fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

BRASÍLIA/DF - No início do mês, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) anunciou a alteração de 53 locais de votação em dez municípios do estado, por questões relativas à segurança. A maioria dessas mudanças ocorreu na cidade do Rio de Janeiro, mas há também modificações em Duque de Caxias, Belford Roxo, Nova Iguaçu, São João de Meriti, Japeri, Itaguaí, Niterói, Itaboraí e Sapucaia. Em todo o estado, 171 mil eleitores foram afetados pelas alterações. A decisão, segundo o presidente do tribunal, desembargador Henrique Carlos de Andrade Figueira, foi motivada pelo fato de esses locais de votação estarem sujeitos a ações do crime organizado.

Para especialistas ouvidos pela Agência Brasil, a infiltração de grupos criminosos na política é uma das grandes ameaças das eleições municipais não só no estado do Rio, mas no país como um todo. Para garantir que seus candidatos sejam eleitos, essas organizações podem recorrer a violências, ameaças e coação contra adversários e também contra eleitores.

“É um processo que vem acontecendo no Brasil faz tempo, mas que é relativamente novo nas grandes metrópoles: o crime organizado aprendeu a trabalhar de dentro do Estado. Nos rincões do Brasil, sobretudo no Norte do Brasil, isso é mais antigo: um crime organizado que elege políticos e interfere no processo eleitoral. No Rio de Janeiro, em São Paulo, ou em João Pessoa, isso é mais novo”, explica o doutor em Ciências Policiais e Segurança Pública Alan Fernandes, pesquisador do Fórum Brasileiro de Segurança Pública.

Para ele, no dia da eleição, há um risco de coação, por esses grupos criminosos, contra eleitores, para que eles votem em determinado candidato ou mesmo deixem de comparecer aos locais de votação.

“O principal risco é o impedimento de comparecimento em determinadas zonas eleitorais. Em lugares que são dominados pela violência, pelo crime organizado, existem casos em que as pessoas são impedidas de comparecer ao local de votação, a depender do interesse político daquela facção. O segundo problema, nesses locais de votação, é a coação aos eleitores para que eles votem em determinado candidato de preferência daquele grupo armado”, afirma Fernandes.

No Rio de Janeiro, as milícias são um dos grupos armados que têm se aproveitado da política e da participação no Estado para fortalecer sua atuação. Em consequência, novas medidas vêm sendo tomadas pelos tribunais para garantir a lisura do processo eleitoral.

A proibição de uso de celulares e câmeras em cabines de votação, adotada em 2008, por exemplo, foi uma reação do TRE-RJ a informações de que traficantes e milicianos estavam obrigando eleitores a registrar seu voto na urna, para comprovar que estavam votando nos candidatos indicados pelos grupos criminosos. A medida acabou sendo adotada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para todos os estados nas eleições municipais daquele ano e, depois, incorporada à legislação eleitoral em 2009.

Miguel Carnevale, pesquisador do Grupo de Investigação Eleitoral da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Giel/UniRio), explica que essa atuação dos grupos criminosos sobre os eleitores é ainda mais forte nas eleições municipais.

“Você vê muito contato de vereadores com as comunidades e muita força do crime organizado [para a eleição de seus candidatos escolhidos]. Acredito que, para o Rio de Janeiro, a entrada do crime organizado para a política seja um tópico especialmente sensível. Isso afeta certas relações, cria laços clientelistas”, explica.

Pesquisador do Laboratório de Estudos sobre Política e Violência da Universidade Federal Fluminense (Lepov/UFF), André Rodrigues afirma que as eleições municipais são sempre mais violentas do que as eleições estaduais e federais, de acordo com os estudos feitos pelo Lepov/UFF no Grande Rio e litoral sul fluminense. “São as eleições onde a gente vê mais interferência violenta na política”, afirma. “Há três mecanismos que os grupos criminosos adotam e que ameaçam as eleições: as ameaças veladas, como declarações explícitas de voto de alguém que controla uma localidade; a proibição de que alguns candidatos façam campanha em áreas de milícia ou de tráfico; e a eliminação violenta de opositores. Só na Baixada Fluminense, de 2015 para cá, a gente já contabilizou 60 assassinatos de pessoas implicadas na política local”.

