SÃO PAULO/SP - O ex-candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) encontrou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que tomou posse no cargo na segunda-feira, 20.
Em um vídeo de poucos segundos publicado no perfil do ex-coach no Instragram, ele aparece ao lado de Trump, e diz para o americano "salvar o Brasil". "Donald Trump, save America, save Brazil." Trump olha para a câmera e diz que "gosta" do Brasil.
O político do PRTB afirma, na mesma publicação, que esteve com o presidente americano em três ocasiões. Nos comentários da publicação, se referiu ao encontro como o "acesso mais difícil de toda" a sua vida, afirmando que o "serviço secreto não deixa chegar perto de Trump" e que foi "quase impossível gravar esse vídeo".
A assessoria de imprensa de Marçal não informou quando e onde o rápido encontro ocorreu. O ex-coach pretendia encontrar Trump para "discutir iniciativas voltadas ao empreendedorismo, valores cristãos e o fortalecimento das economias de ambas as nações".
Nesta segunda, durante seus primeiros minutos sentado à mesa do Salão Oval da Casa Branca para um segundo mandato, Donald Trump afirmou que Brasil e América Latina precisam "mais dos EUA do que os EUA precisam deles" e questionou o envolvimento do Brasil em conversas de negociações entre Rússia e Ucrânia.
Ao ser interrogado sobre uma proposta apresentada por China e Brasil, no ano passado, para promover conversas de paz no leste europeu, Trump afirmou: "Isso é bom, é bom. Eu estou pronto", em resposta à jornalista brasileira Raquel Krahenbuhl, correspondente da TV Globo.
POR ESTADAO CONTEUDO
SÃO CARLOS/SP - Na última sexta-feira (17) o vereador Djalma Nery se reuniu, no plenário da Câmara Municipal, com os permissionários e comerciantes dos boxes do Shopping Popular “José Ferreira Mota” (conhecido como Camelódromo).
Na reunião foram debatidos os encaminhamentos das fiscalizações que o vereador tem realizado no espaço nos últimos meses. O espaço tem como objetivo a geração de renda onde o permissionário segue uma série de cláusulas estabelecidas, como: manter a presença constante no box; possuir o alvará de funcionamento; zelar pela manutenção e organização do local; e, principalmente, não arrendar o espaço.
Djalma ressalta que: “As fiscalizações tem como objetivo monitorar possíveis violações das regras do programa e evitar que situações ilícitas prejudiquem aqueles que aguardam para ter a oportunidade de trabalhar.”
“Nossa intenção não é prejudicar os trabalhadores que estão ali, mas sim garantir que as normas sejam respeitadas, que o Decreto seja cumprido e que seja dada a oportunidade de geração de renda àqueles que realmente atendem aos critérios estabelecidos e estão aguardando na lista de espera.”
Atualmente mais de 150 pessoas estão aguardando a chance de ocupar um desses espaços na fila de chamada, que foi elaborada pela última vez em 2011.
SÃO PAULO/SP - Recém-completados dois anos de mandato, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) cumpriu 21% das 124 promessas feitas durante a campanha de 2022 ao Governo de São Paulo e catalogadas pela reportagem.
Além disso, de acordo com o levantamento feito pela reportagem, 44% dos compromissos estão em andamento; 19%, em ritmo lento, e 15%, parados.
Nessa cadência, o governador conseguiu cumprir uma promessa a cada 28 dias de mandato, ligeiramente mais rápido que em 2023, quando foram 30 dias para cada item. Para findar os compromissos dentro dos quatro anos de administração, a hipotética média ideal seria concluir um a cada 12 dias.
Os objetivos do chefe do Executivo estadual classificados pela reportagem foram estabelecidos durante a campanha eleitoral de 2022, no plano de governo e em falas públicas -durante entrevistas à imprensa, por exemplo- no pleito em que ele venceu Fernando Haddad (PT) e encerrou 28 anos de hegemonia do PSDB em terras paulistas.
No total, são 26 promessas concluídas na primeira metade do mandato; 55 em andamento; 24 em ritmo lento e 19 promessas paradas.
