Para FecomercioSP, antecipação dos recursos no meio do ano e corte de parte do auxílio emergencial impedem que setor tenha desempenho esperado de 10%
SÃO PAULO/SP - Mesmo em um ano marcado por incertezas na economia, o mês mais importante do comércio deve registrar crescimento de apenas 1% nas vendas em relação a 2019, estima a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV) da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) – já levando em conta a volta à fase amarela do Plano São Paulo, anunciada pelo governo estadual na última segunda-feira (30).
Apesar de positivo, este crescimento poderia ser muito maior (cerca de 10%) se a injeção do décimo terceiro salário na economia, em 2020, seguisse os mesmos padrões de 2019 e, além disso, se o auxílio emergencial do governo federal tivesse mantido seu valor integral de R$ 600 até dezembro. Levando em conta todos estes parâmetros, a alta prevista pela Federação não pode ser comemorada.
Enquanto, em 2019, as famílias paulistas gastaram R$ 15,3 bilhões, do valor do décimo terceiro recebido, no consumo nesta época do ano, a previsão agora é que este montante seja de R$ 10,3 bilhões – ou seja, R$ 4,9 bilhões a menos na economia, o que significa uma redução expressiva de 32,4%.
O dado mais surpreendente é que o resultado do comércio paulista deve ser encabeçado por duas atividades que normalmente não estão ligadas às compras de Natal: as lojas de materiais de construção – que devem vender 43% a mais neste dezembro do que no mesmo mês do ano passado – e as de autopeças e acessórios para veículos (25%).
Em um momento de atenção por causa do aumento de casos de covid-19, em que as festas de fim de ano tendem a acontecer com maiores restrições, os supermercados também vão faturar mais: 15%, resultado que consolida um ano aquecido por causa da quarentena. A porcentagem é a mesma para lojas de móveis e decoração, também impactadas pelo isolamento social.
Entre os destaques negativos, estão as lojas de roupas e calçados, que vão vender 37% a menos do que em dezembro de 2019, e as concessionárias de veículos, cuja previsão é de queda de 14%.
A melhora em 1% nas vendas se deve também ao fato de que os preços de produtos geralmente demandados para presentes de Natal cairão 2,48% em 2020. Enquanto itens como computadores (19,7%), joias (17,01%) e televisores (11,36%) estão significativamente mais caros, os artigos de vestuário estão 6,81% mais baratos, mesma situação dos brinquedos (-8,14%).
13º menor
O crescimento tímido de 1% nas vendas do comércio em dezembro é consequência, principalmente, da tendência das famílias em destinarem menos recursos do décimo terceiro salário para compras.
Este movimento é resultado, por sua vez, de um décimo terceiro mais magro em 2020: considerando as duas parcelas de novembro e dezembro, o valor total entregue às famílias paulistas no ano passado foi de R$ 50,9 bilhões – agora, ele foi de R$ 38,2 bilhões (-24,9%). Isso porque aposentados e outras categorias de empregados formais puderam antecipar o recebimento do dinheiro nos meses mais intensos da pandemia, no meio do ano.
Com menos recursos para consumir, o comércio deve faturar, ao fim do mês, um montante de R$ 79,2 bilhões (valor que poderia ser de R$ 84,2 bilhões considerando o mesmo cenário de 2019). Adiciona-se a ele, ainda, a redução pela metade nas parcelas do auxílio emergencial, que, caso não fosse efetuada, permitiria que outros R$ 2,5 bilhões fossem destinados para compras neste ano, aumentando esta previsão para R$ 86,7 bilhões. Isto é, o comércio poderia crescer 10% em 2020, e não apenas o 1% previsto.
Ceia mais cara
Além de menos dinheiro circulando, os paulistas ainda terão de desembolsar mais para comprar os itens da ceia de Natal neste ano, mostra a PCCV. A alta no preço dos alimentos ao longo de 2020 fará com que o jantar do dia 24 para o dia 25 de dezembro seja 9% mais caro do que o de 2019.
Os itens mais caros são o arroz (aumento de 56,02%), o tomate (45,77%), o morango (38,88%) e o leite (26,64%). O frango – um dos alimentos mais consumidos na data – está com um preço 6,07% maior do que o do ano passado, enquanto as carnes subiram 4,58%; e as bebidas alcóolicas, 4,18%.
