Setor obteve faturamento R$ 19,2 bilhões superior ao registrado no mesmo período de 2022
SÃO PAULO/SP - As vendas reais do comércio paulista cresceram 4,2% entre janeiro e maio, na comparação com o mesmo período do ano passado. Em termos absolutos, são R$ 19,2 bilhões a mais do que o obtido nos cinco primeiros meses 2022. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada mensalmente pela FecomercioSP.
De acordo com o levantamento, em maio, o setor registrou novamente o melhor resultado para o mês da série histórica, atingindo o faturamento de R$ 101,4 bilhões no período. Apesar disso, o baixo crescimento (de 0,9%) em relação a maio do ano passado e a queda na maioria (cinco de nove) dos segmentos apurados na pesquisa são sinais de perda de fôlego no varejo.
Na avaliação da FecomercioSP, a despeito da base de comparação elevada e o arrefecimento natural após um grande volume nas vendas atingido, esse movimento foi influenciado pelo aumento de preços e pelos juros elevados, que têm dificultado o desempenho do comércio de forma direta e indireta. Diante da redução anunciada pelo Banco Central (Bacen), espera-se um efeito sobre o consumo, que deverá ser observado no fim do ano e início de 2024. Até lá, o comércio se beneficiará do ganho real do trabalhador, principalmente pela queda na inflação.
Das nove atividades pesquisadas, no quinto mês do ano, quatro mostraram aumento no faturamento real: farmácias e perfumarias (15,3%), autopeças e acessórios (13,7%), concessionárias de veículos (11,3%) e supermercados (9,3%). Essas altas contribuíram para o resultado geral com 5,6 pontos porcentuais (p.p.). Já as retrações foram apresentadas pelos grupos de outras atividades (-17,9%), lojas de móveis e decoração (-3,2%), lojas de vestuário, tecidos e calçados (-2,9%), materiais de construção (-2,6%) e eletrodomésticos, eletrônicos e lojas de departamento (-0,4%), resultando numa pressão negativa de 4,7 p.p.
A taxa de juros limita o consumo em determinados segmentos comerciais. São os casos dos materiais de construção e dos móveis e decoração (ambos também afetados pelo esfriamento do mercado da construção civil). Apesar de ser o mais movimentado no Dia das Mães, o segmento de vestuário voltou a cair após nove meses de crescimento. A explicação são os preços — à época, bastante pressionados pelo aumento de custos observado nos últimos anos.
O grupo de outras atividades (que reúne comércio de combustíveis, joalherias, artigos esportivos, lojas de brinquedos, entre outros e tem um peso enorme no varejo, com o segundo maior faturamento na PCCV), sofreu influência do comércio de combustíveis, que, em um ano, apontou queda nos preços superior a 30%. Dessa forma, mesmo com o aumento do consumo, não foi possível reverter o resultado nas vendas.
Entretanto, as concessionárias de veículos surpreenderam positivamente. Em maio, quando o governo anunciou o programa de desconto nos carros populares, esperava-se um movimento de postergação da compra para o mês seguinte. Contudo, isso não ocorreu. A razão, avalia a Entidade, pode ter sido a necessidade imediata da compra e da aquisição de modelos que não entrariam no programa de desconto (ou, ainda, condições mais vantajosas).
Por fim, dentre as atividades pesquisadas, destacaram-se os resultados dos supermercados e das farmácias. Esses setores básicos seguem sendo beneficiados pela recomposição real da renda, com mais emprego e menos inflação. A tendência, segundo a FecomercioSP, é que continuem dessa forma ao longo do ano.
Desempenho na capital
Na capital paulista, as vendas apresentaram um crescimento de 4,8% no faturamento real, em relação ao mesmo período do ano passado. A cidade atingiu uma receita de R$ 31,9 bilhões no mês, R$ 1,4 bilhão a mais do que o registrado em maio de 2022. Com esses resultados, a taxa acumulada no ano foi de 7,4%, o que, em termos de valores atuais, representa um incremento de R$ 10,2 bilhões em comparação ao apurado entre janeiro e maio do ano passado.
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.
ALEMANHA - As vendas no varejo da zona do euro caíram 0,3% em junho ante maio, segundo dados publicados nesta sexta-feira, 4, pela agência oficial de estatísticas da União Europeia (UE), a Eurostat.
