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Lojas do comércio tradicional de São Carlos e Ibaté poderão abrir na sexta-feira (10), antevéspera do Dia das Mães, até às 22h

 

SÃO CARLOS/SP - O Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio) e o Sindicato dos Empregados do Comércio de São Carlos e Região (Sincomerciários) autorizaram o horário estendido do comércio varejista tradicional de São Carlos e Ibaté, na próxima sexta-feira (10), antevéspera do Dia das Mães, até às 22h. No sábado (11), véspera, o comércio fica aberto até às 17h.  Dia das Mães é considerada a segunda melhor data para vendas do comércio varejista, depois do Natal.

Em 2024, as lojas de São Carlos e Ibaté também terão horário estendido, até às 22h, na antevéspera do Dia dos Pais (dia 9 de agosto, sexta-feira) e para a Black Friday (dia 29 de novembro, sexta-feira).

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FERIADOS ATÉ ÀS 13H - Para o segundo semestre do ano já está autorizada a abertura do comércio nos feriados de:  09 de julho (terça-feira) – Revolução Const. 32; 07 de setembro (sábado) - Independência do Brasil; 12 de outubro (sábado) – Feriado de Nossa Sra. Aparecida e Dia das Crianças e 15 de novembro (sexta-feira) – Proclamação da República, sempre das 9h às 13h.

SÃO CARLOS/SP - São Carlos tem um motivo especial para comemorar o Dia do Trabalho na próxima quarta-feira, 1º de maio. Graças a dedicação e força dos trabalhadores, 86 mil empregados formais, a economia da cidade tem números que merecem ser comemorados. 
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED) que registra bimestralmente os dados de admissões e dispensa de empregados, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) apontam que São Carlos registrou no primeiro bimestre deste ano um saldo positivo de 666 novos postos de empregos em fevereiro, em janeiro o saldo era de 329 empregos. Um crescimento de 102,4%.
Segundo o CAGED São Carlos registrou em fevereiro deste ano 4.231 admissões ante 3.565 desligamentos (demissões) gerando o saldo positivo de 666 empregos. O setor de serviços que emprega 41.137 pessoas na cidade foi responsável pela contratação de 2.250 trabalhadores, seguido do comércio que admitiu 942 e a indústria outras 693 pessoas.  
Um dos fatores que contribuíram para esse saldo positivo de empregos é o trabalho desenvolvido pela Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda (SMTER), gestora da Casa do Trabalhador que abriu 787 novas vagas de emprego desde janeiro deste ano. Atualmente a Casa do Trabalhador está com 189 vagas de emprego abertas nas áreas de administrador, agente fiscal, ajudante de mecânico de radiadores, ajudante de obras, ajudante de transporte, analista de PCP, atendente de loja, auxiliar administrativo, auxiliares contábil, de instalação, de jardinagem, montador de baús e carrocerias de caminhão, produção de coleta de ovos, barman, avicultor, carpinteiro, consultores de vendas, de viagens, costureira em geral, eletricista, cozinheiro em geral, engenheiro mecatrônico, esteticista, frentista, fresador ferramenteiro, funileiro de automóveis, garçom, mecânico de automóveis, montador de estruturas metálicas, montador de móveis de madeira, motorista carreteiro, motorista de caminhão, motorista de ônibus rodoviário (fretado), operador de caixa entre outras vagas cujos requisitos podem ser consultados na íntegra  no site da Prefeitura de São Carlos no www.saocarlos.sp.gov.br clicando no ícone vagas de emprego. 

