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SÃO PAULO/SP - Após quatro ondas de calor registradas apenas no segundo semestre de 2023 no Brasil, o preço do ar-condicionado já subiu três vezes mais que a inflação.

Segundo o Índice Fipe/Buscapé de Eletroeletrônicos, o valor dos equipamentos de refrigeração teve um aumento de 12,3% em outubro, na variação anual, enquanto a inflação oficial medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ficou em 4,8% no mesmo período.

A alta dos preços desses equipamentos vai na contramão dos de eletroeletrônicos em geral, que tiveram queda de 6,8% em outubro. O professor e economista da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) Sérgio Crispim, responsável pelo Fipe/Buscapé, explica que a oferta do produto não está acompanhando a demanda na mesma proporção.

"Temos os dois problemas: o crescimento extraordinário da demanda com essa onda de calor, e, por outro lado, a oferta não corresponde. Além disso, tem choque de custo, em parte relacionado à logística da Zona Franca de Manaus", afirma Crispim.

Com a seca no Amazonas, houve aumento de custo de logística na região da Zona Franca de Manaus. Isso tem pressionando o aumento de preços, ao contrário do que está acontecendo com os outros produtos eletroeletrônicos.

Além de os preços de ar-condicionado estarem mais elevados há alguns meses, o que coincide com as últimas ondas de calor que atingiram o país neste ano, os produtos também estão numa escalada crescente. Em agosto, a alta foi de 3,1% e, em setembro, de 7,3%. O aumento de 12,3% de outubro ainda não pega essa elevação da temperatura em novembro. 

Na última semana, 2.707 municípios, quase metade das cidades brasileiras, ficaram sob alerta máximo devido às altas temperaturas, segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia).

Em São Paulo, os termômetros registraram 37,7°C na última terça-feira (14), a segunda temperatura mais alta ao longo de toda a série histórica, iniciada em 1943. Já o Rio de Janeiro marcou 59,3°C de sensação térmica na sexta-feira (17) — a maior já registrada pelo Sistema Alerta Rio desde o início da medição, em 2014.

As ondas de calor deste ano estão associadas ao fenômeno El Niño, explicam pesquisadores. O fenômeno é caracterizado pelo enfraquecimento dos ventos alísios (que sopram de leste para oeste) e pelo aquecimento anormal das águas superficiais da porção leste da região equatorial do oceano Pacífico.

Expectativa

Para Crispim, a expectativa é que os preços continuem em elevação. "Enquanto não houver certo equilíbrio entre demanda e oferta, a perspectiva para os próximos meses é que os preços continuem aumentando. Mesmo com a Black Friday, vai ser muito difícil os preços não aumentarem", avalia o professor.

Os ventiladores e climatizadores de ar também tiveram alta. Em outubro, na variação anual, esses produtos tiveram aumento de preço de 2,2% e 3,5%, respectivamente.

"Não dá para prever, mas a chance de o aumento de preços em novembro ser maior do que os 12,3% de outubro é enorme. Pode ser superior. Agora realmente a oferta não consegue acompanhar a demanda. Vamos ver o impacto disso sobre o preço", acrescenta Crispim.

 

 

Do R7

SÃO CARLOS/SP - A Pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) comparou os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em Setembro com os resultados obtidos em Agosto, na região de São Carlos.

Foram consultadas 8 imobiliárias das cidades de Américo Brasiliense, Araraquara, Matão, Porto Ferreira, Rincão, Santa Lucia, São Carlos e São Sebastião Da Grama.

Houve queda de 27% nas vendas e alta de 5% no volume de contratos de locação assinados no período.

 

 

Vendas:

Casas: 50%; aptos 50%

Locação:

Casas: 91,7%, aptos 8,3%

 

Vendas em Setembro

A maioria das casas vendidas no período tinha valores de até R$ 300 mil. Eram casas de 2 dormitórios, com área útil de 51 até 200 m².

Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou de até R$ 200 mil, para imóveis de 2 dormitórios e área útil até 100 m².

40,4% das propriedades vendidas em Setembro estavam situadas na periferia, 32,7% nas áreas nobre e 26,9% nas regiões centrais.

Com relação às modalidades de venda, 14,3% foram feitas à vista, 50% foram financiadas por bancos privados, 7,1% parcelados diretamente pelos proprietários, 21,4% financiadas pela CAIXA e 7,1% por consórcios.

 

Locações em Setembro

A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas na região de São Carlos ficou em até R$ 1.000,00, para imóveis de 2 dormitórios com 51 até 100 m² de área útil.

A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de apartamentos na região de São Carlos ficou em até R$ 1.250,00, para imóveis de 1 dormitório com até 50 m² de área útil.

A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (41,7%), nas áreas centrais (41,7%) e nobres (16,7%).

E daqueles que encerraram os contratos de locação, 100% não informaram o motivo da mudança.

