BRASÍLIA/DF - Levantamento nacional feito pela Nexus Pesquisa e Inteligência de Dados, da FSB Holding, mostra que o número de candidatos eleitos no domingo (05) ligados às áreas da saúde, militar e religiosa tiveram aumento em relação às eleições municipais anteriores, enquanto os ligados à educação tiveram queda.
A pesquisa identificou a área dos candidatos eleitos a prefeito ou vereador por meio de termos utilizados junto do nome disponibilizado nas urnas, como cabo, policial, irmão, pastor, doutor, e professor.
De acordo com o levantamento, foram eleitos 1.098 profissionais de saúde para vereador e prefeito no país. O número é um recorde nos últimos 24 anos e representa aumento de 32% em relação a 2020, quando 826 foram vitoriosos. No período de 2000 até 2024, o crescimento foi de 627%, o equivalente a cerca de sete vezes.
Já os eleitos com nome na urna com termos relacionados à educação somaram 1.622. O resultado representa uma queda de 1,4% em relação a 2020, quando 1.645 foram eleitos. No período de 2000 até 2024, o crescimento foi de 250%, ou seja, mais que o triplo.
O levantamento mostra ainda que foram eleitos 469 candidatos com identidades religiosas no nome de urna. O número representa aumento de 6% em relação a 2020, quando foram eleitos 442. No período de 2000 até 2024, o crescimento foi de 63%. Nesses 24 anos, o recorde de religiosos vitoriosos nas eleições municipais foi em 2016, com 485 eleitos.
Já os candidatos eleitos com patentes militares somaram 152. O número é recorde nos últimos 24 anos e representa aumento de 13% em relação a 2020, quando foram eleitos 134. No período de 2000 até 2024, o crescimento foi de 36%.
POR AGÊNCIA BRASIL
SÃO CARLOS/SP - Um levantamento da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) mostrou que oito em cada dez candidatos à prefeito que tentaram a reeleição neste ano obtiveram êxito. Dos 3.006 que tentaram um segundo mandato, 2.444 serão reconduzidos ao cargo. O número pode aumentar, já que ainda há vitórias a serem confirmadas pela Justiça Eleitoral.
Segundo a pesquisa, o percentual de reeleitos neste ano é de 81%, enquanto historicamente a taxa fica em torno de 60%. No ano de 2016, ápice da crise política, o percentual foi de 46%, a única exceção.
De acordo com a CNM, 5.471 prefeitos foram eleitos e 46 ainda aguardam decisão judicial. Outras 52 cidades terão disputas no segundo turno, como São Paulo, onde o atual prefeito, Ricardo Nunes (MDB), tenta a reeleição contra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL).
O PSD foi o grande vencedor destas eleições, com 878 prefeituras conquistadas até terça-feira, 8 -51% das disputas vencidas. PP, União e MDB também se destacam, com 50%, 46% e 45%, respectivamente.
A pesquisa mostra também que legendas progressistas, como PDT e PT, não conseguiram conquistar muitas cadeiras do Executivo. A legenda de Ciro Gomes ganhou apenas uma de quatro disputas em 2024, enquanto o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva venceu uma em cinco.
O PSOL é o único partido com parlamentares na Câmara sem uma prefeitura. O quadro ainda pode mudar, já que o partido está no segundo turno em Petrópolis (RJ) e na capital paulista.
Nos locais onde haverá segundo turno, os eleitores voltam às urnas para definir seus governantes em 27 de outubro.
POR ESTADAO CONTEUDO
SÃO PAULO/SP - Aliados de Jair Bolsonaro (PL) criticaram o ex-presidente por escolhas consideradas erradas nas eleições municipais deste ano, como em São Paulo. As avaliações dão conta de que ele teria ouvido maus conselhos, se importado demais com redes sociais e até sido omisso.
Na mais dura fala sobre o ex-chefe do Executivo, o pastor Silas Malafaia verbalizou o que muitos do entorno do ex-presidente já disseram até mesmo em outros momentos: que há um hábito de Bolsonaro em fechar acordos, mas nem sempre cumpri-los.
A fala desencadeou uma crise no mundo bolsonarista, com acusações de todos os lados, mas aliados terminaram o dia falando em virar a página e negando racha na direita.
