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SÃO CARLOS/SP - São Carlos reafirmou sua posição como capital nacional da tecnologia durante o São Carlos Experience 2025, evento que reúne, gestores públicos e especialistas para debater os caminhos da inovação e da transparência na administração municipal. Ao longo do dia, diferentes apresentações mostraram como ciência, tecnologia e participação cidadã se tornam instrumentos centrais para transformar a vida das pessoas.

Na parte da manhã desta quinta-feira (13), o secretário de Cidade Inteligente e Transparência, Mateus de Aquino, e o assessor do prefeito Netto Donato, Rafael Arôca, defenderam que transparência não é apenas um portal, mas um comportamento permanente. Eles destacaram números expressivos da comunicação pública municipal — mais de  270 mil acessos ao Portal da Transparência e 14 terabytes de dados disponíveis em bases municipais — como evidência de que a confiança nasce da informação clara e acessível. Para eles, a transparência precisa ser digital e participativa, baseada em três verbos centrais: acessar, entender e participar. “Exemplos como o Plano Diretor participativo e a plataforma Aprova São Carlos mostram que o cidadão deixou de ser espectador e passou a ser coautor das decisões públicas”, destacou Mateus de Aquino.  

Nesse mesmo período, o diretor-técnico do Sebrae-SP, Marco Vinholi, reforçou o papel do empreendedorismo e da inovação como motores de desenvolvimento local, lembrando que dados abertos e transparência são fundamentais para criar um ambiente favorável às pequenas empresas e startups, fortalecendo o ecossistema produtivo da cidade.

Inovação - À tarde, o prefeito Neto Donato apresentou a visão da cidade sobre inovação aplicada à gestão pública. Para ele, o fomento à ciência só faz sentido quando gera conhecimento aplicado em soluções locais, capazes de melhorar serviços e qualidade de vida. “Ninguém mora no Estado ou na União. As empresas e as pessoas estão no município. É aqui que a inovação precisa acontecer”, afirmou.  

Netto Donato destacou que São Carlos vive um momento de destaque, integrando gestão pública, universidades, tecnologia, arte e música, e que o evento é uma oportunidade de trocar experiências com autoridades de todo o país e aplicar lições valiosas na realidade local. “Quando vemos autoridades se unirem aqui em São Carlos para falar sobre inovação e melhoria da gestão pública, é muito gratificante”, disse.

O encontro contou também com a participação de Renatho Mello, chefe do gabinete de representação de Goiás em Brasília. “Essa temática [inovação na gestão pública] é importante sobretudo para dar a eficácia e agilidade que a população demanda ao próprio município. É só inovando, seja tecnológica ou não, que a gente vai conseguir atingir os resultados que a população espera de uma gestão pública eficiente”.  

Já o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação de Santa Catarina, Edgar Usui, reforçou a centralidade dos municípios na agenda de inovação. “Não tem como a gente discutir Ciência, Tecnologia e Inovação se não for uma discussão com o município. A vida das pessoas acontece na cidade, ninguém mora no Estado e nem na União, então as empresas estão no município.  Eu preciso debater com o município para entender qual é a demanda regional, para que eu possa estimular com fomento do governo do Estado a geração de conhecimento para aplicar na inovação através da tecnologia. Se não tivermos uma tecnologia de qualidade que faça diferença na vida das pessoas, não estaremos prontos para concorrer com o mundo lá fora”, encerrou.

SÃO PAULO/SP - A atuação de Guilherme Derrite (PP-SP) como relator do projeto de lei contra facções criminosas desagradou bolsonaristas e, na avaliação deles, abriu espaço a outro nome do grupo na disputa ao Senado em 2026, o vice-prefeito de São Paulo, coronel Mello Araújo (PL).

Aliados de Jair Bolsonaro (PL) afirmam que Derrite derrapou ao não costurar consenso sobre a viabilidade jurídica de seu projeto antes de apresentá-lo à sociedade, o que abriu margem a críticas e levou-o a recuar.

