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SÃO PAULO/SP - Os parques estaduais de São Paulo receberão investimentos de R$ 36,9 milhões para revitalização de cinco unidades de conservação, com potencial para o turismo ecológico. Entre eles, está o Parque Estadual Ilha Anchieta, que está aberto à visitação desde abril. O anúncio foi feito na segunda-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, pelo governo estadual durante a apresentação do novo Plano de Meio Ambiente. Ao todo, o plano prevê R$ 2,13 bilhões em recursos públicos e privados, e mais R$ 5,6 bilhões já previstos para o programa IntegraTietê até 2026.

O maior investimento será nas ações de biodiversidade, com R$ 1 bilhão. Pelas estimativas do governo estadual até 2026, 37,5 mil hectares de vegetação serão restaurados por meio de seis programas, como o Refloresta São Paulo e o Conexão Mata Atlântica.

“Outra ação prática é o ICMS Ecológico, projeto de lei em que a parcela da alíquota recebida por municípios que protegem áreas de mata ou que possuem mais de 30% do território coberto por vegetação nativa aumenta de 1% para 2%. Assim, o potencial de destinação às cidades que mais preservam a natureza é de R$ 732 milhões por ano”, diz o governo estadual.

No eixo de Resiliência e Adaptação Climática, serão destinados R$ 341 milhões para ações de impacto em segurança hídrica sob responsabilidade do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) e da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp). O plano também contempla ações voltadas para a educação e conscientização ambiental.

 

 

DINHEIRO RURAL

SÃO CARLOS/SP - Em comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, a Fundação Educacional de São Carlos (FESC), em parceria com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SMMADS), levou no último dia (26/5), 45 alunos do Programa Educacional da Universidade Aberta da Terceira Idade (UATI) para visitar o sítio Agroecológico São João.  
Localizado na Rodovia Domingos Innocentini, às margens do Ribeirão Feijão, manancial que fornece água para São Carlos, a propriedade rural familiar desenvolve no local o Projeto Escola da Floresta. O objetivo é promover a educação ambiental, atendendo durante a semana com atividades relacionadas a essa temática e de vivência rural sustentável, grupos de estudantes de escolas e universidades.
“O sítio agroecológico de propriedade do Flávio Marchesin se tornou referência na proteção e recuperação do meio ambiente na região, com diversos projetos educacionais desenvolvidos no local e agora oferecidos também aos idosos que frequentam a UATI/FESC”, disse o diretor presidente da FESC, Eduardo Cotrim.
O lugar foi reflorestado com árvores nativas e todo o sítio é pensado de forma sustentável. Participaram da visita junto com os alunos, além do diretor presidente da FESC, Eduardo Cotrim, o secretário Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, Nino Mengatti.
O Dia Mundial do Meio Ambiente foi criado pela Organização das Nações Unidas, mais especificamente pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, em 1974. Anualmente, o Dia Mundial do Meio Ambiente é comemorado em 5 de junho, marcado por uma Conferência das Nações Unidas sobre o tema.

TAMBAÚ/SP - Na terça-feira, 30 de maio, os alunos da EMEB “Alfredo Guedes” visitaram o Parque Ecológico 'Otávio Camarotti'.

Durante a visita, as crianças realizaram uma aula prática no Caminho Sensorial com objetivo de despertar os sentidos do corpo e vivenciar a presença da natureza e identificar algumas espécies.

Foi uma manhã de muito aprendizado para os pequenos!

RIO DE JANEIRO/RJ - A Mata Atlântica é o bioma brasileiro com maior número de espécies de plantas e animais ameaçados de extinção no país. A constatação é da pesquisa Contas de Ecossistemas - Espécies Ameaçadas de Extinção no Brasil 2022, divulgada no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

O levantamento tem como base as listas de fauna - elaboradas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) - e da flora, produzida pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), ambas divulgadas no ano passado. 

Segundo o estudo, as duas instituições avaliaram 21.456 espécies de animais e plantas em todos os biomas do país, ou seja, cerca de 12% de toda a biodiversidade brasileira. A partir daí, técnicos classificaram as espécies em situação de ameaça, que pode ser, em ordem crescente de preocupação: vulnerável (VU), em perigo (EM) e criticamente em perigo (CR). 

