Vendas totais crescem 77,2% no 1T22 em comparação ao 1T21; com a retomada do varejo, companhia começa 2022 com resultados otimistas e alcançou uma Receita Líquida de R$ 228,4 milhões no período
SÃO CARLOS/SP – A Iguatemi S.A. [B3: IGTI11], uma das maiores companhias full service no setor, com participação em 14 shopping centers, dois premium outlets e três torres comerciais, além do e-commerce Iguatemi 365, atingiu R$ 3,3 bilhões de vendas totais no 1T22, crescimento de 77,2% em relação a 1T21 e 14,8% acima do 1T19. Reflexo do avanço na retomada das atividades do varejo, a companhia apresenta fortes indicadores nos primeiros meses do ano, com sólida recuperação de desempenho. A Receita Líquida, por sua vez, atingiu R$ 228,4 milhões no 1T22, 34,3% acima do 1T21 e +31,6% versus 1T19.
Seguindo a base de comparação do período do primeiro trimestre de 2019 (pré-pandemia), as vendas mesmas lojas (SSS) e as vendas mesmas áreas (SAS) também tiveram destaque e cresceram, respectivamente, 14,6%, e 14,8%. Os segmentos que mais cresceram em vendas e, consequentemente, impulsionaram esses números, foram Moda, Calçados, Artigos de Couro, Artigos Diversos (+31,6% versus 1T19), Saúde & Beleza e Joalherias (20,5% versus 1T19).
“Além da maior flexibilização e retomada da agenda de eventos, com a contínua melhora da performance de vendas do nosso portfólio e retomada pujante das operações, seguimos com a retirada dos descontos concedidos lá atrás, impactando diretamente no crescimento do Aluguel mesmas lojas (SSR), que atingiu no trimestre a marca de 48,7% versus o 1T19. O mais interessante é que, somado a isso, vimos evolução em outras frentes do negócio também, inclusive em nossa taxa de ocupação, que subiu 0,7p.p em relação ao 4T21. Continuamos acreditando na forte retomada econômica e do varejo e estamos otimistas com os próximos meses”, afirma Guido Oliveira, CFO da Iguatemi S.A.
Os aluguéis mesmas áreas (SAR) cresceram 34,8% no 1T22 versus o 1T19. Durante o mesmo período, o EBITDA ficou em R$ 147,8 milhões, um aumento 19,7% versus 1T19, com margem EBITDA de 64,7% - excluindo o efeito da linearização, o indicador consolidado atingiu R$ 148,5 milhões no 1T22, um aumento de 107,5% versus 1T21 (+20,2% versus 1T19). O FFO atingiu R$ 22,3 milhões no 1T22, 71% abaixo do 1T21 (-71,9% versus 1T19), excluindo o efeito da não caixa na variação do preço da Infracommerce o FFO foi de R$ 79.6 milhões no 1T22.
Considerando apenas os resultados dos Shoppings, a Iguatemi teve um aumento de 42,8%, em relação ao mesmo período de 2019, na Receita Bruta de Aluguel do trimestre (Aluguel Mínimo + Overage + Locação Temporária), atingindo R$ 198,3 milhões.
O Prejuízo Líquido da companhia atingiu R$ 16,4 milhões no 1T22, uma queda de 141,1% versus 1T21 ( -134% vs 1T19). Ao excluir o efeito da variação do preço da ação da Infracommerce, o resultado foi um Lucro Líquido de R$ 40,9 milhões no 1T22, 3,1% acima do 1T21.
Considerando a Dívida Total Iguatemi Empresa de Shopping Centers (antiga IGTA3), o trimestre foi encerrado em R$ 3,250 bilhões, 1,5% abaixo do 4T21. A Disponibilidade de Caixa está em R$ 1,752 bilhões, queda de 4,8% comparado aos três meses anteriores, levando a uma Dívida Líquida de R$ 1,453 bilhão e um múltiplo Dívida Líquida/EBITDA de 2,43x, uma queda de 0,14 versus o 4T21.
