Indicadores de roubos a bancos, de cargas e de extorsões mediante sequestro ficaram estáveis
CAMPINAS/SP - A região de Campinas terminou o mês de junho zerando os casos e vítimas de latrocínios e reduzindo o número de estupros. Os indicadores de roubos a bancos e de cargas e o de extorsões mediante sequestro ficaram estáveis.
Após três registros de latrocínios – com uma vítima cada – no sexto mês do ano passado, o indicador ficou zerado em junho de 2021. É a quarta vez na série histórica, iniciada em 2001, que não há registro desse crime no período.
Semelhante ocorreu com os indicadores de extorsões mediante sequestro e roubos a bancos, que ficaram zerados no mês passado. O primeiro não registrava ocorrência desde 2011 e o segundo, desde 2019.
Os roubos de cargas, apesar de 39 registros em junho de 2020, ficaram estáveis, com a mesma quantidade contabilizada. Já os estupros seguiram a tendência de queda e recuaram de 60 para 41 boletins registrados.
No mês passado foram registrados dois casos e duas vítimas a mais de mortes intencionais, se confrontado a junho de 2020. Ambos os indicadores passaram de 16 para 18 na comparação dos dados mensais.
Apesar das variações, as taxas dos últimos 12 meses (de julho de 2020 a junho de 2021) caíram para 5,97 casos e 6,19 vítimas de homicídios dolosos para cada grupo de 100 mil habitantes - são as menores da série histórica.
Os roubos e furtos em geral subiram 73 e 824 casos, respectivamente, já que no mês passado foram contabilizados 770 roubos e 2.884 furtos. Também houve alta nos indicadores de roubos e furtos de veículos, que passaram de 210 para 244 e de 342 para 438, na comparação mensal.
Produtividade
O trabalho das polícias paulistas em junho, na região de Campinas, resultou em 1.048 prisões, o que representa aumento de 13,54%, já que em igual período do ano passado foram contabilizadas 923.
Além disso, foram registrados 316 flagrantes de tráfico de drogas e 57 armas ilegais foram retiradas circulação.