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MUNDO - Os distritos comerciais de Manhattan estão se preparando para um longo inverno pela frente.

Nove meses após o início da pandemia, turistas e funcionários de escritórios ainda estão em casa. Muitos nova-iorquinos fugiram enquanto as infecções por coronavírus se intensificam. Centenas de lojas e restaurantes fecharam e outros estão prestes a fechar para sempre, sem qualquer alívio financeiro rápido.

Com o Natal e o Ano Novo chegando, o vazio da cidade é especialmente gritante. A Quinta Avenida, geralmente cheia de compradores ávidos durante as férias, está assustadoramente silenciosa. Os teatros da Broadway continuam às escuras e o tráfego diário de visitantes na vizinha Times Square caiu 70% em relação a dezembro passado, de acordo com a Times Square Alliance.

“A situação se mostra muito feia para os próximos trimestres”, disse Tom Mullaney, que lida com locação e reestruturação de dívidas na Jones Lang LaSalle. “Estou preocupado que muitas das empresas menores e subcapitalizadas não tenham a liquidez de que precisam para sobreviver nos próximos três a nove meses.”

O golpe final para muitos comerciantes pode vir em breve. O prefeito Bill de Blasio disse aos moradores para que se prepararem para o segundo lockdown - com exceção de negócios essenciais -, logo após o Natal com o intuito de desacelerar o ressurgimento do vírus. Refeições internas nos restaurantes da cidade já foram proibidas.

O setor de varejo de Manhattan estava sob pressão muito antes do surgimento do Covid-19, prejudicado pelo crescimento do e-commerce e pela redução da demanda por espaço. Agora, existem ainda mais desafios em toda a cidade - da Madison Avenue e Fifth Avenue ao SoHo. No total, mais de 250 lojas estavam disponíveis para aluguel no terceiro trimestre, o maior número em dados que remontam a 2015, de acordo com a corretora CBRE Group. Com o aumento das vagas, os pedidos para aluguéis caíram pelo 12º trimestre consecutivo.

A pandemia acelerou anos de mudança em apenas alguns meses. De 1º de março a 11 de setembro, quase 6.000 empresas da cidade de Nova York fecharam, mais de 4.000 delas definitivamente, de acordo com o Yelp, site de avaliações de usuários.

A pandemia pode fechar permanentemente até um terço dos 230.000 pequenos negócios da cidade que ocupam os corredores comerciais, de acordo com a Partnership for New York City.

 

Crescimento de inadimplência

Os sinais de dificuldades financeiras estão aumentando. As varejistas cuja receita diminuiu ou desapareceu não podem continuar pagando aluguel, deixando os proprietários com renda insuficiente para cumprir as obrigações hipotecárias.

A taxa de inadimplência para empréstimos garantidos por propriedades de varejo em Manhattan atingiu 14,6% em novembro, com cerca de US$ 570 milhões em hipotecas solicitando alívio financeiro relacionado ao Covid até agora, de acordo com a empresa de dados Trepp.

Embora a inadimplência tenha melhorado de uma alta histórica de 16,8% em agosto, a angústia é preocupante porque as propriedades de varejo em Manhattan são garantias para US$ 5 bilhões em empréstimos em títulos lastreados em hipotecas comerciais, disse a Trepp em relatório este mês.

Um pedestre carrega um guarda-chuva e uma sacola de compras no bairro do SoHo em dezembro.

“Para muitos proprietários e credores, este foi um ano para tentarem o possível para atravessá-lo, o que funciona apenas até certo ponto”, disse Vik Uppal, CEO da empresa de investimentos imobiliários Terra Capital Partners. “Ainda estamos no início quando se trata de problemas no varejo e até mesmo no setor imobiliário de Nova York, de forma mais ampla.”

 

Queda no aluguel

Para atrair inquilinos, os proprietários estão cada vez mais dispostos a dar descontos no aluguel e outras concessões, como pagar a conta das melhorias do local.

Corretores de varejo dizem que as expectativas dos proprietários quanto aos preços caíram cerca de 20% a 25% desde o início da pandemia.