O primeiro trimestre de 2022 também foi marcado por importantes acontecimentos de reestruturação da companhia. Dando sequência ao plano de sucessão, como parte do processo de evolução da governança corporativa da Iguatemi, aprovado no final de 2021, Cristina Betts, que atuava como co-CEO desde outubro de 2021, assumiu como CEO da Iguatemi S.A em janeiro. Nesse período, visando aumentar a liquidez Unit (IGTI11), em 31 de janeiro foi fechada ainda a 2ª janela de conversão de ações da IGTI3 em IGTI11, que junto a primeira, trouxeram uma conversão de aproximadamente 4,4% do capital social da companhia.
Focada na expansão sustentável e qualificada de seus negócios, a Iguatemi S.A realizou importantes movimentos a fim de reforçar sua estratégia omnichannel. Em março, a rede adquiriu 23,08% da Etiqueta Única, maior e-commerce do Brasil que intermedia a venda e artigos second hand de luxo no país, por meio de uma transação avaliada em R$ 27 milhões que garante à Iguatemi uma opção de compra para se tornar controlador da operação nos próximos três anos.
O e-commerce Iguatemi 365 manteve sua resiliente expansão no 1º trimestre de 2022, com um aumento de 27% no tráfego versus o 1T21. A expansão de vendas para cidades que não possuem presença de shoppings Iguatemi também foram destaque, de modo que o GMV dessas regiões representou 49% do total de GMV no 1T22, vs 38% no 1T21.
EUA - Em abril, as vendas das marcas Ford e Lincoln nos EUA tiveram uma queda de 10,5% em relação ao ano anterior, um total de 176.965, incluindo 167.707 Fords (queda de 10,5%). No acumulado do ano, a empresa registrou queda de 15,3% (609.097), incluindo 580.691 modelos Ford (queda de 15,0%).
A Ford explica que a escassez de chips de semicondutores é um problema persistente, o que é um fator importante que impacta o nível de produção e as vendas.
Mas por outro lado, as vendas de veículos eletrificados - (elétricos, híbridos e híbridos plug-in) - mais do que dobraram em relação ao ano passado, atingindo 16.779 unidades (aumento de 139%). Isso representa cerca de 9,5% do volume total.
Ford Mustang Mach-E
As vendas do Ford Mustang Mach-E em abril atingiram um novo recorde mensal de 3.805 unidades, 95% a mais do que há um ano. Isso também representa quase 2,3% do volume total de vendas da Ford.
Até agora este ano, a Ford entregou 10.539 unidades do Mach-E nos EUA (um aumento de 23% em relação ao ano anterior). A Ford observa que o SUV elétrico Mustang continua sendo o segundo veículo elétrico mais vendido no segmento crossover/SUV nos Estados Unidos (depois do Tesla Model Y).
Considerando o plano da marca norte-americana de aumentar significativamente a produção do Mustang Mach-E, há um grande impulso no cronograma, mas ainda depende em grande parte das restrições na produção.O estoque atual do SUV elétrico Mach-E nos EUA é estimado em cerca de 7.000 unidades, em comparação com cerca de 8.700 no mês anterior.
Além do Mustang Mach-E, a Ford também está acelerando a venda da van elétrica E-Transit e está começando com as vendas da picape elétrica F-150 Lightning agora em maio. Infelizmente, a Ford não informa vendas de outros modelos eletrificados, como o Ford Escape PHEV.
CAMPINAS/SP - Para o próximo domingo, dia 08 de maio, o Campinas Shopping preparou uma oficina especial para ensinar as crianças a fazer um vasinho de flores de tecido para presentear as mamães.
A atividade acontece das 15h às 16h30 e das 17h às 18h30 no espaço Kid +.
As inscrições devem ser feitas nessa sexta-feira, dia 06/05, pelo site www.campinasshopping.com.br e as vagas são limitadas a 20 crianças por oficina.
Lembrando que todos os domingos do mês de maio haverá uma oficina diferente para a criançada! Então fiquem ligados!!!