 

Vendas em Setembro

Casas vendidas

Faixa de preço média

Percentual

Até R$25 mil

0,0%

De R$ 25mil a R$50 mil

0,0%

De R$ 51mil a R$100 mil

0,0%

De R$ 101mil a R$150 mil

25,0%

De R$ 151mil a R$200 mil

0,0%

De R$ 201mil a R$250 mil

25,0%

De R$ 251mil a R$300 mil

25,0%

De R$ 301mil a R$350 mil

0,0%

De R$ 351mil a R$400 mil

0,0%

De R$ 401mil a R$450 mil

0,0%

De R$ 451mil a R$500 mil

25,0%

De R$ 501mil a R$600 mil

0,0%

De R$ 601mil a R$700 mil

0,0%

De R$ 701mil a R$800 mil

0,0%

De R$ 801mil a R$900 mil

0,0%

De R$ 901mil a R$1 milhão

0,0%

De R$ 1milhão a R$1.2 mi

0,0%

De R$ 1.3 mi a R$1.5 mi

0,0%

De R$ 1.6 mi a R$ 2 mi

0,0%

De R$ 2.1 mi a R$ 2.5 mi

0,0%

De R$ 2.6 mi a R$ 3 mi

0,0%

De R$ 3.1 mi a R$ 4 mi

0,0%

De R$ 4.1 mi a R$ 5 mi

0,0%

Acima de R$ 5 mi

0,0%

 

Dormitórios Casa

Percentual

1 Dorm.

0,0%

2 Dorm.

75,0%

3 Dorm.

25,0%

4 Dorm.

0,0%

5 Dorm.

0,0%

Mais de 5 Dorm.

0,0%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

0,0%

51 a 100 m²

50,0%

101 a 200 m²

50,0%

201 a 300 m²

0,0%

301 a 400 m²

0,0%

401 a 500 m²

0,0%

acima de 500 m²

0,0%

 

 

Aptos vendidos

Faixa de preço média

Percentual

Até R$25 mil

0,0%

De R$ 25mil a R$50 mil

0,0%

De R$ 51mil a R$100 mil

0,0%

De R$ 101mil a R$150 mil

0,0%

De R$ 151mil a R$200 mil

75,0%

De R$ 201mil a R$250 mil

0,0%

De R$ 251mil a R$300 mil

25,0%

De R$ 301mil a R$350 mil

0,0%

De R$ 351mil a R$400 mil

0,0%

De R$ 401mil a R$450 mil

0,0%

De R$ 451mil a R$500 mil

0,0%

De R$ 501mil a R$600 mil

0,0%

De R$ 601mil a R$700 mil

0,0%

De R$ 701mil a R$800 mil

0,0%

De R$ 801mil a R$900 mil

0,0%

De R$ 901mil a R$1 milhão

0,0%

De R$ 1milhão a R$1.2 mi

0,0%

De R$ 1.3 mi a R$1.5 mi

0,0%

De R$ 1.6 mi a R$ 2 mi

0,0%

De R$ 2.1 mi a R$ 2.5 mi

0,0%

De R$ 2.6 mi a R$ 3 mi

0,0%

De R$ 3.1 mi a R$ 4 mi

0,0%

De R$ 4.1 mi a R$ 5 mi

0,0%

Acima de R$ 5 mi

0,0%

 

Dormitórios Apto

Percentual

Quitinete

0,0%

1 Dorm.

0,0%

2 Dorm.

100,0%

3 Dorm.

0,0%

4 Dorm.

0,0%

5 Dorm.

0,0%

Mais de 5 Dorm.

0,0%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

50,0%

51 a 100 m²

50,0%

101 a 200 m²

0,0%

201 a 300 m²

0,0%

301 a 400 m²

0,0%

401 a 500 m²

0,0%

acima de 500 m²

0,0%

 

Casas e Aptos vendidos

localização Casa/Apartamento

Percentual

Central

26,9%

Nobre

32,7%

Demais Regiões

40,4%

 

Forma de Pagamento Casa/Apartamento

Percentual

À Vista

14,3%

Financiamento CAIXA

21,4%

Financiamento Outros Bancos

50,0%

Direto com Proprietário

7,1%

Consórcios

7,1%

 

Locações em Setembro

Casas alugadas

Valor Aluguel Casa

Percentual

Até R$500

0,0%

de R$501 a $750,00

0,0%

de R$751 a $1.000,00

75,0%

de R$1.001,00 a R$1250,00

0,0%

de R$1.251,00 a R$1500,00

0,0%

de R$1.501,00 a R$1750,00

25,0%

de R$1.751,00 a R$2.000,00

0,0%

de R$2.001,00 a R$2.500,00

0,0%

de R$2.501,00 a R$3.000,00

0,0%

de R$3.001,00 a R$3.500,00

0,0%

de R$3.501,00 a R$4mil

0,0%

de R$4.001,00 mil a R$5mil

0,0%

Mais e R$5mil

0,0%

 

Dormitórios

Percentual

Quitinete

0,0%

1 Dorm.

0,0%

2 Dorm.

75,0%

3 Dorm.

25,0%

4 Dorm.

0,0%

5 ou mais Dorm.