“Trata-se apenas de fechar negócios e preencher espaço”, disse Steven Soutendijk, diretor da corretora Cushman e Wakefield. “Vimos aumentos constantes nas concessões para inquilinos de varejo, quedas no pedido de aluguéis e isso está apenas acelerando esse fenômeno.”

Notícias positivas sobre vacinas deram motivos para otimismo na indústria, embora as vacinas provavelmente não sejam amplamente distribuídas nos próximos meses, que serão cruciais. As medidas de distanciamento social e as restrições às viagens provavelmente serão mantidas por algum tempo.

“Turismo não é como apertar um interruptor de luz - será um gotejar lento e constante de volta aos níveis em que estávamos”, disse Soutendijk.

 

 

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*Por: NATALIE WONG / BLOOMBERG

SÃO PAULO/SP - A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) prevê que o Natal deste ano movimente R$ 38,1 bilhões. O valor representa um aumento de 3,4% em relação ao volume de vendas de 2019. É maior variação positiva entre dois anos desde 2017. Eis a íntegra (1 MB) das projeções da confederação.

O economista Fabio Bentes, da CNC, afirma que o crescimento em 2020 foi possível graças à rápida recuperação econômica do país durante a pandemia. “A gente vive um piso histórico com o juros, a gente teve o auxílio emergencial, a mudança [para o on-line] foi rápida e o comércio conseguiu se adaptar“, diz.

fornecido PODER360 

 

Apesar disso, o economista afirma que o crescimento de 2020 representa “um aumento pequeno“. Uma pesquisa PoderData, feita de 7 a 9 de dezembro com 2.500 entrevistas, mostra que 64% afirmam que pretendem gastar com presentes de Natal neste ano.

Bentes diz que a expectativa da CNC é que as pessoas comprem algum produto natalino. “Talvez não um presente“, declara, mas afirma que “as pessoas vão gastar mais do que gastam em uma situação normal“.

Segundo as projeções da confederação, hiper e supermercados serão responsáveis por 41,5% do faturamento no Natal. O percentual equivale a R$ 15,9 bilhões. É o ramo que mais irá lucrar. Na sequência aparecem os ramos de vestuário e calçados (18,7%) e de artigos de uso pessoal e domésticos (17,4%).

“A recuperação foi surpreendentemente rápida. Mas essa recuperação não foi para todos os setores“, diz Bentes. As projeções da CNC mostram que as vendas on-line devem crescer 64% nesse ano ante 2019. Segundo o professor de finanças da FGV EAESP Fábio Gallo as lojas físicas terão grande impacto. “Não vai ter o mesmo movimento, porque ainda tem muita gente em isolamento e as mortes estão aumentando“, declara.

Gallo também afirma que a aceleração da inflação leva a uma troca de produtos. “Muita gente está substituindo o importado pelo nacional“, diz. Segundo a CNC, os preços dos produtos natalinos cresceram 9,4% nos 12 meses encerrados em novembro. Se esse ritmo for mantido, é a maior desvalorização desde 2015. As importações de setembro a novembro de 2020 também recuaram 16,5% contra 2019. Ano passado foram US$ 439,5 milhões. Neste ano, somaram US$ 367,2 milhões –o menor valor desde 2009.

 

Empregos natalinos

A CNC prevê a criação de 70.200 vagas temporárias para o feriado. É o menor número desde 2015. Representa uma queda de 20% em relação a 2019, quando foram criadas 88.000.

“Faz todo o sentido que a demanda do varejo seja menor, especialmente pela queda do consumo presencial“, diz Bentes, economista da CNC. Segundo ele, o comércio on-line não é um grande empregador. “Se não tivesse a pandemia, poderíamos estar gerando algo próximo a 100.000 [vagas]”, declarou. Gallo diz que “o que tem vaga é no centro de distribuição do comércio eletrônico”.

A expectativa para a taxa desses profissionais temporários que serão efetivados também é a menor desde 2016. Devem ser efetivados 19,1%, uma queda de 9,3 pontos percentuais ante 2019.

 

 

*Por: Malu Mões / PODER360

SÃO PAULO/SP - Pesquisa realizada pelo Ibevar (Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo & Mercado de Consumo) mostra que o preço dos produtos tiveram aumento significativo neste fim de ano e a intenção de compras dos brasileiros diminuiu.