O resultado frustrou a expectativa de analistas consultados pela FactSet, que previam alta de 0,2% das vendas no período. Em relação a igual mês do ano passado, as vendas do setor varejista do bloco sofreram contração de 1,4% em junho.
A Eurostat revisou para cima as vendas de maio ante abril, de estável para alta de 0,6%, e também da comparação anual, de queda de 2,9% para declínio de 2,4%.
Dados da Criteo mostram crescimento nas vendas de bonecas
SÃO PAULO/SP - Com o lançamento de Barbie, o filme live-action da icônica boneca, os fabricantes de bonecas estão colhendo os benefícios da massiva campanha promocional omnichannel do filme. Ao utilizar campanhas publicitárias direcionadas ao público em vários canais de vendas, as empresas de brinquedos estão capitalizando a atenção do público que acompanha a campanha promocional do filme.
Segundo dados do Criteo's Commerce Trends Dashboard, o setor de brinquedos tem registrado crescimento significativo nas vendas em todo o Brasil, principalmente no período de grande promoção do filme da Barbie, com as vendas de todas as bonecas crescendo 18% em maio de 2023, um número surpreendente em relação aos 41% de queda registrados em abril.
Ao expandir a disponibilidade desses produtos em vários canais, os varejistas estão seguindo a tendência do "commerce everywhere", oferecendo aos consumidores a oportunidade de comprar produtos relacionados ao filme da Barbie em qualquer lugar conveniente para eles, como lojas físicas, e-commerce, aplicativos de varejistas e até mesmo integração de produtos em plataformas de rede social.
O crescimento nas vendas de bonecas também destaca como uma abordagem omnichannel, que mescla marketing na loja física e online, pode impactar positivamente o desempenho das vendas. Tiago Cardoso, Managing Director para a América Latina da Criteo, pode explorar os dados em profundidade e discutir como uma estratégia de publicidade em commerce media é fundamental para as empresas aumentarem as vendas e se destacarem entre a concorrência.
Após a estreia no ultimo dia 19 de julho, o Brasil dominou a quinta-feira em primeiro lugar com US $ 4,9 milhões e uma participação de mercado de 84% dos 5 melhores filmes, e é o maior dia de abertura de todos os tempos para um título da WB, o maior dia de abertura pós-pandemia à frente de Spider-Man: No Way Home, o maior dia de abertura de 2023 à frente de Fast X e The Super Mario Bros Movie, e o segundo maior dia de abertura de todos os tempos, atrás apenas de Avengers: Endgame.
São dados do dealine: https://deadline.com/
SÃO CARLOS/SP - A Pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CRECISP), comparou os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em Junho com os resultados obtidos em Maio.
Foram consultadas 7 imobiliárias das cidades de Américo Brasiliense, Araraquara, Dobrada, Porto Ferreira e São Carlos.
Houve alta de 11% nas vendas e queda de 82,81% no volume de contratos de locação assinados no período.
Vendas:
Casas: 61,5%; aptos 38,5%
Locação:
Casas: 80%, aptos 20%
Vendas em Junho
A maioria das casas vendidas no período tinha valores de até R$ 250 mil. Eram casas de 2 dormitórios, com área útil de 101 até 200 m².
Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou de até R$ 250 mil, para imóveis de 2 dormitórios e área útil até 100 m².
67,7% das propriedades vendidas em Junho estavam situadas na periferia, 16,1% nas áreas centrais e 16,1% nas regiões nobres.
Com relação às modalidades de venda, 35,7% foram financiadas pela CAIXA e 50% por outros bancos, 14,3% dos negócios foram fechados à vista e 0% parcelados diretamente pelos proprietários, 0% por consórcios.
Locações em Junho
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de casas na região de São Carlos ficou em até R$ 750,00, para imóveis de até 3 dormitórios com até 200 m² de área útil.
A faixa de preço de locação de preferência dos inquilinos de apartamentos na região de São Carlos ficou em até R$ 1.000,00, para imóveis de até 2 dormitórios com até 50 m² de área útil.