O aumento de penas a criminosos e de garantias legais a forças de segurança são bandeiras históricas da direita e havia, no grupo, expectativa de que Derrite aproveitasse o projeto como ativo eleitoral para buscar a vaga no Senado.

O momento era considerado favorável, especialmente após o apoio popular à operação policial no Rio de Janeiro contra o Comando Vermelho, em 28 de outubro, que deixou 121 mortos.

Um bolsonarista relatou, sob reserva, que, na sexta (7), Derrite foi aconselhado a procurar especialistas próximos ao grupo para validar tecnicamente o texto. Um dos nomes citados foi o do promotor de Justiça paulista Lincoln Gakiya, reconhecido pelo enfrentamento ao PCC (Primeiro Comando da Capital), que acabou criticando a proposta.

O secretário, porém, descartou a sugestão e ressaltou sua experiência no combate ao crime organizado - ele foi oficial da Polícia Militar por mais de 20 anos.

Derrite discursou no plenário da Câmara nesta quarta (12) e defendeu o projeto. "Agora, sabe por que o governo federal e alguns políticos estão dizendo isso [criticando a proposta]? Porque eles não conseguem debater o texto comigo", afirmou. Ele terminou chorando ao se dirigir a familiares de policiais mortos na operação do Rio, que eram homenageados na sessão.

Entre bolsonaristas, há críticas também ao governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), diante da percepção de que o governador não articulou com parlamentares nem manifestou apoio público ao auxiliar após o início das críticas.

O Palácio dos Bandeirantes discorda dessa avaliação. A interlocutores, nesta quarta (12), Tarcísio disse que a aprovação do PL está costurada, que há muita gente ajudando e que a ideia é ter um texto que atenda ao interesse nacional -acima de questões eleitorais.

No início do ano, os planos da centro-direita eram eleger Derrite e Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ao Senado em 2026, dentro da estratégia de ampliar a presença bolsonarista na Casa, responsável por analisar pedidos de impeachment de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).

Como parte do plano, Derrite deixou o PL, partido pelo qual se elegeu em 2022, e migrou para o PP, para que cada sigla tivesse um candidato.

Eduardo, porém, foi para os Estados Unidos em março, em meio a ataques ao ministro Alexandre de Moraes (STF). Tanto seu retorno ao Brasil quanto a candidatura são considerados improváveis atualmente pelos dirigentes partidários do grupo.

Conforme a Folha mostrou em junho, com o afastamento de Eduardo, o nome do vice do prefeito Ricardo Nunes (MDB) passou a circular como alternativa para a chapa ao Senado. Agora, ganha força, segundo aliados de Bolsonaro ouvidos pela reportagem.

Na ocasião em que o tema foi noticiado, Mello Araújo negou participar de articulações, mas admitiu que poderia concorrer se Bolsonaro assim decidisse.

Nesta quarta, ele voltou a defender o filho do ex-presidente: "Espero que o Brasil volte ao rumo. País democrático tem que ter o presidente Bolsonaro nas eleições e Eduardo Bolsonaro para o Senado. Isso é democracia. O que estão fazendo com eles hoje farão com os outros amanhã", disse, sem mais detalhes.
Derrite foi procurado, mas preferiu não comentar, segundo sua assessoria.

 

 

por Folhapress

SÃO CARLOS/SP - A inauguração da nova unidade da Focus Tecnologia de Plásticos, realizada nesta quarta-feira (12), no Ceat, consolida São Carlos como ponto estratégico para a indústria de transformação plástica no interior de São Paulo. O prefeito Netto Donato foi recebido pelo diretor comercial da empresa, Daniel Rocco, que detalhou a estratégia produtiva da companhia.
Rocco afirmou que a Focus é uma indústria de injeção e transformação de peças plásticas, com portfólio voltado às linhas branca e marrom, além da construção civil. Segundo ele, a nova planta fabricará componentes como formas de gelo, gavetas e puxadores de geladeiras; grades, pás e hélices de ventiladores; ralos plásticos para vedação e controle de odores; além de filtros de água. “Somos uma indústria de injeção de peças plásticas que fornece diretamente para grandes fabricantes. Nosso foco é produtividade, qualidade e integração com as cadeias já estabelecidas na região”, disse.