“Fizemos um mapa dos últimos seis meses e o que se vê é um aumento de preços na maioria das categorias pesquisadas”, diz Claudio Felisoni de Angelo, presidente da entidade.

No que diz respeito aos preços, foram pesquisadas 30 categorias. Dessas só cinco (adega climatizada, câmeras e filmadoras, lava-louças e smartband) apresentaram redução nos valores. Oito (ventiladores, consoles de vídeo game, fornos, jogos eletrônicos, liquidificadores projetores, fogões e geladeiras) apresentaram aumento superior a 30% e cinco (aspiradores de pó, cafeteiras, caixas de som bluetooth, ar-condicionado e coifas) apresentaram alta entre 25% e 29,99%.

“Treze categorias apresentaram percentual acumulado de aumento maior que 25%”, destaca Felisoni ao comentar que apenas a categoria de câmeras e filmadoras apresentou redução de preços. “Essa queda é reflexo da diminuição do turismo e das viagens”, diz.

 

Intenção de compra

Outro ponto analisado pela pesquisa foi a intenção de compra. Nesta etapa, foram analisadas 28 categorias, Felisoni comenta que dos 140 registros dessas categorias, 85 indicam queda forte de intenção de compra.

“Por outro lado, vimos um aumento expressivo na categoria de produtos associados aos jogos eletrônicos, reflexo das restrições sanitárias”, diz.

 

Black Friday

A pesquisa mostra ainda que a Black Friday rouba vendas do Natal. Na promoção de novembro registrou-se 21 movimentos positivos de manifestações de compras. Enquanto que em dezembro foram 21 movimentos de redução das disposições de compra.

“A Black Friday transfere as vendas, não significa que há um aumento nas vendas”, finaliza Felisoni.

 

 

 

*Por: Gilmara Santos / ISTOÉ DINHEIRO

SÃO CARLOS/SP - A ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) reforça que o horário especial do comércio, até o dia 23 de dezembro, continua sendo de segunda a sexta-feira, das 10h às 22h.

No dia 11 de dezembro, o Governo do Estado mudou de 10h para 12h, a permissão de funcionamento do comércio não essencial, para as regiões que se encontram na Fase Amarela do Plano São Paulo.

“Desde a última segunda-feira, 14, o comércio em geral passou a funcionar das 10h às 22h, de segunda a sexta-feira, e das 9h às 17h, aos sábados e domingos”, destacou o presidente da ACISC, José Fernando Domingues.

Para Zelão, a ampliação da permissão do funcionamento do comércio por 12 horas foi uma medida acertada e uma conquista de todos os comerciantes e entidades do comércio. “Com mais tempo aberto, a gente consegue evitar aglomerações, oferecendo mais alternativas de compra ao consumidor, buscando a recuperação de parte das perdas econômicas sofridas ao longo da pandemia”, lembrou.

Ele ressalta que a Justiça paulista liberou a venda de bebidas alcoólicas em restaurantes no estado de São Paulo, após as 20h. O pedido de liminar (decisão provisória) foi concedido pelo desembargador Renato Sartorelli, do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), em ação movida pela Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes).

Zelão voltou a reforçar a necessidade de se continuar atento às medidas sanitárias. “Vamos continuar atentos, respeitando as medidas de distanciamento social e os protocolos sanitários, para seguirmos dentro dos índices do Plano São Paulo e mantermos nosso comércio em funcionamento”, enfatizou.

As normas sanitárias são as mesmas para todos os segmentos: disponibilizar higienização para funcionários e consumidores com álcool gel 70% em pontos estratégicos; os funcionários devem utilizar máscaras durante toda a jornada de trabalho, assim como os consumidores; o acesso e o número de pessoas nos estabelecimentos devem ser controlados; manter todas as áreas ventiladas; e a fila deve ter distanciamento de 2 metros entre as pessoas.