A inflação da ceia de Natal é consequência de uma combinação de fatores, como o câmbio mais alto, o que estimula as exportações dos produtores, e a demanda mais intensa por alimentos desde o início do pagamento do auxílio emergencial, quando a quarentena estava mais rígida no Estado.
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista no Estado de São Paulo (PCCV) utiliza dados da receita mensal informados pelas empresas varejistas ao governo paulista por meio de um convênio de cooperação técnica firmado entre a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
As informações, segmentadas em 16 Delegacias Regionais Tributárias da Secretaria, englobam todos os municípios paulistas e nove setores (autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de eletrodomésticos e eletrônicos e lojas de departamentos; lojas de móveis e decoração; lojas de vestuário, tecidos e calçados; materiais de construção; supermercados; e outras atividades).
Os dados brutos são tratados tecnicamente de forma a se apurar o valor real das vendas em cada atividade e o seu volume total em cada região. Após a consolidação dessas informações, são obtidos os resultados de desempenho de todo o Estado.
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.
Especialista FGV debate aspectos econômicos que influenciam nas tendências de consumo
SÃO PAULO/SP - O ano de 2020 trouxe uma série de desdobramentos, que resultaram em uma nova realidade devido a pandemia, sobretudo em relação ao varejo, que fechou as portas por quase cinco meses ou migrou rapidamente para o e-commerce.
Segundo um levantamento da agência Boa Vista, as vendas encolheram 41% no Dia das Mães em 2020 se comparado à mesma data festiva do ano passado. “O Dia dos Namorados, em 2020, também trouxe resultados parecidos com as quedas apresentadas no Dias das Mães”, analisa o professor Victor Corazza Modena, da IBE Conveniada FGV.
Em dados apresentados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o comércio deve contratar 20% menos colaboradores temporários do que no Natal de 2019.
Para o professor, as contratações em menor número refletem a demanda inferior à do ano anterior. Porém, ele avalia que o mercado virtual pode ser o contraponto na tendência negativa de consumo. “É o mesmo cenário que nas datas anteriores: a loja física apresenta uma queda, e o e-commerce um aumento”, pontua.
O especialista em finanças analisa que “há uma tendência negativa em relação às vendas como um todo e às contratações temporárias para postos físicos de trabalho, ainda que exista uma tendência positiva de crescimento do mercado online”.
Segundo pesquisa realizada pelo Score Group e pelo Hibou, mais de um terço da população não vai chamar muita gente pra cerimônia de Natal e 48% vai abdicar de viagens. “E além disso, os presentes não devem passar de quatro ou cinco por comprador, com preço médio de R$100 por presenteado”, avalia Modena.
Ainda segundo o levantamento, o brasileiro está cada vez mais se sentindo confortável com compras em ambiente online e o uso do celular para realizar tais compras está em ritmo crescente. “Um ponto que chama muito a atenção é que 19% dos consumidores vai comprar de marcas que se posicionaram durante a pandemia, ou seja, é o propósito da marca chamando a atenção para um quinto da população”, coloca o professor.
“Os presentes mais baratos ganham preferência (roupas, sapatos e acessórios), enquanto o queridinho dos Natais passados, o smartphone, andou perdendo espaço”, pontua o especialista, que opina que “de uma forma geral, o consumidor deve gastar menos dinheiro que nos Natais anteriores. Os compradores estão muito afetados pelo contexto da pandemia e pelas incertezas do mercado, incluindo as dúvidas econômicas”.
Modena conclui dizendo que trocar experiências por produtos também é uma realidade, uma vez que o distanciamento social barra muitas possibilidades que envolvem deslocamento. “No cenário brasileiro indicando crescimento constante no número de inadimplentes, o Natal de 2020 parece ser retomada de seu verdadeiro significado: nascimento, amor, união e família”, finaliza.
Itens essenciais em meio à crise tiveram alta de 11,43%; preços mais altos dos alimentos também puxam custo de vida em São Paulo para cima
SÃO PAULO/SP - Os preços dos produtos da cesta da pandemia, elaborada pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), continuam em alta em novembro, fechando o mês inflacionados em 11,43% na comparação com o mesmo período do ano passado.