O diretor comercial detalhou a infraestrutura operacional: cerca de dez injetoras- de origem nacional e chinesa- comporão o parque fabril em São Carlos, com previsão de aproximadamente 150 funcionários diretos. O investimento inicial foi estimado em R$ 16 milhões, podendo alcançar cerca de R$ 20 milhões ao considerar equipamentos transferidos da planta do Paraná. “É um movimento de expansão com racionalidade: aproveitamos sinergias de ativos, elevamos capacidade instalada e aproximamos a produção de clientes-chave”, afirmou.

Rocco enfatizou a proximidade com grandes empresas instaladas no interior paulista e na macrorregião de São Paulo. Entre os principais clientes, citou Electrolux, Latina, Whirlpool, Husqvarna e Wap, entre outros, que abrangem lavanderia, secadores, fogões, cortadores de grama, máquinas de alta pressão, airfryers, ventiladores, equipamentos de som e sistemas de filtragem. “Estar em São Carlos significa reduzir o lead time, fortalecer o atendimento e responder com mais agilidade às oscilações de demanda desses setores”, observou.

A decisão pela cidade, segundo o diretor comercial, foi técnica e logística. Ele apontou a disponibilidade de mão de obra qualificada, pela presença de universidades e empresas de tecnologia, a infraestrutura rodoviária de São Paulo e o raio de atendimento de cerca de 100 quilômetros a clientes da base. “A malha logística paulista é incomparável. As estradas e o acesso simplificam nossa operação. Além disso, São Carlos oferece um ecossistema industrial e acadêmico que sustenta a especialização que precisamos no chão de fábrica”, disse.

Para o prefeito Netto Donato, a nova planta reforça o ambiente de negócios do município, com impacto direto em empregos e renda. Ele ressaltou a atuação da prefeitura na coordenação de licenças e aprovações desde maio, sob liderança do assessor João Muller, e citou a implantação de um novo sistema de aprovação de projetos para reduzir burocracia e destravar iniciativas represadas. “É mais investimento para São Carlos, mais empregos e mais oportunidades. Nosso papel é garantir rapidez e previsibilidade para quem quer produzir”, afirmou.

A Focus, que completa três décadas de operação, sustenta sua expansão em São Carlos com a perspectiva de integração produtiva e maior capilaridade junto aos clientes de eletrodomésticos, eletroportáteis e construção civil. Na avaliação de Daniel Rocco, a combinação entre escala, especialização e proximidade geográfica deve elevar competitividade e qualidade de serviço. “Estar perto do cliente, com processos ágeis e tecnologia adequada, é decisivo. São Carlos nos coloca na rota certa”, concluiu.

SÃO CARLOS/SP - Representando o prefeito Netto Donato, o vice-prefeito Roselei Françoso abriu oficialmente, na manhã desta quarta-feira (12), o São Carlos Experience 2025, um dos maiores festivais de inovação do Brasil, que acontece até 16 de novembro. Reconhecida como a Capital Nacional da Tecnologia, São Carlos se transforma em um grande centro de convivência e conhecimento, reunindo milhares de pessoas, mais de 200 palestrantes e dezenas de startups em uma programação que conecta ciência, tecnologia, educação, empreendedorismo, cultura e qualidade de vida.