 

COMÉRCIO DE SÃO CARLOS – DEZEMBRO/2020

De 14 a 23 (de segunda a sexta-feira) das 10h às 22h;

Dias 05, 12 e 19 (sábados), das 9h às 17h;

Dias 06, 13 e 20 (domingos) – das 9h às 17h;

Dia 24 (quinta-feira) – das 9h às 18h;

Dia 25 (sexta-feira) – Natal – FECHADO;

Dia 26 (sábado) – FECHADO;

Dia 31 (quinta-feira) – das 9h às 17h.

Com nova atualização feita pelo Governo do Estado, o comércio pode ter 12 horas de atendimento. Em São Carlos, lojas abrem até às 22h de segunda a sexta-feira

 

SÃO CARLOS/SP - Após atualização da Fase 3 (Amarela) de Flexibilização do Plano São Paulo para Enfrentamento à Covid-19, feita na última sexta-feira (11) pelo Governo do Estado, o Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio) e o Sindicato dos Empregados do Comércio de São Carlos e Região (Sincomerciários) informam que, a partir desta segunda-feira (14) até 23.12, o comércio não essencial de São Carlos passa a funcionar de segunda a sexta-feira, das 10h às 22h. Os demais horários especiais de natal continuam os mesmos.

Paulo Roberto Gullo, Presidente do Sincomercio São Carlos, destacou que com o horário de atendimento estendido para 12 horas, o cliente terá mais tempo e oportunidade para fazer suas compras de natal, evitando correrias, tumultos e aglomerações.  “Apesar disso, as medidas sanitárias e as restrições, já estabelecidas, devem continuar sendo respeitadas, assim como o empresário deve evitar situações que possam criar aglomerações, como a tradicional presença do Papai Noel distribuindo balas ou conversando com os clientes”, lembrou.

Os comerciantes devem respeitar o limite da capacidade do espaço da loja, que continua em 40%; disponibilizar álcool em gel 70% para funcionários e clientes, especialmente na entrada; orientar o distanciamento social se houver filas; exigir o uso máscara de proteção facial corretamente e ter fixado cartaz sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras nos estabelecimentos.

COMÉRCIO DE SÃO CARLOS ATUALIZADO -  DEZEMBRO/2020

De 14 a 23 (de segunda a sexta-feira) das 10h às 22h;

Dias 05, 12 e 19 (sábados), das 9h às 17h;

Dias 06, 13 e 20 (domingos) – das 9h às 17h;

Dia 24 (quinta-feira) – das 9h às 18h;

DIA 25 (sexta-feira) – Natal – FECHADO;

Dia 26 (sábado) – FECHADO;

 

Dia 31 (quinta-feira) – das 9h às 17h.

SÃO CARLOS/SP - Neste sábado, 12, a comunidade da Paróquia São Brás de São Carlos realizará a noite o pastel. Já tradicional na cidade, a paróquia servirá pasteis nos sabores carne, queijo e pizza, no valor de R$ 5,00 a unidade. O evento será realizado em prol da paróquia e acontecerá no sistema Drive Thru.

As vendas e reservas acontecem antecipadamente e podem ser realizadas por meio do whatsapp e de ligações. A entrega dos pastéis acontecerá das 17h às 21h no salão de festas da paróquia.


Serviço:
Noite do Pastel

Dia 12/12/2020 (Sábado)
Das 17h às 21h
Local: Salão da Paróquia S. Brás - Rua Vicente Pelicano, 1200, Jardim De Cresci.
Encomendas e reservas: (16) 99110- 3552 / 99238-9525 / 99769-0500

Demanda por bens duráveis impulsiona resultados positivos do comércio eletrônico no Estado; setor de serviços paulistano cairá 2% no ano

 
SÃO PAULO/SP - Em um ano economicamente turbulento, o comércio eletrônico paulista desponta como um alívio para o consumo em 2020: segundo projeção da Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), o setor terminará 2020 com crescimento de 32% no faturamento real em relação a 2019 – um crescimento que, em números absolutos, é da ordem de R$ 7 bilhões a mais nas receitas.
 
Confirmando o montante de vendas previsto pela Federação para o quarto trimestre (R$ 9,3 bilhões), impulsionado pela Black Friday, no mês passado, e pelas compras de Natal, o resultado deste ano do e-commerce trará um faturamento de R$ 29,2 bilhões (em 2019, ele foi de R$ 22,1 bilhões, o que já representava uma alta de 15% em comparação a 2018).
 