As consideradas “com dados insuficientes (DD)”, “menos preocupante (LC)” e “quase ameaçada (NT)” não são ameaçadas. A categoria NT é o último passo antes de a espécie entrar na classificação VU: vulnerável.

Avaliação

A Mata Atlântica foi o bioma com maior número de espécies avaliadas: 11.811. E também é a área com maior total de espécies ameaçadas: 2.845, ou seja, quase um quarto (24,1%). Segundo o IBGE, 43% das espécies ameaçadas vivem na Mata Atlântica. É também o bioma com mais espécies declaradas extintas: oito, segundo o IBGE, sendo a mais recente a perereca-gladiadora-de-sino (Boana cymbalum). 

Leonardo Bergamini, pesquisador do IBGE, explica que “isso está relacionado com características intrínsecas ao próprio bioma, com muitas espécies endêmicas, espécies com distribuição restrita, mas também existe um fator que é o histórico de ocupação da Mata Atlântica, o bioma com maior histórico de ocupação e maior perda de área nativa. E há um terceiro fator: a maioria das instituições e centros de pesquisa está localizada nesse bioma, então existe uma maior disponibilidade de informações sobre sua biodiversidade, o que permite avaliar melhor o risco de extinção das espécies”.

Em seguida, aparece o cerrado que, com 7.385 espécies avaliadas, teve 1.199 consideradas em risco (16,2% do total). Outros biomas com mais de 10% da vida selvagem ameaçada entre aquelas espécies avaliadas são a caatinga (3.220 ou 14,9%) e os pampas (229 ou 13,7%). 

Os biomas com menor número de espécies ameaçadas entre as avaliadas são a Amazônia (503 ou 6%) e o Pantanal (1.825 ou 4,1%). 

Espécies avaliadas 

O IBGE também informou que o total de espécies avaliadas em 2022 aumentou em relação à lista elaborada em 2014. As plantas passaram de 9% do total (4.304) para 15% (7.517), enquanto os animais subiram de 10% (12.009) para 11% (13.939). 

“Isso é um bom avanço no sentido de ter um quadro mais completo de como está a situação das espécies do Brasil e, consequentemente, como está a condição dos ecossistemas onde elas ocorrem”, disse Bergamini. 

As espécies ameaçadas recuaram tanto na flora quanto na fauna. As espécies de planta com risco de extinção passaram de 47,4% em 2014 para 42,7% em 2022. Já os animais ameaçados caíram de 9,8% para 9% no período. 

A queda, segundo o IBGE, pode ser explicada pelo aumento do número de espécies avaliadas. 

Ambientes 

Em relação aos ambientes, a maior parte das espécies analisadas tanto para fauna quanto para flora é de ambiente terrestre, indo de 65% em 2014 para 70% em 2022. As espécies de água doce passaram de 39% para 37% e as de ambiente marinho, de 16% para 15%.

 

 

Por Vitor Abdala - Repórter da Agência Brasil

TABULEIRO DO NORTE/CE - Ameaçadas de extinção, abelhas têm papel fundamental na polinização e produção de alimentos, gerando uma economia de até R$ 50 bilhões por ano à agricultura brasileira.A morte repentina das abelhas que cultivava em caixas obrigou Geomilton Rodrigues a buscar um novo local para os insetos prosperarem. Imerso na Caatinga, o apicultor de Tabuleiro do Norte, no Ceará, desconfia que o agrotóxico pulverizado em plantações vizinhas de milho e algodão tenha sido letal para seus insetos.

"Quarenta enxames morreram logo, alguns ficaram intoxicados", relata Rodrigues. "As matas estão sendo reduzidas devido às grandes áreas do agronegócio, e os enxames ficam sem ter onde buscar comida", adiciona o apicultor, que produz mel desde 2004 para ajudar no sustento da família.

Nas comunidades próximas de onde vive Rodrigues, a apicultura tornou-se uma importante fonte de renda da agricultura familiar, mas os relatos são de crescente desaparecimento desses insetos. O uso de agrotóxicos e o corte da Caatinga, bioma que registrou o maior aumento proporcional de desmatamento entre 2020 e 2021 (90%), segundo os dados mais recentes do Mapbiomas, são apontados como as principais causas.

