BRASÍLIA/DF - Em entrevista ao programa Roberto D’Avila, da GloboNews, nesta terça-feira (22), o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), disse que o “maior erro” do governo foi não ter feito uma campanha “firme” para orientar a população em relação à Covid-19.
“Vou dizer para ti qual é o nosso maior erro. Na minha visão, a questão de comunicação, desde o ano passado, de campanhas de esclarecimento da população. Eu acho que este foi o grande erro: [não ter feito] uma campanha de esclarecimento firme, como tivemos no passado, de outras vacinas. Então, uma campanha de esclarecimento da população sobre a realidade da doença, orientações o tempo todo para a população”, disse Mourão.
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), desde o início da pandemia, critica medidas de prevenção contra a doença que são orientações da OMS (Organização Mundial de Saúde), como o uso de máscaras, distanciamento e isolamento social.
Além disso, Bolsonaro também critica frequentemente o uso de vacinas contra a doença, questionando sua eficácia, e propagandeando o que tem chamado de “tratamento precoce” com o uso de medicamentos comprovadamente ineficazes contra a Covid-19, além do fato de sugerir que uma suposta “imunidade de rebanho”, que viria após um altíssimo número de contaminação da população, seja mais eficaz que a imunização com as vacinas.
Questionado se os “recados da parte de cima”, ou seja, da presidência, sobre a pandemia teriam sido “trocados”, Mourão disse que “todos procuram fazer sua parte”.
“O presidente tem a visão dele. Eu não coloco nas costas do presidente essas coisas que têm acontecido. Não é tudo nas costas dele. Cada um tem a sua parcela de erro nesse pacote todo aí. É um país desigual: desigual regionalmente e desigual socioeconomicamente. É um país continental. Então, a gente olha outro país que sofreu tanto quanto a gente ainda continua com gente falecendo por essa doença, que são os Estados Unidos”, disse o vice-presidente.
*Por: ISTOÉ
ITÁLIA - A Itália vai suspender a exigência do uso de máscaras ao ar livre a partir de 28 de junho, disse o governo na segunda-feira (21), já que os casos de covid-19 e as hospitalizações pela doença estão em queda.
O uso obrigatório de máscaras foi imposto em outubro do ano passado, quando o país entrava em uma segunda onda da epidemia e as autoridades mostravam dificuldade para conter as infecções.
O governo de Mario Draghi está suspendendo restrições continuamente desde abril, e com isso reativando atividades como restaurantes, bares, cinemas e academias de ginástica e permitindo a liberdade de circulação no país.
O uso de máscaras era uma das últimas regras ainda em vigor, e será mantido em áreas públicas fechadas.
A decisão começará a valer na próxima segunda-feira, quando toda a nação deve se tornar uma zona branca de covid-19, o nível de risco mais baixo do sistema de quatro estágios coloridos usado pela Itália para calibrar as restrições em suas 20 regiões.
Dezenove delas já estão brancas, com exceção da área minúscula de Valle d'Aosta, no norte, que está amarela - o segundo menor nível de risco.
"A partir de 28 de junho, deixaremos para trás a necessidade de usar máscaras ao ar livre nas zonas brancas", disse o ministro da Saúde, Roberto Speranza, no Facebook, depois de ser orientado pelo conselho de especialistas do governo.
Os italianos devem continuar levando máscaras consigo quando saírem de casa e estar prontos para usá-las ao ar livre se houver multidão.
*Por Angelo Amante e Gavin Jones - Repórteres da Reuters
SÃO CARLOS/SP - O vereador Gustavo Pozzi esteve com o Secretário Municipal de Transporte e Trânsito, Coca Ferraz, na tarde de segunda-feira (21), para discutir sobre o trânsito e melhorias que vêm sendo realizadas na Vila Prado.
O vereador e o secretário enfatizaram o grande crescimento da Vila Prado nos últimos anos e o aumento do fluxo de veículos e pessoas naquela região. Diante disso, discutiram melhorias na infraestrutura do bairro e o sentido de direção do trânsito nas ruas, para melhoria do fluxo e também das condições de passagens e segurança para motoristas e pedestres.
O crescimento das atividades do comércio naquela área foi outro tema abordado na reunião.
Gustavo Pozzi já protocolou um pedido para realização de uma audiência publica, que foi aprovado pela Câmara Municipal. “A audiência será no mês de julho, para junto da população ampliar o debate”, afirmou o parlamentar, observando que o tema já foi debatido na legislatura passada em duas audiências públicas.