0,0%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

0,0%

51 a 100 m²

75,0%

101 a 200 m²

25,0%

201 a 300 m²

0,0%

301 a 400 m²

0,0%

401 a 500 m²

0,0%

acima de 500 m²

0,0%

 

Aptos alugados

Valor Aluguel Apartamento

Percentual

Até R$500

0,0%

de R$501 a $750,00

0,0%

de R$751 a $1.000,00

0,0%

de R$1.001,00 a R$1250,00

100,0%

de R$1.251,00 a R$1500,00

0,0%

de R$1.501,00 a R$1750,00

0,0%

de R$1.751,00 a R$2.000,00

0,0%

de R$2.001,00 a R$2.500,00

0,0%

de R$2.501,00 a R$3.000,00

0,0%

de R$3.001,00 a R$3.500,00

0,0%

de R$3.501,00 a R$4mil

0,0%

de R$4.001,00 mil a R$5mil

0,0%

Mais e R$5mil

0,0%

 

Dormitórios

Percentual

Quitinete

0,0%

1 Dorm.

100,0%

2 Dorm.

0,0%

3 Dorm.

0,0%

4 Dorm.

0,0%

5 ou mais Dorm.

0,0%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

100,0%

51 a 100 m²

0,0%

101 a 200 m²

0,0%

201 a 300 m²

0,0%

301 a 400 m²

0,0%

401 a 500 m²

0,0%

acima de 500 m²

0,0%

 

Casas e aptos alugados

Modalidade

Porcentagem

Fiador

85,7%

Depósito Caução

0,0%

T. de Capitalização

0,0%

Seguro Fiança

14,3%

Outros

0,0%

 

 

Localização

Percentual

Central

41,7%

Nobre

16,7%

Demais Regiões

41,7%

 

Motivo da mudança

Percentual

Mudou para um aluguel mais caro

0,0%

Mudou para um aluguel mais barato

0,0%

Mudou sem dar justificativa

100,0%

 

 

Evolução de venda e locação

Mês

Variação/Vendas

Variação/Locações

Janeiro

+ 33,33%

+ 341,07%

Fevereiro

-64,29%

+ 122,79%

Março

+361,97

-49,46%

Abril

-100%

-44,44%

Maio

+115%

+14,29%

Junho

+11%

-82,81%

Julho

-43%

+137,50%

Agosto

+139%

-80%

Setembro

-27%

+5%

Acumulado

+426,01%

+ 363,94%

BRASÍLIA/DF - As vendas da indústria brasileira de máquinas e equipamentos em setembro somaram R$ 25,08 bilhões, uma queda de 16,5% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Em comparação a agosto, a diminuição foi de 10,8%. No acumulado do ano, de janeiro a setembro, as vendas totalizaram R$ 219,5 bilhões, 9,5% abaixo do registrado no mesmo período de 2022. Os dados, divulgados na terça-feira (31), são da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

O setor vendeu ao exterior, no mês de setembro, US$ 1,16 bilhão em equipamentos, montante 11,7% superior ao registrado no mesmo mês de 2022. Em relação a agosto, no entanto, as exportações foram 20,7% menores. No acumulado do ano, de janeiro a setembro, as vendas ao exterior somaram US$ 10,4 bilhões, 17,3% acima do registrado no mesmo período do ano passado.

“Dados do mês de setembro de 2023 registraram queda na receita líquida de vendas em relação ao mês de agosto, anulando parte do crescimento observado em relação ao mês de julho. Em relação ao mesmo mês do ano anterior também houve queda em razão da fraqueza nas atividades do mercado doméstico. Já as exportações, mesmo com a desaceleração no mercado global e valorização do real, registraram expansão ante ao mesmo mês do ano anterior”, destacou a entidade, em nota.

As importações totalizaram US$ 2,1 bilhões em agosto, 17,3% abaixo do registrado em julho, e 6,8% a menos em relação ao mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano (janeiro a setembro), as compras do exterior chegaram a US$ 20,3 bilhões, 11,2% acima do registrado no mesmo período de 2022.

 

 

Por Bruno Bocchini - Repórter da Agência Brasil

FINLÂNDIA - A fabricante de equipamentos de telecomunicações Nokia disse quinta-feira que planeja cortar até 14.000 empregos em todo o mundo, ou 16% de sua força de trabalho, como parte de um esforço para reduzir custos após uma queda nas vendas e nos lucros do terceiro trimestre.

O fornecedor finlandês de equipamentos de rede fixa e sem fio disse que as medidas planejadas visam reduzir sua base de custos e aumentar a eficiência operacional “para navegar na atual incerteza do mercado”.

A empresa disse que pretende reduzir a sua base de custos entre 800 milhões de euros (843 mil milhões de dólares) e 1,2 mil milhões de euros até ao final de 2026. Isso deveria levar a uma redução de 86.000 funcionários agora para entre 72.000 e 77.000 durante esse período.

As vendas da Nokia no terceiro trimestre despencaram 20%, para 4,98 bilhões de euros, ante 6,24 bilhões de euros, em comparação com o mesmo período de três meses do ano passado. O lucro líquido comparável caiu para 299 milhões de euros, de 551 milhões no trimestre de julho a setembro em relação ao ano anterior.

A maior unidade da empresa em receitas – o negócio de redes móveis – caiu 24%, para 2,16 mil milhões de euros, impulsionada principalmente pela fraqueza no mercado norte-americano. O lucro operacional da divisão caiu 64%.