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Além das vagas de emprego, outro dado positivo para impulsionar economia da cidade é que São Carlos tem disponível para liberação R$ 5 milhões pelo Banco do Povo, um micro crédito produtivo do Governo do Estado de São Paulo e da Prefeitura com o objetivo de promover a geração de emprego e renda por meio de concessão de empréstimos para o desenvolvimento das empresas e incentivo para quem quer iniciar um novo negócio.
O BPP São Carlos libera crédito de R$ 200,00 a R$ 21 mil para empreendedores formais: MEI, ME, LTDA, EIRELI, produtores rurais com CNPJ e empreendedores informais sem CNPJ, boleiros, doceiros, saladeiros, artesãos, sacoleiros, vendedores de produtos de catálogos, costureiros, motofretistas, motoristas de vans, caminhões, entre outros. As linhas de crédito têm juros mais baixos e os empréstimos tem taxas de 0,35% a1,0%.
O BPP São Carlos tem registrado aumento da procura pelo crédito e os dados mostram que no mês de janeiro foi liberado R$ 21 mil, fevereiro R$ 108 mil e março R$ 121.2 mil.
“Uma parcela do aumento das contratações de trabalhadores na cidade se deve ao trabalho realizado pela Secretaria de Trabalho, Emprego e Renda que buscou desde 2023 qualificar a mão de obra de quem busca vagas de emprego na Casa do Trabalhador. A qualificação teve como meta, além de preparar melhor os candidatos na busca pelo emprego, a tendência de procura dos empregadores por profissionais qualificados. Já em relação ao Banco do Povo notamos uma procura maior dos empreendedores por mais crédito no primeiro trimestre deste ano para empreender e investir no negócio próprio”, ressaltou Danieli Valenti, secretária municipal de Trabalho, Emprego e Renda.

EUA - A Nike alertou na quinta-feira que sua receita na primeira metade do ano fiscal de 2025 recuará em "um dígito baixo", à medida que a maior fabricante de artigos esportivos do mundo reduzir as franquias para poupar custos.

O aviso da Nike veio após o fechamento do mercado, e as ações caíram cerca de 6% nas negociações pós-mercado. Os executivos reconheceram que a estratégia direta ao consumidor da Nike não estava impulsionando o crescimento conforme esperado e que a empresa estava perdendo terreno na categoria de corrida.

Em dezembro, a Nike delineou um plano de economia de 2 bilhões de dólares, que incluía a redução do fornecimento de produtos com baixo desempenho e a melhoria de sua cadeia de suprimentos.

Em teleconferência na quinta-feira, após divulgação dos resultados, o diretor financeiro da Nike, Matthew Friend, disse a investidores que a empresa estava reduzindo as encomendas de calçados "clássicos", como o Air Force 1, bem como os atuais tênis Pegasus Running, conforme mudava seu foco para os próximos lançamentos e para o desenvolvimento de novos produtos.

A Nike superou as estimativas de Wall Street em termos de receita e lucro do terceiro trimestre, apoiada por descontos durante a temporada de festas de fim de ano e pelo lançamento de novos tênis.

A empresa manteve sua previsão de crescimento de 1% da receita para o ano fiscal de 2024.

O lucro trimestral da empresa de 77 centavos por ação superou as estimativas de 74 centavos devido aos cortes de pessoal e ao seu plano de redução de custos.

 

 

Reportagem de Ananya Mariam Rajesh / REUTERS

SÃO CARLOS/SP - O Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP) publicou um estudo relativo ao mês de Janeiro de 2024, comparando os números obtidos nos mercados de venda e locação de casas e apartamentos com os de dezembro de 2023 em São Carlos e região.

Foram consultadas 14 imobiliárias das cidades de Américo Brasiliense, Araraquara, Divinolândia, Itobi, Ribeirão Bonito, Santa Cruz Das Palmeiras e São Carlos.

As vendas apresentaram queda de 76% e o volume de novos contratos de locação assinados no período permaneceu estável.

“Janeiro apresentou queda nas vendas, até por ser um período fraco para o nosso mercado. A tendência é de que haja uma reação ao longo do ano, promovendo um novo fôlego para os negócios imobiliários na região”, relatou o presidente do CRECISP, José Augusto Viana Neto.

 

 

Vendas

Casas: 50%; apartamentos: 50%

Locações:

Casas: 68,8%; Apartamentos: 31,3%

 

Vendas em Janeiro

A média de valores das casas vendidas no período ficou em até R$ 200 mil. A maioria era de casas de 2 dormitórios, com área útil de até 100 m².

Os apartamentos vendidos tinham valores médios de R$ 50 até R$ 150 mil, com 2 dormitório, e área útil de até 50 m².

37,5% das propriedades vendidas em Janeiro estavam situadas na periferia, 37,5% nas regiões centrais e 25% nas áreas nobres.

Com relação às modalidades de venda, 27,3% foram financiadas pela CAIXA, 18,2% por outros bancos, 27,3% diretamente pelos proprietários, 27,3% dos negócios foram fechados à vista e por consórcios, 0% no período.

 

Locações em Janeiro

A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas ficou em até R$ 1.250,00, para imóveis de até 2 dormitórios com até 100 m² de área útil.