A curva ascendente deve continuar em 2021, segundo a FecomercioSP: com mais consumidores se adaptando às compras online e em meio às incertezas diante de uma segunda onda da pandemia, o comércio eletrônico deve crescer 6% no próximo ano, atingindo a cifra de R$ 31,1 bilhões.
 
A previsão é corroborada, principalmente, pelo fato de a maior expansão nas receitas em 2020 ter acontecido no segundo trimestre, período em que a crise do novo coronavírus estava no auge no Brasil: entre abril e junho, o montante arrecadado pelo e-commerce subiu 54% em relação ao mesmo período de 2019. Foi neste mesmo intervalo de tempo que o comércio eletrônico melhorou sua participação no varejo como um todo, assumindo 4,6% do mercado.
 
O desempenho também foi positivo nos outros trimestres analisados: 16%, no primeiro, e 24%, no terceiro.
 
Os resultados expressivos do e-commerce foram alcançados principalmente pela demanda de produtos duráveis, como os relacionados à linha branca e aos computadores, por exemplo, que registrarão crescimento de 39% no e-commerce em 2020. No entendimento da Entidade, isso se explica pela necessidade de muitos lares na adaptação à rotina da quarentena, o que incluiu a compra de dispositivos eletrônicos e móveis.
 
A alta na compra de itens semiduráveis, como roupas e calçados, também será significativa: 25%. Os não duráveis, por sua vez, vão aumentar as receitas dos agentes do setor em 10%.
 
Sobe e-commerce, caem os serviços
 
Depois de registrar crescimento significativo nas vendas (aumento de 18% entre 2018 e 2019), o setor de serviços na cidade de São Paulo vai sentir o impacto da pandemia nas receitas de fim ano: segundo projeção da Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS), também da FecomercioSP, ele deverá acabar 2020 com queda de 2% no faturamento real, alcançando a cifra de R$ 419 bilhões.
 
Apesar da queda prevista para o faturamento do setor de serviços na capital ao longo do ano, o resultado pode até ser comemorado, no entendimento da Federação, já que a restrição de circulação no primeiro semestre e a crise econômica decorrente da pandemia colocaram os serviços em um dos piores momentos de sua história.
 
Por um lado, a queda se explica, em boa parte, pelos maus resultados das atividades de turismo e hospedagem, que vão fechar o ano em queda de 59% nas receitas, além daquelas relacionadas à educação (-13%) e empresas que fazem parte do Simples Nacional (-13%). Das 13 atividades que compõem o indicador, cinco vão terminar o ano em retração.
 
Por outro lado, o que impediu uma diminuição mais brusca do faturamento foi o desempenho de setembro, que bateu o recorte histórico de faturamento: R$ 37,2 bilhões – alta de 3,1% em relação ao mesmo mês de 2019. Esse número se deve, principalmente, à melhora das vendas nas atividades de mercadologia e comunicação, que foi de 17,4%, seguida por bancos, instituições financeiras e securitárias (13,6%) e pela demanda sobre a construção civil (9,3%).
 
As projeções da FecomercioSP para 2021, no entanto, são positivas: aumento de 2% no faturamento em relação a 2020, motivado pela volta, ainda que lenta, das famílias ao consumo; pela retomada gradual de viagens domésticas e, posteriormente, dos eventos culturais e corporativos; e, num cenário mais adiante, pela vacinação contra o coronavírus a um público mais amplo da cidade.
 
Nota metodológica
A Pesquisa Conjuntural do Comércio Eletrônico (PCCE) é realizada trimestralmente pela FecomercioSP a partir de informações fornecidas pela Ebit|Nielsen. Além de dados de faturamento real, número de pedidos e tíquete médio, a pesquisa permite mensurar a participação do comércio eletrônico nas vendas totais do varejo paulista. As informações são segmentadas em 16 regiões, que englobam todos os 645 municípios paulistas e abrangem todas as atividades varejistas constantes do código CNAE 2.0.
 
