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Procedimentos oferecem recuperação rápida e melhoram a qualidade de vida dos pacientes

 

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos realizou um mutirão voltado ao tratamento de incontinência urinária masculina em pacientes que enfrentaram o câncer de próstata. Durante a ação, foram realizadas cirurgias de correção da incontinência urinária em pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

O mutirão é um marco importante no atendimento desses pacientes, que, após passarem por cirurgias para o câncer de próstata, enfrentam a incontinência urinária como uma complicação eventual. De acordo com o coordenador do Serviço de Urologia da Santa Casa, Dr. Fábio Vasilceac, a iniciativa busca não apenas reduzir a fila de espera, mas também proporcionar uma melhora significativa na qualidade de vida dos pacientes. “Com essa cirurgia, muitos poderão retomar suas atividades diárias com mais confiança e conforto. Estamos otimistas em realizar mais mutirões para atender todos os pacientes que aguardam por esse procedimento”, afirmou Dr. Fábio.

A logística do mutirão foi organizada para atender os pacientes em uma única manhã, otimizando a chegada dos dispositivos médicos e reunindo a equipe especializada. Após a cirurgia, os pacientes recebem alta no dia seguinte, com uma recuperação rápida. “Após a retirada da sonda, muitos já apresentam controle imediato da urina. Isso representa uma vitória significativa para eles e suas famílias”, completou.

O provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Junior, destacou a importância da iniciativa e reafirmou que o papel da instituição é oferecer saúde de qualidade para quem mais precisa. “É uma grande satisfação poder oferecer esse tratamento pelo SUS, contribuindo para que mais pacientes tenham acesso a procedimentos de alta complexidade. Nosso compromisso é seguir investindo em ações que priorizem o cuidado humanizado e a excelência no atendimento à saúde pública”, afirmou.

BRASÍLIA/DF - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, apresentaram ontem a governadores a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Segurança Pública. A PEC é uma investida do governo para tentar minimizar os problemas numa das áreas pior avaliadas da gestão petista. Na reunião realizada no Palácio do Planalto, governadores que apoiam o governo e também os de oposição cobraram ações de combate à criminalidade que vão além do que está previsto na proposta.

A PEC tem como ponto central a inclusão na Constituição do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), a exemplo do que ocorre com o Sistema Único de Saúde (SUS). Com isso, o Ministério da Justiça poderia emitir diretrizes ao sistema para serem seguidas por todas as unidades federativas, como orientações sobre o sistema prisional, padronização de protocolos e dados estatísticos. A proposta também unifica fundos e amplia as atribuições da Polícia Federal - autorizando à corporação o combate a milícias - e da Polícia Rodoviária Federal - que passaria a ser chamada de Polícia Ostensiva Federal, atuando também em hidrovias e ferrovias.

No encontro de ontem, realizado no Palácio do Planalto, as críticas mais pesadas partiram do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil), que considerou a proposta de emenda usurpadora das atribuições dos Estados e prometeu atuar para barrar a aprovação da PEC. "Isso é uma invasão de poder, usurpação de poder", disse. Já Lula contemporizou e afirmou que o governo federal está aberto ao diálogo para aperfeiçoar as propostas.

 

'GRUPO DE TRABALHO'

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), agradeceu o convite e apresentou sugestões. "Talvez a PEC sozinha não tenha o condão de resolver o problema da segurança pública. Há outros problemas correlatos, e talvez nessa reunião podemos dar um primeiro grande passo, de estabelecer grupo de trabalho e formular uma série de propostas", afirmou.

Tarcísio defendeu uma coordenação melhor das informações produzidas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) com os Grupos de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaecos) nos Estados. Ele propôs ainda a criação de linhas de financiamento dentro do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para custear equipamentos de combate ao crime. Além disso, sugeriu a criação de um Sistema Nacional de Controle de Fronteiras.

Para Caiado, "o Congresso deveria é dar mais autonomia aos Estados para legislar os assuntos penais", disse. Ele elogiou a iniciativa de Lula em convocar a reunião, mas citou experiências de seu Estado e disse que o governo federal tem de "buscar não só experiências teóricas, mas práticas".