A faixa de preço de locação de apartamentos ficou em até R$ 1.750,00 para imóveis de 2 dormitórios com 50 a 100 m² de área útil.

A principal garantia locatícia escolhida pelos locatários foi o seguro fiança. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (58,8%), na região central (17,6%) e nos bairros mais nobres (23,5%).

E daqueles que encerraram os contratos de locação, 41,2% não informaram a razão da mudança, 23,5% optaram por aluguéis mais baratos, 35,3% para alugueis mais caros.

 

Vendas em Janeiro

Casas vendidas

Faixa de preço média

Percentual

Até R$25 mil

0,0%

De R$ 25mil a R$50 mil

0,0%

De R$ 51mil a R$100 mil

0,0%

De R$ 101mil a R$150 mil

50,0%

De R$ 151mil a R$200 mil

50,0%

De R$ 201mil a R$250 mil

0,0%

De R$ 251mil a R$300 mil

0,0%

De R$ 301mil a R$350 mil

0,0%

De R$ 351mil a R$400 mil

0,0%

De R$ 401mil a R$450 mil

0,0%

De R$ 451mil a R$500 mil

0,0%

De R$ 501mil a R$600 mil

0,0%

De R$ 601mil a R$700 mil

0,0%

De R$ 701mil a R$800 mil

0,0%

De R$ 801mil a R$900 mil

0,0%

De R$ 901mil a R$1 milhão

0,0%

De R$ 1milhão a R$1.2 mi

0,0%

De R$ 1.3 mi a R$1.5 mi

0,0%

De R$ 1.6 mi a R$ 2 mi

0,0%

De R$ 2.1 mi a R$ 2.5 mi

0,0%

De R$ 2.6 mi a R$ 3 mi

0,0%

De R$ 3.1 mi a R$ 4 mi

0,0%

De R$ 4.1 mi a R$ 5 mi

0,0%

Acima de R$ 5 mi

0,0%

 

Dormitórios Casa

Percentual

1 Dorm.

0,0%

2 Dorm.

100,0%

3 Dorm.

0,0%

4 Dorm.

0,0%

5 Dorm.

0,0%

Mais de 5 Dorm.

0,0%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

50,0%

51 a 100 m²

50,0%

101 a 200 m²

0,0%

201 a 300 m²

0,0%

301 a 400 m²

0,0%

401 a 500 m²

0,0%

acima de 500 m²

0,0%

 

Aptos vendidos

Faixa de preço média

Percentual

Até R$25 mil

0,0%

De R$ 25mil a R$50 mil

0,0%

De R$ 51mil a R$100 mil

50,0%

De R$ 101mil a R$150 mil

50,0%

De R$ 151mil a R$200 mil

0,0%

De R$ 201mil a R$250 mil

0,0%

De R$ 251mil a R$300 mil

0,0%

De R$ 301mil a R$350 mil

0,0%

De R$ 351mil a R$400 mil

0,0%

De R$ 401mil a R$450 mil

0,0%

De R$ 451mil a R$500 mil

0,0%

De R$ 501mil a R$600 mil

0,0%

De R$ 601mil a R$700 mil

0,0%

De R$ 701mil a R$800 mil

0,0%

De R$ 801mil a R$900 mil

0,0%

De R$ 901mil a R$1 milhão

0,0%

De R$ 1milhão a R$1.2 mi

0,0%

De R$ 1.3 mi a R$1.5 mi

0,0%

De R$ 1.6 mi a R$ 2 mi

0,0%

De R$ 2.1 mi a R$ 2.5 mi

0,0%

De R$ 2.6 mi a R$ 3 mi

0,0%

De R$ 3.1 mi a R$ 4 mi

0,0%

De R$ 4.1 mi a R$ 5 mi

0,0%

Acima de R$ 5 mi

0,0%

 

Dormitórios Apto

Percentual

Quitinete

0,0%

1 Dorm.

0,0%

2 Dorm.

100,0%

3 Dorm.

0,0%

4 Dorm.

0,0%

5 Dorm.

0,0%

Mais de 5 Dorm.

