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PEQUIM - Os preços ao produtor na China recuaram no ritmo anual mais lento em cinco meses em agosto conforme a segunda maior economia do mundo e suas indústrias continuam a se recuperar das perdas causadas pela pandemia de coronavírus.

Os preços anuais ao produtor caíram pelo sétimo mês seguido, mas a um ritmo mais lento, enquanto os preços ao consumidor viram alta moderada devido aos custos da carne suína. Entretanto, o núcleo dos preços ao consumidor avançou na comparação mensal pela primeira vez desde que a pandemia de coronavírus piorou na China em janeiro.

"Olhando a volatilidade nos preços dos alimentos, o impacto desinflacionário mais amplo da Covid-19 continua a diminuir", disse Julian Evans-Pritchard, economista sênior da Capital Economics.

O índice de preços ao produtor recuou 2,0% em agosto na comparação com o mesmo período do ano anterior, informou nesta quarta-feira a Agência Nacional de Estatísticas. O resultado ficou em linha com as expectativas em pesquisa da Reuters, mas o recuo foi mais modesto do que a queda de 2,4% em julho.

Já o índice de preços ao consumidor avançou 2,4% no mês passado sobre o ano anterior, como esperado, mas abaixo da taxa de 2,7% em julho, já que a inflação dos alimentos diminuiu devido aos preços da carne suína.

A inflação da carne suína perdeu força no mês passado diante de uma base mais alta há um ano, quando os preços começaram a saltar em agosto de 2019 devido à febre suína africana. Os preços da carne suína saltaram 52,6% em agosto sobre o ano anterior, contra 85,7% em julho.

O núcleo da inflação, excluindo os preços voláteis de alimentos e energia, avançaram 0,5% em agosto sobre o ano anterior, o mesmo que em julho, sugerindo que a demanda doméstica continua fraca.

Na base mensal o núcleo da inflação subiu 0,1% em agosto, primeira alta mensal desde janeiro, enquanto os preços ao produtor avançaram 0,3%, de 0,4% em julho.

 

 

*Reportagem de Stella Qiu e Ryan Woo/ REUTERS

MUNDO - A Nintendo anunciou que seu mais recente console, o Switch, começará a ser vendido no Brasil a partir do dia 18 de setembro por 2,999 reais.

Mais ainda, as redes de lojas que venderão o Nintendo Switch no mercado brasileiro serão a Lojas Americanas e Magazine Luiza, tanto nas lojas físicas como nas respectivas lojas virtuais. No espaço digital poderá ainda ver o site Submarino.com.br.

O Nintendo Switch foi lançado no mercado em 2017 mas foi há cinco anos que a Nintendo deixou de vender consoles no Brasil, citando os impostos cobrados no país. Porém, agora a Nintendo fará uma nova tentativa de vender no Brasil.

 

 

*Por: NOTÍCIAS AO MINUTO

SÃO CARLOS/SP - Tem início nesta quinta-feira, 03, e vai até o dia 13 de setembro, a ‘Semana do Brasil’. O evento foi criado no ano passado pelo governo Bolsonaro e segue os moldes da Black Friday, a mais tradicional data de compras dos Estados Unidos.

A ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) apoia a Semana que representa a oportunidade para estimular a retomada e a geração de empregos, e tem tudo para consolidar a recuperação do comércio.

O presidente da entidade, José Fernando Domingues, afirma que a ‘Semana do Brasil’, certamente, vai impulsionar as vendas neste período, ajudando os comerciantes a melhorarem as vendas. “A previsão da Facesp [Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo] é que tenhamos um aumento entre 10% e 15% em relação ao mês anterior, nas vendas. Embora seja uma previsão abaixo do que gostaríamos, essa previsão já nos deixaria satisfeitos”, afirmou Zelão. “Que a Semana do Brasil possa estimular a retomada do comércio e a geração de empregos no setor por conta do aumento previsto no movimento das lojas”, complementa. 