CAMPINAS SHOPPING
R. Jacy Teixeira de Camargo, 940 - Jardim do Lago, Campinas (SP)
Aberto de segunda a sábado, das 10h às 22h; aos domingos, das 12h às 22h
Estimativa é que vendas ligadas a vestuário, farmácia e perfumaria sejam alavancadas pela data
SÃO PAULO/SP - No mês de maio, as vendas no comércio varejista do Estado de São Paulo devem alcançar R$ 83,1 bilhões, de acordo com estimativa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP). Apesar da retração de 1,6% em comparação ao mesmo período de 2021, caso os números se concretizem, este será o segundo melhor “mês das mães” desde o início da série histórica da pesquisa, em janeiro de 2008.
O levantamento aponta, contudo, menos impacto da data no comércio, já que as vendas das atividades mais sensíveis à ocasião devem apresentar retração de 3,4%. Em termos monetários, seriam R$ 1,6 bilhão abaixo do observado no mesmo período de 2021.
Dentre as atividades que geralmente se destacam no período, apenas as lojas de vestuário, tecidos e calçados (3,2%) e de farmácias e perfumarias (0,6%) tendem a mostrar crescimento em função do Dia das Mães. Para o faturamento das lojas de eletrodomésticos e eletrônicos, estima-se queda de 17%, enquanto que para as lojas de móveis e decoração, a redução prevista é de 9,7%. Nos supermercados, por sua vez, as vendas devem diminuir 2,6%.
A previsão é que, no mês, cada família destine R$ 2.973,40 – queda de 4,7% ante maio do ano passado, quando alcançou R$ 3.120,48 – para a aquisição/o consumo nos segmentos que, historicamente, são os mais procurados na data, ou seja, assistência à saúde/beleza, eletrodomésticos e eletrônicos, mobiliários e artigos do lar, vestuário, alimentação e produtos de higiene. Dentre eles, vestuário é o único com estimativa de aumento nas vendas em tíquete médio familiar. O segmento deve alcançar R$ 404,16 – 1,7% superior ao consolidado no mesmo mês de 2021 (R$ 397,25).
Vendas em maio
Apesar da retração de 1,6% prevista para as vendas do varejo no mês de maio, de acordo com a FecomercioSP, o ritmo que estes números sinalizam é o principal fator a ser avaliado. Isso, porque é preciso considerar a base de comparação bastante positiva, já que o resultado alcançado no mesmo período do ano passado foi o maior de toda a série histórica, atingindo R$ 84,4 bilhões.
A taxa estimada para este ano pode ser um indicativo de redução no ritmo do consumo. Neste sentido, o fator mais preocupante – e o obstáculo que pode ser decisivo para a manutenção de um ciclo mais aquecido e sustentado de vendas – é a inflação, elemento de maior impacto negativo sobre o poder de compra das famílias, em especial se considerarmos o alto nível de endividamento dos consumidores.
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.
Para o Dia das Mães, uma das datas mais importantes em vendas para o comércio, lojas estarão abertas na sexta-feira (6), até 22h e nos sábados (7 e 14), até 17h
SÃO CARLOS/SP - Para as vendas do Dia das Mães, que será comemorado no próximo domingo dia 8 de maio, o Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio) e o Sindicato dos Empregados do Comércio de São Carlos e Região (Sincomerciários) acordaram um horário especial de atendimento para as cidades de São Carlos e Ibaté. Na sexta-feira (6), o comércio fica aberto das 9h às 22h e nos sábados (7 e 14) das 9h às 17h.
O presidente do Sincomercio São Carlos, Paulo Roberto Gullo, lembrou que as datas comemorativas potencializam as vendas e que o Dia das Mães é a segunda melhor data no setor, depois do Natal.
Horários especiais do comércio em 2022
Além do horário especial de atendimento para o Dia das Mães, no próximo fim de semana, o Sincomercio e o Sincomerciários já acordaram para 2022 o horário estendido do comércio de São Carlos e Ibaté, até às 22h, para a antevéspera do Dia dos Pais (12.8) e para a Black Friday (25.11).