Daniel Moreira, um dos organizadores do evento, destaca que o São Carlos Experience 2025 é a expressão da identidade tecnológica da cidade. Para ele, o festival é uma oportunidade de reconectar a população com o ecossistema de inovação local. A escolha da Praça Coronel Salles como palco principal reforça essa proposta. “Resolvemos ocupar a praça. Trazer as universidades, as empresas, provocar colisões positivas e reverberar coisas boas. É para abrir portas e criar pontes entre quem pesquisa, quem empreende, quem investe e quem quer aprender”.

O secretário de Cidade Inteligente e Transparência, Mateus de Aquino, reforça a importância de ocupar espaços públicos com eventos que projetam São Carlos para o Brasil e o mundo. Ele destaca que o São Carlos Experience 2025 amplia a vitrine da cidade, mostrando sua capacidade de gerar conteúdo ligado a talentos, empreendedorismo e inovação. “São Carlos muda o Estado, muda o país, muda o mundo. E quando agendas e coletivos discutem inovação, conseguimos adaptar boas práticas e personalizar soluções para o poder público”.

Em seu discurso de abertura, o vice-prefeito Roselei Françoso reafirmou o orgulho da cidade por sua vocação tecnológica. Ele destacou a concentração de excelência científica, com universidades de prestígio e um setor produtivo que transforma conhecimento em inovação de forma sustentável. São Carlos abriga instituições como USP, UFSCar, IFSP e Embrapa, e possui um ecossistema vibrante com mais de 230 startups ativas, hubs de inovação como ParqTec, Onovolab e Instituto Inova, além de uma média expressiva de doutores por habitante. A programação completa pode ser conferida em: saocarlosexperience.com

EUA - O presidente de Israel, Isaac Herzog, recebeu uma carta do seu homólogo dos Estados Unidos, Donald Trump, pedindo que considere conceder perdão ao primeiro-ministro Binyamin Netanyahu, informou o gabinete presidencial israelense na quarta-feira (12).

Netanyahu enfrenta processos relacionados à corrupção, e Trump, um de seus aliados mais próximos, já havia solicitado o perdão outras vezes. O premiê israelense nega as acusações e se declara inocente.

"Embora eu respeite plenamente a independência do sistema judiciário israelense e suas exigências, acredito que este caso contra Bibi [como o premiê israelense é conhecido], que lutou ao meu lado por tanto tempo, inclusive contra o Irã, é uma perseguição política injustificada", escreveu Trump na carta divulgada pelo gabinete de Herzog.

A Presidência israelense enfatizou, no entanto, que qualquer pedido de indulto deve ser formalizado conforme os procedimentos legais estabelecidos.

Durante visita a Israel em outubro, Trump já havia defendido publicamente que Herzog concedesse o perdão a Netanyahu em um discurso no Parlamento, em Jerusalém. Na ocasião, o americano foi recebido com aplausos e elogiou o premiê por sua "grande coragem e patriotismo"

Netanyahu foi indiciado em 2019 por acusações relacionadas a suborno, fraude e quebra de confiança -todas as quais ele nega. Ele descreveu o julgamento contra ele como uma "caça às bruxas orquestrada pela esquerda" com o "objetivo de derrubar um líder de direita democraticamente eleito".

O julgamento do premiê começou em maio de 2020 e tem sido adiado várias vezes desde então. Em um dos processos, ele e sua esposa, Sara Netanyahu, são acusados de ter recebido presentes de luxo, incluindo charutos, joias e champanhe, avaliados em mais de US$ 260 mil (cerca de R$ 1,4 milhão) de empresários bilionários em troca de favores políticos.

Em outros dois casos, o primeiro-ministro responde por supostas tentativas de obter cobertura jornalística favorável em dois veículos de imprensa israelenses em troca de benefícios regulatórios ou políticos.

Embora o cargo de presidente em Israel seja majoritariamente cerimonial, Herzog tem autoridade para conceder perdões em circunstâncias excepcionais.