0,0%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

100,0%

51 a 100 m²

0,0%

101 a 200 m²

0,0%

201 a 300 m²

0,0%

301 a 400 m²

0,0%

401 a 500 m²

0,0%

acima de 500 m²

0,0%

 

Casas e aptos vendidos

localização Casa/Apartamento

Percentual

Central

37,5%

Nobre

25,0%

Demais Regiões

37,5%

 

Forma de Pagamento Casa/Apartamento

Percentual

À Vista

27,3%

Financiamento CAIXA

27,3%

Financiamento Outros Bancos

18,2%

Direto com Proprietário

27,3%

Consórcios

0,0%

 

Locações em Janeiro

Casas alugadas

Valor Aluguel Casa

Percentual

Até R$500

0,0%

de R$501 a $750,00

25,0%

de R$751 a $1.000,00

25,0%

de R$1.001,00 a R$1250,00

50,0%

de R$1.251,00 a R$1500,00

0,0%

de R$1.501,00 a R$1750,00

0,0%

de R$1.751,00 a R$2.000,00

0,0%

de R$2.001,00 a R$2.500,00

0,0%

de R$2.501,00 a R$3.000,00

0,0%

de R$3.001,00 a R$3.500,00

0,0%

de R$3.501,00 a R$4mil

0,0%

de R$4.001,00 mil a R$5mil

0,0%

Mais e R$5mil

0,0%

 

Dormitórios

Percentual

Quitinete

0,0%

1 Dorm.

50,0%

2 Dorm.

50,0%

3 Dorm.

0,0%

4 Dorm.

0,0%

5 ou mais Dorm.

0,0%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

50,0%

51 a 100 m²

50,0%

101 a 200 m²

0,0%

201 a 300 m²

0,0%

301 a 400 m²

0,0%

401 a 500 m²

0,0%

acima de 500 m²

0,0%

 

Aptos Alugados

Valor Aluguel Apartamento

Percentual

Até R$500

0,0%

de R$501 a $750,00

0,0%

de R$751 a $1.000,00

25,0%

de R$1.001,00 a R$1250,00

25,0%

de R$1.251,00 a R$1500,00

25,0%

de R$1.501,00 a R$1750,00

25,0%

de R$1.751,00 a R$2.000,00

0,0%

de R$2.001,00 a R$2.500,00

0,0%

de R$2.501,00 a R$3.000,00

0,0%

de R$3.001,00 a R$3.500,00

0,0%

de R$3.501,00 a R$4mil

0,0%

de R$4.001,00 mil a R$5mil

0,0%

Mais e R$5mil

0,0%

 

Dormitórios

Percentual

Quitinete

0,0%

1 Dorm.

0,0%

2 Dorm.

75,0%

3 Dorm.

25,0%

4 Dorm.

0,0%

5 ou mais Dorm.

0,0%

 

Área útil

Percentual

1 a 50 m²

0,0%

51 a 100 m²

100,0%

101 a 200 m²

0,0%

201 a 300 m²

0,0%

301 a 400 m²

0,0%

401 a 500 m²

0,0%

acima de 500 m²

0,0%

 

Casas e aptos alugados

Modalidade

Porcentagem

Fiador

10,0%

Depósito Caução

5,0%

T. de Capitalização

5,0%

Seguro Fiança

70,0%

Outros

10,0%

 

Localização

Percentual

Central

17,6%

Nobre

23,5%

Demais Regiões

58,8%

 

Motivo da mudança

Percentual

Mudou para um aluguel mais caro

35,3%

Mudou para um aluguel mais barato

23,5%

Mudou sem dar justificativa

41,2%

 

Evolução de venda e locação

Mês

Variação/Vendas

Variação/Locações

Janeiro

- 76%

0%

RÚSSIA - A Guerra da Ucrânia, a ascensão da China e as turbulências no Oriente Médio redesenharam o mapa do comércio de armamentos no mundo. A Rússia perdeu metade do mercado que detinha, vendo a França ultrapassá-la como segundo maior exportador global de armas, e os Estados Unidos ampliaram sua já folgada liderança.

Este é o quadro apresentado pelo estudo anual sobre transações bélicas do Sipri (Instituto para Estudos da Paz de Estocolmo, na sigla inglesa), divulgado pela organização sueca na segunda (11). Ele abrange o quinquênio de 2019 a 2023.

Pela primeira vez na série histórica do Sipri, que começa em 1950, a Rússia deixou de ser o segundo maior vendedor de armas do mundo. Sua fatia de mercado despencou 53% ante o período anterior, de 2014 a 2018, com a maior queda anual em 2023 (52% a menos).