Em 2022, as lojas de São Carlos e Ibaté também já estão autorizadas a abrirem nos feriados de 09 de julho (sábado) – Revolução Const. 32; 07 de setembro (quarta-feira) - Independência do Brasil; 12 de outubro (quarta-feira) – Feriado de Nossa Sra. Aparecida e Dia das Crianças e no feriado de 15 de novembro de 2022 (terça-feira) –Proclamação da República, sempre das 9h às 15h.
SÃO CARLOS/SP - Apenas quatro entre dez brasileiros conhecem o movimento cooperativista e entre a população “bancarizada”, somente 10% utiliza o cooperativismo financeiro no Brasil. Esse estudo da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) inspirou realização da campanha “Sicoob: mais do que uma escolha financeira”.
“O objetivo desta campanha é mostrar como funciona o cooperativismo financeiro, em especial o Sicoob, que tem chegado em cada vez mais cidades do país”, frisou a presidente do Conselho de Administração do Sicoob Crediacisc, Lídia Maria Lima.
Segundo a presidente do Conselho do Sicoob, quem já é cooperada aprova os serviços e a forma como as cooperativas de crédito funcionam. “Precisamos mostrar para as pessoas que não conhecem como a cooperativa funciona, como é ser dono do próprio negócio”, explicou Lídia.
Para incentivar o ingresso de novos associados, o Sicoob Crediacisc, cooperativa de crédito fundada em São Carlos há 17 anos a partir da união de empresários ligados à Associação Comercial (Acisc), está com uma campanha de boas-vindas.
De acordo com o diretor operacional, Adão Luís Garcia, a integralização foi reduzida a R$ 20,00, está sendo oferecido um pacote com talão de cheques, cartão múltiplo, ambos com limite de crédito de R$ 1 mil, conta capital e conta corrente por R$ 19,90/mês, além de taxa pós-fixada em 0,9% para financiamento de veículos, capacitação em educação financeira e atendimento personalizado.
“As vantagens de se tornar um cooperado são inúmeras quando comparamos com o mercado financeiro tradicional”, disse Garcia. “Além disso, ao participar do cooperativismo financeiro a pessoa fortalece a economia local”, apontou.
Esses benefícios atendem pessoas físicas ingressarem no Sicoob Crediacisc até dia 30 de junho. “Temos outros benefícios para empresas, especialmente os pequenos negócios”, observou Garcia.
O Sicoob Crediacisc mantém duas unidades em São Carlos – av. Sallum, 526, e av. São Carlos, 2323 – uma sala de negócios na Galeria Pérola, em Dourado, e atendimento por whatsapp (16) 99774 4259. Saiba mais www.crediacisc.com.br. Assista a campanha aqui https://www.youtube.com/watch?v=-V5b2vEKFtM.
Indústrias da região de Araraquara recebem com otimismo redução do Imposto sobre Produtos Industrializados e vislumbram um cenário positivo para os negócios
ARARAQUARA/SP - Recentemente, o governo federal anunciou a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) em 25%. Na opinião de Rafael Cervone, presidente do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP), essa redução é positiva, pois o setor industrial é tributado de maneira desproporcional se comparado a outros segmentos. “A tributação da indústria de transformação é muito elevada, o que faz com que o total de impostos pagos seja muito superior à sua participação no PIB e isso prejudica o desenvolvimento do país”, considerou.
Na região de Araraquara, os empresários esperam ser impactados positivamente com a medida, pois com taxação menor acredita-se que haverá crescimento no consumo e, portanto, nas vendas.
Wilian Julianetti, proprietário da Julianetti Colchões, pontua que a redução de IPI deverá ajudar no cenário global, tendo em vista que possibilitará equalizar outras demandas que a indústria vem absorvendo devido ao cenário pós-pandêmico e de guerra. “Nesse momento, a redução ainda pode ser pouco notada pelo consumidor final, mas, na cadeia produtiva de maneira geral, o impacto é positivo e deverá ser sentido a curto e médio prazo com o aumento do consumo”, avalia.