Apesar de a maioria desses mecanismos ser usada no período de campanha, a coação de eleitores pode ocorrer também em dia de eleição, segundo Rodrigues. Por isso, ele acredita que a mudança de locais de votação é bem-vinda. “Isso não elimina os mecanismos de que eu falei, mas pelo menos pode criar um contexto, no dia [da votação], de maior segurança para os votantes, para que não tenham que votar exatamente no local onde aquele criminoso domina diretamente". Ele lembra que "na última eleição municipal, em Paraty e em Angra dos Reis, a gente ouviu muitos relatos de pessoas com pinta de miliciano, com tom ameaçador, se posicionando em frente à seção eleitoral”.

Mas não é apenas a participação do crime organizado que ameaça a segurança das eleições. Há casos de violência entre candidatos e entre eleitores por questões ideológicas, por exemplo.

O pesquisador Miguel Carnevale alerta que no mês de setembro, na reta final das campanhas de primeiro turno das eleições, é possível ver um acirramento das situações de violência eleitoral. “É quando esses números começam a aumentar, tanto a violência política como um todo, como a sua forma mais radical, que são os homicídios”.

Para ele, as redes sociais podem ter um papel de amplificação dessa violência eleitoral. “Você dá a chance para indivíduos com questões políticas problemáticas para expor tendências violentas. Você vê muitas ameaças nas redes sociais. As redes sociais são o principal foco para ofensas, sejam misóginas, racistas, LGBTfóbicas. É nesse espaço que se concentra esse tipo de crime. Violências psicológicas se dão majoritariamente por esse veículo”, destaca Carnevale.

Um levantamento trimestral do Giel/UniRio, chamado Observatório da Violência Política e Eleitoral, registrou, entre abril e junho deste ano, período anterior ao das campanhas eleitorais oficiais, 128 casos de violência contra lideranças partidárias em todo o país, mais que o dobro do trimestre anterior (59) e 24% maior do que o segundo trimestre de 2022 (103), quando ocorreram as eleições federais e estaduais.

As ameaças foram a principal ocorrência, mas pelo menos 25 assassinatos foram registrados, dos quais seis ocorreram no Rio, o estado com mais ocorrências. Os cargos políticos ligados à esfera municipal continuam sendo a categoria mais atingida, segundo o Observatório da Violência Política e Eleitoral.

Neste mês, o Ministério da Justiça e Segurança Pública estendeu o prazo de permanência de homens da Força Nacional de Segurança no estado do Rio de Janeiro por mais 90 dias, o que inclui as datas de campanha e votação.

A Secretaria Estadual de Segurança do Rio informou que a Polícia Militar está fechando seu planejamento operacional para os dias de votação e, em breve, divulgará à imprensa.

 

 

POR AGÊNCIA BRASIL

SÃO PAULO/SP - A campanha eleitoral para prefeitos e vereadores registrou até quinta-feira (19), 319 denúncias de assédio eleitoral. O número supera em mais de quatro vezes o total de 2022, quando 68 acusações foram registradas no primeiro turno das eleições.

Os dados são do Ministério Público do Trabalho (MPT). Das mais de 300 denúncias, 265 são individuais, isto é, não houve repetição da queixa.

Apesar do número de casos superior no primeiro turno, o procurador-geral do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira, não acredita que as atuais eleições municipais venham superar o total das eleições gerais de 2022, que após o segundo turno totalizou 3.606 denúncias.

“Temos o primeiro turno com mais denúncias, mas não acredito que o segundo turno terá a mesma velocidade que teve no segundo turno da eleição anterior. Não há o ambiente daquele momento, a polarização não vai aumentar”, avalia o procurador.