Em nota, o Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Comunicação, afirmou que a gestão alcançou resultados expressivos em todas as áreas de atuação e que teria concluído 40% de todos os compromissos de campanha, com outros 58% em andamento e 2% pendentes.
Ressaltou ainda políticas públicas como a modernização da máquina pública, a redução do número de estatais, a informatização de serviços para a população e o fortalecimento de agências reguladoras estaduais, além do andamento de obras como o trecho norte do Rodoanel e a Linha 17-ouro do metrô.
A reportagem considerou finalizadas as propostas que tiveram andamento e foram completamente implementadas, como no caso da inauguração de 30 novos Bom Prato -foram abertas 37 unidades no mandato de Tarcísio. Por outro lado, estão parados os compromissos em que não houve anúncio nem tomada de medidas, direta ou indiretamente.
Para uma proposta ser considerada em andamento, ela precisa ter sido anunciada e implementada, ou seja, o projeto ter saído do papel. Um dos casos é a ampliação da acessibilidade nas escolas: o governo injetou R$ 1,75 bilhão para as escolas investirem no tema, sendo um passo efetivo para a implementação da política pública.
Por fim, são classificados como lentos compromissos em que alguma política pública foi anunciada, mas não está em vias de implementação.
Um exemplo é a avaliação de servidores públicos por desempenho, que Tarcísio prometeu em seu plano de governo. O Palácio dos Bandeirantes tomou ações indiretas sobre o tema, modernizando os sistemas de gestão dos funcionários estaduais, mas não tomou atitudes práticas para avaliá-los de acordo com seus resultados.
O status atual das promessas foi obtido a partir de informações dos órgãos do próprio governo estadual. Para o cientista político Marco Antonio Carvalho Teixeira, professor da FGV (Fundação Getulio Vargas), o percentual é classificado como "razoável", já que os números de promessas cumpridas e em andamento somam mais de 60%.
"Raramente o prefeito, por exemplo, consegue entregar mais de 30% do que ele prometeu no começo do governo. Então, esse balanço é bastante favorável, considerando que tem mais dois anos e também que governadores e prefeitos que buscam a reeleição fazem muitas entregas nos dois últimos anos de governo", afirma.
As áreas de economia (6) e governo digital (5) são as que mais tiveram promessas concluídas até o momento. Não foram finalizados nenhum dos objetivos das pastas de Cultura, Esporte, Meio Ambiente e Transporte e ações relativas ao centro da cidade de São Paulo.
Apesar disso, grandes bandeiras do governador, como a privatização da Sabesp (empresa de saneamento básico) e da Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia) foram concluídas no ano passado.
O compromisso sobre a revisão da política de câmeras corporais usadas por policiais militares passou por reviravoltas e foi do status de em andamento em 2023 para parado em 2024.
Enquanto ainda era candidato, em aceno a aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e contrariando especialistas em segurança pública, Tarcísio afirmou que retiraria as câmeras instaladas nos uniformes dos PMs caso fosse eleito. No ano passado, depois de circularem imagens de um agente jogando um homem de uma ponte durante abordagem, o governador voltou atrás.
"Eu admito, estava errado. Eu me enganei, e não tem nenhum problema eu chegar aqui e dizer para vocês que eu me enganei, que eu estava errado, que tinha uma visão equivocada sobre a importância das câmeras [corporais]", disse o governador em dezembro.
Na mesma ocasião, o mandatário afirmou que as câmeras são importantes para proteger os policiais. "O discurso de segurança jurídica que a gente precisa dar para os profissionais de segurança pública para combater, de forma firme, o crime não pode ser confundido com salvo-conduto para fazer qualquer coisa, para descumprir regra."
Em março de 2024, Tarcísio havia dito que não estava "nem aí" para as denúncias de abusos cometidos durante a Operação Verão da Polícia Militar, no litoral de São Paulo.
"Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com o que está sendo feito. E aí o pessoal pode ir na ONU, pode ir na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não tô nem aí", disse o governador na época.
A analista política e pesquisadora Júlia Almeida avalia que é importante medir as promessas para além dos números absolutos, refletindo sobre dois pontos principais: o grau da dificuldade de implementação das propostas cumpridas e ainda a natureza das propostas com o impacto da sua gestão.