O premiê tem sido acusado de prolongar a guerra contra o Hamas na Faixa de Gaza para se proteger contra uma eventual ordem de prisão ao permanecer no poder. Mais de 68 mil palestinos já foram mortos no conflito, segundo o Ministério da Saúde local, controlado pelo grupo terrorista.

Além dos problemas domésticos, a imagem de Netanyahu sofreu novo desgaste no ano passado, quando o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de prisão contra ele e seu ex-ministro de Defesa Yoav Gallant, juntamente com um líder do Hamas, por supostos crimes de guerra no conflito em Gaza.

 

 

por Folhapress

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos realizou, na noite desta segunda-feira (10/11), na Escola Estadual Attília Prado Margarido, no bairro Santa Felícia, a quinta audiência pública da revisão do Plano Diretor Estratégico. O encontro reuniu cerca de 130 pessoas e contou com a presença do vice-prefeito, Roselei Françoso, que representou o prefeito Netto Donato, do promotor público Sérgio Domingos de Oliveira, além de representantes do Executivo municipal e da sociedade civil.

Organizada pelas Secretarias Municipais de Gestão da Cidade e Infraestrutura, com apoio da Secretaria Municipal de Habitação, a audiência teve como tema “Governança, Uso e Ocupação do Centro e Empreendimentos Imobiliários em Aprovação”. Durante o evento, foram apresentados todos os empreendimentos imobiliários atualmente em tramitação na Prefeitura, além de diretrizes para o desenvolvimento urbano da região central.

A programação incluiu exposições sobre governança, patrimônio histórico e cultural, com destaque para os quadriláteros e prédios de interesse artístico e histórico, e sobre o uso e ocupação do solo, com detalhamento do macro e microzoneamento da cidade. A apresentação técnica foi conduzida pelo servidor público, o engenheiro Nivaldo Sigoli.

O assessor do prefeito Netto Donato, João Muller, destacou o compromisso da gestão com a transparência e a escuta ativa da população. “Temos sido muito transparentes, trazendo todas as informações necessárias e possíveis para que a população possa apresentar sua opinião, sua sugestão e, ao final, consigamos construir o melhor texto para a cidade de São Carlos”, afirmou. Muller também ressaltou que o município está analisando 30 diretrizes para novos empreendimentos imobiliários como parte do processo de revisão do Plano Diretor.

O vice-prefeito Roselei Françoso reforçou a importância da diversidade temática e da participação popular. “Tivemos apresentações sobre patrimônio histórico, zoneamento urbano e plataformas digitais, além da presença de dezenas de munícipes que contribuíram com sugestões. Ficou muito claro que precisamos aproveitar o que há de positivo no plano atual e buscar as mudanças necessárias para os próximos dez anos”, avaliou. A audiência também contou com a participação do promotor de justiça Sérgio Domingos de Oliveira, que tem acompanhado todas as etapas do processo. 

A próxima audiência pública está marcada para o dia 24 de novembro, no distrito de Água Vermelha, com foco no uso e ocupação do solo e no perímetro urbano da região. No dia 10 de dezembro, o debate será sobre meio ambiente e mudanças climáticas, em encontro na sede da Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de São Carlos (Aeasc), com a presença de uma especialista de São Paulo. A etapa será encerrada no dia 17 de dezembro, em Santa Eudóxia, com discussão sobre o perímetro urbano do distrito.

“Essas são as discussões em que elaboramos os apanhados por meio da participação popular. Posteriormente, novas audiências serão realizadas para apresentar à população o que foi aproveitado e incorporado na revisão da lei do Plano Diretor da nossa cidade”, concluiu Roselei Françoso.

BRASÍLIA/DF - O governo federal deve centrar esforços para apontar o que classifica como problemas no relatório apresentado por Guilherme Derrite (PP-SP) ao projeto de lei antifacção, na tentativa de ganhar tempo para construir um meio-termo antes de a proposta ser votada. O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), incluiu o tema na pauta desta semana.