"Naturalmente, a combinação de sanções ocidentais e necessidades de tempos de guerra da Rússia levaram ao declínio. Exportações de armas durante um grande conflito não são naturais por princípio, exceto que sejam para ajudar aliados", disse à Folha o diretor do Centro de Análise de Tecnologias e Estratégias de Moscou, Ruslan Pukhov.

Para ele, "a preservação de um nível ainda alto de vendas no segundo ano da guerra pode ser considerado um grande sucesso, se não um milagre". Moscou caiu de 21% para 11% mercado mundial, tendo na Índia (34% das vendas), China (21%) e Egito (7,5%) seus principais clientes.

Segundo Pukhov, "a Rússia está dando prioridade a seus clientes-chave e continua a implentar novos contratos, como o dos sistemas antiaéreos S-400 para a Índia". Recentemente, o presidente Vladimir Putin disse que a produção bélica russa cresceu 2,7 vezes em 2023, atingindo até 7 vezes em alguns setores críticos sob demanda da guerra.

Seja como for, o vácuo externo foi ocupado pela França, que tem ganho muito dinheiro com contratos de alto valor agregado, no caso de seu avião de combate Rafale, que por anos foi um patinho feio no mercado internacional e agora vê aceitação em mercados dinâmicos como o do Oriente Médio.

A renovada retórica belicista de Emmanuel Macron, que anda flertando com uma guerra direta com a Rússia, acompanha esse movimento. O aumento da fatia de Paris foi de 47% entre quinquênios, e hoje 11% do mercado mundial está em sua mão, pouco acima do naco russo.

"A França está usando a oportunidade da alta demanda global, e tem sido particularmente bem-scuedida em vender aviões de combate fora da Europa", afirmou a pesquisadora do Sipri Katarina Djokic. Com efeito, o mercado europeu está saturado por pedidos de 800 novas aeronaves, boa parte caças americanos F-35.

Como seria previsível, os EUA mantiveram e ampliaram a larga vantagem que tinham. Suas vendas subiram 17%, e agora Washington vê 42% dos negócios de armas do mundo em suas mãos -eram 34% no período de 2014 a 2018.

Isso anda lado a lado com o gasto militar recorde dos americanos, que segundo o Instituto Internacional de Estudos Estratégicos (Londres) chegou a 41% do dispêndio bélico global, ante 10% de chineses e 5%, dos russos, os distantes próximos da fila.

Os principais clientes dos EUA são a sempre belicista Arábia Saudita (15% de suas vendas), o neomilitarista Japão (9,5%), temeroso de Pequim, e outra monarquia do golfo Pérsico, o Qatar (8,2%).

Com quedas ante 2014-18, completam o ranking China e Alemanha, com pouco mais da metade do espaço dos dois concorrentes pelo segundo lugar.

A Guerra da Ucrânia, evento mais agudo da geopolítica recente, levou a um já anunciado surto de compras europeias de armas, como no caso da Polônia. No período, o continente elevou em 94% suas compras militares. Novamente, quem se deu bem foram os americanos: viram seu domínio no mercado do continente subir de 35% para 55% das vendas.

Kiev é o caso mais estrondoso: suas compras subiram 6.633%, passando de nada para 7,6% do mercado mundial, embora não fique claro o quanto disso é ajuda ocidental.

A Índia, país que se tornou o mais populoso do mundo e se equilibra como aliado dos EUA e da Rússia, sendo rival da China, sua parceira de Brics, se firmou como o maior comprador de armas no período. Subiu sua parcela do bolo de 9,1% para 9,8%, desbancando os sauditas (que caíram de 11% para 8,4% de 2014-18 para 2019-23).

Os indianos mantêm seus pés em várias canoas, e seguem tendo Moscou como seu principal fornecedor. À parte de atrasos relatados em entregas devido à guerra, essa fatia pela primeira vez na história está abaixo dos 50%. Já 29% do que os franceses vendem foram para Nova Déli no período, cortesia de uma exportação de 36 Rafale.

O impacto da pandemia da Covid-19, que eclodiu dois anos antes da guerra na Ucrânia, ajudou a moderar os resultados globais de comércio de armas, que foram 3,3% menores em relação ao quinquênio anterior.

Por fim, o Brasil segue um ator secundário, apesar dos sucessos recentes de novos contratos para a venda do avião de transporte militar KC-390 pela Embraer. No ranking do Sipri, o país está 24º entre os exportadores e 27º, entre os importadores.