 

LRF

O governador do Rio, Cláudio Castro (PL), também disse que os problemas de segurança vão além da PEC. Ele pediu que os gastos com segurança fiquem fora dos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Cobrou ainda que seja aprovada legislação para impedir que o preso habitual seja solto em audiências de custódia. Segundo ele, isso tem sido cada vez mais comum.

"Eu gasto R$ 13 bilhões com segurança, R$ 8 bilhões com educação e R$ 7 bilhões com saúde. O gasto com segurança toma todo meu espaço fiscal", complementou.

Castro disse que o debate sobre a PEC da segurança pública "deveria ser um pouco ampliado por questões práticas e urgentes que precisamos tratar para hoje". Ele destacou os problemas da lavagem de dinheiro e da entrada de armas e drogas. "Precisamos urgentemente que a diplomacia brasileira faça uma conversa dura com esses países, inclusive com sanções claras".

A PEC foi considerada um ponto de partida até entre aliados do Planalto. O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), afirmou que os problemas de segurança vão além da PEC. "Não podemos encerrar o debate apenas nessa PEC", comentou. O governador do Ceará, Elmano de Freitas (PT), sugeriu que os governadores organizem um conjunto de temas relacionados à segurança para priorizarem. Além disso, mencionou a importância de ampliar os efetivos policiais. "É muito importante o fortalecimento das forças de segurança. Tudo que fazemos no Estado do Ceará é de forma conjunta, mas os efetivos são realmente muito aquém da realidade para nos enfrentarmos", disse.

 

REFUGIADOS

O governador de Roraima, Antônio Denarium (PP), pediu que o governo reveja a legislação relacionada à migração. Ele disse que dos cerca de 1,2 milhão de refugiados que entraram no Brasil, cerca de 70% ingressaram por Roraima. O país vizinho vive uma crise humanitária que já levou mais de 7 milhões de pessoas a deixarem o país. Denarium afirmou que a entrada de refugiados tem impactado na segurança pública.

No início da reunião, o ministro da Justiça disse que a PEC não altera "em uma vírgula" as competências dos Estados e municípios em relação às polícias civis e militares e às guardas municipais. Ao defender a criação de uma nova polícia ostensiva federal, questionou a atuação das polícias do Rio e do Distrito Federal. Primeiro, o ministro Lewandowski disse que o homicídio da vereadora Marielle Franco (PSOL) e de seu motorista, Anderson Gomes, só foi solucionado após a Polícia Federal entrar no caso. Criticou a Polícia do Rio de Janeiro por não ter resolvido o caso antes.

"Por 5 anos, me desculpe governador Cláudio Castro, a Polícia do Rio de Janeiro demorou e não elucidou (o crime). Depois, o ministro defendeu que caso houvesse uma Polícia Ostensiva Federal no desenho previsto na PEC da segurança pública, a invasão do 8 de janeiro não aconteceria.

Na parte final do encontro, Lula rebateu o discurso de Caiado e usou de ironia para contestar o adversário político que já se lançou como pré-candidato na eleição de 2026. "Eu tive a oportunidade de conhecer hoje o único Estado que não tem problema de segurança, que é o Estado de Goiás. Eu peço para Lewandowski ir lá levantar, porque pode ser referência para todos os governadores", disse Lula.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos abriu procedimento licitatório, na modalidade pregão eletrônico nº 129/2024, processo nº 16933/2024, do tipo menor preço por lote, para aquisição de óculos de grau para pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O valor máximo fixado para esse edital é de R$ 2.297.150,00.

De acordo com o edital será feita pela Secretaria Municipal de Saúde a aquisição de armações e lentes para óculos, entregue em caixa plástica específica, com armação de cores variadas, lentes montadas na armação, em acetato de celulose ou metal, nos tamanhos adulto e infantil, tipo haste com agulha, tipo aro redondo, esférico ou cilíndrico, tipo apoio nariz/plaqueta; armações e lentes para óculos - visão multifocal, nos mais variados graus e outras armações e lentes para óculos, nos mais variados graus com par de lentes orgânica ou policarbonato cilíndrica. A previsão é de que sejam adquiridos cerca de 8 mil óculos.