Assim como em outubro, quando a cesta estava 9,98% mais cara, a elevação é puxada principalmente pelo grupo de Alimentação e Bebidas – cujos preços cresceram 23,56%.
A cesta da pandemia é uma elaboração da FecomercioSP com base nos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) para mensurar o desempenho dos preços de três grupos de produtos considerados essenciais para a subsistência em um momento de crise, como o atual: Alimentação e Bebidas; Habitação; além de Saúde e Cuidados Pessoais.
Muito por causa da demanda maior por itens de alimentação em domicílio em meio à pandemia, mas também por causa do controle das famílias sobre seus gastos, itens básicos estão entre os que mais tiveram aumentos mais expressivos nos preços: o arroz, por exemplo, está 65,63% mais caro agora do que em novembro do ano passado, assim como o feijão carioca (46,30%), o músculo bovino – considerado uma carne de "segunda" (44,58%) e o leite (33,45%).
Produtos do hortifruti também seguiram em alta em novembro, como a maçã, cujo preço subiu 37,35% em relação ao mesmo mês de 2019, e a laranja, que ficou 21,64% mais cara. A inflação foi ainda maior em itens como o repolho (56,66%) e atingiram ainda o brócolis (30,67%) e a batata (19,69%).
Dos 29 produtos listados no grupo de Alimentação em domicílio, apenas dois registraram queda no preço: a cerveja (-3,72%) e a cenoura (-2,97%).
Especificamente no caso do arroz, cuja inflação chama mais atenção, a Federação observa que a valorização do dólar frente ao real é outro fator que influencia na variação para cima, já que o câmbio favorece mais a destinação da produção nacional para o mercado externo.
Os outros grupos da cesta da pandemia também têm alta de preços em novembro: o de Habitação subiu 5,53%, puxado pela alta do detergente (9,69%), enquanto o de Saúde e Cuidados Pessoais cresceu 1,85%, sendo que o produto com o maior crescimento deste grupo foi o papel higiênico (7,51%).
No entendimento da FecomercioSP, a inflação dos preços de alimentos deve permanecer nos próximos meses, puxada pela demanda maior, pelas reduções pontuais na produção e pelo fator cambial.
Custo de vida segue em alta
Após crescimento de 0,60% em setembro, o Custo de Vida por Classe Social na região metropolitana de São Paulo (CVCS) seguiu em alta no mês de outubro, subindo 1,11% – a maior elevação de 2020 até agora. No ano, a expansão é de 2,05%, enquanto o acumulado dos últimos 12 meses aponta para um crescimento de 3,90%.
Os dados da pesquisa apresentam o mesmo cenário da cesta da pandemia, com o grupo de Alimentação e Bebidas encabeçando o aumento nos preços. A CVCS mostra que ele inflacionou em 1,40% em outubro quando comparado a setembro. No acumulado do ano, a alta é de 6,73% e, em relação ao mesmo mês do ano passado, o custo desses itens subiu 12,06%.
Por outro lado, produtos de grupos como Vestuário (-2,20%) e Transportes (-1,38%) caíram, enquanto Despesas Pessoais (0,24%) e Saúde (0,80%) se mantiveram estáveis.
Notas metodológicas
Cesta da pandemia
A FecomercioSP tem feito um acompanhamento, desde o início da pandemia, do comportamento dos preços de acordo com hábitos de consumo que estão sendo alterados diante desta nova realidade, bem como a ponderação destes dispêndios no orçamento familiar. Para tanto, elabora mensalmente a cesta da pandemia, composta por três grupos considerados essenciais para a subsistência: alimentação e bebidas; habitação; além de saúde e cuidados pessoais, com base em dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
CVCS
O Custo de Vida por Classe Social (CVCS), formado pelo Índice de Preços de Serviços (IPS) e pelo Índice de Preços do Varejo (IPV), utiliza informações da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE e contempla as cinco faixas de renda familiar (A, B, C, D e E) para avaliar os pesos e os efeitos da alta de preços na região metropolitana de São Paulo em 247 itens de consumo. A estrutura de ponderação é fixa e baseada na participação dos itens de consumo obtida pela POF de 2008/2009 para cada grupo de renda e para a média geral. O IPS avalia 66 itens de serviços e o IPV, 181 produtos de consumo.
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.