 

 

POR FOLHAPRESS

EUA - As vendas no varejo dos Estados Unidos caíram mais do que o esperado em janeiro, pressionadas por concessionárias de automóveis e postos de gasolina.

As vendas no varejo caíram 0,8% no mês passado, informou o Departamento de Comércio dos EUA na quinta-feira (15), provavelmente também prejudicadas pelas tempestades de inverno. Os dados de dezembro foram revisados para baixo, mostrando que as vendas aumentaram 0,4%, em vez de 0,6%, conforme informado anteriormente.

Economistas consultados pela Reuters previam que as vendas no varejo cairiam 0,1%.

As vendas no varejo são principalmente de mercadorias e não são ajustadas pela inflação. A queda ocorreu após um desempenho bastante forte durante a temporada de festas. As vendas de dezembro também costumam ser parcialmente exageradas por fatores sazonais, o modelo que o governo usa para eliminar as flutuações sazonais dos dados.

As vendas no varejo não ajustadas normalmente caem em janeiro. Os fatores sazonais foram menos favoráveis em janeiro deste ano em comparação com anos anteriores, resultando na grande queda nas vendas ajustadas no mês passado. Os economistas haviam advertido, antes da divulgação dos dados, que não se deveria dar muita importância a essa queda acentuada.

“É difícil saber exatamente qual é o fator sazonal ‘certo’ para um determinado mês, mas os fatores sazonais associados a dezembro de 2023 e janeiro de 2024 parecem incomuns em relação aos associados a esses meses em anos anteriores”, disse Daniel Silver, economista do JP Morgan em Nova York.

“As mudanças individuais ajustadas sazonalmente para esses meses provavelmente devem ser desconsideradas ao tentar determinar a tendência dos dados.”

Embora seja provável que o ímpeto desacelere este ano, os gastos do consumidor continuam saudáveis, graças a um mercado de trabalho resiliente e ao aumento do poder de compra das famílias à medida que a inflação diminui.

Um relatório separado do Departamento do Trabalho dos EUA desta quinta-feira mostrou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 8 mil, para 212 mil, com ajuste sazonal, na semana encerrada em 10 de fevereiro.

Os pedidos estão oscilando em torno de níveis baixos, apesar de uma recente onda de demissões em massa de alto nível, principalmente nos setores de tecnologia e mídia. Os economistas haviam previsto 220 mil pedidos de auxílio para a última semana. Com o mercado de trabalho ainda apertado, alguns dos trabalhadores demitidos poderiam estar conseguindo novos empregos facilmente.

As vendas no varejo excluindo automóveis, gasolina, materiais de construção e serviços de alimentação diminuíram 0,4% em janeiro. O chamado núcleo das vendas no varejo corresponde mais estreitamente ao componente de gastos do consumidor do PIB.

O núcleo das vendas de dezembro foi revisado para baixo, mostrando um aumento de 0,6% em vez dos 0,8% informados anteriormente. Os economistas estão prevendo um forte crescimento nos gastos com serviços em janeiro, o que deve manter os gastos gerais do consumidor em alta.

Os gastos do consumidor, que respondem por mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, aumentaram rapidamente no quarto trimestre, contribuindo para o ritmo de crescimento anualizado de 3,3% da economia. A economia se expandiu a uma taxa de 4,9% no trimestre de julho a setembro.

 

 

REUTERS

FORBES BRASIL

SÃO CARLOS/SP - Muita gente diz que o ano começa após o carnaval, então nessa quarta-feira de cinzas após às 12h o comércio volta aos trabalhos.

Carnaval não é feriado.

O Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio) lembra que, embora seja ponto facultativo nas repartições públicas e não tenha a abertura dos estabelecimentos bancários, os dias de Carnaval não são considerados feriados oficiais no Brasil e, com isso, o comércio pode funcionar.

A data é considerada feriado apenas se estiver prevista em lei municipal, o que não acontece em São Carlos e Ibaté.