Para ele, o que chamava atenção nas eleições de 2022 era o volume de casos e a forma explícita e documentada de assédios. “Tinha vídeos que eu assistia e dizia ‘não acredito que uma pessoa fez isso’. É caso de estudo”, opina Ramos Pereira.

O assédio eleitoral se caracteriza como a prática de coação, intimidação, ameaça, humilhação ou constrangimento associados a um pleito eleitoral, com o objetivo de influenciar ou manipular o voto, apoio, orientação ou manifestação política de trabalhadores no local de trabalho ou em situações relacionadas ao trabalho.

Ocorrências 

Diferentes tipos de assédio foram listados pelo MPT. Há ocorrências em todos os estados, com exceção do Amapá. Os estados da Bahia, São Paulo, Paraíba, Goiás e Minas Gerais  lideram a lista de denúncias de assédio, com respectivamente 45, 40, 22, 20 e 19 casos.

Para o procurador, os números demonstram que nessas regiões as paixões políticas são mais fortes e as disputas podem estar mais apertadas. “O assédio acontece muito em razão da vulnerabilidade social”, acrescenta. 

O MPT repassou à Agência Brasil a descrição de alguns episódios de assédio eleitoral. Por exemplo, há o caso do dono de uma fábrica de vestimenta masculina no município de Jardim de Piranhas, no interior do Rio Grande do Norte, que pediu aos empregados para gravarem vídeo afirmando que iriam votar em determinados candidatos a prefeito e a vereador.

A mais de três mil quilômetros do Rio Grande do Norte, em Indianópolis, no noroeste paranaense, o assédio partiu do próprio prefeito, que ameaçou encerrar contratos de funcionários e de empresários fornecedores do município que não colocassem em seus carros adesivos de sua candidatura.

Em Pedro Leopoldo, a 40 quilômetros de Belo Horizonte (MG), o MPT constatou outro tipo de assédio: um dos sócios de uma empresa que oferece serviços de purificação e regeneração de óleos lubrificantes levou ao ambiente de trabalho, no horário do expediente, um candidato a prefeito para apresentar suas propostas e gravar peça de campanha eleitoral.

Apesar do crime eleitoral estar documentado, a empresa se negou a assinar o termo de ajustamento de conduta (TAC) com o Ministério Público. Em razão disso, o MPT ajuizou a denúncia na Justiça do Trabalho, que determinou que a empresa cumprisse as obrigações de “abster-se de promover, nas dependências da empresa e no horário de expediente, qualquer evento político-partidário e eleitoral, sob pena de multa de R$ 20 mil por evento ou violação, acrescidos de R$ 1 mil para cada trabalhador que participar”, descreve nota do MPT.

Legislação 

Conforme a lei, qualquer pessoa acusada de assédio eleitoral no ambiente de trabalho pode ser convocada pelo MPT para apresentar explicações e, havendo procedência, assinar um TAC. Esse termo vai prever um dano social coletivo para ser pago à sociedade, além dos danos morais individuais a serem pagos para os trabalhadores assediados.

O assediador também deverá fazer retratação pelo mesmo meio que assediou empregados, funcionários ou prestadores de serviço. Se a empresa receber algum financiamento público, poderá ter o crédito cancelado.

Além do MPT, o Ministério Público Eleitoral faz a apuração criminal. Nesses casos, a prisão costuma ocorrer quando o acusado descumpre liminar ou sentença judicial.

As denúncias podem ser feitas pelo site do Ministério Público do Trabalho.

Brasília (DF), 13.09.2024 - Arte para a matéria sobre Lista de casos de assédio eleitoral, segundo unidade da Federação. Crédito: Arte/MPT

Lista de casos de assédio eleitoral, por Arte/MPT

 

Por Gilberto Costa - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Obras Públicas informa que dentro de 15 dias serão concluídas as obras de revitalização da Praça dos Voluntários, localizada em frente ao Mercado Municipal, na região central da cidade. As obras de reforma e revitalização estão sendo executadas pela empresa Fragalli Engenharia, um investimento de R$ 400 mil.