O setor de utilidades domésticas já começa a perceber os sinais positivos da redução de tributação. Na Aluminio Fort Lar, indústria de panelas e de acessórios de cozinha, a expectativa é boa e já reflete o aumento das vendas. “Percebemos entusiasmo dos comerciantes ao comprarem mais produtos para oferecer diversidade aos clientes, além de ampliarem os estoques”, comenta Fabrício Ramos da Silva, diretor industrial. Trata-se de uma possibilidade de reduzir o valor de comercialização com o consequente aumento de vendas, o que pode ser interpretado como aquecimento da economia, pontua o industriário.
Bruno Franco Naddeo, diretor do Ciesp - regional de Araraquara, considera positiva a iniciativa, mas acredita que será preciso um pouco mais de tempo para sentir na prática os impactos da medida. “As famílias estão vivendo um período de recessão e alta da inflação, o que tem impacto diretamente no consumo, mas encaramos a redução do IPI como um alívio para a indústria, mas poderia ser ainda mais positiva se viesse acompanhada de uma reforma tributária mais ampla”, considera.
BRUXELAS- A Heineken manteve a projeção de margem de lucro para 2022 nesta quarta-feira, após saltos acentuados nas vendas e preços de cerveja da companhia no primeiro trimestre animarem o mercado, apesar da incerteza em relação à guerra na Ucrânia.
Impulsionados por um afrouxamento constante das restrições à Covid-19, principalmente na Europa, os volumes comparáveis de cerveja da Heineken aumentaram 5,2% ante mesmo período do ano passado, superando a estimativa média de 3,5%.
A expansão na Europa foi de 11,5%, com as vendas de cerveja em bares e restaurantes quase triplicando.
No total, a segunda maior cervejaria do mundo elevou o lucro médio por litro em 18,3%, dados os aumentos diretos de preços, consumidores migrando para cervejas mais caras e uma transição nas vendas de supermercados para bares, resultando em crescimento de 24,9% na receita.
As ações da Heineken subiram 5,2%.
"A principal leitura hoje, e a razão pela qual os mercados reagiram positivamente, é do ressurgimento do consumo de cerveja na Europa após as restrições observadas no ano passado", disse Matt Britzman, analista da Hargreaves Lansdown.
A fabricante das marcas Heineken, Sol e Tiger disse que a invasão da Ucrânia pela Rússia trouxe incerteza adicional para as perspectivas econômicas globais e os mercados de commodities.
"Esperamos que as crescentes pressões inflacionárias afetem a renda disponível das famílias e sejam um consequente risco para o consumo de cerveja mais tarde neste ano", disse a Heineken em comunicado.
A empresa afirmou que está se beneficiando das posições de hedge tomadas em 2021, mas enfrentou custos crescentes, desafios na cadeia de suprimentos e pressão após decidir deixar a Rússia.
Apesar disso, a Heineken manteve a meta de melhora "estável a modesta" na margem de lucro operacional em 2022.
A Heineken dissera em fevereiro que a inflação poderia levar a um menor consumo de cerveja, lançando dúvidas sobre o plano da empresa de aumentar a margem operacional para 17% em 2023.
Especialista em bem-estar financeiro traz 5 dicas para não bagunçar ainda mais o orçamento e evitar dívidas
SÃO PAULO/SP - Com a Páscoa se aproximando, os consumidores já estão indo em busca dos tradicionais ovos de chocolate e outros presentes, mas precisam estar atentos à variação dos preços. A Páscoa de 2022 será um pouco mais ‘salgada’ e ainda tem o agravante do poder de compra da população que vem diminuindo e a inadimplência e o endividamento só aumentando. Para alertar os consumidores, Rebeca Toyama, especialista em bem-estar financeiro, comenta sobre o consumismo nesta época do ano e traz dicas para afastar a população do endividamento.
Segundo um levantamento da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a quantidade de endividados bateu recorde no mês de março, onde 77,5% das famílias fecharam o mês com alguma dívida. Esse é o maior percentual registrado dos últimos 12 anos.
A pesquisa também indicou outra máxima histórica; a proporção de famílias com dívidas ou contas em atraso foi de 27,8% e 3,7 pontos percentuais acima do que foi registrado antes da pandemia.