Para ela, é possível avaliar que a execução das propostas de segurança pública pode ser considerada eficiente do ponto de vista de aplicação da agenda de uma polícia "mais violenta", em sintonia com a defesa de aliados do governador, mas não do ponto de vista de aumento da segurança pública da população.
"O cumprimento das propostas de campanha precisa levar em conta essas problematizáveis. Ele pode vir a cumprir a totalidade, na tentativa de fortalecer a construção da sua imagem de gestão eficiente. O objetivo é se tornar palatável para 2026. Os custos, como vimos, são altos para a população", afirma a pesquisadora.
POR FOLHAPRESS
BRASÍLIA/DF - O presidente Lula (PT) disse na segunda-feira (20) em reunião ministerial que a campanha eleitoral de 2026 já começou e que não quer entregar o país "de volta ao neonazismo", em referência à gestão do seu antecessor, Jair Bolsonaro (PL).
"Dois mil e vinte e seis já começou. Se não por nós, porque temos que trabalhar, capinar, temos que tirar todos os carrapichos, mas pelos adversários, a eleição do ano que vem já começou. Só ver o que vocês assistem na internet para ver que já estão em campanha. A antecipação de campanha para nós é trabalhar, trabalhar, trabalhar e entregar o que o povo precisa", disse.
"Precisamos dizer em alto e bom som, queremos eleger governo para continuar processo democrático do pais, não queremos entregar esse país de volta ao neofascismo, neonazismo, autoritarismo. Queremos entregar com muita educação", afirmou ainda, sob aplausos dos presentes.
Nas primeiras semanas do ano, o governo sofreu derrota para a oposição em torno de uma norma da Receita Federal que ampliaria a fiscalização sobre transações de pessoas físicas por meio desse tipo de transferência que somassem ao menos R$ 5.000 por mês.
Lula decidiu recuar da medida, após ataques da oposição e uma onda de desinformações, que levaram à queda no volume de transações desse tipo feitas na semana passada.
Nas redes sociais, viralizaram vídeos de parlamentares de direita, notadamente o de Nikolas Ferreira (PL-MG), em que ataca o governo e a medida.
A declaração de Lula sobre a oposição já ter começado a campanha de 2026 foi dada durante abertura da reunião ministerial, na Granja do Torto. Este é o primeiro encontro do ano com o primeiro escalão.
A reunião começou pela manhã e deve durar o dia todo. Além de ministros, há também líderes do governo no Congresso.
A expectativa da reunião é para reforçar a cobrança e a pressa por entregas dos ministérios nesta segunda metade do governo. O encontro também ocorre sob a perspectiva de uma reforma no primeiro escalão do governo.
Em outro momento de sua fala, Lula citou os partidos que integram seu governo e afirmou que é preciso entender se essas legendas apoiarão a continuação da gestão no processo eleitoral de 2026.
Hoje, integram a base do governo do petista partidos que ensaiam lançar uma candidatura própria à Presidência, como União Brasil e PSD -cada um com três ministérios na Esplanada. Além disso, uma ala do MDB pleiteia a vice da chapa de Lula.
"Temos vários partidos políticos, eu quero que esses partidos continuem junto, mas estamos chegando no processo eleitoral e a gente não sabe se os partidos que vocês representam querem continuar trabalhando conosco ou não. E essa é uma tarefa também de vocês no ano de 2025", afirmou o petista.
Lula também disse que deverá ter conversas individuais com os ministros de seu governo, num momento de expectativa de reforma na Esplanada. Ele agradeceu a relação de confiança com os aliados e afirmou que, daqui para frente, "vai ter muito mais trabalho".
"Nem tudo que foi anunciado já deu frutos, é preciso que a gente saiba que 2025 é o ano da grande colheita de tudo o que a gente prometeu ao povo brasileiro. E não podemos falhar. Não podemos errar."
O presidente quer passar a mensagem nesta reunião de que o governo chegou na sua reta final, será preciso acelerar as medidas e, sobretudo, dar visibilidade de forma alinhada com a Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência). A mais recente crise do Pix reforçou no Planalto a ideia de que é preciso um discurso mais unificado na Esplanada.