Derrite é secretário da segurança pública do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos), e foi designado relator por Motta na sexta-feira (7), num revés para o governo Lula (PT). Há uma avaliação entre integrantes do Palácio do Planalto e do Ministério da Justiça que é preciso alterar significativamente o parecer apresentado por Derrite.

A estratégia, de acordo com relatos, é expor o que consideram como problemas e inconsistências no texto, além de tentar mobilizar a opinião pública contra o parecer. Governistas também falam que é prejudicial votar um tema considerado prioritário numa semana em que os trabalhos serão esvaziados no Congresso por causa da COP30 -com sessões remotas na Câmara.

Integrantes do governo avaliam que o relatório tem um propósito "exclusivamente político-eleitoral" e representa um retrocesso no esforço de combate ao crime organizado.

Um aliado de Lula fala em apontar o "casuísmo político" do parecer junto à opinião pública. A análise técnica da Casa Civil, da Advocacia-Geral da União e do Ministério da Justiça já identificou incongruências relevantes no texto.

Um dos pontos considerados mais sensíveis e que já está sendo explorado por governistas é o que retira da Polícia Federal investigações que hoje são de sua competência. Há uma avaliação de que essa mudança representa um ataque à PF.

Em entrevista nesta segunda (10), o líder do PT, Lindbergh Farias (RJ), disse que o texto "abre precedente para que a PF não faça investigação, o que é algo muito grave". Para o petista, a principal tarefa, neste momento, é "desmontar esse ataque à Polícia Federal". Ele afirmou que esse é um ponto inegociável e que, se o relator continuar contra, terá que tentar derrotar o governo no plenário.

Pelo texto, crimes praticados por facções criminosas, milícias e grupos paramilitares, assim como qualquer delito ligado a essas organizações, passariam a ser apurados pelos Estados.

Na prática, explica o secretário de Assuntos Legislativos do Ministério da Justiça, Marivaldo Pereira, funciona ao contrário: quando uma investigação estadual identifica um crime conectado a organizações criminosas com atuação interestadual ou internacional, a competência costuma migrar para a Justiça Federal.

Segundo ele, retirar a PF desse tipo de investigação equivaleria a dar "um enorme, um gigantesco presente para os líderes de facções".

"A mudança de competência também se aplica a processos em andamento. Vários inquéritos hoje conduzidos pela PF seriam afetados, o que comprometeria anos de investigação. Se você está apurando uma organização criminosa ligada ao transporte público e descobre que ela faz negócios com outro país, isso deveria ficar a cargo da Polícia Civil?", afirmou.

Outro ponto sensível é que o texto estabelece que a coordenação e a cooperação em investigações nesses crimes só poderão ocorrer com o aval do governador. Na avaliação da pasta da Justiça, isso insere um componente político em investigações criminais que deveriam ser totalmente técnicas.

Na prática, a cooperação entre policiais, que hoje ocorre de forma direta, contínua e sem interferência política, passaria a depender de uma autorização do governador.

A decisão por Derrite foi criticada por integrantes do governo, petistas e parlamentares, além do próprio Lula, aumentando o sentimento de desconfiança de governistas com a gestão de Motta. No fim de semana, o chefe do Executivo telefonou para o deputado para se queixar da escolha.

Há uma avaliação de que alguns pontos podem, inclusive, ser declarados inconstitucionais pelo STF (Supremo Tribunal Federal), caso mantidos no texto. Integrantes do governo não descartam também a possibilidade de mudar trechos no Senado ou até mesmo que eles sejam vetados por Lula caso avancem na discussão no Legislativo.

O projeto era a principal aposta do presidente para responder à crise da segurança pública gerada pela pela megaoperação da polícia do Rio, que resultou na morte de mais de 120 pessoas. Desde que foi deflagrada, a operação tem sido usada com objeto de embate entre governo e oposição, tendo como pano de fundo as eleições de 2026.