As principais garantias locatícias escolhidas pelos locatários foram o fiador e o depósito caução. Os novos inquilinos optaram por imóveis situados na periferia das cidades pesquisadas (100%).
E daqueles que encerraram os contratos de locação, 25% não informaram o motivo da mudança e 75% se mudaram para imóveis de aluguel mais barato e 0% para aluguel mais caro.
Vendas em Junho
Casas vendidas
Faixa de preço média |
Percentual |
Até R$25 mil |
0,0% |
De R$ 25mil a R$50 mil |
0,0% |
De R$ 51mil a R$100 mil |
0,0% |
De R$ 101mil a R$150 mil |
0,0% |
De R$ 151mil a R$200 mil |
25,0% |
De R$ 201mil a R$250 mil |
25,0% |
De R$ 251mil a R$300 mil |
0,0% |
De R$ 301mil a R$350 mil |
0,0% |
De R$ 351mil a R$400 mil |
0,0% |
De R$ 401mil a R$450 mil |
25,0% |
De R$ 451mil a R$500 mil |
0,0% |
De R$ 501mil a R$600 mil |
0,0% |
De R$ 601mil a R$700 mil |
0,0% |
De R$ 701mil a R$800 mil |
0,0% |
De R$ 801mil a R$900 mil |
0,0% |
De R$ 901mil a R$1 milhão |
0,0% |
De R$ 1milhão a R$1.2 mi |
0,0% |
De R$ 1.3 mi a R$1.5 mi |
0,0% |
De R$ 1.6 mi a R$ 2 mi |
25,0% |
De R$ 2.1 mi a R$ 2.5 mi |
0,0% |
De R$ 2.6 mi a R$ 3 mi |
0,0% |
De R$ 3.1 mi a R$ 4 mi |
0,0% |
De R$ 4.1 mi a R$ 5 mi |
0,0% |
Acima de R$ 5 mi |
0,0% |
Dormitórios Casa |
Percentual |
1 Dorm. |
0,0% |
2 Dorm. |
75,0% |
3 Dorm. |
0,0% |
4 Dorm. |
25,0% |
5 Dorm. |
0,0% |
Mais de 5 Dorm. |
0,0% |
Área útil |
Percentual |
1 a 50 m² |
0,0% |
51 a 100 m² |
25,0% |
101 a 200 m² |
50,0% |
201 a 300 m² |
0,0% |
301 a 400 m² |
0,0% |
401 a 500 m² |
0,0% |
acima de 500 m² |
25,0% |
Aptos vendidos
Faixa de preço média |
Percentual |
Até R$25 mil |
0,0% |
De R$ 25mil a R$50 mil |
0,0% |
De R$ 51mil a R$100 mil |
0,0% |
De R$ 101mil a R$150 mil |
0,0% |
De R$ 151mil a R$200 mil |
50,0% |
De R$ 201mil a R$250 mil |
25,0% |
De R$ 251mil a R$300 mil |
0,0% |
De R$ 301mil a R$350 mil |
0,0% |
De R$ 351mil a R$400 mil |
0,0% |
De R$ 401mil a R$450 mil |
0,0% |
De R$ 451mil a R$500 mil |
0,0% |
De R$ 501mil a R$600 mil |
25,0% |
De R$ 601mil a R$700 mil |
0,0% |
De R$ 701mil a R$800 mil |
0,0% |
De R$ 801mil a R$900 mil |
0,0% |
De R$ 901mil a R$1 milhão |
0,0% |
De R$ 1milhão a R$1.2 mi |
0,0% |
De R$ 1.3 mi a R$1.5 mi |
0,0% |
De R$ 1.6 mi a R$ 2 mi |
0,0% |
De R$ 2.1 mi a R$ 2.5 mi |
0,0% |
De R$ 2.6 mi a R$ 3 mi |
0,0% |
De R$ 3.1 mi a R$ 4 mi |
0,0% |
De R$ 4.1 mi a R$ 5 mi |
0,0% |
Acima de R$ 5 mi |
0,0% |
Dormitórios Aptos |
Percentual |
Quitinete |
0,0% |
1 Dorm. |
0,0% |
2 Dorm. |
75,0% |
3 Dorm. |
25,0% |
4 Dorm. |
0,0% |
5 Dorm. |
0,0% |
Mais de 5 Dorm. |
0,0% |
Área útil |
Percentual |
1 a 50 m² |
25,0% |
51 a 100 m² |
75,0% |
101 a 200 m² |
0,0% |
201 a 300 m² |
0,0% |
301 a 400 m² |
0,0% |
401 a 500 m² |
0,0% |
acima de 500 m² |
0,0% |
Casas e Aptos vendidos
localização Casa/Apartamento |
Percentual |