Está prevista entre as falas de abertura do encontro a do novo ministro da Secom, Sidônio Palmeira, primeira vez para todo o primeiro escalão do governo. Ele tomou posse na terça-feira passada e já enfrentou a crise do Pix.
Como a Folha de S.Paulo mostrou, um dos seus primeiros atos à frente da pasta foi encomendar uma campanha com foco em autônomos e empreendedores, após diagnosticar grande desgaste com esse público. Na avaliação de aliados do presidente, o diálogo com o segmento já era difícil e piorou ainda mais com a disseminação de fake news sobre a taxação do Pix.
Um dos principais desafios de Sidônio, segundo integrantes do governo, será justamente de alinhar o discurso da Esplanada. Há no Palácio do Planalto um entendimento de que muitos ministros ao proporem uma medida ou tomarem uma decisão nem sempre estão alinhados com o núcleo de governo, ou seja, com o que o presidente quer.
Além de Lula e Sidônio, todos os ministros vão apresentar, brevemente, um balanço de suas pastas e uma projeção para 2025.
FOLHAPRESS
EUA - Donald Trump voltou à Casa Branca nesta segunda-feira (20/1) com uma agenda de grandes mudanças nos Estados Unidos.
"Governarei com um lema simples: promessas feitas, promessas cumpridas", declarou o republicano em seu primeiro discurso após as eleições presidenciais de 5 de novembro.
Naquela noite, Trump disse que faria dos Estados Unidos o melhor país do mundo.
Entre as suas propostas, está continuar a construir o muro na fronteira com o México para fechar as fronteiras do país e, acima de tudo, expulsar 1 milhão de migrantes indocumentados, no que ele afirma ser a "maior deportação" da história dos EUA.
Ele também prometeu reduzir a burocracia do governo, diminuir os impostos e impor um sistema de tarifas de importação de 10% a 20% sobre a maioria dos produtos estrangeiros, chegando a 60% no caso da China.
Para atingir estes objetivos, Trump conta com o Partido Republicano unido à sua volta e com maioria tanto na Câmara dos Representantes quanto no Senado, formando o que os americanos chamam de "trifeta" ou governo unificado.
Isso significa que as coisas começam a funcionar no estilo dos sistemas parlamentares unicamerais, em que uma maioria assume o controle do Congresso e do governo, agindo como um todo unificado que pode fazer praticamente o que quiser, afirmou Mark Peterson, professor de políticas públicas, ciências políticas e direito na Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), à BBC News Mundo, serviço de notícias em espanhol da BBC.
Além disso, a Suprema Corte — que lidera o terceiro poder independente do Estado — conta atualmente com uma maioria de seis juízes conservadores (três deles nomeados por Trump durante seu primeiro mandato), em comparação com três juízes liberais, o que aumenta as chances de que as iniciativas do governo recebam sinal verde por parte da mais alta corte do país.
Isso significa que Donald Trump vai governar sem qualquer tipo de contrapeso? Não.
BBC
BRASÍLIA/DF - O governo brasileiro anunciou na sexta-feira (17) oito membros parceiros do Brics, incluindo Cuba e Bolívia como representantes da América Latina e Caribe.
A lista contém ainda Belarus, ditadura aliada da Rússia, Uganda, Tailândia, Malásia, Uzbequistão e Cazaquistão.
Os novos integrantes haviam sido convidados na cúpula do ano passado, em Kazan, na Rússia. A modalidade de ingresso é diferente da categoria de membro pleno, status conferido a Brasil, China, Índia e Rússia, membros fundadores junto com a África do Sul, que se juntou ao bloco pouco depois da fundação.
São também membros plenos Egito, Irã, Emirados Árabes Unidos, Etiópia e a Indonésia, anunciada neste ano pelo Brasil. A Arábia Saudita, convidada, não formalizou o ingresso apesar de acompanhar as atividades do bloco.