“Continuamos a acreditar na atratividade dos nossos mercados a médio e longo prazo”, disse o CEO da Nokia, Pekka Lundmark, num comunicado. “As revoluções da computação em nuvem e da IA ​​não se materializarão sem investimentos significativos em redes que tenham capacidades amplamente melhoradas.”

Embora não esteja claro quando o mercado irá melhorar, a Nokia não está “parada, mas sim tomando medidas decisivas em três níveis: estratégico, operacional e de custos”, disse Lundmark. “Acredito que essas ações nos tornarão mais fortes e agregarão valor significativo aos nossos acionistas.”

A Nokia é um dos principais fornecedores mundiais de 5G, a última geração de tecnologia de banda larga, juntamente com a sueca Ericsson, a chinesa Huawei e a sul-coreana Samsung.

No início deste ano, a Ericsson disse que estava a cortar 8% da sua força de trabalho global, numa tentativa de reduzir custos.

 

 

por Repórter ADVFN

SÃO CARLOS/SP - O ano de 2023 se aproxima do fim e nesta semana iremos memorar um pouco sobre o Halloween e saber como devemos nos proteger durante as compras.

O Halloween é conhecido como o Dia das Bruxas e é uma celebração popular de culto aos mortos.

A popularidade do Halloween é maior em alguns países de língua anglo-saxônica, especialmente nos EUA, onde o significado se refere à noite sagrada de 31 de outubro, véspera do feriado religioso do Dia de Todos os Santos.

No Brasil, embora a tradição seja menor, o consumidor que pretende comemorar o dia 31 deve “ligar o alerta” e como em qualquer outra data, aquele que deixou para comprar na última hora sua fantasia deve ficar atento a algumas dicas para aproveitar bem a festa de Halloween.

Durante a aquisição das fantasias no comércio, primeira orientação é pela famosa pesquisa de preços.

No caso das compras serem realizadas com vendedores ambulantes, estes também têm responsabilidades diante do Código de Proteção e Defesa do Consumidor, porém, é fundamental exigir documentos que comprovem a compra, tudo com o intuito de facilitar o cumprimento de seus direitos caso tenha problemas com o produto escolhido.

A diferença de preço entre comprar ou alugar fantasia varia bastante.  A dica é, se a fantasia será usada uma única vez, alugar pode ser uma boa opção.

Já no caso de diminuir os gastos, personalizar é uma ideia prática e barata. Ainda é possível criar uma fantasia enfeitando peças de roupas com lantejoulas, glitter, fitas, laços, imagens, penduricalhos e muito mais, o que vale é chamar a atenção e estar feliz.

Ao alugar fantasia, se atente no contrato, preço, data da retirada, data de devolver a peça e se haverá multa no caso de desistência da reserva e atraso na devolução.

Outra questão importante para evitar surpresas desagradáveis no dia da festa é verificar a composição do tecido ou outro material com o qual é confeccionado.  Lembro que a fantasia como qualquer outra roupa, deve apresentar na etiqueta as características têxteis do produto como composição, tratamento e cuidado para conservação e identificação do tamanho.

Saber a composição ajuda a evitar reações alérgicas a determinado tipo de tecido, especialmente no caso das crianças. Para as crianças têm fantasias próprias, por isso jamais compre uma fantasia de adulto para vestir uma criança. Nas embalagens das fantasias infantis há a indicação sobre a idade ideal do usuário, composição e o selo do INMETRO. NÃO COMPRE PRODUTO PIRATA!

Se o calor estiver muito forte por conta do tempo, use uma fantasia com tecido leve, que não armazene tanto calor para que nada atrapalhe a alegria da festa e cuidado para os docinhos não derreterem ou estragarem.  Se isso ocorrer, apronte bastante travessuras, com responsabilidade, é claro.

Atenção redobrada nos acessórios como máscaras e brinquedos infantis que também devem apresentar a etiqueta do INMETRO. As Máscaras, por exemplo, podem causar asfixia e outros brinquedos podem ter peças pequenas que podem ser engolidas pelas crianças. Verifique rigorosamente a faixa etária à qual o produto se destina e sempre procure o selo de segurança na embalagem, ele atestará que o produto não oferece risco aos consumidores.

Por hoje é só, gostosuras e travessuras à parte, na dúvida não compre!!!

 

 

 

*Dr. Joner Nery é advogado inscrito na OAB/SP sob o n° 263.064, pós-graduado em Direito e Processo do Trabalho e Especialista em Direito do Consumidor, ex-diretor do Procon São Carlos/SP e ex-representante dos Procons da Região Central do Estado de São Paulo, membro da Comissão Permanente de Defesa do Consumidor da OAB/SP.

BRASÍLIA/DF - O Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) iniciou na segunda-feira (2) - em todo o país - a operação Criança Segura. Ela terá sequência até a próxima sexta-feira (6) e se concentrará em cinco produtos infantis: brinquedos, berços, bicicletas, cadeira de alimentação para crianças e carrinhos para bebê. A informação foi dada à Agência Brasil pelo chefe de Fiscalização do Inmetro, Sidney Aride.