Para ajudar os comerciantes, a ACISC disponibilizou peças publicitárias para comunicação visual da campanha, que estão à disposição no site da entidade (www.acisc.com.br). “Nosso Departamento de Marketing elaborou essas peças publicitárias, para que nossos comerciantes baixem em nosso site, coloquem o logotipo das suas empresas, imprimam e fixem em seus estabelecimentos comerciais”, explicou. “Vale lembrar que os comerciantes que quiserem, também poderão decorar suas lojas com as cores verde e amarela, alusivas à Semana do Brasil, por conta própria”, completou. 

Além do material que pode ser impresso, a ACISC disponibiliza peças digitais para serem utilizadas nas redes sociais (Facebook, Instagram e outras), as quais também podem ser baixadas no site da entidade. 

O slogan da campanha de 2020 é “Todos juntos com segurança pela reconquista e o emprego”, e a iniciativa foi pensada para ser a primeira data comemorativa da varejadura após a reabertura do comércio, que sofre restrições desde março.

BRASÍLIA/DF - Desenvolvida para aquecer as vendas no período em que se comemora a Independência do país, a Semana do Brasil 2020 começa hoje (3), em todo Brasil, e vai até o dia 13 próximo.

Ela reúne lojas de diferentes setores, como alimentação, eletrônicos, eletrodomésticos, móveis, cosméticos, produtos de higiene e material esportivo, que se propõem a oferecer descontos aos consumidores. Ao todo, 83 associações varejistas aderiram ao movimento este ano.

Articulada pela Secretaria de Comunicação do governo federal (Secom), em parceria com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), a iniciativa tem como lema “Vamos em frente, com cuidado e confiança”.

A Semana do Brasil é coordenada este ano pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). Segundo números levantados pela Ebit/Nielsen, o aumento em transações online durante o evento no ano passado foi de 41%, enquanto as vendas no varejo presencial cresceram 11,3%.

Consumidores interessados em receber promoções diretamente por e-mail podem se cadastrar na página oficial da campanha (http://semanadobrasil.com/).

 

 

*Por Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) lançou nesta segunda-feira, 31, o ACISC Commerce para todos os seus associados, uma iniciativa para alavancar as vendas pelos canais digitais, realizando uma verdadeira transformação no comércio local.

O presidente da ACISC, José Fernando Domingues, explica que o aplicativo é ideal para praticamente todos os modelos de vendas pela internet. “O ACISC Commerce vai possibilitar que os comerciantes participem da jornada digital, controlem suas vendas, pedidos, pagamentos, entregas e toda essa operação será feita na palma da mão”, explicou.

O ACISC Commerce é uma maneira mais fácil, segura e inteligente de vender via WhatsApp, Facebook Messenger e/ou Instagram Direct, possibilitando que os comerciantes recebam pagamentos das principais bandeiras de cartão.

“Sabemos que o mundo digital se tornou fundamental nas nossas vidas, especialmente, nessa época de pandemia que estamos enfrentando, para manter nossos negócios ativos. 98% da população brasileira utilizam aplicativos de celulares para se comunicar! E chegam a ficar, em média, 9h por dia, conversando por esses canais”, lembrou Zelão.

Ele explica que o ACISC Commerce possibilitará ao comerciante associado, cadastrar vendedores e produtos, fazer o compartilhamento através de catálogos; enviar link para pagamento e o gerenciamento dos pedidos. “O comerciante conseguirá conversar com seus clientes de maneira prática, apresentar os produtos cadastrados e alavancar suas vendas de uma maneira incrivelmente simplificada”, relatou.

O cadastro dos produtos é feito de maneira prática, rápida e intuitiva e os clientes poderão visualizar, tirar dúvidas e concretizar suas compras de uma maneira extremamente fácil, sem precisar baixar nenhum tipo de aplicativo no seu celular ou programa em seu computador.