"Países parceiros são convidados para a cúpula, para a reunião de ministros das Relações Exteriores e podem integrar outros espaços de discussão do fórum, após consulta aos países membros e decisão por consenso. Essas nações podem ainda endossar as declarações de cúpula do Brics, [declarações] conjuntas dos ministros das Relações Exteriores do Brics, bem como outros documentos finais", disse em nota o governo brasileiro.
Na cúpula de Kazan, no ano passado, 12 países foram convidados para essa modalidade de ingresso no Brics. Além dos que aderirem agora e a Indonésia, que foi aceita como membro pleno, Nigéria, Turquia e Vietnã -estes três últimos, até o momento, não ingressaram no bloco.
O evento teve o veto brasileiro à Venezuela, que almeja fazer parte da organização. O ditador do país, Nicolás Maduro, afirma com frequência em discursos que Caracas já faz parte do Brics e foi de surpresa a Kazan por ocasião da cúpula. O veto brasileiro foi motivado de tensão entre os dois países.
As decisões de convite e ingresso no bloco, no entanto, como reforçado pelo governo brasileiro, são tomadas por consenso. Enquanto o Brasil ou outra nação se opuser à entrada venezuelana, o país nem sequer será convidado para ingresso o bloco.
FOLHAPRESS
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria de Conservação e Qualidade Urbana, solicitou a Celebre, empresa contratada para a realização do serviço de capinação, roçagem e varrição de vias da cidade, para que realiza a limpeza também durante aos finais de semana.
A empresa é da capital paulista e foi contratada no final de dezembro de 2024, quando recebeu a ordem de serviço para início dos trabalhos, porém com os recessos do Natal e do ano novo as atividades ficaram paralisadas, sendo retomados com força total no início desse mês.
Durante a semana as equipes trabalharam na finalização do circuito das marginais, Parque do Bicão; Parque do Kartódromo; rua 7 de Setembro na região do Cantinho Fraterno; canteiro central da avenida Luciano Eduardo Felix, entorno da EE Prof. Antônio Adolfo Lobbe, entorno da UBS Vila Isabel, Praça da Catedral, rua Larga, Praça da Igreja Santo Antônio e Teatro de Arena, além de áreas no bairro Jockey Clube. Na semana anterior as equipes iniciaram o serviço no circuito das marginais, finalizaram no calçadão da General Osório, na Praça do Mercado Municipal e em toda a extensão das ruas Episcopal e 9 de julho, seguindo depois para as praças Coronel Salles e Praça da XV.
Neste sábado (18/01) e no domingo (19/01) as equipes estarão trabalhando nas seguintes áreas: Praça Santa Cruz, Praça dos Voluntários, Rua Episcopal, região do Instituto Tecnológico, finalização da Comendador Alfredo Maffei na região do Parque da Chaminé e varrição das ruas centrais. Para a realização dessa etapa foram convocados roçadores, ajudantes e varredores. O caminhão de coleta acompanha as equipes para recolhimento das bags com massa verde coletada. Também será realizada a raspagem de barro, limpeza de lixeiras e coleta de galhos.
Emenda permitiu o atendimento de turma com 20 crianças ao longo de 2024, aulas de circo e acompanhamento psicológico com as famílias
São Carlos – A destinação de uma emenda parlamentar da deputada estadual Marina Helou no valor de R$100 mil tem proporcionado aulas de circo gratuitas para crianças com autismo no município de São Carlos, interior de São Paulo. O Projeto Pequenos Artistas Circenses foi selecionado no edital de emendas de 2023 do mandato, e a verba foi aplicada na continuidade e ampliação das atividades, beneficiando diretamente crianças e jovens da cidade.
O Projeto Pequenos Artistas Circenses é um importante espaço de inclusão e desenvolvimento social, utilizando a arte circense como ferramenta pedagógica para promover a integração, o aprendizado e a melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes com deficiências, além de estimular a criatividade e o desenvolvimento físico e motor. O projeto também possui turmas de circo destinadas a pessoas surdas.
“O circo é uma arte universal que pode ser adaptada para diferentes públicos. Este projeto oferece um espaço de acolhimento e aprendizado para crianças autistas e surdas, ajudando no desenvolvimento de habilidades, autoestima e, principalmente, na integração social. Estou muito feliz em poder contribuir com essa causa tão importante”, destacou a deputada Marina Helou.