 

Extinção levaria a colapso na produção de alimentos

Em todo o Brasil, pelo menos quatro espécies de abelhas estão ameaçadas de extinção, segundo avaliação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA): Melipona scutellaris, com maior distribuição no Norte e Nordeste; Melipona capixaba, que vive em regiões montanhosas do Espírito Santo; Melipona rufiventris, conhecida como uruçu amarela do Cerrado; e Partamona littoralis, da Mata Atlântica.

A perda desses insetos levaria o mundo a um colapso. "O desaparecimento das abelhas tem implicação direta na produção de alimentos. Elas são polinizadoras, muito importantes na agricultura, grandes responsáveis pela formação de frutos e sementes", ressalta Vinina Ferreira, professora da Universidade Federal do Vale do São Francisco, que pesquisa o tema desde a graduação.

A Plataforma Brasileira de Biodiversidade e Serviços Ecossistêmicos estima que o trabalho silencioso dos polinizadores, com liderança das abelhas, gera uma economia de até 10 bilhões de dólares (cerca de R$ 50 bilhões) por ano à agricultura brasileira. Esse seria o montante extra a ser desembolsado para produção de alimentos caso os insetos não colaborassem.

 

Socorro em andamento

O alerta da plataforma mobilizou centenas de pesquisadores na elaboração da maior força-tarefa já feita para salvar as abelhas no país. Chamado de Plano de Ação Nacional para a Conservação dos Insetos Polinizadores Ameaçados de Extinção, ele inclui também espécies de borboletas e mariposas.

"O Brasil é o país mais rico em biodiversidade e tem uma responsabilidade especial por conta disso", avalia Braulio Dias, diretor de Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade no Ministério do MMA e ex-secretário executivo da Convenção da ONU sobre Diversidade Biológica.

O programa, que está saindo do papel e deve vigorar até o fim de 2027, tem entre suas prioridades reduzir o efeito dos agrotóxicos sobre os insetos, preservar a vegetação, combater incêndios e impactos das mudanças climáticas para manter os polinizadores vivos.

A Caatinga é justamente apontada como uma das regiões mais vulneráveis. Numa iniciativa paralela, um projeto de Vinina Ferreira tenta fazer o diagnóstico da situação das abelhas na região do vale do São Francisco, que ainda carece de pesquisas.

"Sabemos que o processo de desmatamento, queimadas, avanço da fronteira agrícola e as secas mais frequentes causadas pelas mudanças climáticas provocam o desaparecimento desses polinizadores", comenta Ferreira.

Os efeitos dos agrotóxicos sobre as abelhas, especialmente sobre o sistema neurológico, já são relativamente bem descritos pela ciência. "Quando contaminadas, elas não conseguem voltar à colmeia para comunicar às outras onde está o recurso, o alimento. Isso causa um caos", exemplifica a pesquisadora.

 

Conservar para não extinguir

Polinizadores saudáveis precisam de vegetação preservada. Só a Caatinga, bioma exclusivamente brasileiro que já perdeu 26% de sua área original, tem 12,4 milhões de hectares de áreas prioritárias para conservação, segundo levantamento da Plangea Web, plataforma gratuita desenvolvida pelo Instituto Internacional para Sustentabilidade (IIS).

"A recuperação de 1,4 milhão de hectares de vegetação nativa na Caatinga tem o potencial de reduzir o risco total de extinção de 79 espécies, das 660 avaliadas, se realizada em áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade", comenta Bruna Pavani, pesquisadora do IIS.

A criação de novas áreas protegidas é uma das estratégias que Dias, do MMA, aponta contra o desaparecimento da fauna e flora brasileira. "Essas áreas são importantes para amortecer pressões que vêm com a expansão das atividades econômicas, como construção de estradas, agricultura, mineração, retirada de madeira e pesca, entre outros", menciona.

 

"A saúde humana depende da saúde da natureza"

Dias é quem coordena o Projeto Pró-Espécies do MMA, que desenvolve planos para reduzir as ameaças e melhorar o estado de conservação de pelo menos 290 espécies criticamente em perigo.