O espaço público da Praça Voluntários da Pátria foi modernizado e recebeu paisagismo, recuperação do piso interno, novos assentos com encosto em madeira, lixeiras cilíndricas, corrimão, guarda corpo, pintura em superfície metálica (gradil), deck de madeira e nova iluminação. 

“Está sendo finalizada a instalação dos bancos nos decks, e será feita a limpeza geral da praça incluindo a limpeza em superfície no piso de pedra portuguesa. Em aproximadamente 15 dias a obra deve ser concluída”, afirmou o secretário municipal de Obras Públicas, Leonardo Lázaro.

A Prefeitura também está revitalizando a Praça Antônio Prado, defronte à Estação da Fepasa, a Praça Coronel Salles e implantou nova iluminação na Praça Santa Cruz.

Também já foi feita a reforma da Praça Paulino Carlos em frente à Catedral. O objetivo é revitalizar a região central, trazer embelezamento, melhorando a autoestima dos moradores, dos comerciantes e dos clientes do comércio da região central.

BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirmou que o governo federal irá fazer um levantamento de quem tem direito aos benefícios da Previdência e do Bolsa Família e não está recebendo. O chefe do Executivo disse que quer acabar com a "invisibilidade" da população mais carente.

"Eu quero acabar com a invisibilidade do povo pobre, da mulher que é sofrida. Eu quero acabar com a invisibilidade do povo negro. Eu quero acabar com a invisibilidade", disse Lula durante cerimônia de assinatura do Termo de Conciliação, Compromissos e Reconhecimentos Recíprocos, relativo ao Acordo de Alcântara, nesta quinta-feira, 19, na cidade de Alcântara (Maranhão).

"Nós vamos fazer um levantamento aqui para ver quem são as pessoas que têm direito a benefício previdenciário e não estão recebendo. Nós queremos saber quem é que tem direito ao Bolsa Família e não está recebendo", completou o presidente.

 

Entrega às comunidades quilombolas

No evento desta tarde, Lula entregou 21 títulos de domínio a comunidades quilombolas de todo Brasil e assinou 11 decretos de interesse social, passo fundamental para a titulação dos territórios. As entregas representam a garantia de direitos a 4,5 mil famílias, com a destinação de mais de 120 mil hectares para 19 comunidades de nove Estados, segundo o Palácio do Planalto.

Nas entregas desta quinta, essas famílias também foram contempladas com as assinaturas da Portaria de Reconhecimento e do Decreto de Interesse Social, e outros instrumentos que ajudarão na agilidade para a titulação do território.

No discurso, o presidente disse que tenta resolver o problema de titulação das terras desde 2003, mas disse que não é fácil "enfrentar a burocracia do Estado quando ela é contra". "Vocês precisam saber que entre a gente tomar uma decisão de fazer as coisas e ela acontecer, passa pela mão de tanta gente que o presidente da República não conhece e, muitas vezes, quando penso que a obra já está inaugurada, ela nem começou", afirmou.

A transmissão do discurso do presidente no evento, porém, foi interrompida e não foi possível ver o todo a fala de Lula.

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

BRASÍLIA/DF - O Supremo Tribunal Federal (STF) informou que não reconhecerá os advogados da banca Pinheiro Neto como defensores da empresa X (antigo Twitter) enquanto a plataforma não indicar quem é o seu representante legal no país. Na quinta (19) o escritório informou que voltou a advogar para a empresa de Elon Musk perante o STF.

Para o Supremo, no entanto, o X não tem como constituir advogados porque não tem representante no país.

Pelas regras legais, um advogado é substabelecido no processo por meio de uma procuração do representante da empresa ou da pessoa que ele vai defender.

Sem esse representante, portanto, não há como o advogado assumir as causas que correm contra a empresa no STF.