O cartão de crédito foi responsável por 87% do endividamento no período e pressionou principalmente as famílias de maior renda. Já as famílias de renda baixa, o aperto se dá nas modalidades do crédito pessoal e cheque especial.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Apas (Associação Paulista de Supermercados), os ovos estão até 40% mais caros do que em 2021 e, por isso, os supermercados estão apostando em versões menores de ovos e bombons. Para a especialista em bem-estar financeiro, neste período em que estamos diante de tanta ‘tentação’, é preciso se atentar e ter consciência sobre o padrão de consumo, pois a economia está bastante instável.
“É assustador ver os números de inadimplentes e de famílias endividadas. E o que merece uma boa reflexão são os motivadores desse comportamento: como o estresse pós-pandêmico, a culpa pela falta de presença junto a pessoas queridas ou ainda compensação pela falta de qualidade de vida, porém, gastar sem planejamento, além de não resolver os incômodos, vai gerar mais ausência de bem-estar financeiro e isso vira um ciclo sem fim”, comenta, Rebeca Toyama, especialista em bem-estar financeiro.
Compras por impulso
Um passo importante para saber se há uma compra por impulso é observar os motivos que resultam na ida às compras: frustração, busca por felicidade, estresse ou até ansiedade. E na retomada da vida normal estes elementos estão presentes de forma ainda mais intensa. Os distúrbios financeiros são padrões persistentes e previsíveis, e para o compulsivo não há limite e a compra nunca é suficiente.
As compras por impulso também podem ser ativadas pela facilidade. Com um simples clique em um site com cadastro prévio o consumidor entra no consumismo facilmente. E pode não ser à toa, mas o e-commerce vem se destacando desde o começo da pandemia por seu crescimento expressivo. E segundo dados da Neotrust, empresa que faz o monitoramento de mais de 85% do e-commerce brasileiro, mostra que em 2021 o faturamento cresceu cerca de 15 vezes em comparação a 2019 e o número de pedidos cresceu quase 20 vezes.
“Em compras por impulso, ainda temos o agravante da frustração que gera também a substituição de afeto por chocolate, neste caso da Páscoa. Portanto, precisamos entender que resolver questões emocionais com presente não é saudável. Essa estratégia pode inclusive gerar um comportamento compulsivo no futuro, além de poder transformar a forma como estas crianças irão enxergar o mundo e as pessoas ao seu redor”, revela.
Para a especialista em bem-estar financeiro, praticar o autocontrole em momentos de compras, é algo primordial para não cair em armadilhas e não comprar compulsivamente motivado por uma boa decoração de loja, apelos falsos de descontos e contadores de tempo das promoções em sites e aplicativos de compra.
“Estamos em um momento que ainda precisamos ter muito controle sobre o que gastamos para não cair nas armadilhas e não se endividar, pois muitos brasileiros compram sem analisar o quando vai comprometer o orçamento doméstico, e isso traz sérias consequências no presente e para o futuro”, finaliza, Toyama.
A especialista em bem-estar financeiro, Rebeca Toyama, preparou as 5 principais dicas para manter o controle e o orçamento em dia e assim evitar futuras dívidas com a Páscoa de 2022.
Use sua criatividade para promover uma experiência única para quem você quer presentear, lembre-se que ovo de Páscoa é apenas uma das inúmeras possibilidades;
Aproveite a data para resgatar a essência da Páscoa, independentemente da religião, podemos promover um diálogo construtivo sobre o que é realmente importante para família;
Use a data como um gancho para abordar educação financeira com as crianças em casa e na escola;
Reserve um tempo para uma reflexão interna de como você tem se relacionado emocionalmente com o dinheiro;
Sozinho ou acompanhado analise se seu estilo de vida está alinhado com seus objetivos financeiro e com o legado que você quer deixar para o mundo
Sobre Rebeca Toyama
Rebeca Toyama é fundadora da ACI que tem como missão desenvolver competências dentro e fora das organizações para um futuro sustentável. Especialista em educação corporativa, carreira e bem-estar financeiro. Possui formações em administração, marketing e tecnologia. Especialista e mestranda em psicologia. Atua há 20 anos como coach, mentora, palestrante, empreendedora e professora. Colaboradora do livro Tratado de psicologia transpessoal: perspectivas atuais em psicologia: Volume 2; Coaching Aceleração de Resultados e Coaching para Executivos. Integra o corpo docente da pós-graduação da ALUBRAT (Associação Luso-Brasileira de Transpessoal), da Universidade Fenabrave e do Instituto Filantropia.