MUNDO - As vendas on-line da Black Friday bateram novo recorde este ano, segundo dados do Adobe Analytics, ferramenta digital que rastreia as compras do e-commerce. Atingiu US$ 9 bilhões, o que representa uma alta de 22% em relação a 2019, quando somou US$ 7,4 bilhões.
Enquanto isso, dados da Sensormatic Solutions indicam que o tráfego das pessoas nas lojas físicas despencaram 52% em relação ao mesmo período de 2019. As informações foram divulgadas pela Associeated Press.
Grandes varejistas, como Walmart e Target, foram beneficiadas com o aumento das vendas on-line. Segundo a Adobe, as vendas em grandes lojas aumentaram 403% no Dia de Ação de Graças (26) e na Black Friday na comparação com a média diária de outubro. As vendas em varejistas menores cresceram 349%.
*Por: PODER360
Sincomercio e Sincomerciários definiram calendário do comércio para o natal. Ações que possam criar aglomerações não serão permitidas. Black Friday será nesta sexta-feira (27), também, das 10h às 20h
SÃO CARLOS/SP - Sem poder estender o horário do comércio, devido às restrições da Fase Amarela do Plano São Paulo para Enfrentamento à Covid-19, o Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio) e o Sindicato dos Empregados do Comércio de São Carlos e Região (Sincomerciários) definiram o calendário especial de natal do comércio de São Carlos e Ibaté para dezembro de 2020, dentro das 10 horas de atendimento permitidas pelo Plano.
Para novembro de 2020, as entidades também definiram a realização do Black Friday, na próxima sexta-feira (27), quando as lojas ficam abertas das 10h às 20h e no sábado (28), das 9h às 17h.
Em dezembro, um dos meses de maior movimentação no setor varejista, o comércio terá horário especial com as lojas abertas a noite, a partir do dia 1º. até o dia 23 (de segunda a sexta-feira), das 10h às 20h.
Nesse mês, as lojas ainda ficam abertas nos sábados 05, 12 e 19, das 9h às 17h; nos domingos, dias 06, 13 e 20, das 9h às 17h e na véspera de Natal, dia 24 (quinta-feira), das 9h às 18h.
Já em pós-festas, no dia 26 (sábado) e no dia 2 de janeiro de 2021 (sábado), as lojas estarão fechadas e na véspera de Ano Novo, no dia 31 (quinta-feira), o comércio abre das 9h às 17h.
Paulo Roberto Gullo, presidente do Sincomercio São Carlos, lembrou que dezembro é um dos meses de maior fluxo de negócios e criação e manutenção de empregos no setor varejista. “O horário das 10h às 20h possibilita que as compras de natal possam ser feitas a noite, como é tradição. O comerciante deve enfeitar e iluminar suas lojas no clima natalino. Porém, as medidas sanitárias e as restrições, já estabelecidas, devem continuar sendo respeitadas. O empresário deve evitar situações que possam criar aglomerações, como a tradicional presença do Papai Noel distribuindo balas ou conversando os clientes, por exemplo”.
Os comerciantes devem disponibilizar álcool em gel 70% para funcionários e clientes, especialmente na entrada; orientar o distanciamento social se houver filas; respeitar o limite da capacidade do espaço da loja em 40%; exigir o uso máscara de proteção facial corretamente e ter fixado cartaz sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras nos estabelecimentos.
COMÉRCIO DE SÃO CARLOS E IBATÉ - DEZEMBRO/2020
Dezembro:
De 01 a 23 (de segunda a sexta-feira) das 10h às 20h;
Dias 05, 12 e 19 (sábados), das 9h às 17h;
Dias 06, 13 e 20 (domingos) – das 9h às 17h;
Dia 24 (quinta-feira) – das 9h às 18h;
DIA 25 (sexta-feira) – Natal – FECHADO;
Dia 26 (sábado) – FECHADO;
Dia 31 (quinta-feira) – das 9h às 17h;
Janeiro de 2021:
Dia 01/01/2021 (sexta-feira) – Ano Novo – FECHADO;
Dia 02/01/2021 (sábado) – FECHADO.