O X começou a cumprir ordens judiciais do STF na noite de quarta (18) e retirou do ar contas que o ministro Alexandre de Moraes determinou que fossem suspensas.

A empresa recontratou nesta semana os advogados do escritório Pinheiro Neto para representá-la perante a Corte. A banca tinha sido dispensada na semana passada.

O próprio STF está monitorando o movimento. A coluna também confirmou que os perfis, de fato, foram apagados.

Foram retidas por ordem judicial as contas do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, que está foragido nos EUA, de Paulo Figueiredo, ex-apresentador da Jovem Pan e investigado no inquérito que apura tentativa de golpe de estado no Brasil, e do youtuber Monark, entre outras.

A suspensão foi entendida no STF como um sinal de que o bilionário Elon Musk finalmente pode estar revendo a decisão de descumprir ordens judiciais no Brasil -até agora, ele se negava a retirar as contas do ar, a pagar as multas aplicadas pelo STF por causa disso e a indicar um representante no Brasil.

Em agosto, o X anunciou que estava fechando o escritório no país para que seu representante não fosse preso. Descumprir ordem judicial no país é crime, com pena prevista de detenção de 15 dias a seis meses.

O conjunto de descumprimento de decisões levou Alexandre de Moraes a bloquear o X no país.

Um outro sinal positivo emitido por Musk nesta semana foi a nota divulgada pela empresa para tentar explicar a restauração parcial do X no Brasil. A plataforma voltou a ficar acessível para os usuários na quarta-feira mesmo com a determinação de Alexandre de Moraes para que fosse bloqueada.

Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), "a conduta da rede X demonstra intenção deliberada de descumprir a ordem do STF". Alexandre de Moraes apontou "dolosa, ilícita e persistente recalcitrância" em desobedecer as determinações, e multou a plataforma em R$ 5 milhões (veja abaixo).

A empresa de Elon Musk afirmou na nota que a restauração foi involuntária e tentou mostrar espírito de colaboração. "Continuamos os esforços para trabalhar com o governo brasileiro para que ela retorne o mais breve possível para o povo brasileiro", diz a nota.

O X também pagou nesta semana as multas determinadas pelo STF, num total de R$ 18,3 milhões.

A única coisa que resta a ser cumprida, portanto, é a indicação de um representante no Brasil.

 

 

FOLHAPRESS

BRASÍLIA/DF - O presidente Lula (PT) afirmou que o Brasil não estava preparado para enfrentar as queimadas que atingem diferentes regiões do país.

O presidente ainda sugeriu que os focos de incêndio podem ser decorrentes de ações orquestradas. Disse sentir um "oportunismo" de alguns setores que tentam criar confusão nesse país. Lula, no entanto, não descreveu quais seriam os setores e não apresentou nenhum indício sobre as supostas ações coordenadas.

"O dado concreto é que a mim parece muita anormalidade. Algumas coisas são as de sempre, corriqueira, que pega fogo. A seca é a maior dos últimos tempos, o calor também e está no mundo inteiro", declarou o presidente.

"Mas algo me cheira de oportunismo também, sabe, de alguns setores, tentando criar confusão nesse país. O que queremos é autorização para fazer as investigações, cumprir inquéritos, investigar, interrogar porque, sinceramente, se as pessoas estiverem cometendo esse tipo de crime a lei tem que ser exercida na sua plenitude", completou.

Lula reuniu chefes de outros Poderes e outras autoridades em uma reunião no Palácio do Planalto, para discutir um pacote de medidas contras as queimadas e incêndios florestais.

Participam os presidentes do STF (Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso; da Câmara dos Deputado, Arthur Lira (PP-AL); e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Também participam da reunião o procurador-geral da República, Paulo Gonet; o presidente do STJ (Superior Tribunal de Justiça), ministro Herman Benjamin; e o vice-presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), ministro Vital do Rêgo Filho; além de ministros do governo Lula.