A fiscalização - coordenada pelo Inmetro e operacionalizada nos estados pelos Institutos de Pesos e Medidas - ocorre de forma especial com a proximidade do Dia das Crianças, comemorado em 12 de outubro. Cerca de 100 agentes e fiscais atuarão em todos os estados. No Distrito Federal, a atuação será por meio da Superintendência do Inmetro em Goiás.

“Sempre a gente tem encontrado problemas no mercado, principalmente falta de certificação, que é obrigatória nesses produtos. Mas não é muito. O mercado está sendo bem monitorado, porque a gente faz esse trabalho o ano inteiro”, disse Sidney. A operação objetiva dar um reforço à ação desenvolvida rotineiramente pelo órgão.

Penalidades

Uma das metas é coibir a venda de produtos infantis irregulares e, também, garantir segurança às crianças. Os estabelecimentos em que forem identificados produtos irregulares serão notificados e terão 10 dias para apresentar defesa em relação ao que foi encontrado. Se a irregularidade for do fornecedor, o comércio fica isento de responsabilização.

“Mas, se for um produto sem comprovação de origem, ou seja, se for um produto não adquirido por vias legais, o comerciante pode ser autuado”, acentuou. Uma das penalidades pode ser multa que vai de R$ 100 a R$ 1,5 milhão, dependendo da gravidade da irregularidade e do porte da empresa, “caso fique claro que houve infração”, explicou o chefe de Fiscalização do Inmetro. São fatores que são considerados na hora de avaliar a penalidade a ser aplicada.

Há outras possibilidades de sanção. O produto irregular pode ser apreendido pela fiscalização e interditado, o que significa que não poderá mais ser comercializado. Outra sanção é a suspensão ou cancelamento do registro do produto. “Aí, cancelando o registro no Inmetro, o produto não poderá mais ser fabricado, nem comercializado, dependendo da gravidade encontrada”, explicou.

Sidney informou, ainda, que, muitas vezes, não basta ter o selo de certificação visível na hora da fiscalização. Eventualmente, o Inmetro faz um trabalho de coletar um produto quando tem alguma característica que pode gerar suspeita e realizar novos ensaios com ele para verificar se há algum problema, como partes pequenas, cortantes ou perfurantes, que possam comprometer a segurança das crianças. “Cada faixa etária tem um rigor nos testes e quanto menor a faixa etária, mais rigor”, salientou.

Brinquedos

O chefe de Fiscalização do Inmetro esclareceu, também, que, no caso de brinquedos, atualmente não há muita diferenciação entre o produto nacional e o importado.

“A abordagem tem sido exatamente a mesma, inclusive porque tem há controle prévio”, garantiu. Para entrar no Brasil, o produto tem que ter a anuência do Inmetro, além de a importação ter controle.

Brasília - Karina Ribeiro (à direita), levou os filhos para a feira de troca de brinquedos durante o Dia Mundial do Brincar, no CCBB  ( Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Dia da Criança deverá reunir pais e filhos em várias cidades do país -  foto - Marcelo Camargo/Agência Brasil

 

“Depois que o produto recebe essa anuência para entrar no país, ele tem que passar por todo o processo de certificação e tem que pedir registro no Inmetro. [São] etapas que vão filtrando para que esse produto esteja regular no mercado. Quando chega na [fase de] fiscalização, já passou por vários processos que diminuem a possibilidade de ele apresentar problemas”, salientou.

Durante a operação, será verificado se os produtos comercializados oferecem informações obrigatórias, entre as quais, os dados do fabricante ou do importador, Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) da empresa fabricante, país de origem e faixa etária, além do selo de identificação da conformidade. As informações devem estar escritas no idioma do país, ou seja, em português.

Caso queiram, os consumidores podem apresentar denúncias por meio da Ouvidoria do Inmetro pelo telefone 0800 285 1818 ou pelo e-mail. Acidentes podem também ser registrados no Sistema Inmetro de Monitoramento de Acidentes de Consumo (Sinmac), no endereço.

 

 

Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) comparou os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em Agosto com os resultados obtidos em Julho, na região de São Carlos.

Foram consultadas 8 imobiliárias das cidades de Américo Brasiliense, Araraquara, Gavião Peixoto, Matão, Nova Europa, Ribeirão Bonito, Rincão, Santa Cruz Das Palmeiras, São Carlos, Tabatinga e Trabiju.

Houve alta de 139% nas vendas e queda de 80% no volume de contratos de locação assinados no período.

 

Vendas:

Casas: 28,6%; aptos 71,4%

Locação:

Casas: 100%, aptos 0%

 

Vendas em Agosto

A maioria das casas vendidas no período tinha valores de até R$ 250 mil. Eram casas de 2 dormitórios, com área útil de 51 até 100 m².

Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou de até R$ 250 mil, para imóveis de 2 dormitórios e área útil até 50 m².

56,5% das propriedades vendidas em Agosto estavam situadas na periferia, 17,4% nas áreas nobre e 26,1% nas regiões centrais.

Com relação às modalidades de venda, 29,6% foram feitas à vista, 7,4% foram financiadas por bancos privados, 18,5% parcelados diretamente pelos proprietários e 44,4% financiadas pela CAIXA.