SÃO PAULO/SP - A procura na internet por descontos na Black Friday está em alta e a expectativa é que as vendas no e-commerce batam recordes em um ano marcado pela pandemia – que obrigou o consumidor a amadurecer digitalmente, ao mesmo tempo em que reduziu a atratividade das lojas físicas. Segundo levantamento do Google, obtido com exclusividade pelo ‘Estadão/Broadcast’, as buscas por Black Friday já eram 20% maiores entre os dias 11 e 17 de novembro que no mesmo período de 2019.
Segundo a consultoria Ebit/Nielsen, o comércio online no evento deste ano deve crescer 27% em relação a 2019, considerando as vendas entre hoje e amanhã, o dia propriamente dito do evento. Nos cálculos ABComm, associação brasileira de e-commerce, o crescimento deve ficar em torno de 77% na comparação anual, contando as vendas de hoje até a próxima segunda.
O Google fez também o recorte das categorias com maior crescimento na busca entre os dias 14 e 20 de novembro em comparação com o mesmo período do ano passado. Lideram a lista os tablets e leitores digitais, com alta de 56%. Na sequência, vêm computadores, com aumento de 54%; a categoria de cama, mesa e banho, com buscas 53% maiores; acessórios de informática, com alta de 49%; moda para bebês, 46% mais buscada; e artigos para animais de estimação, com alta de 45%.
Sem aglomeração
Nas lojas físicas, a preocupação com o avanço do coronavírus deve impedir as cenas de tumulto e de disputa por produtos comuns nas edições anteriores do evento. As grandes redes varejistas não planejam grandes ações nas unidades e algumas apostam em lives para atrair o consumidor e apresentar descontos.
O Magalu fará evento online a partir das 22h30 de hoje até a meia-noite e meia, com apresentação da atriz Taís Araújo e de Luciano Huck e show de Anitta. A Americanas vai comandar o evento principal Show da Black Friday, organizado pelo YouTube, das 21h à 1h. A apresentação será feita pelo youtuber e empresário Felipe Neto.
A rede, ao contrário das concorrentes, vai manter 1,5 mil de suas lojas abertas 24 horas de hoje para amanhã. Em nota, a empresa afirmou que a medida visa a evitar aglomerações e que haverá gestão de fluxo de clientes.
O Extra, que costumava reunir uma multidão de consumidores em uma loja da zona sul de São Paulo à meia-noite, terá suas unidades funcionando em horário normal para evitar aglomeração.
De acordo com Magalu, Americanas, Via Varejo – dona das Casas Bahia e Ponto Frio – e Extra, todas as lojas têm reforçado as medidas de proteção adotadas desde o início da pandemia de covid-19.
A recomendação, porém, é que os clientes também façam a sua parte. “O consumidor precisa respeitar a dinâmica para não prejudicar a loja”, diz o assessor econômico da Fecomércio-SP, Guilherme Dietze, frisando a necessidade o uso de máscara e álcool em gel. / COLABOROU LUCIANA LINO, ESPECIAL PARA O ESTADO
*Por: Talita Nascimento e Niviane Magalhães / ESTADÃO
Lojas poderão abrir em horário especial na próxima sexta-feira para vendas da Black Friday
IBATÉ/SP - A Prefeitura de Ibaté comunica que está autorizado o funcionamento do comércio não essencial do município na próxima sexta-feira (27), das 10h às 20h, para vendas da Black Friday.
A decisão atende à restrição das 10 horas de atividades diárias, estabelecida pela Fase Amarela do Plano São Paulo para Enfrentamento à Covid-19, mas possibilita que o consumidor possa fazer suas compras e aproveitar as promoções da Black Friday também no período da noite.
A Vigilância Epidemiológica e o Gabinete de Prevenção e Monitoramento do Coronavírus de Ibaté alertam que os empresários devem continuar seguindo todas as medidas sanitárias estabelecidas: funcionar com 40% da capacidade, disponibilizar álcool em gel para higienização das mãos e fixar cartaz na entrada do estabelecimento sinalizando o uso obrigatório de máscara, tanto para funcionários quanto para clientes.
SÃO CARLOS/SP - A ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) convida seus associados, empresários e lojistas para participarem da “Black Friday” 2020, uma grande oportunidade para expandirem suas vendas e conquistarem novos clientes, em um ano difícil por conta da pandemia do novo Coranavírus.