O Pregão Eletrônico será realizado em sessão pública, por meio da Internet, mediante condições de segurança – criptografia e autenticação - em todas as suas fases, com apoio técnico e operacional do Departamento de Tecnologia da Informação da Prefeitura Municipal de São Carlos.

A sessão pública será realizada no dia 18 de outubro, às 9h30, pelo modo de disputa aberta, com duração de 10 minutos e, após isso, será prorrogada automaticamente pelo sistema quando houver lance ofertado nos últimos 02 minutos do período de duração da sessão.

Essa é uma parceria entre as secretarias de Saúde e de Cidadania e Assistência Social para atender aquelas pessoas com dificuldades para enxergar. Em 2023 a Prefeitura de São Carlos adquiriu 5.600 óculos que foram destinados para pacientes do SUS que não tinham condições de adquirir as lentes.

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Saúde vai assinar nos próximos dias contrato com a empresa CM Hospitalar S/A, vencedora da licitação na modalidade pregão eletrônico (N° 050/2024), para a aquisição de 1.500 unidades de implante subdérmico anticoncepcional (etonogestrel 68 mg) para implantar em mulheres atendidas pelo Sistema Único de Saúde (SUS) em situação de vulnerabilidade, um investimento de R$ 723 mil.

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde o implante anticoncepcional tem relação com o trabalho feito junto as pacientes do SUS objetivando o planejamento familiar, além de esclarecer todas as dúvidas sobre este e outros métodos anticoncepcionais. Os critérios para a implantação do chip anticoncepcional são os de vulnerabilidade, principalmente social.

A Secretaria Municipal de Saúde, através do Departamento de Gestão do Cuidado Ambulatorial (DGCA), fez o protocolo de Planejamento Reprodutivo Familiar e realizou a capacitação dos profissionais de saúde da atenção primária e secundária. “No  protocolo estão as informações dos métodos disponíveis, de cada critério dos métodos, os fluxos de atendimento, entre os vários métodos que o SUS já oferta e agora também vai oferecer o implante com o Implanon. Tendo sucesso na aquisição dos implantes Implanon será realizado novo processo licitatório para a aquisição de mais dispositivos”, ressaltou a secretaria municipal de Saúde, Jôra Porfírio

IMPLANON - Conhecido como o chip anticoncepcional, o implante é um método contraceptivo reversível de ação prolongada em forma de bastão com 4 centímetros de comprimento e 2 milímetros de diâmetro e contém etonogestrel (hormônio feminino sintético, semelhante à progesterona). O hormônio é liberado continuamente, inibindo a ovulação, além de alterar o muco cervical, impedindo a passagem dos espermatozoides, um método de alta eficácia, amplamente estudado e reconhecido pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). 

A chegada da pílula contraceptiva, na década de 1960, transformou a relação com o controle da natalidade. Desde então, a evolução não para e um exemplo disso é o desenvolvimento do implante anticoncepcional. O principal diferencial entre o implante e os outros métodos anticoncepcionais mais recorrentes é a independência da paciente, que fica livre do regime diário, semanal ou mensal da medicação.

Segundo os fabricantes e a ANVISA, o implante anticoncepcional é capaz de proteger a mulher de gravidez indesejada pelo período de até 3 anos, de acordo com as condições clínicas da paciente.

O chip anticoncepcional é considerado um dos métodos mais eficazes de contracepção da atualidade, sua eficácia ultrapassa os 99% durante os cerca de 3 anos em que o implante segue liberando seu princípio ativo para a corrente sanguínea. 

De acordo com uma revisão sistemática realizada recentemente pela USP, o implante anticoncepcional está no topo da lista dos métodos anticoncepcionais mais eficazes, o implante tem índice de falha de  0,05%, enquanto a vasectomia tem índice de 0,15%, a injeção trimestral 0,2%, o DIU hormonal, 0,2%, a laqueadura tubária 0,5%, o DIU de cobre 0,6%, o preservativo masculino 2%, o preservativo feminino 5%.