À noite, o governador Tarcísio de Freitas (São Paulo) saiu em defesa de Bolsonaro, a quem classificou como maior liderança política, e defendeu união da direita.
"Bolsonaro é nossa maior liderança política, é quem deu voz ao sentimento do brasileiro e, apesar das crises que enfrentou, deixou um legado calcado em medidas estruturantes", disse, em postagem nas redes sociais.
O texto de Tarcísio foi compartilhado pelo próprio Bolsonaro para seu contatos. O ex-presidente buscou minimizar ao jornal O Globo as críticas de Malafaia, afirmou não ter mágoas do pastor e se esquivou. "Eu amo o Malafaia. Ninguém critica mulher feia. Ele ligou a metralhadora, mas isso passa", disse Bolsonaro. "Temos maturidade! Vamos seguir em frente", afirmou Malafaia à noite à Folha de S. Paulo.
Antes, em entrevista à coluna Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Malafaia chamou aliado de covarde e omisso. "Que porcaria de líder é esse?", disse. Ele acusa o ex-presidente de se omitir na capital paulista, por medo de ser derrotado por Pablo Marçal (PRTB) caso o influenciador vencesse o prefeito Ricardo Nunes (MDB), com quem o ex-presidente firmou aliança e até indicou um vice na chapa.
Malafaia disse que, em São Paulo, Bolsonaro ficou em cima do muro. E, no Paraná, "sinalizou duplamente". A referência é à indicação de apoio a Cristina Graeml (PMB) na reta final da campanha, apesar de o PL ter a vice de Eduardo Pimentel (PSD). O pastor diz que ele faz isso para "ficar bem nas redes sociais".
O deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), aliado de Bolsonaro e Malafaia, reforçou a crítica do pastor, mas buscou apaziguar.
"Bolsonaro tem dessas coisas de aperta a mão e dá um passo atrás. É um erro dele. E como o pastor tem intimidade o suficiente, quis ser pedagógico. Decidiu fazer posição pública, para ver se ajuda o amigo dele a melhorar nessa área", disse.
Depois completou: "Não tem nada de ruptura. Os dois se resolvem. Enquanto não tiver um presidente de direita tão popular quanto ele continuará sendo nosso maior líder".
O passo errático de Bolsonaro em acordos também ocorreu em outros episódios do passado. No Distrito Federal, em 2022, ele fechou aliança com a sua então ministra da Secretaria de Governo e correligionária, Flávia Arruda (PL), para apoiá-la ao Senado.
Durou pouco. A ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) também decidiu concorrer ao mesmo posto, contou com efusiva campanha de Michelle Bolsonaro e apoio tácito de Bolsonaro.
Ele também tinha fechado acordo com a então ministra Tereza Cristina (Agricultura) para apoiar Eduardo Riedel (PSDB) ao Governo de Mato Grosso do Sul. Mas Bolsonaro chegou a pedir votos para o adversário Capitão Contar (PRTB), em um debate de presidenciáveis da TV Globo.
Dois anos depois, agora, Bolsonaro passou por outra saia justa com a aliada em Campo Grande. Ele decidiu apoiar Beto Pereira (PSDB), em detrimento de Adriane Lopes (PP), que chegou ao segundo turno em primeiro lugar com apoio de Tereza Cristina (PP).
"[Tereza Cristina] Ficou triste no início, mas política se faz olhando para frente. Agora eu tenho certeza que o presidente Bolsonaro vai apoiar a nossa candidata lá, e aí a gente vira essa página", disse o ex-ministro da Casa Civil e presidente do PP, Ciro Nogueira.
"Ele se saiu muito bem [nas eleições municipais], mas poderia ter saído melhor se ele tivesse seguido esses conselhos", completou.
O diagnóstico do ex-braço direito de Bolsonaro no Planalto é que ele cedeu à pressão de deputados e senadores do PL que estavam mais preocupados com projetos pessoais. E faz ainda uma acusação contra o ex-colega de Esplanada Rogério Marinho (PL-RN), atual secretário-geral do PL.
"Rogério Marinho foi o autor intelectual deste erro. Soube que ele foi quem mais pressionou o presidente para só apoiar os candidatos do PL", afirmou.
O PL não fez as mil prefeituras planejadas, mas conseguiu o comando de 510 municípios, tornando-se a quinta maior força eleitoral do país. O cálculo do ex-ministro da Casa Civil leva em conta o saldo de outras legendas, como o PP (743) e o Republicanos (430).