 

Locações em Agosto

A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas na região de São Carlos ficou em até R$ 1.250,00, para imóveis de 2 dormitórios com 51 até 100 m² de área útil.

Não houve registro de locação de apartamentos pelas imobiliárias consultadas.

A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o fiador. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (100%).

E daqueles que encerraram os contratos de locação, 25% não informaram o motivo da mudança e 75% se mudaram para imóveis de aluguel mais barato.

 

Vendas em Agosto

Casas vendidas

Faixa de preço média

Percentual

Até R$25 mil

0,0%

De R$ 25mil a R$50 mil

0,0%

De R$ 51mil a R$100 mil

0,0%

De R$ 101mil a R$150 mil

0,0%

De R$ 151mil a R$200 mil

42,9%

De R$ 201mil a R$250 mil

14,3%

De R$ 251mil a R$300 mil

28,6%

De R$ 301mil a R$350 mil

0,0%

De R$ 351mil a R$400 mil

0,0%

De R$ 401mil a R$450 mil

14,3%

De R$ 451mil a R$500 mil

0,0%

De R$ 501mil a R$600 mil

0,0%

De R$ 601mil a R$700 mil

0,0%

De R$ 701mil a R$800 mil

0,0%

De R$ 801mil a R$900 mil

0,0%

De R$ 901mil a R$1 milhão

0,0%

De R$ 1milhão a R$1.2 mi

0,0%

De R$ 1.3 mi a R$1.5 mi

0,0%

De R$ 1.6 mi a R$ 2 mi

0,0%

De R$ 2.1 mi a R$ 2.5 mi

0,0%

De R$ 2.6 mi a R$ 3 mi

0,0%

De R$ 3.1 mi a R$ 4 mi

0,0%

De R$ 4.1 mi a R$ 5 mi

0,0%

Acima de R$ 5 mi

0,0%

 

Dormitórios Casa

Percentual

1 Dorm.

0,0%

2 Dorm.

85,7%

3 Dorm.

14,3%

4 Dorm.

0,0%

5 Dorm.

0,0%

Mais de 5 Dorm.

0,0%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

0,0%

51 a 100 m²

57,1%

101 a 200 m²

42,9%

201 a 300 m²

0,0%

301 a 400 m²

0,0%

401 a 500 m²

0,0%

acima de 500 m²

0,0%

 

Aptos vendidos

Faixa de preço média

Percentual

Até R$25 mil

0,0%

De R$ 25mil a R$50 mil

0,0%

De R$ 51mil a R$100 mil

0,0%

De R$ 101mil a R$150 mil

25,0%

De R$ 151mil a R$200 mil

12,5%

De R$ 201mil a R$250 mil

25,0%

De R$ 251mil a R$300 mil

12,5%

De R$ 301mil a R$350 mil

12,5%

De R$ 351mil a R$400 mil

0,0%

De R$ 401mil a R$450 mil

0,0%

De R$ 451mil a R$500 mil

0,0%

De R$ 501mil a R$600 mil

12,5%

De R$ 601mil a R$700 mil

0,0%

De R$ 701mil a R$800 mil

0,0%

De R$ 801mil a R$900 mil

0,0%

De R$ 901mil a R$1 milhão

0,0%

De R$ 1milhão a R$1.2 mi

0,0%

De R$ 1.3 mi a R$1.5 mi

0,0%

De R$ 1.6 mi a R$ 2 mi

0,0%

De R$ 2.1 mi a R$ 2.5 mi

0,0%

De R$ 2.6 mi a R$ 3 mi

0,0%

De R$ 3.1 mi a R$ 4 mi

0,0%

De R$ 4.1 mi a R$ 5 mi

0,0%

Acima de R$ 5 mi

0,0%

 

Dormitórios Apto

Percentual

Quitinete

0,0%

1 Dorm.

0,0%

2 Dorm.

87,5%

3 Dorm.

12,5%

4 Dorm.

0,0%

5 Dorm.

0,0%

Mais de 5 Dorm.

0,0%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

62,5%

51 a 100 m²

25,0%

101 a 200 m²

12,5%

201 a 300 m²

0,0%

301 a 400 m²

0,0%

401 a 500 m²

0,0%

acima de 500 m²

0,0%

 

Casas e Aptos vendidos

localização Casa/Apartamento

Percentual

Central

26,1%

Nobre

17,4%

Demais Regiões

56,5%

 

Forma de Pagamento Casa/Apartamento

Percentual

À Vista

29,6%

Financiamento CAIXA

44,4%

Financiamento Outros Bancos

7,4%

Direto com Proprietário

18,5%

Consórcios

0,0%

 

Locações em Agosto

Casas alugadas

Valor Aluguel Casa

Percentual

Até R$500

0,0%

de R$501 a $750,00

33,3%

de R$751 a $1.000,00

33,3%

de R$1.001,00 a R$1250,00

33,3%

de R$1.251,00 a R$1500,00

0,0%

de R$1.501,00 a R$1750,00

0,0%

de R$1.751,00 a R$2.000,00

0,0%

de R$2.001,00 a R$2.500,00

0,0%

de R$2.501,00 a R$3.000,00

0,0%

de R$3.001,00 a R$3.500,00

0,0%

de R$3.501,00 a R$4mil

0,0%

de R$4.001,00 mil a R$5mil

0,0%

Mais e R$5mil

0,0%

 

Dormitórios

Percentual

Quitinete

0,0%

1 Dorm.

0,0%

2 Dorm.

66,7%

3 Dorm.

33,3%

4 Dorm.

0,0%

5 ou mais Dorm.