O governo federal pretende apresentar depois da reunião um pacote de medidas para enfrentar os incêndios que atingem diferentes regiões do país, destruindo vegetação nativa e despejando fumaças das queimadas nas cidades.

Lula repetiu algumas vezes que não poderia "ainda" falar que são ações criminosos os focos de incêndio em diferentes partes do país, mas que há "indícios fortes". Disse que as ações talvez estejam ligadas com interesses políticos.

O presidente não apresentou nenhum tipo de provas para sustentar as suas acusações, em particular a respeito da suposta orquestração. Disse que um indício forte seria a prisão de 20 pessoas no Rio de Janeiro. Em outro momento, disse que visitou uma comunidade na Amazônia e no caminho de volta haviam colocado fogo como "provocação"

Lula também não citou nomes, mas acrescentou que "uma pessoa muito importante" na convocação dos atos do 7 de Setembro na avenida Paulista havia indicado que botaria "fogo no Brasil".

Essa reunião aqui é para tomar algumas atitudes que não estão previstas no nosso dia a dia hoje. Alguma coisa que as pessoas estão tentando, sabe, essa ação criminosa, sejam avisadas de que a gente não está para brincadeira. A gente vai levar muito a sério, porque esse país não pode [ser atingido dessa forma], possivelmente tudo isso seja por conta da COP30 aqui no Brasil, seja pela performance que o Brasil tem na discussão ambiental no mundo inteiro, talvez uma parte disso seja por interesses políticos", afirmou o presidente.

"A gente não sabe, não pode acusar, mas que há suspeita. É importante não deixar de dizer a vocês que uma pessoa muito importante na convocação do ato em setembro, na avenida paulista, utilizou a palavra 'vamos botar fogo no Brasil' ou o 'Brasil vai pegar fogo'. Isso tem na internet, vocês podem ver", acrescentou.

Lula também acrescentou que o país não estava preparado para enfrentar essas situações. E pediu um trabalho conjunto entre os Poderes para dotar os entes federados e as instituições de ferramentas para enfrentar novas crises climáticas.

"O dado concreto é que hoje, no Brasil, a gente não estava 100% preparado para cuidar dessas coisas. As cidades não estão cuidadas. Até 90% das cidades estão despreparadas para cuidar disso. Os estados são poucos o que estão com preparação, que têm defesa civil, bombeiro, brigadistas quase ninguém tem", afirmou.

Em sua fala, Arthur Lira defendeu que uma das linhas de ações deve ser para minar a atuação de organizações criminosas.

"Estamos com problemas climáticos sérios, mas estamos enfrentando problema iminente de organizações criminosas, inclusive no ateamento de fogo", afirmou.

A catástrofe climática também provoca uma severa seca na região Norte do Brasil, deixando rios inavegáveis e ameaçando o abastecimento de algumas cidades.

No último fim de semana, um incêndio destruiu parte do Parque Nacional de Brasília. A capital federal amanheceu nesta segunda-feira (16) coberta pela fumaça das queimadas.

Ainda no domingo (15), Lula e a primeira-dama Janja sobrevoaram a área consumida pelo fogo no Parque Nacional de Brasília.

A crise climática e o alastramento dos incêndios por diversas regiões do país vêm dando munição para a oposição, em particular a ala ligada ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O argumento é de que o antecessor foi duramente criticado em 2020 por causa dos incêndios que destruíram parte do pantanal, mas agora prejuízo ambiental se mostra ainda maior.

 

 

FOLHAPRESS

SÃO CARLOS/SP - O secretário de Segurança Pública, Samir Gardini, acompanhado do Adjunto da pasta, Paulo Cesar Belonci, do diretor de Departamento de Operações de Inteligência e Tecnologia, Evandro Gimenez Mione, e do chefe de Seção de Inteligência, Planejamento, Estatística e Processamento de Dados, Fineias Bernardo da Silva, se reuniu nesta terça-feira (17/10), em São Paulo, com o coordenador do Grupo de Tecnologia da Informação da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), Tenente Marcelo Douglas de Souza, para discutir sobre o projeto “Muralha Paulista”. O objetivo da reunião foi atualizar a equipe da Secretaria de Segurança de São Carlos sobre a tecnologia e equipamentos para a integração do município a esse novo sistema de segurança pública.