Zelão conta que a ACISC encaminhou um e-mail marketing contendo informações sobre a nova ferramenta, para todos os associados, e ressalta que aqueles que tiverem o interesse de utilizar o serviço, devem acessar o Aplicativo ACISC no seu celular, clicar na aba “ACISC Commerce”, em seguida, preencher os dados solicitados e aguardar a confirmação. “Essa confirmação será feita através do e-mail cadastrado pelo associado. Nessa resposta também será encaminhado um login e senha para que o comerciante associado possa ter acesso ao novo serviço”, explicou.

Além dos dados de acesso ao ACISC Commerce, também será enviado um vídeo explicativo para que o associado aprenda a utilizar a ferramenta, que será disponibilizada gratuitamente nos seis primeiros meses. “Esse vídeo será um passo-a-passo para orientar nossos associados, porém, caso tenham dúvidas, eles poderão entrar em contato com o nosso setor de Relacionamento, através do telefone 3362.1900”, afirmou.

“Que tal embarcarmos nessa com a ACISC e ajudarmos a manter o comércio de São Carlos cada vez mais forte?!”, finaliza Zelão.

SÃO CARLOS/SP - A ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) informa que entre os dias 3 e 13 de setembro, ocorrerá a “Semana Brasil”, que tem tudo para consolidar a recuperação do comércio brasileiro.

A ACISC apoia o evento. O presidente da entidade, José Fernando Domingues, estima que a ação ajude a impulsionar as vendas no mês de setembro. “Certamente, a Semana Brasil vai estimular as vendas neste período, sobretudo, ajudará nossos comerciantes a melhorarem as vendas nesse período”, contou.

A previsão da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) é que seja registrado um aumento entre 10% e 15% em relação ao mês anterior, nas vendas. “Embora não seja uma previsão que gostaríamos, mas já nos deixaria satisfeitos. Esperamos que esses números superem as expectativas da Facesp”, afirmou Zelão. “Que a Semana Brasil possa estimular a retomada do comércio e a geração de empregos no setor por conta do aumento previsto no movimento das lojas”, complementou.

O presidente ressalta que o Departamento de Marketing da ACISC elaborou algumas peças para comunicação visual da campanha, que estão à disposição no site da entidade (www.acisc.com.br). “Nosso Marketing elaborou essas peças publicitárias, das quais os comerciantes poderão baixar no nosso site, colocar o logotipo da sua empresa, imprimir e fixar em seus estabelecimentos comerciais”, contou. “Vale lembrar que os comerciantes que quiserem, também poderão decorar suas lojas com as cores verde e amarela, alusivas à Semana do Brasil, por conta própria”, completou.

Além do material que pode ser impresso, a ACISC disponibiliza peças digitais para serem utilizadas nas redes sociais (Facebook, Instagram e outras), as quais também podem ser baixadas no site da entidade.

A SEMANA

Criada para aliar o espírito patriótico da semana de 07 de Setembro com incentivos e descontos para pequenos, médios e fortes comerciantes, a Semana Brasil de 2020, conta com gigantes do comércio de diferentes setores, como alimentação, eletrônicos e eletrodomésticos, computadores, móveis, produtos de higiene e limpeza, cosméticos, alimentação e material esportivo aderiram à campanha e devem participar contribuir para o acúmulo das vendas e a circulação da economia.

O slogan da campanha de 2020 é “Todos juntos com segurança pela reconquista e o emprego”, e a iniciativa foi pensada para ser a primeira data comemorativa da varejadura após a reabertura do comércio, que sofre restrições desde março.

Rede lança novo sabor e aplicativo de delivery próprio para fortalecer operações

SÃO CARLOS/SP - As festas juninas sempre representaram uma oportunidade potencial para o comércio de diversos segmentos, principalmente para o alimentício, que consegue registrar alta nos negócios durante os meses de junho e julho.