0,0%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

0,0%

51 a 100 m²

66,7%

101 a 200 m²

33,3%

201 a 300 m²

0,0%

301 a 400 m²

0,0%

401 a 500 m²

0,0%

acima de 500 m²

0,0%

 

Modalidade

Porcentagem

Fiador

50,0%

Depósito Caução

16,7%

T. de Capitalização

0,0%

Seguro Fiança

33,3%

Outros

0,0%

 

Localização

Percentual

Central

0,0%

Nobre

0,0%

Demais Regiões

100,0%

 

Motivo da mudança

Percentual

Mudou para um aluguel mais caro

0,0%

Mudou para um aluguel mais barato

75,0%

Mudou sem dar justificativa

25,0%

 

 

Evolução de venda e locação

Mês

Variação/Vendas

Variação/Locações

Janeiro

+ 33,33%

+ 341,07%

Fevereiro

-64,29%

+ 122,79%

Março

+361,97

-49,46%

Abril

-100%

-44,44%

Maio

+115%

+14,29%

Junho

+11%

-82,81%

Julho

-43%

+137,50%

Agosto

+139%

-80%

Acumulado

+453,01%

+ 358,94%

SÃO PAULO/SP - Nesta sexta-feira, 15 de setembro, ocorre em todo o País o Dia do Cliente. Na ocasião, indústria e varejo preparam uma série de ofertas para atrair o consumidor. E como aplicar a estratégia certa nesta hora? A seguir, confira dicas de como aproveitar a data para aumentar as vendas e reforçar a relação com os clientes.

Primeiro ponto destacado por especialistas é estar sempre atento às mudanças de comportamento dos consumidores, principalmente relacionadas ao e-commerce, que nos últimos tempos tem se tornado uma tendência de negócio muito relevante para a economia brasileira.

Para se ter uma ideia, até o fim do ano, o segmento deve movimentar cerca de R$ 186 bilhões, de acordo com estimativa da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Outra pesquisa, realizada pela Octadesk, mostra que 61% dos brasileiros preferem realizar compras online.

O Dia do Cliente, além de uma oportunidade para o consumidor virtual, representa uma boa oportunidade para o lojista preparar sua estratégia para a Black Friday, quando as ofertas e descontos são ainda mais agressivos.

Na avaliação do vice-presidente da ABComm, Rodrigo Bandeira, o empreendedor deve focar em fazer sua lição de casa e estreitar a relação com o cliente com o objetivo de fidelizar aquele consumidor.

“[O lojista virtual] deve aproveitar a data para valorizar o cliente e mostrar que ele é a engrenagem principal da empresa. Mas não adianta colocar campanhas em prática e esquecer do principal”, comenta.

O ‘principal’, segundo Bandeira, é a experiência de compra do cliente. “Não basta acionar o marketing e esquecer as reclamações. É preciso trabalhar a reputação da sua marca nos sites de reclamações e nas redes sociais”, lembra.

Dessa maneira, o empresário tem caminho livre para efetivar políticas de vendas como cashbacks e cupons, que podem ser, por exemplo, utilizados em futuras compras nas próximas datas relacionadas ao varejo, como o Dia das Crianças, a Black Friday e o Natal.

Outra dica é reativar clientes que não compram na sua loja algum tempo. Nesse caso, Bandeira aponta a utilização correta do CRM para ativar as estratégias de marketing corretas.

“Clientes mais fiéis demandam estratégias diferentes. Busque ferramentas de inteligência onde você cria filtros específicos para cada tipo de consumidor atingido pela campanha”, salienta.

 

Riscos do aumento de demanda

Por conta das ofertas e descontos, é razoável que o tráfego na loja online aumente. Com isso, a atenção do lojista também deve estar direcionada à segurança do seu negócio virtual.

Golpes como fraudes, utilização de cartões clonados, phishing, chargebacks injustificados – quando o cliente solicitar um reembolso sem legitimidade – e outras ações ilícitas podem causar sérios prejuízos financeiros.

“Um dos maiores riscos neste momento de aumento de fluxo é a possibilidade de criminosos se passarem por falsos clientes. Identificar e distinguir entre um cliente legítimo e um fraudador pode ser um desafio significativo para os empreendedores de lojas online”, alerta o perito em crimes digitais, Wanderson Castilho. Dados recentes revelam um aumento de 19% no número de ataques durante o segundo semestre de 2022, superando a média global de 13%.

“O mercado já proporciona um nível bem alto de segurança para os lojistas online no ponto de serem hackeados, mas no caso de estelionato, esses empreendedores precisam estar sempre atentos para novos golpes que surgem”, finaliza.