A Black Friday deste ano está marcada para acontecer na sexta-feira do dia 27 de novembro, com horário especial das 10h às 20h. No sábado, 28, as lojas estarão abertas das 9h às 17h.
A crise do coronavírus trouxe muitas mudanças no contexto econômico global e, por consequência, houve vários reflexos no comportamento do consumidor. Apesar disso, alguns setores acabaram vivenciando vantagens e a transformação digital foi impulsionada.
Notando toda essa transformação, a ACISC lançou o “ACISC Commerce”, que é uma maneira mais fácil, segura e inteligente de vender via WhatsApp, Facebook Messenger e/ou Instagram Direct, possibilitando que os comerciantes recebam pagamentos das principais bandeiras de cartão
Para o presidente da ACISC, José Fernando Domingues, a Black Friday de 2020 pode ser uma grande oportunidade para impulsionar as vendas. “De acordo com o nosso Núcleo de Economia, os índices apontam uma expectativa de 6 a 11% no aumento das vendas para a Black Friday, com relação às vendas médias ao longo do mês de outubro”, afirmou.
De acordo com uma pesquisa realizada pela área de Inteligência de Mercado da Globo, para 2020, uma parcela de 42% dos consumidores tem planos de comprar. Entre os que não sabem (35%) ou não pretendem comprar (23%), 08 em cada 10 mudaria de ideia se pudesse ajudar a manter empregos.
“Daí a importância dos lojistas se planejarem com antecedência para promover descontos reais aos consumidores. A Black Friday é uma grandiosa chance para nossos comerciantes aumentarem suas vendas, porém, todos precisam estar preparados com promoções atrativas e, claro, uma boa comunicação visual em suas lojas”, contou Zelão.
Para o economista Elton Eustáquio Casagrande, o comércio eletrônico forte e crescente poderá não causar perdas ao comércio de rua, pois os preços nas plataformas eletrônicas não permitem barganha. “Nas lojas físicas é possível!! Este pode ser o grande diferencial, colocando as vendas físicas em vantagem, especialmente porque a renda nos bairros foi aumentada pelos auxílios”, revelou.
A campanha Natal Premiado ACISC 2020, que vai sortear 01 Apartamento da ADN Construtora com 01 veículo zero-quilômetro (Renault Kwid) na garagem e mais 07 Patinetes Elétricos da MUUV, também será um grande atrativo para que os consumidores de São Carlos e região efetuem suas compras na Black Friday 2020. “Sem dúvida nenhuma, a nossa campanha de Natal vai ajudar a impulsionar as vendas na Black Friday e também as de final do ano, pois é a maior premiação da região e uma das maiores do estado”, lembrou o presidente da ACISC.
Como participar da Black Friday?
Para participar da campanha Black Friday é necessário oferecer descontos reais no dia da promoção e também decorar sua loja ou vitrine com as cores da campanha “preto, vermelho e/ou amarelo”, com objetivo de chamar a atenção dos consumidores. Para mais informações entre em contato com o Departamento de Relacionamento da ACISC, através do telefone (16) 3362-1900.
MUNDO - A Amazon lançou nesta última terça-feira, 17, uma farmácia online para entrega de medicamentos que precisam de prescrição médica nos Estados Unidos, aumentando a concorrência com varejistas do setor como Walgreens, CVS e Walmart.
Chamada de Amazon Pharmacy, a nova loja permite que os clientes comparem os preços à medida que compram medicamentos no site ou aplicativo da empresa.
A mudança se baseia na aquisição da PillPack pela Amazon em 2018. A gigante disse que a startup permanecerá separada para clientes que precisam de doses pré-selecionadas de vários medicamentos.
Nos últimos dois anos, a Amazon trabalhou para garantir mais licenças estaduais para vender remédios em todo o país, o que foi um obstáculo para sua expansão na cadeia de fornecimento de medicamentos, de acordo com analistas da Jefferies Equity Research.
TJ Parker, presidente-executivo da PillPack e vice-presidente da Amazon Pharmacy, disse em comunicado que a varejista pretendia trazer “sua obsessão com o cliente para uma indústria que pode ser inconveniente e confusa”.
A empresa disse que os assinantes do serviço Prime terão até 80% de desconto em medicamentos genéricos e até 40% em medicamentos de marca quando compram sem utilizar os descontos de seu convênio médico, além de entregas em dois dias.