SÃO CARLOS/SP - Após dois meses seguidos de baixa, as vendas de imóveis usados cresceram 52,84% em Fevereiro frente a Janeiro em São Carlos e outras oito cidades vizinhas segundo pesquisa feita com 28 imobiliárias e corretores pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (CreciSP). As vendas caíram 40,42% em Janeiro comparado a Dezembro e 27,51% em Dezembro sobre Novembro.
Todos os imóveis foram vendidos em Fevereiro por até R$ 300 mil, a maioria com pagamento à vista (46,15% do total) ou parcelado pelos próprios donos dos imóveis (30,77%). Os bancos financiaram a compra de 23,08% desses imóveis.
O presidente do CreciSP, José Augusto Viana Neto, atribui o crescimento das vendas a uma conjugação de fatores, como o baixo rendimento de aplicações financeiras e a oportunidade de se realizar um bom negócio. “Há muito imóvel à venda, com preços que os proprietários mantêm congelados ou sobre os quais dão bons descontos porque precisam do dinheiro, e quem tem segurança financeira para se desfazer de parte de sua poupança ou aplicação, tende a aproveitar o momento”, afirma.
A “oportunidade de bom negócio” mencionada por Viana Neto é retratada na pesquisa pelas características dos imóveis vendidos – 83,33% estão situados em bairros de periferia e 70% são do padrão construtivo standard, mais simples. “Nas cidades do Interior, morar mais distante do Centro não impacta tanto a vida das pessoas quanto na Capital ou na região metropolitana, daí não ser um obstáculo à decisão de compra”, ressalta.
O presidente do CreciSP enfatiza que “mesmo que não tenham espaço útil interno maior que imóveis similares de regiões mais caras, são opção melhor do que ficar pagando eternamente pelo aluguel e não ter a segurança que casa própria oferece no presente e no futuro”.
Divisão igualitária
As 28 imobiliárias e corretores que responderam à pesquisa do CreciSP informaram ter vendido volume igual de casas e apartamentos em Fevereiro. As casas têm dois dormitórios (50%) ou três (50%), área útil de 51 a 100 metros quadrados (75% delas) ou de 101 a 200 m2 (25%) e uma vaga de garagem.
Os apartamentos têm, todos, dois dormitórios , área útil de até 50 metros quadrados e também dispõem de uma vaga de garagem.
Locação cresce e casas são alugadas
As 28 imobiliárias e corretores de São Carlos e região registraram aumento de 35,42% no volume de imóveis alugados em Fevereiro comparado a Janeiro. Em Janeiro e Dezembro as locações haviam encolhido 12,09% e 40% sobre o mês anterior, respectivamente.
Somente casas foram alugadas em Fevereiro, e 55,55% delas por aluguéis mensais de até R$ 1.250,00. A maioria dessas residências é do padrão construtivo médio (69,23%) e elas estão localizadas em bairros de periferia (50%), de regiões centrais (38,38%) e de áreas nobres (11,11%).
As casas têm três dormitórios (66,67%), dois (22,22%) e um (11,11%). A área útil média delas varia de 101 a 200 metros quadrados (66,67%), de 51 a 100 m2 (22,22%) e até 50 m2 (11,11%). Há duas vagas de garagem disponíveis para 44,44% dessas residências, três para 22,22% e uma vaga para 22,22%.
A pesquisa CreciSP foi feita nas cidades de Branca, Araraquara, Descalvado, Divinolândia, Ibaté, Matão, Santa Cruz das Palmeiras, São Carlos e São José do Rio Pardo.
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