"Temos a tradição em avaliar o risco da nossa biodiversidade, mas não conhecemos a maior parte dela", pontua Dias. No Brasil, cerca de 120 mil espécies de animais e 50 mil de plantas foram descritas, mas estima-se que esse número represente apenas 10% da biodiversidade que habita as terras brasileiras.

"Não importa se estamos falando de grandes mamíferos, de abelhas ou de organismos minúsculos. Manter a biodiversidade é garantir a produção de alimentos do país, a produção de água. A saúde humana depende da saúde da natureza", defende Dias.

 

 

ISTOÉ

ARAÇOIABA DA SERRA/SP - Os saguis-da-serra-escuro, macacos de uma espécie rara e em extinção, estão com novos integrantes na família. O governo de São Paulo divulgou na segunda-feira, 15, que filhotes da espécie, também conhecida como sagui-caveirinha - em razão do rosto branco e o corpo de pelo escuro -, nasceram no final de março, no Núcleo de Conservação da Fauna Silvestre (Cecfau), uma reserva da Mata Atlântica localizada em Araçoiaba da Serra, na região de Sorocaba, interior do Estado.

Os filhotes nasceram de cesárea. Em tentativas anteriores, os bebês do casal de saguis do núcleo não sobreviveram ao parto.

“O nascimento desses últimos filhotes é muito importante para a manutenção da espécie sob cuidados humanos, pois eles irão contribuir com a diversidade genética da espécie e com uma população ‘reserva’, cujo número de indivíduos ainda precisa aumentar”, explica Giannina Clerici, assessora técnica do Cecfau.

Desde 2022, os saguis-da-serra-escuro figuram como “em perigo de extinção” na Lista Oficial das Espécies Ameaçadas de Extinção do Ministério do Meio Ambiente. Por se alimentarem de frutas, esses animais são importantes para a região da Mata Atlântica - eles são agentes de dispersão de sementes.

Da família Callitrichidas, os saguis-da-serra-escuro vivem em grupos (2 a 11 indivíduos) e exclusivamente na Mata Atlântica, mais especificamente nas regiões dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Os animais estão em risco de extinção por causa da perda da cobertura original e a fragmentação do seu habitat, e também devido à competição por recursos na região com outras espécies. Essa disputa e a divisão de espaço com outros primatas podem levar ao apagamento genético dos saguis-da-serra-escuro, segundo os especialistas.

O Núcleo de Conservação da Fauna Silvestre, onde os filhotes nasceram, está localizado em Araçoiaba da Serra e tem suas atividades voltadas para pesquisas e manejo de espécies de animais que estão em extinção.

Além do sagui-da-serra-escuro, os técnico do núcleo trabalham para a preservação do mico-leão-preto, mico-leão-de-cara-dourada, arara-azul-de-lear, tamanduá-bandeira e a perereca-pintada-do-rio-pomba.

 

 

por Caio Possati / ESTADÃO

MIANMAR - A passagem do ciclone Mocha por Mianmar provocou 41 mortes em vários pontos do estado de Rakhine, anunciaram as autoridades locais nesta terça-feira (16).

"Podemos confirmar 17 mortos", disse Karlo, administrador do vilarejo de Bu Ma, à AFP, dois dias após a passagem do ciclone pela região.

"Haverá mais mortes porque mais de 100 pessoas estão desaparecidas", acrescentou Karlo.

O número é somado às 24 mortes anunciadas por uma autoridade da localidade vizinha de Khaung Doke Kar, que pediu anonimato por temer represálias da junta militar que governa o país.

O balanço oficial divulgado pela junta militar na segunda-feira citava cinco mortes e um número indeterminado de feridos.

Não é possível determinar se algumas mortes de Bu Ma e Khaung Doke Kar foram incluídas no balanço divulgado pela junta.

A AFP solicitou um balanço atualizado das vítimas do ciclone Mocha a um porta-voz da junta militar.

Com ventos de até 195 km/h, Mocha atingiu no domingo a área entre Sittwe, capital do estado de Rakhine, e Cox’s Bazar na vizinha Bangladesh.

 

 

AFP

PAPUA NOVA GUINÉ - Uma expedição realizada em setembro à região de Papua Nova Guiné confirmou por vídeo a existência do pombo-faisão-de-nuca-preta (Otidiphaps nobilis insularis), uma espécie criticamente ameaçada de extinção que não era avistada há 140 anos.