Porém, em um ano atípico, por conta da pandemia do COVID-19, o cancelamento das festividades que geralmente são marcadas pela aglomeração de pessoas,  levou algumas empresas a adotar estratégias para não perder vendas.

É o caso da Casa de Bolos, rede pioneira no segmento de bolos caseiros, que criou um plano para alavancar as vendas e fortalecer a operação nas mais de 370 lojas espalhadas pelo País. Entre as medidas está o lançamento do Bolo de Milho com Requeijão, que chega para somar ao portfólio de uma linha bem procurada pelos consumidores nessa época do ano, como fubá com goiabada, fubá com erva-doce, milho, mandioca e banana com canela.

Para atender os novos comportamentos de consumo, que pede uma grande atenção em relação ao isolamento das pessoas, a rede implantou os sistemas de delivery via aplicativo próprio e o take away (pegue e leve). De acordo com Rafael Ramos, diretor de marketing da Casa de Bolos, a implantação desses dois serviços devem gerar um fortalecimento em todas as operações. “Nossa previsão é de um aumento entre 10% e 15% nas vendas do período”, declara.    

SOBRE A CASA DE BOLOS

Criada com muito carinho pelas mãos talentosas da Vó Sônia em parceria com seus filhos, a Casa de Bolos é pioneira no segmento de bolos caseiros. Contando com mais de 370 unidades pelo país e uma produção diária de 55 mil bolos, a rede mantém uma rigorosa qualidade dos bolos oferecidos. Natural de Ribeirão Preto, mãe e filhos começaram o negócio num pequeno salão no centro da cidade e, com o sucesso da loja, optaram pelo modelo de franquias. Hoje, a Casa de Bolos tem no cardápio mais de 100 sabores, incluindo versões diet, integral, funcional, Bolo Caseiro no Pote e bolos baby. Oferece também tortas, cucas e bolos de aniversário. Mais informações: casadebolos.com.br

De acordo com atualização do levantamento da FecomercioSP, as perdas podem passar de R$ 11 bilhões, na comparação com junho de 2019

 

SÃO PAULO/SP - Com a reabertura do comércio em algumas regiões do Estado de São Paulo na última semana, a FecomercioSP atualizou as estimativas de vendas para o mês de junho, no entanto, a expectativa ainda é de queda, de 20% em relação ao mesmo período do ano passado. Isso porque as famílias tiveram suas rendas reduzidas devido à alta do desemprego e do endividamento, com a intenção de consumo encolhida e focada apenas em produtos essenciais, como alimentos e remédios. Assim, não deve haver tanta procura para presentes no Dia dos Namorados, e com isso o prejuízo pode ultrapassar R$ 11 bilhões.
 
Já no primeiro semestre de 2020, o recuo deve ser de aproximadamente 11%, consequência do fechamento de parte do comércio não essencial no período de quarentena nos meses de março, abril e maio.
 
O segmento de vestuário, que costuma apresentar altas em junho em virtude da compra de presentes para os namorados, tende a um recuo de 44% nas vendas e prejuízo de até R$ 2,2 bilhões. No acumulado do ano, a queda deve ser de 28%, refletindo também a baixa nas vendas no Dia das Mães.
 

Para a Federação, com a retomada gradual e faseada, respeitando as condições regionais, a recuperação deverá se dar de forma muito lenta, em que a grande parte do varejo não está operando de forma plena ao longo do mês, limitando, portanto, as vendas no Dia Dos Namorados. Além disso, a estrutura do comércio varejista também voltou debilitada, com quadro reduzido de funcionários, endividamento, baixa liquidez e níveis de estoques inadequados.
 
Dicas aos empresários
A Federação orienta que os empreendedores busquem alternativas para manter a liquidez e o fluxo de caixa, com rigor para evitar endividamento e excesso. Para isso, recomenda-se fazer um levantamento de estoque, diminuir a margem de lucro e realizar promoções.
 