O secretário de Serviços Públicos, Mariel Olmo, também foi convidado para apresentar as melhorias que já ocorreram no bairro e apontar eventuais novos melhoramentos. Durante a audiência pública, a população poderá apresentar suas demandas aos secretários. "É muito importante ouvir a população antes de fazer qualquer grande mudança nos bairros", afirmou Pozzi.
SÃO CARLOS/SP - O vereador Sérgio Rocha informou que tem recebido nestes últimos meses, diversas reclamações, dos moradores e comerciantes da região do bairro Vila Santa Madre Cabrini que estão sofrendo com um bueiro aberto na Rua Papa Paulo VI, esquina com a Rua Narus Nishihara, na zona sul da cidade.
O parlamentar esteve no local e verificou que o bueiro com tubulação para escoamento de águas pluviais, está com a tampa quebrada, acumula muito lixo e está se transformando num grande buraco que já atinge a calçada e a rua.
“O risco para os pedestres, ciclistas e veículos é iminente e a situação está bem crítica, colocando em risco a saúde e segurança daqueles que passam pelo local”, afirmou Sérgio Rocha. Ele solicita urgência na realização dos reparos necessários para evitar acidentes no local.
“Aquela é uma rua de grande circulação, inclusive dos ônibus que passam muito próximos ao buraco que está se abrindo cada vez mais na rua, o que preocupa a população e exige uma providência imediata”, acrescentou o vereador, que nesse sentido protocolou na Câmara Municipal uma indicação à Prefeitura.
BRASÍLIA/DF - O corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Felipe Salomão, determinou na segunda-feira prazo de 15 dias para que o presidente Jair Bolsonaro e outras autoridades que deram declarações sobre fraudes nas urnas eletrônicas apresentem evidências e informações que sustentem as afirmações.
Além disso, na portaria assinada por Salomão foi instaurado procedimento administrativo para apurar a existência de elementos concretos que possam ter comprometido "a regularidade de pleitos anteriores".
Bolsonaro tem afirmado repetidas vezes, sem apresentar provas, que houve fraude na eleição de 2018, vencida por ele. Segundo o presidente, sua vitória teria ocorrido já no primeiro turno.
No último dia 9, ele reforçou essa afirmação em um culto religioso em Anápolis (GO).
"Eu fui eleito no primeiro turno. Eu tenho provas materiais disso, mas o sistema, a fraude que existiu sim, me jogou para o segundo turno", disse. "Outras coisas aconteceram e eu só acabei ganhando porque tive muito voto e algumas poucas pessoas que entendiam de como evitar ou inibir que houvesse a fraude naquele momento".
Em março de 2020, o presidente já falava em fraude e chegou a prometer que iria mostrar provas "brevemente". Desde então, no entanto, Bolsonaro nunca apresentou qualquer tipo de evidência, mesmo tendo sido instado por ministros do TSE a fazer isso.
Na última quinta-feira, em sua live semanal, Bolsonaro disse que o Brasil pode ter uma convulsão social se não houver a aprovação do voto impresso para as urnas eletrônicas para as eleições do próximo ano.
*Reportagem de Ricardo Brito / REUTERS
IRÃ - O presidente eleito do Irã, Ebrahim Raisi, disse na segunda-feira (21) que a política externa de seu país não se limitará ao acordo nuclear de 2015 com potências mundiais. Ele concedeu a primeira entrevista coletiva desde que venceu a eleição de sexta-feira (18).
Raisi, de 60 anos, linha-dura e crítico do Ocidente, assumirá o lugar do pragmático Hassan Rouhani em agosto, no momento em que o Irã tenta preservar o acordo nuclear fragilizado e se livrar das sanções impostas pelos Estados Unidos, que levam a uma retração econômica acentuada.
"Nossa política externa não será limitada ao acordo nuclear", disse, em Teerã, o presidente eleito. "Teremos interação com o mundo. Não ataremos os interesses do povo iraniano ao acordo nuclear."
Tanto autoridades iranianas quanto ocidentais dizem que a ascensão de Raisi dificilmente alterará a postura de seu país nas conversas para ressuscitar o pacto – o líder supremo, aiatolá Ali Khamenei, tem a palavra final de todas as principais políticas.
Ebrahim Raisi também disse que os EUA violaram o acordo e que a União Europeia não cumpriu seus compromissos.