Segundo os fabricantes o implante anticoncepcional é indicado para mulheres de qualquer idade que desejam um método simples e seguro de evitar a gravidez, sendo também a melhor alternativa para pacientes que têm restrição ao estrogênio (hormônio presente em algumas pílulas anticoncepcionais) ou ao DIU e também é um método para mulheres com endometriose ou que desejam reduzir o fluxo menstrual ou a cólica.

Ainda segundo os fabricantes o implante é contraindicado para alguns grupos de mulheres com presença ou histórico de doenças hepáticas graves, como tumor benigno ou maligno; presença ou suspeita de sensibilidade a esteroide sexual; sangramento vaginal não diagnosticado; e hipersensibilidade ao etonogestrel ou a qualquer componente da fórmula.

Entretanto, em todos os casos é fundamental que a paciente siga a orientação do ginecologista na hora de escolher o melhor método de contracepção. A adoção do método deve passar pela avaliação de um médico, que vai determinar se ele é o mais adequado de acordo com as condições clínicas. Além disso, o implante só pode ser aplicado por um profissional qualificado e realizado em unidades de saúde com todos os cuidados específicos.

RECIFE/PE - Em viagem ao Recife, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou de uma cerimônia para marcar a sanção do projeto de lei que institui marco regulatório do Sistema Nacional de Cultura (SNC), na noite de quinta-feira (4). O evento lotou o Teatro Luiz Mendonça, na capital pernambucana, e contou com a participação da ministra da Cultura, Margareth Menezes, de autoridades, artistas e realizadores culturais.

Previsto na Constituição Federal, o SNC é definido pelos princípios de diversidade das expressões culturais, da universalização do acesso aos bens e serviços culturais e do fomento à produção, difusão e circulação de conhecimento e bens culturais. A estrutura de governança do sistema é dividida de forma colaborativa entre diferentes entes da Federação (União, estados e municípios), por meio de órgãos gestores, conselhos, conferências, comissões, planos de cultura, entre outros instrumentos de política pública e participação social.

"O que seria do mundo se não fosse a cultura, se não fosse a arte, a música, a dança, a pintura? Se não fossem vocês? Aquela pessoa que levanta todo dia de manhã tentando fazer alguma coisa para despertar o interesse em outra pessoa", afirmou Lula à uma plateia repleta de artistas e fazedores de cultura.

Em discurso, o presidente destacou o papel do Congresso Nacional na aprovação da medida que, "apesar de ser maioria conservadora, teve a competência de entender que a cultura é parte da alma de uma nação".

"Este sistema, a exemplo do Sistema Único de Saúde, do Sistema Único de Assistência Social e do Sistema Único de Segurança Pública, dá as condições para a estruturação de uma política cultural no Brasil, onde a União, os estados e os municípios têm papeis bem definidos e muito claros. Todos cumprindo uma ação de financiar esse sistema, mas cada um com suas responsabilidades na execução da política pública", explicou o senador Humberto Costa (PT-PE), relator do projeto no Senado. O PL 5.206/2023, como nomeado durante a tramitação, foi aprovado pelo Congresso Nacional no mês passado.

A ministra Margareth Menezes lembrou que o SNC era uma anseio do setor cultural pelo menos desde 2005, e agora consolida a existência permanente do Ministério da Cultura, pasta que havia sido extinta pelo governo anterior.

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"A chegada do nosso Sistema Nacional de Cultura efetivará a existência do Ministério da Cultura no Brasil", disse. Ela anunciou a abertura de escritório do ministério em todos os estados e comparou o Sistema Nacional de Cultural com o SUS.

"Teremos representação do MinC em todos os estados do Brasil. E teremos os agentes culturais, para chegar naqueles lugares onde nunca chegaram as ações culturais. Será como o agente [de saúde] do SUS".

Margareth Menezes também destacou o papel das leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo, que, juntas, preveem fomento cultural de quase R$ 7 bilhões ao longo dos próximos anos, para financiar atividades culturais e assegurar repasses para que estados e municípios executem a política pública na ponta.