A verba foi utilizada para a contratação de profissionais especializados, garantindo que o projeto continue oferecendo um atendimento de qualidade e que atenda às necessidades específicas de cada criança. O Projeto Pequenos Artistas Circenses é um exemplo de sucesso em como a arte pode ser um poderoso meio de transformação social. Ao longo dos últimos anos, tem sido responsável por momentos de alegria e superação para muitas crianças, proporcionando um ambiente de aprendizado e diversão, além de incentivar a prática de atividades físicas e artísticas.
Sobre o Projeto Pequenos Artistas Circenses
O Projeto Pequenos Artistas Circenses é uma iniciativa de inclusão social que oferece aulas de circo gratuitas para crianças com autismo e cursos específicos para surdos. A proposta é utilizar a linguagem circense para promover o desenvolvimento de habilidades motoras, cognitivas e sociais, além de proporcionar a inserção de crianças e jovens com deficiência no contexto cultural da cidade
BRASÍLIA/DF - O ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, negou o pedido do ex-presidente Jair Bolsonaro para viajar aos Estados Unidos para a posse do presidente eleito Donald Trump, na próxima segunda-feira (20).
Em decisão publicada nesta quinta-feira (16), Moraes afirmou que os comportamentos recentes do ex-presidente indicam a possibilidade de tentativa de fuga do Brasil, para evitar uma eventual punição.
Moraes citou falas de Bolsonaro e de seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, favoráveis à fuga de pessoas condenadas pelos atos golpistas de 8 de janeiro de 2023 para a Argentina. Discursos em redes sociais e declarações veiculadas na imprensa foram usados para embasar a decisão.
O ministro citou ainda uma entrevista concedida pelo ex-presidente ao jornal Folha de S.Paulo, em novembro do ano passado, na qual ele “cogitou a possibilidade de evadir-se e solicitar asilo político para evitar eventual responsabilização penal no Brasil”.
Na entrevista citada, Bolsonaro admite pedir refúgio em alguma embaixada para evitar prisão.
“O cenário que fundamentou a imposição de proibição de se ausentar do país, com entrega de passaportes, continua a indicar a possibilidade de tentativa de evasão do indiciado Jair Messias Bolsonaro, para se furtar à aplicação da lei penal, da mesma maneira como vem defendendo a fuga do país e o asilo no exterior para os diversos condenados com trânsito em julgado pelo Plenário do Supremo Tribunal Federal em casos conexos à presente investigação e relacionados à ‘tentativa de Golpe de Estado e de Abolição violenta do Estado Democrático de Direito’”, afirmou o ministro em sua decisão.
Convite
Na última semana, a defesa de Bolsonaro solicitou que o STF autorizasse a devolução do passaporte, apreendido em fevereiro de 2024, para que ele pudesse viajar aos Estados Unidos entre os dias 17 e 22 de janeiro. O motivo seria acompanhar a posse de Donald Trump, em Washington. Moraes, então, pediu que o convite fosse apresentado, o que não ocorreu.
“Não houve, portanto, o cumprimento da decisão de 11/01/2025, pois não foi juntado aos autos nenhum documento probatório que demonstrasse a existência de convite realizado pelo Presidente eleito dos EUA ao requerente Jair Messias Bolsonaro, conforme alegado pela defesa”, disse Moraes.
Segundo a defesa do ex-presidente, o convite havia sido formalizado em um e-mail enviado a Eduardo Bolsonaro. Mas o e-mail, segundo Moraes, se tratava de um “endereço não identificado” e sem qualquer horário ou programação do evento a ser realizado. Mesmo sem uma comprovação do convite oficial, o ministro analisou o pedido de devolução do passaporte, negando-o.
PGR também foi contra
O procurador-geral da República (PGR), Paulo Gonet, já havia se manifestado nessa terça-feira (15) contrário ao pedido da defesa de Bolsonaro. Em parecer enviado ao Supremo, o chefe do Ministério Público Federal (MPF) sustenta que o ex-presidente não demonstrou a necessidade imprescindível nem o interesse público da viagem.
