BRASÍLIA/DF - A partir do próximo ano, o trabalhador poderá usar os depósitos futuros no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para a compra de casas populares. Na quinta-feira (8), o Diário Oficial da União publicou portaria que autoriza o uso desses recursos para pagar prestações do Programa Casa Verde e Amarela. A operação, no entanto, envolve riscos.
Embora a autorização para o início da modalidade já esteja valendo, a medida demorará para chegar ao mutuário. Isso porque as instituições financeiras terão 120 dias para se adaptarem à nova regra de contratação e só começarão a oferecer esse tipo de contrato em fevereiro de 2023.
A portaria regulamentou a Lei 14.438, promulgada pelo Congresso Nacional em agosto, após a aprovação da Medida Provisória 1.107, editada em março. Embora a lei autorizasse a utilização dos futuros depósitos do FGTS, a medida só valeria após a regulamentação definir as regras.
Somente famílias com renda mensal bruta de até R$ 4,4 mil poderão recorrer ao mecanismo, que poderá ser usado para a compra de apenas um imóvel por beneficiário. Na prática, a medida institui uma espécie de consignado do FGTS. Em vez de o dinheiro depositado mensalmente ir para a conta do trabalhador, será descontado para ajudar a pagar as prestações e diminuir mais rápido o saldo devedor do imóvel popular.
Responsável pelo Programa Casa Verde e Amarela, o Ministério do Desenvolvimento Regional forneceu um exemplo de como a medida funcionará. Até agora, um mutuário que ganhe R$ 2 mil por mês podia financiar um imóvel com prestação de R$ 440. Com o uso do FGTS futuro, mais R$ 160 serão incorporados, fazendo o valor da prestação subir para R$ 600 sem que o trabalhador tire mais dinheiro do próprio bolso.
A medida tem como objetivo desovar o estoque de imóveis parados no Casa Verde e Amarela. Atualmente, cerca de um terço dos financiamentos são negados por falta de capacidade de renda. Ao incluir os depósitos futuros do FGTS no pagamento das parcelas, mais famílias poderão ter acesso ao programa habitacional.
A decisão caberá ao trabalhador, que não será obrigado a aderir a essa modalidade. Esse tipo de operação, no entanto, não está isento de riscos. Em vez de acumular o saldo no FGTS e usar o dinheiro para amortizar ou quitar o financiamento, como ocorre atualmente, o empregado terá bloqueados os depósitos futuros do empregador no Fundo de Garantia. O risco está no caso de demissão.
Caso o trabalhador perca o emprego, ficará com a dívida, que passará a incidir sobre parcelas de maior valor. Se ficar desempregado durante muito tempo, além de ter a casa tomada, o mutuário ficará sem o FGTS.
Em nota, o Ministério do Desenvolvimento Regional informou que o risco das operações será assumido pelos bancos e que continua valendo a regra atual de pausa no pagamento das prestações por até seis meses por quem fica desempregado. O valor não pago é incorporado ao saldo devedor, conforme acordo entre a Caixa Econômica Federal e o Conselho Curador do FGTS.
Um artigo na lei autoriza a retomada do Fundo Garantidor de Habitação Popular, criado em 2009 para cobrir a inadimplência nos programas habitacionais populares e suspenso em 2016. No entanto, as regras para os casos de inadimplência ainda precisam ser editadas por resoluções do Ministério do Desenvolvimento Regional e do Conselho Curador do FGTS.
Enquanto todas as regras ainda não forem definidas, as construtoras estão aguardando informações. O Conselho Federal dos Corretores de Imóveis (Cofeci) propôs que o FGTS futuro também seja autorizado na compra de imóveis populares usados, em vez de unidades novas. A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) pediu que o governo insira um percentual limite dos depósitos futuros a serem bloqueados. Com a introdução de um teto, o trabalhador continuaria a acumular saldo no FGTS.
De quanto em quanto tempo você troca a fronha do seu travesseiro? Aprenda qual o intervalo indicado entre as lavagens de cada peça
SÃO PAULO/SP - Você tem o costume de chegar em casa e ir direto para a cama? Saiba que esse costume pode diminuir o intervalo entre as lavagens. A verdade é que não existe um consenso entre especialistas sobre a frequência ideal para substituir toalhas de banho, lençóis, colchas e outras peças, mas é possível estabelecer critérios para criar o seu próprio cronograma de idas à máquina de lavar ou à lavanderia. O CEO da rede Lavô, Angelo Max Donaton, separou algumas dicas para facilitar o serviço de casa.
Cuidados diários: Você sabia que as toalhas utilizadas para secar o rosto e as mãos devem ser trocadas todos os dias? Em grande parte dos lares brasileiros, essas peças são compartilhadas por todos da casa e, por isso, é necessário ter esse cuidado diariamente para evitar a transmissão de doenças como a conjuntivite. Já as toalhas para secar o corpo podem ter um intervalo um pouco maior, a cada dois ou três dias, evitando assim que a umidade crie um ambiente ideal para os fungos.