O Programa “Muralha Paulista” é um projeto de segurança pública do Estado de São Paulo que pretende reduzir a criminalidade na região. O programa foi criado pelo governador Tarcísio de Freitas e tem como objetivo aumentar o monitoramento por câmeras de segurança e integrar os dados a sistemas digitais da polícia, restringir a mobilidade criminal e aumentar a probabilidade de prisão de criminosos durante seus deslocamentos no território paulista.

O programa Muralha Paulista é constituído por um conjunto integrado de soluções tecnológicas de infraestrutura física, de operação em nuvem e de inteligência artificial, integra câmeras de todo território estadual às forças de segurança, monitorando cidades e rodovias,  conectado ao sistema Cortex, software que reúne uma base de dados nacional, utilizado por várias cidades e capitais, inclusive por São Carlos, além da possibilidade de conexão com câmeras de estádios ou de eventos, estabelecimentos comerciais e até das residências particulares que possuam capacidade mínima para obtenção e transmissão de dados considerados suficientes, tudo operacionalizado por meio da integração, no centro de fusão de dados (“fusion center”) da Secretaria da Segurança Pública, onde o software de reconhecimento facial é rodado, possibilitando reconhecer procurados pela justiça, veículos furtados ou roubados e também pessoas desaparecidas. 

Samir Gardini, secretário de Segurança Pública, ressalta que São Carlos é referência em tecnologia de segurança e possui toda a infraestrutura para a integração nesse novo sistema. “Nós estivemos na Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, para aprimorar o sistema “Detecta” que está sendo transferido para o “Muralha Paulista”, que é um novo sistema que vai abrigar vários bancos de dados, integrar todas as tecnologias de monitoramento e de leituras de placas, controlando a mobilidade do crime, além de obter dados para estatísticas. Uma notícia muito boa é que esse programa vai integrar as câmeras de particulares, ou organizações que tenham interesse de colocar as câmeras no sistema, o munícipe entra no site e lá tem todas as regras e disponibiliza suas câmeras, isso vai criar um sistema interligando todas as câmeras, não só as públicas, mas também as particulares. Somente nesse mês de agosto as nossas câmeras registraram mais de 1 milhão e trezentas mil passagens de veículos, temos uma câmera na área rural do município que em 15 dias de setembro registrou mais de 1.100 passagem de veículos, isso mostra a dimensão de dados coletados com esse sistema.    Estamos no caminho certo, estamos a frente de vários municípios, possuímos nosso próprio sistema de monitoramento com câmeras modernas, câmeras  leitoras de placas, integradas ao “Detecta” e também a outros programas de segurança do governo e estamos deixando um legado de tecnologia em segurança pública para a população”, finaliza Gardini.  O projeto também prevê o uso de tecnologias como drones inteligentes, inteligência artificial e inteligência de dados aéreos.

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos iniciou nesta semana o recapeamento de 31.612,18 m2 de vias nos bairros Jardim Pacaembu e Cruzeiro do Sul. O recape está chegando nas ruas Sergipe, Goiás, Piaui, Pará, Marcilio Dias e Deusdedit Freitas de Almeida, nasTravessas Tarcilia de Oliveira Cyrino, Aparecida Basilio de Camargo Silva e na Avenida República do Líbano.

Os recursos são referentes aos R$ 35 milhões de créditos conquistados junto ao Banco do Brasil para melhoria de vias públicas do município. Já tiveram as vias recuperadas por esse contrato os seguintes bairros: Américo Alves Margarido, Vila Faria, Vila Derigge, Rancho Velho, Vila Monteiro, Vila Santo Antônio, Douradinho, Jardim Gibertoni, Jardim São Carlos, Jardim São Paulo, Jardim Ricetti, Nova São Carlos, Castelo Branco, Azulville II, bairro Santa Felícia, além da recuperação asfáltica de outros 15.741,92 m2 de asfalto no Jardim dos Coqueiros e Jardim De Cresci. 