O presidente do PT, Edinho Silva, disse à Folha de S.Paulo que a decisão de Motta representa "a total partidarização, politização de um tema que deveria ser tratado sem paixões".

"A segurança pública está entre as maiores preocupações do povo brasileiro e só será enfrentada com seriedade se nós envolvermos todos os entes federados, redefinindo legalmente as atribuições de cada um. Não é com montagem de palanque sobre esse tema que o Brasil vai enfrentar com seriedade tamanho desafio", diz Edinho.

Outro ponto do relatório de Derrite que está recebendo críticas é um que está relacionado ao perdimento de bens, que determina a perda definitiva de bens, valores ou propriedades utilizados na prática de crimes ou obtidos com dinheiro ilícito.

Na avaliação de Marivaldo, a proposta de Derrite é mais frágil. O texto do governo permite ao juiz a apreensão definitiva do patrimônio suspeito de origem ilícita mesmo sem condenação penal.

No texto do relator, o Judiciário só pode avançar sobre o patrimônio após a condenação das organizações criminosas com trânsito em julgado, exigência que já é feita hoje e não tem funcionado, segundo o secretário.

 

 

por Folhapress

SÃO CARLOS/SP - O prefeito de São Carlos, Netto Donato, deu posse na manhã desta segunda-feira (10/11) aos novos membros do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), que atuarão no biênio 2025–2027. A cerimônia foi realizada no auditório do Museu de Ciência “Mário Tolentino” e reuniu representantes da sociedade civil e do poder público.

O CMDCA é um órgão paritário e deliberativo que propõe, fiscaliza e monitora políticas públicas voltadas à infância e adolescência. Também é responsável pela gestão do Fundo Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (FUMCAD), que destina recursos a projetos sociais desenvolvidos por organizações da sociedade civil.

Durante o evento, o secretário municipal de Infância e Juventude, Emerson Morais, destacou o papel estratégico do conselho. “O CMDCA é o colegiado que delibera sobre todas as demandas relacionadas às crianças e adolescentes de São Carlos. Ele também é responsável pela gestão do FUMCAD, que direciona recursos ao terceiro setor, fortalecendo projetos sociais que atuam diretamente na proteção e cuidado com nossas crianças”.

O vereador Dé Alvim parabenizou os eleitos e reforçou o apoio da Câmara Municipal: “O CMDCA é uma ferramenta fundamental para garantir direitos. Como vereador, reafirmo meu compromisso em apoiar as ações do conselho e das entidades que atuam na linha de frente do cuidado com nossas crianças”.

O vice-prefeito Roselei Françoso também participou da cerimônia e enfatizou o papel do CMDCA como instrumento de cidadania. “O conselho é uma instância democrática que fortalece a participação social. A nova composição representa o compromisso da cidade com a infância e juventude, e com a transparência na aplicação dos recursos públicos”.

Encerrando os pronunciamentos, o prefeito Netto Donato reforçou a parceria entre o município e o terceiro setor. “São Carlos é uma cidade que valoriza e legitima cada vez mais o trabalho das entidades sociais. Essa parceria é essencial para garantir políticas públicas eficazes para nossas crianças e adolescentes”.

A nova composição do CMDCA inclui sete representantes da sociedade civil, eleitos em 6 de outubro: Nosso Lar (16 votos), Centro Esportivo Multi Esporte (10), San Thomé Foot Ball Club (10), APAE São Carlos (9), Associação de Gestores do Esporte e Entretenimento (9), Movimento Sanca Hip Hop (9) e Associação Dinâmica (9).

Os representantes governamentais foram indicados conforme a Lei Municipal nº 13.839/2006 e sua atualização pela Lei nº 22.990/2024, e incluem as secretarias de Infância e Juventude, Gestão Pública e Integração Governamental, Saúde, Educação, Fazenda, Desenvolvimento Social e Cidadania, e Esportes.