Central |
16,1% |
Nobre |
16,1% |
Demais Regiões |
67,7% |
Forma de Pagamento Casa/Apartamento |
Percentual |
À Vista |
14,3% |
Financiamento CAIXA |
35,7% |
Financiamento Outros Bancos |
50,0% |
Direto com Proprietário |
0,0% |
Consórcios |
0,0% |
Locações em Junho
Casas alugadas
Valor Aluguel Casa |
Percentual |
Até R$500 |
0,0% |
de R$501 a $750,00 |
66,7% |
de R$751 a $1.000,00 |
0,0% |
de R$1.001,00 a R$1250,00 |
33,3% |
de R$1.251,00 a R$1500,00 |
0,0% |
de R$1.501,00 a R$1750,00 |
0,0% |
de R$1.751,00 a R$2.000,00 |
0,0% |
de R$2.001,00 a R$2.500,00 |
0,0% |
de R$2.501,00 a R$3.000,00 |
0,0% |
de R$3.001,00 a R$3.500,00 |
0,0% |
de R$3.501,00 a R$4mil |
0,0% |
de R$4.001,00 mil a R$5mil |
0,0% |
Mais e R$5mil |
0,0% |
Dormitórios |
Percentual |
Quitinete |
0,0% |
1 Dorm. |
33,3% |
2 Dorm. |
33,3% |
3 Dorm. |
33,3% |
4 Dorm. |
0,0% |
5 ou mais Dorm. |
0,0% |
Área útil |
Percentual |
1 a 50 m² |
33,3% |
51 a 100 m² |
33,3% |
101 a 200 m² |
33,3% |
201 a 300 m² |
0,0% |
301 a 400 m² |
0,0% |
401 a 500 m² |
0,0% |
acima de 500 m² |
0,0% |
Apartamentos Alugados
Valor Aluguel Apartamento |
Percentual |
Até R$500 |
0,0% |
de R$501 a $750,00 |
0,0% |
de R$751 a $1.000,00 |
100,0% |
de R$1.001,00 a R$1250,00 |
0,0% |
de R$1.251,00 a R$1500,00 |
0,0% |
de R$1.501,00 a R$1750,00 |
0,0% |
de R$1.751,00 a R$2.000,00 |
0,0% |
de R$2.001,00 a R$2.500,00 |
0,0% |
de R$2.501,00 a R$3.000,00 |
0,0% |
de R$3.001,00 a R$3.500,00 |
0,0% |
de R$3.501,00 a R$4mil |
0,0% |
de R$4.001,00 mil a R$5mil |
0,0% |
Mais e R$5mil |
0,0% |
Dormitórios |
Percentual |
Quitinete |
0,0% |
1 Dorm. |
0,0% |
2 Dorm. |
100,0% |
3 Dorm. |
0,0% |
4 Dorm. |
0,0% |
5 ou mais Dorm. |
0,0% |
Área útil |
Percentual |
1 a 50 m² |
100,0% |
51 a 100 m² |
0,0% |
101 a 200 m² |
0,0% |
201 a 300 m² |
0,0% |
301 a 400 m² |
0,0% |
401 a 500 m² |
0,0% |
acima de 500 m² |
0,0% |
Casas e Apartamentos alugados
Modalidade |
Porcentagem |
Fiador |
33,3% |
Depósito Caução |
33,3% |
T. de Capitalização |
0,0% |
Seguro Fiança |
0,0% |
Outros |
33,3% |
Localização |
Percentual |
Central |
0,0% |
Nobre |
0,0% |
Demais Regiões |
100,0% |
Motivo da mudança |
Percentual |
Mudou para um aluguel mais caro |
0,0% |
Mudou para um aluguel mais barato |
75,0% |
Mudou sem dar justificativa |
25,0% |
Evolução de venda e locação
Mês |
Variação/Vendas |
Variação/Locações |
Janeiro |
+ 33,33% |
+ 341,07% |
Fevereiro |
-64,29% |
+ 122,79% |
Março |
+361,97 |
-49,46% |
Abril |
-100% |
-44,44% |
Maio |
+115% |
+14,29% |
Junho |
+11% |
-82,81% |
Acumulado |
+357,01% |
+ 301,44% |
ALEMANHA - A Volkswagen está enfrentando cada vez mais problemas por conta da queda na demanda por seus carros elétricos. Primeiro na China, e agora também na Alemanha, sua terra natal, onde as vendas estão muito abaixo das metas estipuladas.