Em outra frente, reservadamente, um aliado do ex-presidente resumiu em três os problemas que minam a liderança de Bolsonaro: dar preferência a militares; querer agradar filhos; e querer agradar redes socais. Ele é capaz de mudar de convicção por medo da reação das redes, diz esse aliado.
Bolsonaro teve ganhos políticos com o avanço da direita no primeiro turno das eleições municipais de 2024, mas viu esse campo fragmentado em algumas cidades e o surgimento de novos protagonistas.
O destaque que bolsonaristas buscam dar para esse primeiro turno é a fotografia geral. Como mostrou a Folha de S. Paulo, nomes apoiados pelo ex-presidente tiveram ampla vantagem sobre os de Lula (PT) nas 103 maiores cidades do país.
POR FOLHAPRESS
EUA - A menos de um mês das eleições presidenciais dos Estados Unidos, os candidatos Kamala Harris e Donald Trump seguem tecnicamente empatados na maioria das pesquisas. O resultado se repetiu em duas pesquisas divulgadas nesta terça-feira (8) -The New York Times/Siena College e Reuters/Ipsos.
No caso da primeira, porém, esta foi a primeira vez em que a democrata apareceu numericamente à frente de seu rival republicano no histórico do levantamento, com 49% das intenções de voto contra 46% de Trump.
A diferença está dentro da margem de erro, de 2,4 pontos percentuais (p.p.) para mais ou para menos. Mas representa uma notícia promissora para a campanha da vice-presidente, já que esta foi a primeira vez em que ela apresentou uma vantagem numérica nessa pesquisa desde que o presidente Joe Biden retirou-se da corrida. A versão anterior do levantamento -divulgada logo depois do debate entre Kamala e Trump, em setembro- mostrava ambos os candidatos com 47% das intenções do voto.
Kamala ainda parece ter obtido mais uma vitória. Esta foi a primeira vez em que ela foi considerada a candidata que mais representa a mudança por uma fração maior dos entrevistados, 46%, contra 44% que consideram que o rótulo cabe a Trump. Nas pesquisas New York Times/Siena College anteriores, o ex-presidente, que frequentemente se apresenta como um outsider político, aparecia na frente nesse quesito.
Ainda assim, a pesquisa do Times/Siena indica que Trump segue com algumas vantagens importantes. Eleitores disseram confiar mais nele do que em Kamala para lidar com a área que mais os preocupa -no caso de 30% deles, a economia.
Além disso, 42% disseram que as políticas instituídas pelo republicano em seu período à frente da Casa Branca os beneficiaram pessoalmente, contra 22% que afirmaram o mesmo sobre o atual presidente, Biden.
No geral, contudo, a corrida segue acirrada.
A pesquisa Reuters/Ipsos vinha mostrando Kamala numericamente à frente de Trump desde que ela entrou na disputa. Ela segue nessa posição no levantamento publicado nesta terça, no qual registrou 46% das intenções de voto contra 43% de Trump.
A notícias deste levantamento são, no entanto, menos positivas para Kamala, uma vez que indicam que ela diminuiu a vantagem que tinha em relação à Trump no mês passado. Se em 24 de setembro ela tinha registrado 47% das intenções de voto e o republicano, 40%, em um estudo com margem de erro de 4 p.p., desta vez as porcentagens foram de 46% e 43%, respectivamente, e a margem de erro, de 3 p.p.
Vale notar que, embora as pesquisas nacionais sejam um bom termômetro do clima eleitoral nos EUA, elas não costumam ser preditores confiáveis quando se trata do pleito presidencial. Isso porque o resultado dele é determinado por colégios eleitorais estaduais, nos quais quem é mais votado pela população em geral de cada estado conquista todos os votos de delegados estaduais.
É possível, portanto, vencer no voto popular em escala nacional, mas perder a eleição em caso de derrota nos estados-chave na disputa -no caso, Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin.
POR FOLHAPRESS
SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Obras Públicas inicia nesta quarta-feira (09/10), a recuperação do asfalto da Avenida São Carlos nos dois sentidos, no trecho compreendido entre a Rua Jacinto Favoretto e a Rua Dr. Eugênio de Andrade Egas, finalizando o corredor de ônibus da Avenida. A obra tem a previsão de uma semana, sendo finalizada no próximo dia 15 de outubro, com interdições parciais para o recapeamento da via com fresa e capa asfáltica.