Em 2018, a PCCE passou a trazer também informações sobre as vendas de três categorias de bens de consumo: duráveis, semiduráveis e não duráveis. Entre os bens duráveis estão automóveis e veículos, blu-ray, brinquedos, casa e decoração, CDs, colecionáveis, construção e ferramentas, discos de vinil, DVDs, eletrodomésticos, eletrônicos, fotografia, games, informática, instrumentos musicais, joias e relógios, telefonia e celulares. Os semiduráveis são compostos por itens de arte e antiguidade, artigos religiosos, bebês e cia, esporte e lazer, indústria, comércio e negócios, livros, moda e acessórios, natal, papelaria e escritório. Já entre os não duráveis estão: alimentos e bebidas, assinaturas e revistas, perfumaria e cosméticos, petshop, saúde, serviços, sexshop e tabacaria.


Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

São Carlos/SP - As ações de Natal seguem no Iguatemi São Carlos com o lançamento da tradicional campanha Compre e Ganhe. Desta última quarta-feira (9) até o dia 24 de dezembro, os clientes do shopping que comprarem R$ 350 ou mais nas lojas participantes terão direito a um saboroso e exclusivo Panettone Au Chocolat, desenvolvido para a rede Iguatemi pela premiada marca Chocolat Du Jour.
    Para retirar o produto, é necessário apresentar o cupom fiscal no Posto de Troca localizado em frente à Riachuelo. Ao longo de todo o período da promoção, ou durante a disponibilidade do estoque, será permitida a retirada de um brinde por CPF. O horário de atendimento do local será o mesmo do shopping.

    Durante este final de ano, o Iguatemi São Carlos funcionará de segunda a sábado, das 12h às 22h, e aos domingos, das 12h às 20h. E terá ainda um horário especial para maior comodidade dos clientes e facilidade nas compras. Por isso, no domingo que antecede o Natal, dia 20, ficará aberto até às 22h.  Já na véspera do Natal (24), os visitantes poderão realizar suas compras das 10h às 18h. No dia seguinte, feriado, as lojas estarão fechadas. A abertura das operações de alimentação e lazer será facultativa, das 12h às 20h.
    Terminadas as comemorações natalinas, o Iguatemi São Carlos volta ao expediente normal, das 12h às 22h. Somente no dia 31 de dezembro que funcionará das 10h às 16h, enquanto no dia 01 de janeiro, as lojas estarão fechadas e as operações de alimentação e lazer funcionarão das 12h às 20h de modo facultativo.

Serviço
Campanha de Natal Compre e Ganhe – Shopping Iguatemi São Carlos
Data: de 9 a 24 de dezembro (ou enquanto durar o estoque)
Brinde: Panettone Au Chocolat exclusivo, disponível para compras a partir de R$ 350 – um por CPF
Posto de Troca: localizado em frente à loja Riachuelo
Endereço: Passeio dos Flamboyants, 200, São Carlos
Informações: www.iguatemi.com.br/saocarlos

SÃO CARLOS/SP - O comércio em geral de São Carlos espera um aumento entre 8% e 14% nas vendas físicas para dezembro, em relação a novembro deste ano. Os dados são do Núcleo de Economia da ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos).

Até o dia 23, as lojas estão funcionando em horário especial de segunda a sexta-feira, das 10h às 20h, aos sábados e domingos, das 9h às 17h. “A recolocação dos empregos perdidos por conta da pandemia e o pagamento do décimo terceiro salário, devem aquecer a economia neste final de ano”, destacou o economista Elton Eustáquio.

Outro dado apontado pelo levantamento da ACISC diz respeito às vagas temporárias para as vendas de final de ano. A previsão é um aumento de 30% do total de empregos formais para este período.

José Fernando Domingues, presidente da entidade, ressalta que esses empregos não estão limitados apenas às vagas dentro de lojas. “Além da contratação de atendentes, devemos ter vagas para recepcionistas de mercadorias, expedição de vendas, caixa (de lojas e supermercados), garçons, músicos, motoristas, enfim, vários setores estão envolvidos na contratação temporária de trabalhadores para o final do ano”, destacou.