Segundo uma reportagem do site alemão Handelsblatt que cita como fonte um revendedor local da VW, os pedidos de pessoas físicas seguem em queda, o que está afetando todos os modelos da linha elétrica: ID.3, ID.4, ID.5 e ID.Buzz.
Na verdade, a própria Volkswagen já reconhece publicamente o problema de queda nas vendas de carros elétricos. Um porta-voz da marca confirmou a situação "assim como outros fabricantes de automóveis uma relutância geral em comprar carros elétricos".
A matéria aborda algumas questões que podem estar por trás da queda nas vendas da montadora alemã. Entre elas, a redução dos incentivos em alguns mercados europeus, inflação ainda alta na Zona do Euro e preços.
No entanto, o maior golpe contra a montadora alemã (e também outras marcas) é a Tesla e sua guerra de preços em diversos mercados, inclusive na própria Alemanha, onde a montadora de Elon Musk está consolidando uma giga-fábrica para a produção do Tesla Model Y. Nesse ponto, os executivos da VW disseram à publicação:
"A redução de preços da Tesla é um golpe fatal para a empresa".
E falando em números, a Volkswagen já produziu 97.000 unidades de veículos elétricos da linha ID. nas fábricas de Zwickau, Dresden e Hanover desde o começo do ano, mas emplacou apenas 73 mil. No mesmo período, a Tesla já emplacou mais de 100.000 unidades na região.
Prova disso é que há alguns dias foi relatado que uma seção da fábrica da Volkswagen em Emden, permanecerá fechada por seis semanas. Os trabalhadores da fábrica nas linhas de veículos elétricos terão uma pausa prolongada de um mês no verão europeu, e um turno será cancelado por duas semanas.
Manfred Wulff, chefe do conselho de trabalhadores da fábrica de Emden, disse à Agência de Imprensa Alemã e ao Nordwest Zeitung (jornal do noroeste) que também haverá uma redução no número de trabalhadores da fábrica. 300 dos 1.500 trabalhadores temporários não terão seus contratos renovados em agosto de 2023.
Com a proposta de se transformar em uma montadora de carros elétricos na próxima década, a Volkswagen mantém seus investimentos para aumentar a participação dos modelos de emissão zero nos principais mercados globais.
por Julio Cesar / InsideEVs Global
Cenário é resultado da junção de incertezas econômicas, esmorecimento no ritmo das vendas e alta taxa de juros, aponta FecomercioSP
SÃO PAULO/SP - O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICE) fechou o primeiro semestre de 2023 com variação negativa de 6,5%, em comparação ao mesmo período de 2022. Ao se contrapor aos últimos seis meses do ano passado, a queda é ainda maior (-9,1%). Os outros dois indicadores analisados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), referentes à intenção de expandir os negócios e à situação dos estoques, também apresentaram variações negativas: 8% e 4,7%, respectivamente, na base comparativa do primeiro semestre do ano.
De acordo com a Entidade, essa conjuntura pode ser justificada pelas incertezas por parte da classe empresarial quanto ao ambiente macroeconômico, situação que dificulta a projeção de uma situação mais favorável no segundo semestre. O esmorecimento das vendas, de modo geral, e as expectativas econômicas, principalmente em relação à taxa de juros elevada, são os fatores que têm contribuído para que os empresários ajam com mais cautela e segurem os investimentos.
No período, dentre as variáveis que integram o ICEC, a que avalia as condições atuais (ICAEC) apontou variação negativa de 7,3%. O IEEC, que mensura as expectativas futuras, registrou -6,7%. A variável do índice de investimento (IIEC) fechou em -5,3%.