O investimento está dentro dos R$ 13 milhões dos corredores de ônibus que foram feitos na Avenida São Carlos, Rua Dona Alexandrina e Avenida Bruno Ruggiero.
A Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) recomenda aos condutores que utilizem as rotas alternativas que estarão sinalizadas e evitem passar pelos locais com interdições.
Já na terça-feira (08/10), a Secretaria de Obras Públicas finalizou as intervenções para a recuperação asfáltica na região do Cristo, foram recuperados o asfalto da rotatória no final da Bruno Ruggiero Filho que dá acesso ao Shopping, entre a Avenida Bruno Ruggiero Filho e Avenida Parque Faber e da Avenida Dr.Tancredo de Almeida Neves, antes da confluência com a Rotatória do Cristo.
O investimento está dentro dos R$ 35 milhões, recursos conquistados junto ao Banco do Brasil para melhoria de vias públicas do município.
A conclusão do corredor de ônibus é uma obra importante para o município, reduzindo congestionamentos e aumentando a pontualidade das linhas, além de melhorar a segurança no trânsito, com esses recapes, já são mais de 5.000 quarteirões recuperados no governo Airton Garcia.
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos, por meio da Secretaria Municipal de Obras Públicas, inicia nesta semana a construção de uma pista de BMX na Avenida José Pereira Lopes, no bairro Jardim Botafogo. A empresa de engenharia responsável pela obra venceu a licitação na modalidade pregão eletrônico, tipo menor preço global e o investimento será de aproximadamente R$ 500 mil.
De acordo com a Secretaria Municipal de Obras Públicas a construção da pista de BMX é necessária para proporcionar a oportunidade aos usuários que gostam da modalidade de praticarem um esporte sadio e que tem poucos espaços disponíveis na região. A obra busca ocupar os usuários com uma atividade que contribua com a formação de cada um, permitindo-lhes o acesso ao esporte e ao lazer.
“Visitamos a área onde será construída a pista de BMX e o atual estágio é de aprovação do projeto na Federação Paulista de Ciclismo, portanto será uma pista homologada para receber competições em nível federal. Queremos iniciar as obras nesta semana com o objetivo de incentivar o conhecimento e a prática do BMX na cidade. A nova pista visa aumentar o nível deste esporte em São Carlos”, salientou Leonardo Lázaro, secretário municipal de Obras Públicas.
BMX - O esporte também conhecido como bicicross, é o caçula do ciclismo, sua origem é das décadas de 1960 e 1970, época em que as vertentes mais tradicionais do esporte — estrada e pista — já faziam parte dos Jogos Olímpicos. O BMX surgiu graças à admiração de jovens norte-americanos pelo Motocross. A vontade de imitar as manobras dos ídolos aliada à falta de equipamento fez com que bicicletas fossem utilizadas em pistas de terra. Nasceu, então, o Bicycle Moto Cross, ou simplesmente BMX.
As provas do BMX são disputadas em baterias com 8 atletas cada, até se chegar à final. As bicicletas utilizadas pelos competidores possuem rodas com aro 20, além de uma marcha e um freio. A largada é dada de uma plataforma de cerca de 10m de altura e os atletas passam por obstáculos montados na pista até cruzar a linha de chegada.
O BMX fez sua primeira aparição olímpica nos Jogos Olímpicos de Pequim-2008, com disputas tanto no masculino quanto no feminino.
SÃO CARLOS/SP - O prefeito Airton Garcia e o prefeito eleito Netto Donato estiveram reunidos, na manhã desta terça-feira (08/10), para iniciar as conversas visando a transição de governo.
Foi o primeiro diálogo sobre o tema entre o atual e o futuro chefe do Poder Executivo desde as eleições ocorridas no último domingo (06/10), em que Netto se sagrou vencedor.
Conforme a Lei Municipal nº 12.575/2000, que dispõe sobre a Transição do Poder Executivo Municipal para a futura administração, o prefeito deverá, após 15 dias das eleições municipais, nomear, por decreto, uma Comissão de Acompanhamento da Transição da Administração. Esta comissão é composta por seis membros, sendo dois indicados pelo atual prefeito, dois pelo prefeito eleito e dois pelo Poder Legislativo – um vereador indicado pela Comissão de Economia, Finanças e Orçamento e outro vereador indicado pela Comissão de Legislação, Justiça e Redação.