 

Golpes mais praticados contra empreendedores:

  1. Fraudes com cartões de crédito: os criminosos utilizam cartões de crédito clonados ou roubados para fazer compras online. Para evitar isso, as empresas devem implementar sistemas de verificação de identidade, como a solicitação de código CVV e endereço de cobrança.
  2. Chargebacks injustificados: alguns clientes podem solicitar reembolsos indevidos, prejudicando os negócios. É importante documentar todas as transações e manter evidências de entrega ou prestação de serviços.
  3. Fraudes por phishing: criminosos enviam e-mails ou mensagens falsas para obter informações confidenciais, como senhas ou dados financeiros. As empresas devem educar seus funcionários sobre como identificar e evitar e-mails de phishing e usar autenticação de dois fatores.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO.

Setor obteve faturamento R$ 19,2 bilhões superior ao registrado no mesmo período de 2022

 
SÃO PAULO/SP - As vendas reais do comércio paulista cresceram 4,2% entre janeiro e maio, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em termos absolutos, são R$ 19,2 bilhões a mais do que o obtido nos cinco primeiros meses 2022. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela FecomercioSP.
 
De acordo com o levantamento, em maio, o setor registrou novamente o melhor resultado para o mês da série histórica, atingindo o faturamento de R$ 101,4 bilhões no período. Apesar disso, o baixo crescimento (de 0,9%) em relação a maio do ano passado e a queda na maioria (cinco de nove) dos segmentos apurados na pesquisa são sinais de perda de fôlego no varejo.
 
Na avaliação da FecomercioSP, a despeito da base de comparação elevada e o arrefecimento natural após um grande volume nas vendas atingido, esse movimento foi influenciado pelo aumento de preços e pelos juros elevados, que têm dificultado o desempenho do comércio de forma direta e indireta. Diante da redução anunciada pelo Banco Central (Bacen), espera-se um efeito sobre o consumo, que deverá ser observado no fim do ano e início de 2024. Até lá, o comércio se beneficiará do ganho real do trabalhador, principalmente pela queda na inflação.
 
Das nove atividades pesquisadas, no quinto mês do ano, quatro mostraram aumento no faturamento real: farmácias e perfumarias (15,3%), autopeças e acessórios (13,7%), concessionárias de veículos (11,3%) e supermercados (9,3%). Essas altas contribuíram para o resultado geral com 5,6 pontos porcentuais (p.p.). Já as retrações foram apresentadas pelos grupos de outras atividades (-17,9%), lojas de móveis e decoração (-3,2%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (-2,9%), materiais de construção (-2,6%) e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento (-0,4%), resultando numa pressão negativa de 4,7 p.p.
 
A taxa de juros limita o consumo em determinados segmentos comerciais. São os casos dos materiais de construção e dos móveis e decoração (ambos também afetados pelo esfriamento do mercado da construção civil). Apesar de ser o mais movimentado no Dia das Mães, o segmento de vestuário voltou a cair após nove meses de crescimento. A explicação são os preços — à época, bastante pressionados pelo aumento de custos observado nos últimos anos.
 
O grupo de outras atividades (que reúne comércio de combustíveis, joalherias, artigos esportivos, lojas de brinquedos, entre outros e tem um peso enorme no varejo, com o segundo maior faturamento na PCCV), sofreu influência do comércio de combustíveis, que, em um ano, apontou queda nos preços superior a 30%. Dessa forma, mesmo com o aumento do consumo, não foi possível reverter o resultado nas vendas.
 
Entretanto, as concessionárias de veículos surpreenderam positivamente. Em maio, quando o governo anunciou o programa de desconto nos carros populares, esperava-se um movimento de postergação da compra para o mês seguinte. Contudo, isso não ocorreu. A razão, avalia a Entidade, pode ter sido a necessidade imediata da compra e da aquisição de modelos que não entrariam no programa de desconto (ou, ainda, condições mais vantajosas).
 
Por fim, dentre as atividades pesquisadas, destacaram-se os resultados dos supermercados e das farmácias. Esses setores básicos seguem sendo beneficiados pela recomposição real da renda, com mais emprego e menos inflação. A tendência, segundo a FecomercioSP, é que continuem dessa forma ao longo do ano.
 


Desempenho na capital
Na capital paulista, as vendas apresentaram um crescimento de 4,8% no faturamento real, em relação ao mesmo período do ano passado. A cidade atingiu uma receita de R$ 31,9 bilhões no mês, R$ 1,4 bilhão a mais do que o registrado em maio de 2022. Com esses resultados, a taxa acumulada no ano foi de 7,4%, o que, em termos de valores atuais, representa um incremento de R$ 10,2 bilhões em comparação ao apurado entre janeiro e maio do ano passado.
 
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.

ALEMANHA - As vendas no varejo da zona do euro caíram 0,3% em junho ante maio, segundo dados publicados nesta sexta-feira, 4, pela agência oficial de estatísticas da União Europeia (UE), a Eurostat.

O resultado frustrou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 0,2% das vendas no período. Em relação a igual mês do ano passado, as vendas do setor varejista do bloco sofreram contração de 1,4% em junho.

A Eurostat revisou para cima as vendas de maio ante abril, de estável para alta de 0,6%, e também da comparação anual, de queda de 2,9% para declínio de 2,4%.

 

 

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