Cantora e compositora baiana, a ministra da Cultura se emocionou durante o discurso na cerimônia de sanção do SNC e defendeu o setor como importante no desenvolvimento da economia do país.

"Somos mais de 5 milhões de pessoas que trabalham nas indústrias das economias criativas. O setor cultural é responsável por 3,11% do Produto Interno Bruto [PIB] do Brasil. Essa perseguição, a dúvida sobre o porquê investir na cultura, essa é a resposta. Nós participamos do desenvolvimento da economia, damos retorno na economia brasileira", destacou. Ainda segundo Margareth, a pasta encomendou uma pesquisa para avaliar o retorno das políticas culturais na geração de emprego e renda. 

 

 

Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - Famílias de crianças com neuroblastoma aguardam a decisão do Ministério da Saúde sobre a possibilidade de incorporar o medicamento de alto custo Qarziba no rol de remédios distribuídos pelo Sistema Único de Saúde. O laboratório farmacêutico Recordati submeteu o remédio à avaliação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec) no dia 17 de janeiro, e o prazo de análise é de 180 dias, prorrogáveis por mais 90 dias.  

O neuroblastoma é o terceiro tipo de cancer infantil mais recorrente, depois da leucemia e de tumores cerebrais. O remédio, que custa cerca de R$ 2 milhões, é indicado para casos de alto risco ou recidiva e já foi utilizado em mais de mil pacientes de 18 países. Segundo o fabricante, ele melhora a sobrevida, aumenta a probabilidade de cura e reduz o risco de a doença voltar.  

O Ministério da Saúde informou que o processo de avaliação do medicamento envolve a gravidade dos casos, as características da doença, o potencial do medicamento de transformar a qualidade de vida dos pacientes e os custos. 

 

 

AGÊNCIA BRASIL

*Com informações da TV Brasil

Profissionais da Atenção Primária, de São Carlos ou de cidades da região, podem se inscrever

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) oferece vagas gratuitas no curso de especialização em Fitoterapia Clínica (EaD) para médicos que trabalham na Atenção Primária do Sistema Único de Saúde (SUS), em São Carlos ou em cidades da região. A pós-graduação, que está em sua quarta turma, atende a uma demanda crescente por profissionais capacitados para prescrição fitoterápica, considerando as características individuais dos pacientes e as interações entre diferentes medicamentos. Os estudantes aprendem a empregar remédios naturais na prática clínica, em prevenção e tratamento de diferentes problemas de saúde.
Por meio de produtos feitos à base de plantas medicinais, a Fitoterapia - tradicional em diversas regiões do mundo - tem colaborado com a prevenção e o tratamento de diferentes doenças. Com o uso sustentável de ervas, raízes, folhas, flores e outros recursos naturais com propriedades medicinais, a abordagem terapêutica vem ganhando destaque na prática clínica, seja por seu baixo custo ou mesmo por apresentar menos efeitos colaterais em comparação com medicamentos sintéticos. Com sua importância reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), seu uso incentivado por políticas públicas, junto com a conscientização sobre saúde natural chegando a mais pessoas, a busca por alternativas aos tratamentos convencionais tem crescido.
A grade curricular do curso de especialização da UFSCar trata desde princípios básicos em Fitoterapia Clínica, Farmacologia e para a prescrição de fitoterápicos, assim como são abordados distúrbios dos sistemas nervoso, cardiovascular, renal, imunológico e do trato gastrointestinal. Além disso, há conteúdos relacionais ao controle do estresse, ao tratamento de ansiedade, depressão e hipertensão, problemas respiratórios e endócrinos, como síndromes metabólicas, obesidade e diabetes. Transtornos alimentares e do sono, tratamentos para melhora do humor, assim como fitoterápicos específicos para a saúde da mulher e do homem e fitoterapia no esporte e na estética também são tratados. Ao longo da especialização há apresentação e discussão de casos clínicos, aulas práticas demonstrativas e exposição de diferentes matérias-primas vegetais.
A farmacêutica Maida Alice Freitas, aluna da terceira turma da pós-graduação, classifica o curso online de especialização em Fitoterapia Clínica da UFSCar como excelente. "Indico o curso a todos os profissionais que desejam ampliar seus conhecimentos sobre a Fitoterapia com abordagens bastante atuais e abrangentes, além de um corpo docente da mais alta qualidade", afirma. "O curso foi um divisor de águas na minha formação. O conteúdo é profundo e completo, os professores são extremamente comprometidos e o network multiprofissional é espetacular. Um curso incrível e aplicável a todas as áreas da Saúde", completa a nutricionista Olívia Barboza, aluna da segunda turma da especialização.
As aulas da pós-graduação, que tem duração de 14 meses, começam em março. Médicos que trabalham na Atenção Primária à Saúde no SUS, em São Carlos ou em cidades da região, devem manifestar interesse pelo formulário eletrônico disponível em https://forms.gle/TsLN93osEoyw6oxA7. A seleção será feita por meio de ordem de inscrição. Demais interessados podem se inscrever pela plataforma Box UFSCar, em www.box.ufscar.br. Na página, estão disponíveis o valor de investimento e outras informações. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo WhatsApp (16) 3306-6748.