Expansão e investimento
O Índice de Expansão do Comércio (IEC) encerrou o primeiro semestre de 2023 com queda de 8%. Retrações também foram observadas nos índices que medem as expectativas para contratação de funcionários e o nível de investimento das empresas: -10% e -5%, respectivamente. Já o Índice de Estoque (IE) caiu 4,7%. A proporção dos empresários que consideram a situação adequada dos estoques também registrou recuo de 2,4% — de 59,2%, entre janeiro e junho do ano passado, para 56,8%, em 2023. Aqueles que relatam a situação inadequada para cima do desejado ficou praticamente estável (0,8%). Os que consideram os estoques inadequados para baixo do desejado apontou aumento de 2,3%.
De acordo com a FecomercioSP, é possível que a demanda mais fraca esteja afetando a programação dos estoques das empresas, indicando níveis maiores de armazenamento e dificuldade para investir em renovação de reservas de produtos. Diante disso, a Federação orienta resiliência aos empresários. A redução de despesas operacionais é importante para poder equilibrar a baixa nas receitas. Além disso, desenvolver uma curva ABC de produtos é uma boa saída para saber quais são ideais para trabalhar com liquidações e melhorar o nível de estocagem.
Notas metodológicas
ICEC O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla a percepção do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que, por sua vez, pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, contudo sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.
IEC
O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. Apesar desta pesquisa também se referir ao município de São Paulo, sua base amostral abarca a região metropolitana.
IE
O Índice de Estoque (IE) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011 com dados de cerca de 600 empresários do comércio no município de São Paulo. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar a percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques: “acima” (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e “abaixo” (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo). Como nos dois índices anteriores, a pesquisa se concentra no município de São Paulo, entretanto sendo a sua base amostral considera a região metropolitana.
De 06 a 09 de julho, lojas realizam promoções exclusivas em diversos segmentos para seus clientes
SÃO CARLOS/SP – O segundo semestre oficialmente começou trazendo com ele uma das ações mais aguardadas pelos apaixonados por bons descontos: a PromoLovers do Iguatemi São Carlos. A tradicional promoção, que já faz parte do calendário do empreendimento, traz duas vezes por ano – uma no início e outro no meio – preços imperdíveis em diversos segmentos.
Entre os dias 06 e 09 de julho, os clientes do Iguatemi São Carlos poderão adquirir itens de diferentes categorias, como moda feminina, masculina, praia, infantil, brinquedos, calçados, perfumaria, informática, eletrônicos, mesa e banho e decoração, além do setor de serviço, com descontos que podem chegar até 60%.
“Iniciamos o mês de julho trazendo a promoção mais aguardada pelos clientes. A PromoLovers acontece anualmente como uma oportunidade para adquirir itens de qualidade com preços especiais e o nosso objetivo é em cada edição trazer novidades tanto em produtos quanto em lojas, atendendo a demanda e fazendo o gosto dos consumidores”, afirma Taciana Melo, gerente de marketing do Iguatemi São Carlos.
Entre as inúmeras opções do Iguatemi São Carlos, será possível aproveitar descontos e promoções especiais em lojas como Arezzo, Lupo, Cia Maritima, Renner, Riachuelo, C&A, Democrata, Milon e Via Armenia.
Durante o período de promoção, os clientes poderão compartilhar seus achados nas redes sociais utilizando a hashtag criada especialmente para a ocasião: #promolovers.
CHINA - A produção da Tesla na China aumentou quase 20% em junho, contribuindo para as vendas trimestrais recorde da empresa. Os dados preliminares da Associação de Automóveis de Passageiros da China (PCA), divulgados na última terça-feira, 4, mostraram que a fabricante de veículos elétricos dos EUA, liderada por Elon Musk, enviou um total de 93.680 carros de sua fábrica em Xangai no mês passado. No mesmo mês em 2022, foram 78.906 unidades enviadas.
Embora a associação chinesa não tenha separado as entregas locais e as exportações, a Tesla normalmente se concentra mais no mercado doméstico no último mês de cada trimestre. O fabricante de carros elétricos ganhou impulso no início do ano quando reduziu os preços de seus sedãs Model 3 e utilitários esportivos Model Y produzidos localmente - concorrentes locais também responderam com descontos.