Durante a conversa, o prefeito Airton Garcia declarou que a Prefeitura está de portas abertas para auxiliar o futuro governo no que for necessário. “Vamos fazer a transição da melhor maneira e deixar tudo em ordem para o novo governo. O Netto e sua equipe podem colher todas as informações que precisam e, nos próximos dias, também publicaremos o decreto com todos os nomes que irão compor a Comissão de Acompanhamento da Transição da Administração”, disse o prefeito.
Na mesma linha, o prefeito eleito Netto Donato enfatiza que a Comissão deve trabalhar de forma harmônica. “Agradeço o prefeito Airton pela confiança e por prontamente nós auxiliar na transição de governo. Tenho certeza de que todos os indicados para a equipe de transição irão se empenhar e fazer um trabalho técnico e detalhado”, acrescenta Netto.
BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta terça-feira (8), a Lei Combustível do Futuro, que incentiva a produção e uso de combustíveis sustentáveis. Ela cria programas nacionais de diesel verde, de combustível sustentável para aviação e de biometano, além de aumentar a mistura de etanol e de biodiesel à gasolina e ao diesel, respectivamente.
De acordo com o texto, a margem de mistura de etanol à gasolina passará a ser de 22% a 27%, podendo chegar a 35%. Atualmente, a mistura pode chegar a 27,5%, sendo, no mínimo, 18% de etanol. O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou os investimentos que serão feitos na produção de etanol a partir da nova lei.
“Vamos aumentar a mistura do etanol na gasolina. Estamos fortalecendo a cadeia do etanol criada há 40 anos, impulsionada nos anos 2000 com os veículos flex. Poderemos saltar do E27 até 35% de etanol na mistura. Isso vai expandir a produção nacional, que hoje é de 35 bilhões de litros, para 50 bilhões de litros por ano. São mais de R$ 40 bilhões em novos investimentos e R$ 25 bilhões para formação de canaviais, de mais milharais e transportes. É a segunda geração do etanol”.
Ainda segundo o ministro, a Lei Combustível do Futuro vai gerar mais de R$ 260 bilhões de investimentos no agro e na cadeia dos biocombustíveis.
Programas
A lei institui três programas para incentivar a pesquisa, a produção, a comercialização e o uso de biocombustíveis, com o objetivo de promover a descarbonização da matriz de transportes e de mobilidade.
O primeiro deles é o Programa Nacional de Combustível Sustentável de Aviação (ProBioQAV). Esse programa estabelece que a partir de 2027, os operadores aéreos serão obrigados a reduzir as emissões de gases do efeito estufa nos voos domésticos por meio do uso do combustível sustentável de aviação (SAF, na sigla em inglês). As metas começam com 1% de redução e crescem gradativamente até atingir 10% em 2037.
Já o Programa Nacional de Diesel Verde (PNDV) prevê que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) estabeleça, a cada ano, a quantidade mínima, em volume, de diesel verde a ser adicionado ao diesel de origem fóssil.
Por fim, o Programa Nacional de Descarbonização do Produtor e Importador de Gás Natural e de Incentivo ao Biometano tem como objetivo estimular a pesquisa, a produção, a comercialização e o uso do biometano e do biogás na matriz energética brasileira. O CNPE definirá metas anuais para redução da emissão de gases do efeito estufa pelo setor de gás natural por meio do uso do biometano. A meta entrará em vigor em janeiro de 2026, com valor inicial de 1% e não poderá ultrapassar 10%.
Biocombustíveis
Biocombustíveis são derivados de biomassa renovável que podem substituir, parcial ou totalmente, combustíveis derivados de petróleo e gás natural em motores a combustão ou em outro tipo de geração de energia.
Os dois principais biocombustíveis líquidos usados no Brasil são o etanol obtido a partir de cana-de-açúcar e, em escala crescente, o biodiesel, que é produzido a partir de óleos vegetais ou de gorduras animais e adicionado ao diesel de petróleo em proporções variáveis
Os combustíveis sustentáveis são uma alternativa aos combustíveis fósseis, como o petróleo, gás natural e carvão mineral. O combustível fóssil é mais poluente e de produção bastante lenta, pois deriva da decomposição de matéria orgânica. Devido ao processo lento de formação desse tipo de combustível, ele não é renovável, pois não acompanha a demanda de consumo atual.