BRASÍLIA/DF - A primeira remessa da vacina contra a dengue que será oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) chegou ao Brasil no sábado (20). O governo recebeu 720 mil doses do imunizante Qdenga, oferecidas sem cobrança pelo laboratório japonês Takeda Pharma.

O Ministério da Saúde receberá ainda cerca de 600 mil doses gratuitas da fabricante, totalizando 1,32 milhão. Além disso, o governo comprou 5,2 milhões de doses que serão gradualmente entregues até novembro.

O total de 6,52 milhões de doses representa a capacidade total disponível no laboratório para este ano. Diante da capacidade limitada de produção da vacina, pouco mais de 3,2 milhões de pessoas serão vacinadas neste ano, já que o esquema vacinal requer a aplicação de duas doses, com intervalo mínimo de 90 dias entre elas.

Em 2024, o público-alvo serão crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. Essa faixa etária concentra o maior número de hospitalizações por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A previsão é que as primeiras doses sejam aplicadas em fevereiro.

Diante da limitada capacidade de produção do laboratório, o Ministério da Saúde acordou, em conjunto com os conselhos das Secretarias de Saúde de estados e municípios, os critérios para a distribuição das doses pelos municípios. As vacinas serão destinadas a municípios de grande porte com alta transmissão nos últimos dez anos e população residente igual ou maior qua 100 mil habitantes.

Nos próximos dias, o Ministério da Saúde detalhará a lista dos municípios e a estratégia de vacinação. Segundo a pasta, as doses recebidas neste sábado passarão pelo processo de liberação da Alfândega e da Anvisa, em seguida sendo enviadas para o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde. Como o Ministério da Saúde pediu prioridade nessas etapas, o desembaraço será concluído ao longo da próxima semana, informou a pasta.

Pioneirismo

O Brasil é o primeiro país a oferecer a vacina contra a dengue no sistema público universal. O Ministério da Saúde incorporou a vacina contra a dengue em dezembro de 2023. A inclusão foi aprovada de forma célere pela Comissão Nacional de Incorporações de Tecnologias no SUS (Conitec).

Aprovada pela Anvisa em março do ano passado, a vacina japonesa está disponível em clínicas privadas desde julho. O imunizante pode ser aplicado em pessoas de 4 a 60 anos de idade para prevenir a dengue, independentemente da exposição anterior à doença e sem necessidade de teste pré-vacinação.

Como funciona

Composto por quatro sorotipos distintos, o imunizante utiliza a tecnologia de vírus atenuado, em que a vacina traz o vírus da dengue modificado de forma a infectar, mas não causar a doença. No esquema de duas doses com intervalo de 90 dias, a vacina teve eficácia de 80,2% contra dengue, com período de proteção de 12 meses após o recebimento da segunda aplicação.

Por ser feita com vírus enfraquecido, a vacina é contraindicada para gestantes, lactantes, pessoas com algum tipo de imunodeficiência ou sob algum tratamento imunossupressor. Por esse motivo, a Anvisa ainda não aprovou a aplicação em idosos, que poderiam desenvolver a doença por terem imunidade mais baixa.