"Peço aos Estados Unidos que retomem o compromisso com o acordo; todas as sanções impostas ao Irã precisam ser suspensas e verificadas por Teerã", disse.
Negociações ocorrem em Viena desde abril para determinar como o Irã e os EUA podem voltar a obedecer o pacto, que o então presidente norte-americano Donald Trump abandonou em 2018, restabelecendo sanções ao regime em seguida.
*Por Parisa Hafezi - Repórter da Reuters
SÃO CARLOS/SP - A vereadora Professora Neusa esteve em visita à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Jardim Santa Felícia, que desde abril vem atendendo somente usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) com suspeita ou confirmados para a COVID-19.
Segundo a vereadora, a visita realizada na tarde de sexta-feira (18), “teve intuito de averiguar a estrutura de funcionamento do local e auxiliar os profissionais que ali trabalham de forma admirável no tratamento de pacientes acometidos pelo coronavírus”.
Na oportunidade, Professora Neusa esteve acompanhada do secretário municipal de Saúde, Marcos Palermo, e do diretor Fausto Sposito, sendo recepcionada pela supervisora da UPA, Fabiana Carboni, e pela auxiliar administrativa Rita Cavichiolli.
“A minha intenção é e sempre será, na competência de minhas funções, fiscalizar e ajudar esses centros de atendimento de saúde a oferecer a assistência necessária à população, sobretudo nessa pandemia”, afirmou a parlamentar.
HONG KONG - Sete membros da representação comercial de Taiwan em Hong Kong abandonaram, no domingo (20), o centro financeiro após um ultimato das autoridades que pediam para reconhecerem a soberania da China sobre a ilha, informou Taipéi.
A medida ocorre depois que Hong Kong e Macau suspenderam temporariamente as operações de seus escritórios de representação em Taiwan, à medida que a pressão econômica e diplomática de Pequim sobre a ilha se intensifica.
O Conselho de Assuntos Continentais de Taiwan, que se encarrega das relações com Pequim, disse que o governo de Hong Kong exigiu que sua equipe assinasse um documento comprometendo-se "com uma só China".
A posição oficial das autoridades de Hong Kong e Macau é a mesma que a de Pequim, ou seja, que a ilha de Taiwan é uma província rebelde chinesa destinada a voltar para a pátria mãe, pela força se necessário.
Taiwan é um território de 23 milhões de habitantes que tem seu próprio governo eleito democraticamente.
"China e o governo de Hong Kong estão usando a 'promessa de uma só China' para afetar a rotatividade dos funcionários e o funcionamento normal de nosso escritório em Hong Kong", disse neste domingo o Conselho de Assuntos Continentais de Taiwan em um comunicado.
Taiwan é um importante sócio comercial tanto da China quanto de Hong Kong, mas as relações entre seus governos estão se deteriorando.
*Por: AFP
BRASÍLIA/DF – O grupo majoritário da CPI da Covid no Senado quer avançar nos próximos dias em decisões internas importantes, como a discussão sobre incluir ou não o presidente Jair Bolsonaro no rol de investigados. Na semana passada, a comissão anunciou que investiga 14 pessoas. Na lista, estão o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o seu antecessor, Eduardo Pazuello.
Um grupo de juristas já estuda, a pedido da CPI, os crimes que podem ser imputados ao presidente e outras autoridades por ações e omissões no combate à pandemia de covid-19. Desde o dia 11 de junho, especialistas avaliam em quais delitos poderiam ser enquadrados atos como escolhas administrativas deliberadamente equivocadas e desinformação. A possibilidade de Bolsonaro entrar na relação de investigados também passa por um debate jurídico, que discute se a comissão teria o poder de investigar o presidente da República.
O tema deve ser debatido nesta segunda-feira, 21, em reunião do chamado G7 – maioria da CPI composta por sete senadores de oposição e independentes. Quando divulgou a relação dos 14 investigados na sexta-feira passada, o relator, Renan Calheiros (MDB-AL), indicou a intenção de colocar Bolsonaro na mesma lista. Mas ressalvou que a competência da CPI para isso ainda é analisada.
“Se pudermos investigar, se a competência nos permitir, vamos investigar, sim”, disse Renan. A Presidência foi procurada pela reportagem, mas não retornou os contatos.