Após uma “guerra de preços” antes do Salão do Automóvel de Xangai em abril, as entregas começaram a se recuperar e o mercado geral de veículos de nova energia permaneceu forte. As vendas totais de veículos de passageiros de nova energia para concessionárias na China em junho aumentaram aproximadamente 30% em relação ao ano anterior e subiram 10% em relação a maio, totalizando 740 mil unidades, informou a associação chinesa.
O governo da China anunciou no mês passado a prorrogação de incentivos fiscais para consumidores que comprarem carros elétricos até 2027, sua última medida para impulsionar as vendas e a produção no maior mercado de veículos elétricos do mundo./WP Bloomberg
No período, setor faturou R$ 16,5 bilhões a mais do que no mesmo momento do ano passado, aponta levantamento da FecomercioSP
SÃO PAULO/SP - No primeiro trimestre de 2023, as vendas do comércio varejista no Estado de São Paulo acumularam alta de 6,2%, representando um faturamento de R$ 16,5 bilhões a mais do que o obtido entre janeiro e março do ano passado. Nos três primeiros meses deste ano, o setor registrou R$ 281 bilhões em receita. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV), realizada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
Em março de 2023, as vendas reais calculadas pelo levantamento apontaram crescimento de 6,8% em comparação ao mesmo período de 2022. É o maior resultado do varejo paulista para o mês desde o início da série histórica, há 15 anos. As farmácias e perfumarias apresentaram a maior alta do período, com variação positiva de 23,1% e faturamento de R$ 9,6 bilhões no mês, o maior da série histórica. No trimestre, o segmento acumula aumento de 16,2%.
De acordo com a FecomercioSP, a tendência é que essa alta continue, graças à ampliação do consumo das famílias e ao aumento nos preços, ocasionado pelo tradicional reajuste anual, em abril. Outra variação importante foi observada nas concessionárias de veículos, com alta de 22,1% em março e elevação de 13,6% nos três meses. No terceiro mês do ano, as vendas atingiram R$ 11 bilhões — melhor desempenho para o mês desde 2012. Já o segmento supermercadista registrou faturamento de R$ 34,2 bilhões, representando crescimento de 12,7% na comparação anual. Nos três primeiros meses do ano, acumula elevação de 13,2%, desempenho esse também apontado como o mais elevado da série histórica para o mês. Segundo a FecomercioSP, a melhora no poder de compra causou efeito imediato no segmento, uma vez que as pessoas voltaram a comprar marcas de melhor qualidade, cujo consumo foi limitado pela pandemia.
Pelo campo negativo, o grupo de outras atividades foi o que mais influenciou o resultado, com queda de 12,3% no mês, acumulando retração de 9,7% no trimestre, apesar de ser o responsável pelo segundo maior faturamento do comércio paulista (quase R$ 20 bilhões no mês de março). Como o preço da gasolina está mais baixo do que há um ano (início da guerra na Ucrânia), é natural pensar na redução de faturamento em termos de valores, mas não pelo esfriamento da demanda.
Março
De acordo com a Federação, o comportamento em março seguiu a tendência dos meses anteriores: alta anual das vendas na maioria dos segmentos. Frente a um bom desempenho em todos os setores no Estado — como agronegócio, indústria, serviços e comércio —, há um incremento importante na renda disponível, impulsionada pelo aquecimento do mercado de trabalho e, ao mesmo tempo, pela inflação mais amena. Sendo assim, o maior poder de compra das famílias é o que tem permitido o varejo chegar a esse faturamento recorde no mês (e no primeiro trimestre).
Contudo, isso não quer dizer que os empresários estejam vivendo o seu melhor momento. Os custos elevados de insumos, matérias-primas, logísticas, equipamentos, entre outros, têm pressionado as margens nas vendas. Assim, faturamento não significa, necessariamente, lucro. De qualquer forma, o empresário que conseguir administrar bem o custo médio poderá obter ganho relevante no fim do mês. Para os próximos meses, a tendência para o comércio é favorável. Mesmo diante de uma base de comparação cada vez mais forte, não podemos desmerecer o fato de que as famílias estão podendo consumir mais.