Esse período de retomada é o momento de pequenos comerciantes se unirem, fazendo parcerias com produtos relacionados e combos,  e compartilhando mercadorias por consignação. Além disso, existe a possibilidade realizar encomendas conjuntas com os fornecedores, a fim de chegar a preços mais atrativos.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do PIB brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

No entanto, o comércio varejista e o setor de serviços tiveram altas contidas no mês de março, já refletindo o fechamento dos estabelecimentos não essenciais na última semana do mês

 
SÃO PAULO/SP
- As vendas do comércio eletrônico no Estado de São Paulo registraram alta de 15,6% no primeiro trimestre de 2020, em relação ao mesmo período de 2019, com um faturamento real de R$ 5,5 bilhões. Os dados são da Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE), elaborada pela FecomercioSP em parceria com a Ebit/Nielsen.
 
De acordo com a assessoria econômica da FecomercioSP, o desempenho do varejo online tem sido melhor do que o do varejo físico, ainda mais com a quarentena iniciada no fim do mês de março. Um panorama mais amplo deve ser retratado nos próximos resultados dos meses de abril e maio. Contudo, o faturamento do comércio eletrônico representa apenas 3% do total do comércio varejista no Estado de São Paulo. Então, mesmo grandes altas desse segmento no segundo trimestre não serão capazes de compensar os valores perdidos durante o fechamento dos negócios não essenciais, nos últimos meses.
 
Por outro lado, já foi observada uma queda de 4,1% no valor do tíquete médio, ou seja, o valor médio gasto com uma compra online, o que significa que esse segmento deve sentir o processo de redução das rendas das famílias, resultado do desemprego e da alta do endividamento.
 
Outros resultados
No primeiro trimestre de 2020, os bens duráveis seguiram na liderança do faturamento do comércio eletrônico, concentrando 63,6% das receitas e com um tíquete médio de R$ 666,11. O comércio de bens semiduráveis representou 21,5% das vendas, com um valor médio de R$ 204,38. Já os não duráveis tiveram uma parcela de 14,8% do faturamento, com tíquete médio de R$ 200,49. Os pedidos das vendas online atingiram 15,2 milhões no mesmo período.
 
Em contrapartida, o comércio varejista e o setor de serviços tiveram altas contidas no mês de março (1,3% e 2,17% respectivamente), na comparação com o mesmo período de 2019, isso porque já houve paralisação das atividades essenciais na última semana do mês. As vendas do varejo no Estado de São Paulo atingiram R$ 61,5 bilhões. Já no setor de serviços, o faturamento foi de R$ 31,8 bilhões.
 
A estimativa da Federação é de queda acentuada na apuração dos próximos meses, os prejuízos alcançados nos meses de março, abril e maio devem atingir mais de R$ 44 bilhões, com perda diária de R$ 659,7 milhões ao varejo paulista.
 
Quanto ao fechamento do ano, a FercomercioSP prevê queda de 11% no faturamento varejista na comparação com 2019, com baixa de R$ 83,4 bilhões – dos quais R$ 61,7 bilhões se referem à parte do comércio considerado não essencial, que precisou ficar de portas fechadas durante o período da quarentena.
 
Nota metodológica
PCCE
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) é realizada trimestralmente pela FecomercioSP a partir de informações fornecidas pela Ebit|Nielsen. Além dos dados de faturamento real, número de pedidos, tíquete médio, a pesquisa permite mensurar a participação do comércio eletrônico nas vendas totais do varejo paulista. As informações são segmentadas em 16 regiões que englobam todos os 645 municípios paulistas e abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0.
 