A nova lei também institui o marco regulatório para a captura e a estocagem de carbono e destrava investimentos que somam R$ 260 bilhões. A ideia do governo é criar oportunidades que aliam desenvolvimento econômico com geração de empregos e respeito ao meio ambiente.
“Colheita”
Em seu discurso, Lula destacou a importância da lei como exemplo de potencial econômico do Brasil. “A sanção dessa lei é uma demonstração de que nenhum de nós tem o direito de duvidar que o país pode ser uma grande economia. Porque esse país tem tudo para crescer. O que [o país] precisa é de governantes à altura das aspirações do povo brasileiro”.
O presidente também afirmou que o Brasil é respeitado pelos outros países pelas medidas tomadas na produção de energia limpa e afirmou que agora é hora da “colheita” das medidas implementadas desde o início do governo.
“Tenho dito para os meus ministros: agora é época da colheita. Agora é hora de a gente colher, e colher bem. Porque quero, outra vez, deixar a Presidência da República com esse país crescendo, respeitado no mundo inteiro, invejado no mundo inteiro pela nossa capacidade de fazer essa revolução energética que estamos fazendo”.
SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos abriu procedimento licitatório, na modalidade pregão eletrônico nº 129/2024, processo nº 16933/2024, do tipo menor preço por lote, para aquisição de óculos de grau para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O valor máximo fixado para esse edital é de R$ 2.297.150,00.
De acordo com o edital será feita pela Secretaria Municipal de Saúde a aquisição de armações e lentes para óculos, entregue em caixa plástica específica, com armação de cores variadas, lentes montadas na armação, em acetato de celulose ou metal, nos tamanhos adulto e infantil, tipo haste com agulha, tipo aro redondo, esférico ou cilíndrico, tipo apoio nariz/plaqueta; armações e lentes para óculos - visão multifocal, nos mais variados graus e outras armações e lentes para óculos, nos mais variados graus com par de lentes orgânica ou policarbonato cilíndrica. A previsão é de que sejam adquiridos cerca de 8 mil óculos.
O Pregão Eletrônico será realizado em sessão pública, por meio da Internet, mediante condições de segurança – criptografia e autenticação - em todas as suas fases, com apoio técnico e operacional do Departamento de Tecnologia da Informação da Prefeitura Municipal de São Carlos.
A sessão pública será realizada no dia 18 de outubro, às 9h30, pelo modo de disputa aberta, com duração de 10 minutos e, após isso, será prorrogada automaticamente pelo sistema quando houver lance ofertado nos últimos 02 minutos do período de duração da sessão.
Essa é uma parceria entre as secretarias de Saúde e de Cidadania e Assistência Social para atender aquelas pessoas com dificuldades para enxergar. Em 2023 a Prefeitura de São Carlos adquiriu 5.600 óculos que foram destinados para pacientes do SUS que não tinham condições de adquirir as lentes.
BRASÍLIA/DF - O presidente da República, Luiz Inácio Lula da, Silva recebe, na segunda-feira, 7, cinco ministros e líderes do governo para reuniões.
Estiveram presentes os ministros da Casa Civil, Rui Costa, o da Fazenda, Fernando Haddad, o da Secretaria-Geral, Márcio Macêdo, o da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta.
Além dos ministros, a reunião do presidente contou ainda com a presença dos senadores Randolfe Rodrigues (PT), líder do governo no Congresso, e Jaques Wagner (PT), líder do governo no Senado, e do deputado José Guimarães (PT), líder do governo na Câmara dos Deputados. O chefe do Gabinete Pessoal do Presidente, Marco Aurélio Marcola, também participa do encontro.
Após o primeiro encontro, Lula se reuniu novamente com o ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Em seguida, o presidente se encontrou com o secretário especial para Assuntos Jurídicos da Casa Civil, Marcos Rogério de Souza.
No período da tarde, o presidente Lula voltou a se reunir com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, desta vez acompanhado pelos ministros das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e de Minas e Energia, Alexandre Silveira.
ESTADAO CONTEUDO
POR ESTADAO CONTEUDO
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