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades). Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.
SÃO PAULO/SP - A Ford iniciou na quinta-feira (22) as vendas da nova geração da Ranger para o mercado brasileiro. Até 26 de junho, haverá a comercialização exclusivamente para clientes da marca. A partir da data todos poderão adquirir a picape pela plataforma de e-commerce da Ford. A montadora destaca que o prazo de entrega do veículo varia de 30 a 60 dias.
As versões topo de linha XLT e Limited, com motor V6 3.0 a diesel, serão as primeiras opções a chegar, com preços de R$ 289.990 e R$ 319.990, respectivamente.
Ela será oferecida em sete cores: as perolizadas Laranja Jalapão, Azul Belize, Preto Gales e Cinza Moscou; a metálica Prata Geada; e as sólidas Branco Ártico e Vermelho Bari.
A linha ficará completa com as opções de entrada XL e XLS, equipadas com um novo motor 2.0 diesel de quatro cilindros e transmissão manual ou automática de seis velocidades. Elas serão anunciadas em breve, promete a marca oval azul.
A picape virá da fábrica de Pacheco, na Argentina, que produz a linha para os mercados da América do Sul.
Visual
O modelo foi construído sobre uma nova plataforma, com chassi maior. A frente tem faróis de LED em formato de C e segue o estilo da família de picapes da marca.
Por dentro, há bancos de couro e ergonomia exemplar, painel de instrumentos configurável com tela LCD de 8” ou 12,4”, e multimídia de 10” ou 12” com conexão sem fio para Android Auto e Apple CarPlay e carregador por indução.
Motorização
A motorização fica por conta do V6 3.0, que entrega 250 cv de potência e 600 Nm de torque, acoplado à transmissão automática de 10 velocidades – a mesma que equipa a F-150 e o Mustang.
Ranger XLT: R$ 289.990
A Ranger na versão XLT conta com tração 4WD, freio a disco nas quatro rodas, freio de estacionamento eletrônico, câmbio eletrônico E-Shifter, assistente autônomo de frenagem com detecção de pedestres e sete airbags.
Por fora, ela inclui rodas de liga leve de 17”, pneus 255/70 AT, faróis de LED com alto automático, faróis de neblina em LED, estribo plataforma e retrovisores com ajuste e rebatimento elétrico. A caçamba é equipada com trava elétrica e iluminação.
No habitáculo, além do painel de instrumentos digital com tela de 8” e central multimídia SYNC 4 com tela touch de 10” e comandos de voz, ela tem bancos de couro com ajuste elétrico em oito posições para o motorista, volante revestido em couro com ajuste de altura e profundidade e espelho retrovisor eletrocrômico.
A picape também reconhece os sinais de trânsito e possui sensor de chuva, controle automático em descidas, sensor de estacionamento dianteiro e traseiro e quatro modos de condução (Normal, Eco, Escorregadio, Rebocar/Transportar), além de controle de estabilidade e outros equipamentos já oferecidos na geração anterior.
Ranger Limited: R$ 319.990
Para a Limited, a Ford agregou um santantônio estilizado, molduras dos para-lamas na cor do veículo, rodas de liga leve de 18” com pneus 255/65 AT, bagageiro de teto, lanternas traseiras de LED e protetor de caçamba.
Na cabine, além de central multimídia com tela vertical de 12”, há ar-condicionado dual-zone, descansa-braço traseiro e chave com sensor de presença e partida sem chave. Destaque também para o navegador off-road, dois modos adicionais de condução (Lama/Terra e Areia) e monitoramento de pressão dos pneus.
Kit Opcional
A versão possui ainda um kit opcional, que acrescenta painel de instrumentos digital de 12,4”, rodas de liga leve de 20”, pneus 265/55 All Season e tecnologias de assistência ao condutor.
Por mais R$ 20.000, o pacote inclui também: piloto automático adaptativo com stop & go, monitoramento de ponto cego com cobertura de reboque, assistente autônomo de frenagem e alerta de tráfego cruzado em marcha a ré, assistente de manobras evasivas, assistente de permanência e centralização em faixa, assistente de cruzamentos e câmeras 360°.
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