Em 2018, a PCCE passou a trazer também informações sobre as vendas de três categorias de bens de consumo: duráveis, semiduráveis e não duráveis. Entre os bens duráveis estão automóveis e veículos, Blu-ray, brinquedos, casa e decoração, CDs, colecionáveis, construção e ferramentas, discos de vinil, DVDs, eletrodomésticos, eletrônicos, fotografia, games, informática, instrumentos musicais, joias e relógios, telefonia e celulares. Os semiduráveis são compostos por itens de arte e antiguidade, artigos religiosos, bebês e cia, esporte e lazer, indústria, comércio e negócios, livros, moda e acessórios, natal, papelaria e escritório. Já entre os não duráveis estão: alimentos e bebidas, assinaturas e revistas, perfumaria e cosméticos, petshop, saúde, serviços, sexshop e tabacaria.

Conhecida por ser uma empresa consagrada no ramo de cosméticos sensuais, a INTT surgiu em 2007

 

SÃO PAULO/SP - A marca de cosméticos sensuais e de sex toys INTT surgiu em 2007, após a família Seitz desembarcar no aeroporto de Munique, na Alemanha, e se surpreenderem com a qualidade dos produtos que eram vendidos no sex-shop local. Após estudarem bastante sobre o mercado, a marca foi lançada no mesmo ano. “Hoje as pessoas estão mais esclarecidas, não ficam com receio de entrar em uma loja de produtos eróticos pois sabem que é possível encontrar uma variedade de produtos sofisticados, então o mercado passou a ser levado a sério”, explica Stephanie Seitz, diretora da INTT Cosméticos.

O mundo está unido nesse momento para combater o coronavírus, e, com a intenção de garantir a segurança e o bem-estar da população, diversas medidas foram tomadas, como o isolamento social e o fechamento de comércios e serviços não essenciais. Tais ações fizeram com que muitas empresas passassem a investir nas vendas online ou mesmo mudassem seus segmentos como forma de manterem seus faturamentos. “Embora todos os nossos produtos sejam vendidos on-line, também tínhamos diversos pontos de vendas físicos espalhados pelo Brasil que precisamos fechar, desse modo, tivemos de buscar algumas alternativas para nos adaptarmos ao atual momento do país”, diz Stephanie.

A marca teve um aumento de 20% nas compras online por conta do dia dos namorados e do isolamento, se comparado ao mesmo período do ano passado.

Momento de solidariedade

Há quase 15 anos no mercado de produtos eróticos de alta qualidade, a INTT decidiu, nesse momento delicado, investir em um produto que até então nunca esteve no catálogo da marca: o álcool em gel, comercializado em embalagens de 100ml.

“Decidimos criar esse produto após perceber que muitas pessoas estavam com dificuldades de encontrar o álcool em gel nos estabelecimentos ou, quando encontravam, deparavam-se com um preço abusivo, além disso, com essa ação, conseguimos manter nosso faturamento”, explica a empresária.

Sensibilizada com a situação que os brasileiros estão enfrentando, principalmente os mais vulneráveis como os idosos, a INTT irá doar 10% da produção de álcool em gel para o Recanto do Idoso Nosso Lar Núcleo Batuíra Serviço de Promoção da Família, que fica localizado na Rua Serra Azul, 469 - Vila Carmela I - Guarulhos. O núcleo atualmente possui 50 idosos acolhidos e 37 colaboradores. “Nesse momento, a prioridade é a saúde da população, então nosso foco é contribuir para que, tomando os devidos cuidados, todos consigam passar por esse período com segurança. Além disso, estamos investindo nas lojas online para garantir o prazer de todos aqueles que estão em isolamento, estejam eles sozinhos ou acompanhados."  - diz Stephanie.

Hoje, a INTT Cosméticos acumula cifras interessantes, como um crescimento de 500% em uma década e a comercialização de 600 milhões de itens. Com 200 produtos no portfólio e 40 funcionários, os Seitz decidiram expandir os seus negócios e atravessarem o oceano Atlântico rumo à Europa, levando na bagagem ativos e a qualidade brasileira, com os quais pretendem despertar o interesse dos consumidores ávidos por novidades eróticas.

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