“Durante grande parte da viagem, parecia que não tínhamos chance de encontrar esse pássaro”, disse Jordan Boersma, colíder da expedição e pesquisador de pós-doutorado no Laboratório de Ornitologia da Universidade Cornell (EUA). “Estávamos a apenas dois dias do final de nosso tempo na Ilha Fergusson [a maior das Ilhas D’Entrecasteaux, no leste de Papua Nova Guiné] quando uma de nossas câmeras remotas registrou o pássaro andando e abanando o rabo.”

O grupo capturou o primeiro vídeo e fotos da ave, uma grande espécie terrestre com dorso cor de ferrugem, cabeça e corpo pretos e uma cauda semelhante à de um faisão. Ela pode existir apenas no interior da Ilha Fergusson, em um terreno geotérmico quente e extremamente acidentado, entremeado por rios sinuosos e habitado por insetos e sanguessugas que picam.

“Depois de um mês de busca, ver as primeiras fotos do pombo-faisão foi como encontrar um unicórnio”, disse John C. Mittermeier, diretor do projeto Search for Lost Birds da American Bird Conservancy (EUA) e membro central da equipe da expedição. “É o tipo de momento com o qual você sonha durante toda a sua vida como conservacionista e observador de pássaros.”

 

Pouquíssimas informações

Quase nada se sabe sobre o pombo-faisão-de-nuca-preta, exceto por dois espécimes coletados em 1882. Não há gravações de seus sons. Os pesquisadores acham que ele provavelmente soaria semelhante a uma espécie diferente de pombo-faisão da ilha de Papua Nova Guiné – um som que os habitantes locais comparam ao grito desesperado de uma mulher condenada ao ostracismo por sua comunidade.

Aproveitar o conhecimento dos nativos foi a chave para o sucesso da expedição. Doka Nason, especialista local em pássaros, juntou-se à busca e aconselhou a equipe sobre onde procurar. Nason montou a câmera que acabou gravando o pássaro. “Quando vi as fotos, fiquei incrivelmente animado”, disse ele. “Eu estava pulando e gritando: ‘Conseguimos!’”

“Foi uma experiência única trabalhar com os habitantes da Ilha Fergusson para encontrar o pombo-faisão, e dar palestras em escolas e aldeias sobre a nossa busca foi um destaque”, disse Jason Gregg, um dos líderes da expedição. “As crianças sussurravam o nome local do pássaro – Auwo – e todos falavam sobre isso. Estou muito feliz por saber que essa espécie sobrevive e abre oportunidades para aprender ainda mais sobre o pássaro e seu incrível lar.”

 

Preocupação

Mas os conservacionistas estão preocupados. O principal proprietário da terra onde o pássaro foi encontrado disse à equipe de busca que havia acabado de assinar um acordo com uma madeireira – uma ação que poderia ameaçar o pombo-faisão-de-nuca-preta e seu habitat. A equipe está buscando financiamento para que seus integrantes possam voltar a Fergusson e tentar descobrir quantas espécies restam.

“A razão pela qual me importo, por que acho que todos devemos nos importar, é que esse pássaro significou algo e continua a significar algo para a população local”, disse Boersma. “Faz parte de suas lendas e cultura. Se perdermos esta espécie, perderemos sua importância cultural e o papel que desempenha neste fantástico ecossistema.”

 

 

Eduardo / Revista Planeta

PORTO VELHO/RO - Que iniciativa incrível! Uma organização sem fins lucrativos (ONG) está oferecendo mais de US$ 1 milhão, aproximadamente R$ 5 milhões, para projetos no mundo inteiro que podem salvar ou melhorar a condição de animais e plantas em extinção.

A proposta da entidade é cooperar para a conservação destas espécies e, aqui no Brasil, a lista pode incluir a arara-azul-de lear e o boto-tucuxi, entre outros.  (veja abaixo)

A Indianapolis Zoological Society, uma organização dos Estados Unidos, lançou uma iniciativa chamada Saving Species Challenge, para apoiar projetos em todo globo que trabalhem para melhorar a conservação de espécies ameaçadas.

 

Preservar os animais

Na intenção de evitar a extinção de animais extremamente em perigo, a organização oferece o prêmio milionário para o projeto que será selecionado em fevereiro de 2024. Alô, projetos de preservação brasileiros!