SÃO CARLOS/SP - Os microempreendedores que desejam comercializar produtos nas festividades do Carnaval 2024 devem fazer a inscrição nesta segunda-feira (05/01) na Secretaria de Habitação e Desenvolvimento Urbano, localizada na rua Conde do Pinhal, nº 2.190, no Centro. O horário de atendimento será das 9h às 11h e das 14h30 às 16h. Já o sorteio será no dia 06/02, a partir das 9h, com a presença de três representantes dos ambulantes. O resultado do sorteio será divulgado no mesmo dia.
Para participar do sorteio é necessário ser cadastrado na Secretaria de Habitação, ter inscrição municipal e licença da Vigilância Sanitária válidos.  Serão disponibilizados 30 locais para barracas com área de 3 m por 3 m e 5 food trucks nas imediações do Ginásio de Esportes Milton Olaio Filho e 5 locais para barracas com área de 3 m por 3 na Praça XV.
O chefe de Fiscalização de Ambulantes, Luís Honda, informou que cada empreendedor cadastrado somente poderá trabalhar em um local específico. “A legislação que trata da participação dos ambulantes em eventos públicos do município também estipula que a atividade deve ser exercida pessoalmente pelo cadastrado. Isso também contribui para que mais ambulantes tenham a oportunidade de trabalho no evento”, disse Honda.
Nesse ano após reuniões com representantes da Policia Militar, Guarda Municipal, Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa Social, Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito e Departamento de Fiscalização ficou deliberado a restrição da venda de bebidas em recipiente de vidros e latas de alumínio, sendo apenas permitido a comercialização em copos plásticos descartáveis. “Essa medida foi tomada visando manter a segurança pública no evento”, garantiu diretor de Fiscalização, Rodolfo Tibério Penela.
O chefe de Fiscalização de Posturas, Marcelo Celenza, informou que haverá uma operação especial no carnaval para verificar o cumprimento das restrições estabelecidas aos ambulantes nos locais de eventos do carnaval.

INGLATERRA - As vendas no varejo do Reino Unido caíram 3,2% em dezembro ante novembro de 2023, segundo dados publicados nesta sexta-feira, 19, pelo ONS, como é conhecido o órgão de estatísticas do país. O resultado ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam queda de 1,1% nas vendas do período. Na comparação anual, as vendas no varejo britânico sofreram contração de 2,4% em dezembro, frustrando o consenso da Fact, de alta de 1%.

 O ONS também revisou as variações das vendas em novembro, para avanço mensal de 1,4% e ganho anual de 0,2%.

 

ISTOÉ DINHEIRO

BRASÍLIA/DF - As vendas de veículos automotores em todo o país cresceram 12,02% em 2023 na comparação com 2022, revela balanço da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

No ano passado, foram emplacadas 4.108.041 unidades contra 3.667.325 de 2022.  Quase todos os segmentos fecharam o ano com alta: automóveis (9,13%) comerciais leves (20,44%), ônibus (12,63%) e motos (16,10%). Apenas o setor de caminhões terminou o ano com baixa: -16,39%. 

Em dezembro, o total de veículos vendidos nas concessionárias foi de 400.020 unidades, o que representa expansão de 10,74% ante novembro (361.222 unidades) e 9,03% na comparação com dezembro do ano anterior (117.909 unidades). 

Segundo o presidente da Fenabrave, Andretta Júnior, 2023 representa um ano de recuperação para o setor automotivo e foi o primeiro ano desde 2019 em que foram emplacados mais de dois milhões de automóveis e comerciais leves. “Temos que lembrar o impulso das medidas provisórias que estimularam o setor e que mostram que é necessário buscar soluções permanentes que mantenham o mercado aquecido”, disse.  

Andretta Júnior ressaltou que, além das medidas provisórias com estímulos fiscais, a melhoria do crédito por conta da queda da taxa de juros foi fundamental para a elevação de 12%.

“A disponibilidade e o custo do crédito têm muita influência na decisão de compra pelos consumidores. Com a queda da inadimplência houve maior disponibilização de crédito pelas instituições financeiras e isso foi percebido pelo mercado”, afirmou. 

Projeções têm alta

Para a Fenabrave, as vendas globais de veículos devem aumentar 13,54% em 2024, o que totaliza 4.518.871 unidades emplacadas. Para os automóveis e comerciais leves a estimativa é a de aumento de 12%, totalizando 2.440.887 unidades.

A venda de caminhões deve crescer 10%, com 114.571 unidades emplacadas e o segmento de ônibus deve alcançar as 29.546 unidades vendidas, um aumento de 20%. Os implementos rodoviários podem crescer 10%, com 99.296 unidades vendidas. A estimativa para as motocicletas é a de 1.834.571 de unidades comercializadas, o que corresponde a um incremento de 16%.

 

 

Por Flávia Albuquerque - Repórter da Agência Brasil

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