O encontro desta segunda também deverá servir para os senadores debaterem como a comissão irá tratar as declarações dadas pelo ex-governador do Rio, Wilson Witzel. Em depoimento à CPI no dia 16, Witzel levantou suspeita de ilegalidade na gestão de hospitais federais no Estado, e prometeu dar mais informações em um novo depoimento, mas, desta vez, secreto.
A realização da oitiva sigilosa deve ser votada na terça, 22, pela comissão. A cúpula da CPI deseja realizar o depoimento o mais brevemente possível, para que eventual suspeita de corrupção possa ser aprofundada.
‘Gabinete paralelo’
Enquanto definem os rumos dos trabalhos, a CPI tem marcados depoimentos importantes nesta semana, especialmente sobre o suposto “gabinete paralelo” de aconselhamento ao presidente Bolsonaro em sentido contrário às orientações da ciência no enfrentamento à pandemia. O colegiado espera ouvir o ex-ministro e deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) e o assessor especial para Assuntos Internacionais da Presidência, Filipe Martins. Ambos são apontados como integrantes do suposto grupo extraoficial.
Após pedido do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), a convocação de Terra transformou-se em convite. Isso significa que o deputado pode não comparecer ou deixar a audiência quando quiser. Para o presidente da comissão parlamentar de inquérito, Omar Aziz (PSD-AM), isso não será um problema. “Caso ele não tenha um comportamento adequado, a gente muda de convite para convocação.”
Outra frente diz respeito ao incentivo do uso do chamado “kit covid”. Os senadores querem investigar quem pode ter lucrado com essa insistência do governo em “receitar” cloroquina, por exemplo. Neste sentido, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) já apresentou um requerimento, ainda não analisado, para quebra dos sigilos telefônico, telemático, fiscal e bancário do coordenador-geral de Aquisições de Insumos Estratégicos para Saúde do Ministério da Saúde, Alex Lial Marinho.
*Por: Amanda Pupo e Julia Affonso / ESTADÃO
EUA - Com passeatas, churrascos, música e discursos, os Estados Unidos comemoravam no sábado o "Juneteenth", feriado nacional que lembra o fim da escravidão, um ano após a morte de George Floyd.
Seu assassinato, ocorrido em maio de 2020 em Minneapolis (norte), gerou um movimento nos Estados Unidos e no exterior contra o racismo e a brutalidade policial.
Ocasião festiva desde 1866, o Juneteenth o é ainda mais este ano, por ser também o primeiro evento nacional que acontece sem restrições sanitárias, já que a maioria das medidas de combate à pandemia foram levantadas nas últimas semanas.
Centenas de eventos foram planejados em todo o país. Na última quinta-feira, o presidente Joe Biden sancionou uma lei que torna o 19 de junho feriado nacional.
"Demorou muito", disse Cheryl Green, 68, na inauguração de uma estátua de George Floyd no Brooklyn. “É bom que as pessoas reconheçam o que aconteceu. Não deveríamos esquecer nunca e isso não deveria voltar a acontecer”, assinalou a moradora desse bairro de Nova York. "As mudanças estão sendo feitas lentamente, mas com segurança."
Em Washington, centenas de pessoas celebraram a data dançando na avenida que leva à Casa Branca, rebatiada de Black Lives Matter Plaza. Kevin Blanks, 29, decidiu acompanhar a passeata para denunciar o racismo "ainda muito arraigado no DNA deste país".
"Nossos antepassados lutaram de forma tão dura", comenta Danique McGuire, 51, afirmando que "resta ainda um longo caminho a percorrer" até os negros se tornarem realmente livres nos Estados Unidos.
Uma pesquisa divulgada terça-feira pelo Instituto Gallup mostrou que 28% dos americanos "nada sabiam" sobre a data.
- Comemoração 'surreal' -
"É um pouco surreal comemorar enquanto travamos uma luta contra os ataques" ao direito ao voto das minorias, tuitou o senador da Pensilvânia Sharif Street.
Entre janeiro e maio, 14 estados dos EUA, incluindo Geórgia e Flórida, aprovaram leis para restringir as possibilidades de voto, medidas interpretadas como destinadas a reduzir a influência do voto das minorias, principalmente da comunidade negra.
Para Farah Louis, vereadora de Nova York, a proclamação do Juneteenth como feriado e o impulso do movimento pós-Floyd oferecem "uma oportunidade" para a comunidade negra. "Deve-se agir no calor dos fatos", disse, referindo-se ao debate sobre indenizar os negros pelos danos da escravidão.
*Por: AFP
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