Para o economista, esses números devem variar na região da Baixada do Mercado Municipal, que sofreu bastante com a enchente do dia 26 de novembro. “Vários fatores podem atrapalhar esses números nessa região comercial. O principal é a memória de risco e o temor dos consumidores. Portanto, as contratações temporárias tendem a ser menores ali naquele quadrilátero, enquanto que nos bairros esses números devem ser melhores”, afirmou Elton.

 

Natal Premiado ACISC

Com o objetivo de impulsionar as vendas no comércio local, a ACISC lançou a  campanha “Natal Premiado ACISC 2020”, que vai sortear 01 Apartamento da ADN Construtora com 01 veículo zero-quilômetro (Renault Kwid) na garagem e mais 07 Patinetes Elétricos da MUUV. “Sem dúvida nenhuma, a nossa campanha de Natal vai ajudar a impulsionar as vendas de final do ano, pois é a maior premiação da região e uma das maiores do estado”, lembrou o presidente da ACISC.

Para participar, o consumidor deve gastar R$ 50 ou mais, nas lojas participantes, baixar o Aplicativo ACISC no seu celular, se cadastrar e fazer a leitura do cupom fiscal, através do QR Code, ou ainda, digitar manualmente o seu cupom que já estará concorrendo aos prêmios.

As lojas participantes serão identificadas com cartazes e também no site e Aplicativo da ACISC. O Regulamento e lojas participantes também estão no site www.acisc.com.br e no Aplicativo ACISC. O sorteio será realizado no dia 28 de dezembro, às 10h, na ADN Construtora e Incorporadora.

SÃO CARLOS/SP - Participando de uma entrevista na quinta-feira, 03, o presidente da ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos), José Fernando Domingues, destacou que a região da Baixada do Mercado Municipal está tentando se recompor e aguarda pelos consumidores.

“Existem alguns comentários negativos de que as lojas estão impróprias para que os consumidores façam suas compras, mas temos andado e notado que as calçadas estão livres e o comércio está aberto, tentando se reerguer”, destacou.

Zelão ressaltou que esse é um momento muito importante para que a sociedade são-carlense possa contribuir efetuando suas compras e contribuindo com esses comerciantes.

Sobre a interdição de um trecho na rua Episcopal, entre as ruas Geminiano Costa e Bento Carlos, o presidente relatou que entrou em contato com a prefeitura e cobrou celeridade. “Já falamos com a Secretaria Municipal de Serviços Públicos e solicitamos para que recomponham o mais breve possível esse trecho da Episcopal, que está intransitável, para que a gente volte à normalidade nessa área tão importante do comércio da nossa cidade”, afirmou.

Levantamento da Defesa Civil de São Carlos aponta que o prejuízo do comércio, que compreende as lojas instaladas nas ruas Geminiano Costa, Jesuino de Arruda, Episcopal, Nove de Julho e José Bonifácio, foi de R$ 42 milhões entre mercadorias, infraestrutura dos prédios e veículos danificados.

Em nova visita àquela região, Zelão falou aos comerciantes que solicitou da secretária estadual de Desenvolvimento Econômico, Patricia Ellen, que seja viabilizado empréstimos, com juros subsidiados, por meio do Banco do Povo Paulista. “Os comerciantes precisam se recuperar e salvar os empregos e famílias que dependem do comércio. Solicitamos uma análise diferenciada para que esses comerciantes afetados recebam essa ajuda emergencial, porque senão o crédito não conseguirá atendê-los”, relatou.

Zelão lembra que em dezembro, o comércio está com horário especial do dia 01 até o dia 23 (de segunda a sexta-feira), funcionando das 10h às 20h. Nos sábados 05, 12 e 19, das 9h às 17h. Nos dias 06, 13 e 20 (domingos), o comércio funcionará das 09h às 17h. No dia 24 (quinta-feira), véspera de Natal, o horário de funcionamento será das 9h às 18h. Nos dias 25 e 26, respectivamente, sexta-feira e sábado, o comércio permanecerá FECHADO. Já na véspera do Ano Novo, dia 31 (quinta-feira), o comércio funciona das 09h às 17h, e ficará fechado nos dias 01 e 02 de janeiro.

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