SÃO CARLOS/SP - Foi sancionada a lei nº 23.775, de autoria dos vereadores Bruno Zancheta (REPUBLICANOS) e Malabim (PRD), que assegura vagas exclusivas de estacionamento para gestantes em estabelecimentos públicos e privados do município de São Carlos.


A nova legislação determina que 1% (um por cento) do total de vagas de estacionamento seja destinado exclusivamente às gestantes, garantindo sempre no mínimo uma vaga reservada. O objetivo é proporcionar mais conforto, segurança e dignidade às mulheres durante o período gestacional.


A medida reconhece que, especialmente nos estágios mais avançados da gravidez, a mobilidade da mulher é reduzida, tornando mais difícil e, muitas vezes, desconfortável percorrer longas distâncias entre o estacionamento e o local de atendimento. A reserva dessas vagas próximas aos acessos principais é uma ação simples, mas de grande impacto social.


Os vereadores ressaltaram a importância da efetivação dessa medida: “A lei já é uma realidade em São Carlos, mas agora o nosso trabalho é para que ela seja realmente cumprida e saia do papel. É um gesto de respeito e cuidado com as gestantes, que merecem toda a atenção do poder público e da sociedade. Queremos agradecer a sensibilidade do Prefeito Netto Donato em colocar essa nossa lei em vigor”


“É uma medida que não gera grandes custos aos estabelecimentos, mas representa muito para quem vive a experiência da gestação. Pequenas ações como essa fazem uma grande diferença no dia a dia", finalizaram os parlamentares.

SÃO CARLOS/SP - O município de São Carlos recebeu um importante reforço na área da saúde: uma emenda parlamentar no valor de R$ 300 mil destinada pelo deputado Rafael Saraiva. O recurso será aplicado no custeio de exames de média complexidade realizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A articulação da emenda foi realizada pelo secretário municipal da Pessoa com Deficiência e Paradesportos, Rafinha Almeida, que destacou a importância da parceria.

“Essa parceria com o deputado Rafael Saraiva vem, cada vez mais, trazendo bons resultados para São Carlos. A saúde é uma das áreas que mais demandam investimentos, e essa emenda vai contribuir diretamente para melhorar a qualidade e a agilidade no atendimento à população. Sigo as diretrizes do prefeito Netto Donato, que tem nos orientado a buscar recursos externos para fortalecer as políticas públicas de governo”, afirmou Rafinha Almeida.

O deputado Rafael Saraiva reforçou seu compromisso com a cidade e elogiou o trabalho desenvolvido pela atual gestão municipal.

“Tenho um carinho especial por São Carlos e sei da seriedade com que a atual administração tem conduzido os trabalhos. A saúde precisa de apoio constante, e fico feliz em poder colaborar com ações concretas que impactam diretamente a vida das pessoas. Parabenizo o Rafinha Almeida pela articulação e o prefeito Netto Donato pela liderança à frente do município”, destacou o parlamentar.

De acordo com o secretário municipal de Saúde, Leandro Pilha, os recursos serão aplicados em exames de média e alta complexidade complexidade, como ultrassonografias, tomografias, endoscopias e exames laboratoriais especializados, serviços que são essenciais para o diagnóstico precoce e o acompanhamento de pacientes.

“Esse recurso chega em um momento importante para o fortalecimento da rede municipal de saúde. Com ele, poderemos ampliar a oferta de exames de média complexidade, reduzir filas e agilizar diagnósticos, garantindo mais eficiência no atendimento à população. É uma conquista que reflete o trabalho conjunto entre a Prefeitura, o Legislativo e os nossos representantes em Brasília. Agradecemos ao deputado Rafael Saraiva pelo compromisso com São Carlos e ao prefeito Netto Donato pela constante busca de investimentos que melhorem os serviços oferecidos pelo SUS em nossa cidade”.

Os recursos já estão na conta da Secretaria Municipal de Saúde de São Carlos.

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