Bolsonaro teve o passaporte apreendido no âmbito da Operação Tempus Veritatis, da Polícia Federal (PF), que investiga uma suposta organização criminosa suspeita de atuar para dar um golpe de Estado e abolir Estado Democrático de Direito no Brasil com o objetivo de obter vantagens de natureza política, mantendo o ex-presidente no poder.
Desde então, a defesa do político já tentou reaver o documento em ao menos duas ocasiões, mas teve os pedidos recusados pelo ministro Alexandre de Moraes.
AGÊNCIA BRASIL
SÃO CARLOS/SP - O prefeito Netto Donato e a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Herica Ricci Donato, participaram na noite da última quarta-feira (15/01), juntamente com o secretário de Meio Ambiente, Júnior Zanquim, na Câmara Municipal, da mesa redonda, etapa preparatória da 5ª Conferência Municipal de Meio Ambiente, cujo tema é “Emergência Climática e o Desafio da Transformação Ecológica”.
Também participaram da mesa redonda o promotor Flávio Okamoto (Ministério Público-MPSP), Prof. Dr. Celso Maran (UFSCar), Ellen Carulli (UFABC) e Liane Printes (CGEA), o assessor especial de gabinete do prefeito Netto Donato, Profº Drº José Galizia Tundisi e os vereadores Paulo Vieira e Larissa Camargo.
A Conferência Municipal é uma das etapas mais importantes da 5ª Conferência Nacional do Meio Ambiente (CNMA) e tem como objetivo incentivar a ampla participação da população na construção de propostas para enfrentar os desafios climáticos, além de eleger delegados que representarão o município na etapa estadual.
O prefeito Netto Donato abriu a etapa preparatória da Conferência falando da colaboração de São Carlos para a Conferência Nacional.
“Diante da emergência climática, as ações precisam ser integradas e abrangentes. A crise climática é o maior desafio coletivo da humanidade, e enfrenta-la exige conhecimento. Neste contexto os cientistas e pesquisadores das nossas universidades desempenham um papel fundamental, tanto na compreensão do problema quanto na indicação de soluções práticas e eficazes. Inclusive já solicitei a Secretaria do Clima e Meio Ambiente a elaboração de um plano municipal de adaptação às mudanças climáticas”.
Para o Prof. Dr. José Galizia Tundisi o papel principal das conferências é coletar informações ambientais e propor novas políticas públicas fundamentadas com a participação coletiva da população e das universidades. “É importante pensar em modelagem matemática e ecológica, o que vai ajudar a ter a condição de melhorar as políticas públicas através da ciência e tecnologia”, acredita o pesquisador.
Júnior Zanquim, secretário do Clima e Meio Ambiente, falou dos eixos da Conferência. “Cinco eixos centrais vão orientar as discussões: mitigação, adaptação e preparação para desastres, justiça climática, transformação ecológica, e governança e educação ambiental. “Vivemos um momento de diversidade climática e precisamos encontrar caminhos para evoluir de maneira sustentável.
Teremos a participação de docentes, de universidades, da população, de ONGs e associações. No sábado vamos realizar as votações e também a eleição dos delegados”, esclareceu Zanquim.
“Precisamos dar nossa contribuição para que as mudanças climáticas não atinjam tão gravemente as pessoas. É fundamental debatermos, principalmente em São Carlos, onde temos grandes universidades, os efeitos das mudanças climáticas. Aqui já sentimos essas mudanças de perto com enchentes e queimadas. Então precisamos que a classe política realize as conferências para a aplicação de novas políticas públicas”, ressaltou Flávio Okamoto, promotor público.
Durante a Conferência, que será realizada no próximo sábado (18/01), das 8h às 18h, na UFSCar, no auditório do Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP). Qualquer brasileiro ou brasileira maior de 16 anos pode participar da conferência e votar nos/nas delegados/as. Poderão ser levantadas, por município, até dez propostas, sendo duas para cada um dos eixos temáticos. As propostas priorizadas serão encaminhadas para a Comissão Organizadora Estadual e serão incluídas no Caderno de Propostas que será debatido nas Conferências Estaduais.
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