Os projetos devem focar em espécies listadas pela Lista Vermelha da IUCN como Extintas na Natureza, Criticamente Ameaçadas, Ameaçadas ou Vulneráveis.

A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) produz anualmente a Lista Vermelha, um importante indicador da condição das espécies ameaçadas de extinção em todo o mundo.

A lista é baseada em levantamentos de animais e plantas e serve para alertar sobre os riscos enfrentados por essas espécies.

No momento, a IUCN monitora cerca de 150 mil espécies, e mais de 42 mil são classificadas como ameaçadas em maior ou menor grau de desaparecer da natureza.

A relação é considerada uma importante ferramenta para orientar esforços de conservação em todo o mundo.

A ONG quer é que o projeto proposto demonstre como o recurso financeiro recebido será utilizado para melhorar a vida dos animais em questão.

 

Espécies brasileiras

No Brasil, várias espécies se enquadram nessas categorias, como a arara-azul-de-lear (Anodorhynchus leari), o boto-tucuxi (Sotalia fluviatilis), a ararinha-azul (Cyanopsitta spixii) – que está sendo reintroduzida gradualmente na Caatinga baiana.

Além disso, outros bichos como o mutum-de-alagoas (Pauxi mitu), o gritador-do-nordeste (Cichlocolaptes mazarbarnetti) e a perereca-gladiadora-de-sino (Boana cymbalum), estes últimos extintos na vida livre.

A Saving Species Challenge oferece uma oportunidade para que projetos no Brasil e em outros lugares possam receber apoio financeiro para trabalhar na conservação dessas espécies ameaçadas e prevenir sua extinção.

Se você conhece algum projeto de preservação ambiental compartilhe a informação! O site para inscrição das iniciativas interessadas está neste link.

 

 

Por Newton Assis / NEWSRONDONIA

PORTO VELHO/RO - Sendo uma atividade que garante uma renda extra aos pequenos e médios produtores rurais, a apicultura tem também uma função decisiva para a promoção da sustentabilidade ambiental. E a Prefeitura de Porto Velho, através da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Semagric), vem trabalhando para fortalecer e ampliar esse setor, que já produz entre 30 a 40 toneladas de mel por ano, no município.

"Porto Velho é um município com grande extensão territorial e grande capacidade de produção agropecuária, com uma possibilidade de diversificação na produção enorme. Por isso, temos buscado trabalhar aproveitando essas potencialidades e a apicultura é uma das atividades que geram renda aos produtores e cumpre um papel ambiental muito importante, já que as abelhas são as polinizadoras de diversas plantas que produzem alimentos", disse o prefeito Hildon Chaves.

SMC

Em 2019, Porto Velho sediou o primeiro workshop de incentivo à apicultura, voltado aos produtores de todo o estado, com diversos palestrantes e a troca de informações. A partir desse momento, a Semagric realizou a entrega de materiais para o manejo das abelhas, como caixas, EPI's, fumigadores e outros materiais.

"Porto Velho possui um dos maiores potenciais apícolas da Amazônia, com uma vasta diversidade e abundância floral, que coloca a capital na rota de crescimento nas atividades, e vamos seguir trabalhando para a expansão da apicultura", completou Carlos Magno, secretário da Semagric.

A pasta mantém uma equipe técnica à disposição dos produtores, para orientar e dar treinamentos e também capacitar a quem desejar iniciar na atividade. Os interessados devem procurar a secretaria para mais informações.

A Semagric também realizou a busca ativa em todo o município, onde se quantificou a totalidade de 104 produtores. Esses criadores estão espalhados pelos distritos, sendo a localidade que mais se destaca na produção de mel o distrito de Nova Califórnia, onde 48 apicultores são associados ao Reflorestamento Econômico Consorciado e Adensado (Reca).

SUSTENTABILIDADE

As abelhas são importantes polinizadoras, responsáveis por mais de 70% de todas as espécies de plantas produtoras de alimentos que dependem da polinização animal para se reproduzir. Esses insetos são extremamente importantes para o meio ambiente, porque ajudam a promover a biodiversidade e a ecologia.

 

 

Por Eranildo Costa Luna

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