 

 

Por Wellton Máximo – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura de São Carlos abriu procedimento licitatório, na modalidade pregão eletrônico, do tipo menor preço, para aquisição de óculos de grau para pacientes do Sistema único de Saúde (SUS).
O valor máximo fixado para o processo é de R$ 640.332,00, os recursos financeiros têm dotação de Fonte 01 – Tesouro Municipal, Fonte 08 – Emenda Parlamentar e Fonte 05 – Recurso Federal. Serão adquiridos no total 5.600 óculos.
De acordo com o edital será feita pela Secretaria Municipal de Saúde a aquisição de 2.800 armações e lentes para óculos, entregue em caixa plástica específica para óculos, com armação de cores variadas, lentes montadas na armação, em acetato de celulose ou metal, nos tamanhos adulto e infantil, tipo haste com agulha, tipo aro redondo, esférico ou cilíndrico, tipo apoio nariz/plaqueta; 2.100 armações e lentes para óculos - visão multifocal, nos mais variados graus e outras 700 armações e lentes para óculos, nos mais variados graus com par de lentes orgânica ou policarbonato cilíndrica.
 

Técnica foi desenvolvida e aperfeiçoada no IFSC/USP

 

SÃO CARLOS/SP - Após 20 anos de pesquisa e desenvolvimento, o Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) atinge uma grande vitória. O CONITEC- Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde  ( SUS), acaba de recomendar ao Ministério de Saúde a incorporação da Terapia Fotodinâmica (TFD), técnica desenvolvida e aperfeiçoada pela Universidade de São Paulo para ser adotada como tratamento para câncer de pele no sistema único de saúde. Serão milhares ou mesmo milhões de pessoas que agora poderão ser beneficiadas por esta adoção, se aprovada pela secretaria do SUS. O câncer de pele é o tipo mais frequente de câncer no Brasil, com várias centenas de novos casos por ano e uma enorme fila de espera para a realização dos procedimentos cirúrgicos.

O Prof. Vanderlei Bagnato, coordenador da equipe do IFSC/USP, salienta esta conquista. “Nosso trabalho de mais de vinte anos, grandemente custeado pelo povo Brasileiro através do fomento e projetos, fica recompensado em poder retornar de forma amplificada um grande ganho para a sociedade”.

FAPESP, CNPq, BNDES e Embrapii são órgãos que acreditaram e financiaram a iniciativa, sendo que o projeto contou com diversas gerações de estudantes, participação de médicos e, principalmente, a cooperação com empresas que já produzem os equipamentos e medicamentos necessários para que fosse possível chegar a este ponto. A técnica simplifica os procedimentos e permite tratar de forma rápida e segura lesões iniciais para que não evoluam até chegar ao ponto onde somente a cirurgia poderá resolver.

Atualmente, no IFSC/USP, a equipe é composta pelo Prof. Bagnato, a Profa Cristina Kurachi, a médica Dra. Gabriela Salvio, a Profa. Hilde Buzza (atualmente no Chile) as pesquisadoras Dra. Natalia Inada e Lilian Moriyama, além dos   pós doutores Michelle Requena , Mirian Stringasci e  José Dirceu Vollet Fiho. Muitas gerações de alunos e pesquisadores que passaram pelo IFSC/USP, ou que colaboraram em outras instituições, ajudaram a produzir a técnica de TFD que elimina a tumoração de pele não melanoma em mais de 93% dos casos tratados com simples aplicação não cirúrgica.

Para todos os membros da equipe, esta incorporação poderá mudar a forma de se lidar com o câncer de pele não melanoma no Brasil, promovendo tratamento simples e de baixo custo, enquanto as lesões ainda são pequenas, evitando sua evolução e complicações posteriores. “Esperamos que a Secretaria do Ministério da Saúde acate com rapidez a recomendação do CONITEC para que possamos de fato iniciar o benefício à população brasileira de forma mais ampla e efetiva. Fazer ciência é bom e quando vem com responsabilidade social é ainda melhor” afirma Bagnato.

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