As ruas Treze de Maio, São Sebastião, Sete de Setembro, Jesuíno de Arruda, Monteiro Lobato, Major Manoel Antônio de Mattos, Sorbone e avenida Comendador Alfredo Maffei também já receberam o serviço.

Por esse contrato serão recapeados no total 586 quarteirões, o que corresponde a 464.999,34 m2. Ainda falta fazer o recape de vias no Cidade Aracy, Parque Santa Marta e no Parque Delta, além de outras ruas da região central.

Desde a primeira administração do prefeito Airton Garcia já foram recuperados 4.990 quarteirões, sendo 3.800 quarteirões recapeados de 2017 a 2020, depois com a pandemia o serviço foi paralisado. Retornando os trabalhos a Prefeitura conseguiu recuperar mais 595 quarteirões. Agora outros 586 também estão recebendo o serviço.

Instituição mantém o compromisso de ouvir as propostas dos candidatos e promover diálogos em prol da saúde

 

SÃO CARLOS/SP - Na terça-feira (17), a Santa Casa de São Carlos recebeu o candidato a prefeito, Mário Casale, para a apresentação de seu plano de governo. O encontro contou com a presença do provedor da instituição, Antonio Valério Morillas Junior, do diretor técnico Dr. Roberto Muniz Junior, da diretora de Práticas Assistenciais, Dra. Carolina Toniolo Zenatti, além dos mesários Omar Casale, Luis Carlos Trevelin, Silvio Coelho e Alberto Antônio Ivo de Medeiros. Colaboradores da Santa Casa também participaram e tiveram a oportunidade de fazer perguntas diretamente ao candidato.

Durante a apresentação, Mário Casale destacou suas propostas para a área da saúde, ressaltando a ampliação dos programas de saúde da família e a criação de iniciativas para o acompanhamento de doenças crônicas. “Queremos nos antecipar aos problemas, trabalhando de forma preventiva para reduzir os custos tanto na Santa Casa quanto nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). A saúde precisa ser tratada de forma estratégica, com foco na prevenção e no atendimento de qualidade à população”, afirmou o candidato.

O provedor da instituição ressaltou a importância de receber os candidatos à prefeitura e ouvir de perto suas propostas para a cidade. “A Santa Casa sempre estará de portas abertas para iniciativas que contribuam para o desenvolvimento da nossa cidade, em especial na área da saúde. Esses encontros são fundamentais para entendermos como o futuro prefeito pretende atuar em prol da população e da nossa instituição”, destacou Morillas Junior.

Na quarta-feira (18), a instituição receberá o candidato Newton Lima, e na quinta-feira (19) será a vez de Netto Donato apresentar suas propostas.

SÃO PAULO/SP - Tanto José Luiz Datena (PSDB) quanto Ricardo Nunes (MDB) usaram o direito de resposta aprovado para falar sobre Pablo Marçal (PRTB). Datena iniciou sua fala afirmando que o ex-coach continuava atacando sua honra e sua família "sem fundamentos" e o acusou de ter enriquecido com golpes.

Por sua vez, o atual prefeito aproveitou a oportunidade para reafirmar que Marçal teria crescido às custas de golpes em pessoas e disse que se manterá "sereno" quanto às acusações do candidato.

Marçal também obteve direito de resposta em relação às declarações de ambos e os atacou simultaneamente, classificando Nunes como "bandido" e Datena como "orangotango".

 

 

POR ESTADAO CONTEUDO

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Dezembro 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
            1
2 3 4 5 6 7 8
9 10 11 12 13 14 15
16 17 18 19 20 21 22
23 24 25 26 27 28 29
30 31          
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.