*Por: ESTADÃO
Sondagem feita pela startup vhsys em parceria com a Stone revela que maioria dos descontos vai variar de 20 a 40%; 26% das empresas afirmam que farão vendas apenas em locais físicos
SÃO CARLOS/SP - De acordo com pesquisa realizada pela startup vhsys em parceria com a Stone, empresa de tecnologia em serviços financeiros, 75% dos micro e pequenos empresários esperam que a Black Friday seja a salvação do faturamento em 2020. Os dados também revelam que os descontos dados pelas micros e pequenas empresas irão variar de 20% (citado por 46% dos entrevistados) até 40% (citado por 29%). Apenas 2% das empresas consultadas darão descontos acima de 60%.
Segundo a sondagem, 65% das empresas pretendem atrair novos clientes, enquanto 31% dos negócios apostam em aumentar as vendas para clientes antigos. A pesquisa foi feita com a base de clientes da Stone e da vhsys em todo o país, e mais de 1.500 empresas responderam.
“Black Friday é a data mais esperada para o comércio no ano, junto com Natal e Dia das Mães, mas nesse ano o cenário é diferente. Em meio a uma pandemia e uma crise econômica sem precedentes, os micro e pequenos negócios esperam o evento não apenas para vender mais, mas para recuperar a perda de meses com vendas baixas. Talvez esse seja o motivo de a maioria das micro e pequenas empresas não apostar em descontos mais altos, pois precisam de segurança para terminar o ano de forma mais controlada”, analisa Reginaldo Stocco, CEO da vhsys, empresa que fornece software de gestão empresarial na nuvem e faz parte do grupo Stone.
Em relação às possíveis complicações que os micro e pequenos negócios poderão enfrentar este ano, os efeitos da Covid-19 lideram as respostas (63%), mas outro dado expõe os problemas de planejamento desse segmento: 35% das micro e pequenas empresas temem que a falta de estoque possa atrapalhar as vendas, seguido de dificuldade de atendimento devido ao aumento da demanda (10%).
Mesmo assim, 31% das empresas afirmam estar com o estoque adequado, especialmente porque vão aproveitar os produtos que ficaram sem giro nos meses anteriores. Já 24% afirmam ter antecipado as compras e estão com o estoque bem dimensionado.
Economia aquecida
Mais da metade das empresas farão suas vendas online e também nas lojas físicas (55%). A pesquisa também aponta que 30% dos lojistas acreditam que a presença online das empresas em lojas virtuais ajudará no resultado positivo da Black Friday, seguido de 28% que veem como positivo o aumento da confiança do brasileiro no comércio eletrônico. De acordo com o levantamento, a maioria das empresas (43%) acredita que a economia já está reaquecendo.
Vendas físicas e descontos
Mesmo com a força do comércio on-line, 26% das empresas ouvidas afirmam que farão vendas apenas em locais físicos e 29% citam a flexibilização das medidas de isolamento para compras presenciais como fator positivo para um bom resultado da Black Friday 2020.
Sobre a vhsys
A vhsys é uma empresa de tecnologia que desenvolve sistema de gestão empresarial descomplicado para micro, pequenas e médias empresas, com módulos online para emissão de nota fiscal, controle financeiro, vendas e estoque, além de uma loja de aplicativos. A vhsys também oferece integrações exclusivas que ampliam os recursos do empreendedor. Desde 2019, a empresa é uma das investidas do grupo StoneCo, em uma parceria que alia sua ferramenta de gestão com o serviço de pagamentos da Stone. A empresa integra o ranking das melhores empresas para se trabalhar, segundo o Great Place to Work, e é uma das empresas mais amadas do Paraná, de acordo com a Glassdoor. Mais informações no site https://vhsys.com.br.
Sobre a Stone
A Stone é uma empresa de tecnologia financeira que possui uma plataforma de soluções de venda e gestão cujo propósito é melhorar a vida do empreendedor brasileiro, ajudando-o a vender mais, gerir melhor o seu negócio e crescer sempre. Por meio de tecnologia e inovação, contribui para o fortalecimento e a evolução do mercado. Com clientes espalhados por todo o Brasil, desenvolve um relacionamento próximo e personalizado com cada um dos lojistas que atende.
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