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O clima seco prejudica a expulsão de agentes alergênicos e fatores como a poluição e poeira podem agravar a situação

 

SÃO PAULO/SP - O clima seco e a falta de umidade pode trazer diversos prejuízos para a nossa saúde e um deles diz respeito à ocorrência de doenças alérgicas, que podem aumentar por conta dessas condições.

Segundo a alergista do Hospital Edmundo Vasconcelos, Sarah Aguiar Nunes, o clima seco interfere na fluidificação das nossas mucosas (nariz e brônquios) e, portanto, o muco fica mais denso nas superfícies respiratórias. “Com isso, temos mais dificuldades em expulsar agentes irritativos e alergênicos. O resultado disso é a piora das doenças alérgicas respiratórias. Além das doenças respiratórias, o clima seco interfere em outros sistemas do organismo, como por exemplo a pele, tornando-a mais ressecada e piorando as doenças alérgicas cutâneas”, alerta ela.

A médica destaca que entre os sintomas mais comuns estão a sensação de olho e nariz ressecados, mas que outros sintomas como coceira local, vermelhidão, espirros e congestão nasal, também podem ocorrer. “O lacrimejamento e coriza apesar de parecer ambíguos, podem ocorrer, pois são sintomas consequentes de uma resposta inflamatória secundária ao clima seco e aos alérgenos (como por exemplo a poeira e pólens)”, afirma a especialista.

Para além dessa irritação natural do clima seco, os incômodos podem ser maiores por conta dos alergenos do ambiente, como ácaros, pelos de gato, cachorro, fungos e pólens, além de partículas que incluem a poluição, vírus e bactérias, que ficam mais tempo suspensas no ar. Isso, segundo a alergista, favorece a inalação desses agentes, o que piora as alergias. Outra condição agravante, de acordo com ela, é o risco de infecções virais e bacterianas (como sinusites e pneumonias).

Para evitar essas condições é possível tomar algumas atitudes na própria residência e em outros locais. “O uso de umidificadores ou mesmo uso de bacias com água ou toalhas úmidas no ambiente auxiliam na evaporação da água e melhora a qualidade do ar. Outra medida importante é evitar o uso de vassouras ao limpar a casa para não espalhar poeira (preferir panos úmidos ou aspiradores de po que contenham filtro HEPA)”, destaca a profissional.

Mas, ressalta Sarah, também é preciso tomar cuidados importantes em relação às mucosas e com o próprio corpo. “A umidificação das mucosas por meio da lavagem nasal com soro fisiológico é essencial nessa época. Além disso, o consumo de água durante o dia deve ser aumentado. Nos casos de pessoas com alergias respiratórias é importante o uso das medicações inalatórias e nasais de forma contínua”, finaliza a médica, ressaltando que o acompanhamento médico também é algo importante.

BERLIM - A mudança climática está tendo um impacto mensurável sobre a qualidade do ar e, portanto, sobre a saúde humana, o que significa que os dois temas devem ser enfrentados em conjunto e não isoladamente, segundo um relatório divulgado pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) na quarta-feira.

"As ondas de calor pioram a qualidade do ar, com efeitos indiretos sobre a saúde humana, os ecossistemas, a agricultura e, de fato, nossa vida cotidiana", disse o secretário-geral da OMM, Petteri Taalas, em comunicado.

"As mudanças climáticas e a qualidade do ar não podem ser tratadas separadamente. Elas andam de mãos dadas e devem ser abordadas em conjunto para quebrar esse ciclo vicioso", acrescentou.

De acordo com o relatório, os efeitos da poluição resultantes das altas temperaturas são frequentemente ignorados, mas igualmente perniciosos.

Os exemplos citados no relatório incluem o noroeste dos Estados Unidos, onde as ondas de calor provocaram incêndios florestais, e as ondas de calor acompanhadas de intrusões de poeira do deserto em toda a Europa.

Estudos de caso brasileiros citados no relatório mostraram como os parques e as áreas cobertas por árvores nas cidades podem melhorar a qualidade do ar, absorver o dióxido de carbono e reduzir as temperaturas, beneficiando assim os moradores.

 

 

por Reuters

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, com apoio das secretárias de Educação, de Serviços Públicos, da UFSCar e CDCC, realiza de 19 a 25 de setembro a Semana da Qualidade do Ar e Florestas Urbanas com exposições, palestras, plantios de árvores e atividade no Parque Ecológico de São Carlos “Dr. Antônio Teixeira Vianna”.
A Semana tem como principal objetivo mostrar a influência das florestas urbanas na manutenção da qualidade do ar e, consequentemente, as áreas naturais para a saúde das pessoas. 
A floresta urbana pode ser caracterizada por árvores encontradas nas cidades: em parques, em bosques e em áreas verdes públicas, em terrenos desocupados, em beiras de córregos e em várzeas, em ruas, em terrenos residenciais e de prédios públicos. As árvores urbanas contribuem para a boa qualidade de vida nas cidades, por meio de inúmeros serviços ou processos ecológicos, destacando-se os seguintes: redução da poluição do ar, interceptação da água de chuva, sombreamento e estabilização da temperatura, redução do ruído e promoção de melhorias no bem-estar psicológico e físico.
Estudos comprovam que as florestas urbanas também atuam na manutenção da umidade relativa do ar em nível adequado, por meio da vaporização de água, e evitam elevação muito brusca da temperatura, reduzindo amplitudes térmicas.

Confira a programação completa da Semana da Qualidade do Ar e Florestas Urbanas de São Carlos:

Dia 19/09 – segunda-feira:
9h – Abertura da Semana
9h30 – Exposição de Fotografia “Foco-Síntese” e Exposição Itinerante “São Carlos por suas Bacias”
Local: Museu da Ciência Prof. Mário Tolentino
Realização: SMMACTI, SME, CDCC;
14h – Plantio de árvores com a participação de alunos da rede municipal de ensino
Local: Rua Waldemar Ivo de Medeiros – Jardim Gibertoni
Realização: SMMACTI, SME, SMSP;

Dia 20/09 – terça-feira:
14h às 16h – Palestra sobre os parques urbanos e sua importância para a qualidade do ar com a Prof. Dra. Renata Bovo Peres
Local: Museu da Ciência Prof. Mário Tolentino
Realização: SMMACTI, SME, UFSCar;
14h – Plantio de árvores com a participação de alunos da rede municipal de ensino e do Colégio Diocesano La Salle
Local: Rua Waldemar Ivo de Medeiros – Jardim Gibertoni
Realização: SMMACTI, SME, SMSP;

Dia 21/09 – quarta-feira:
8h às 12h – Quarta com Bicho no Parque Ecológico de São Carlos – Serão 2 turmas com 25 vagas cada. As inscrições devem ser feitas na administração do Parque Ecológico “Dr. Antônio Teixeira Vianna”, localizado na Estrada Municipal Guilherme Scatena, km 2. Para se inscrever é necessário fazer uma doação de 2 Kg de ração para cães ou gatos, podendo ser para adulto ou filhotes. As doações serão repassadas para o Banco Municipal de Rações. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (16) 3361-2429 ou 3361-4456. 
9h – Plantio de árvores 
Local: Sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação – Rua Treze de Maio, 2.272 – Centro
Realização: SMMACTI.

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