Check-in semanal: De maneira geral, as roupas de cama podem ser trocadas a cada sete dias, mas não é regra e tudo vai depender dos hábitos de cada um. Chegar em casa após um dia de muito trabalho e ir direto deitar é um hábito que aumenta a frequência entre as lavagens, assim como episódios de febre ou gripes que exigem uma troca a cada três dias. Vale o bom senso, assim como qualquer peça do guarda-roupa, a ida ao tanque ou à máquina depende do estado da roupa.
De 15 dias a um mês: É comum ter uma manta no sofá para se aconchegar nos dias mais frios. Para esta peça indispensável para se cobrir enquanto assiste TV, a recomendação é trocá-la quinzenalmente. Quando pouco usada, a frequência pode ser estendida para cerca de um mês. De novo, o que vale é observar os hábitos da casa e encontrar o melhor cronograma que se adeque a família.
Xô preguiça, ácaros e bactérias: Trocar as peças pode parecer muito trabalho, mas é importante para a saúde, evitando a proliferação de micro-organismos. Além disso, já existem lavanderias self-service, como a Lavô, que está presente em várias cidades brasileiras e onde é possível lavar e secar até 10 quilos de roupa em apenas uma hora, gastando no máximo R$ 16 por ciclo. E com uma vantagem ainda: utilizar produtos profissionais e secadoras que eliminam 99,9% de fungos e bactérias em cerca de 40 minutos.
Sobre a Lavô
A Lavô é a maior franquia de lavanderias self-service do Brasil. Inaugurada em 2018, entrou para o franchising em 2020 e já conta com mais de 520 unidades pelo Brasil. Com a missão de democratizar e simplificar o serviço, a franquia dispensa funcionários e pode ser gerenciada à distância, através do sistema online. Em 2021, a rede faturou R$ 8 milhões de reais e para 2022 a expectativa é alcançar R$ 10 milhões e 750 lojas.
Clientes que optam pelo modelo também ficam isentos das taxas administrativas
ARARAQUARA/SP - Dúvidas não faltam para quem está comprando ou pretende adquirir um imóvel. Uma das perguntas mais frequentes é: qual a melhor opção de crédito? Nessa hora, o financiamento imobiliário é uma das alternativas mais populares e acessíveis. O segredo está em avaliar a melhor escolha para a sua realidade e a forma de pagamento, pois esses cuidados farão toda a diferença.
Bancos privados e públicos financiam uma parte ou quase o valor total do imóvel, entretanto, além das instituições financeiras convencionais, hoje em dia é possível optar pelo financiamento direto com a construtora, por meio da apresentação de um fiador ou alienação fiduciária, em que o imóvel é a garantia do pagamento da dívida.
Vitor Oliveira, analista financeiro da F A Oliva, comenta que a agilidade é uma das principais vantagens da modalidade. “A análise do financiamento próprio para entrega das chaves é mais rápida, porque o cliente já obteve a aprovação de crédito no ato da compra, esse processo pode adiantar em até dois meses a entrega das chaves e é bem menos burocrático”.
Outro diferencial do financiamento direto com a construtora na modalidade de fiador é que os clientes ficam isentos das taxas de seguro e administrativa. “Além da dispensa desses valores, os custos com a documentação do imóvel são cobrados apenas na quitação do financiamento. Por isso, optar pela negociação direta com a incorporadora ajuda com os gastos da mudança”, pontua o profissional.
Para os profissionais autônomos que enfrentam dificuldades na comprovação de renda, ou para aqueles que desejam adquirir um bem como pessoa jurídica, o método é um grande atrativo, pois sistemas de financiamento tradicionais contemplam apenas clientes físicos. ”É uma alternativa mais flexível e menos burocrática. Mesmo com muitos pontos positivos, é fundamental ter claro os custos, taxas e prazos”, explica Oliveira.
Os clientes do Sintonia Residencial, empreendimento lançado recentemente em Araraquara, podem aproveitar essa modalidade de financiamento na compra do imóvel, oferecida pela F A Oliva.
Sobre a F A Oliva
A F A Oliva está há 67 anos no mercado e se faz presente em diversas cidades do interior de São Paulo, como Jundiaí, Várzea Paulista, Salto, Cabreúva, Vinhedo, Itu, Araraquara. A empresa se estrutura na realização de projetos de incorporação imobiliária e já entregou mais de 8 mil unidades, entre prédios residenciais, comerciais e também loteamentos. Toda dedicação e empenho nos negócios faz da F A Oliva uma empresa reconhecida e certificada no setor da construção civil.
Serviço:
Sintonia Residencial – Plantão de Vendas
Alameda Paulista, 2394
Araraquara
EUA - O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, anunciou no mês passado que estrangeiros seriam proibidos de comprar imóveis no país por pelo menos dois anos. A medida é uma tentativa de barrar o aumento dos preços, que se tornaram proibitivos para muitas famílias canadenses.
O problema não é exclusivo do país, mas uma tendência global - inclusive no Brasil. E é, de certa forma, um efeito colateral da pandemia de covid-19, que acabou misturando pelo menos três ingredientes que favoreceram a demanda no mercado imobiliário.
A queda nos juros usada para amortecer o impacto da crise sanitária sobre a economia barateou os financiamentos. Os lockdowns e as restrições de deslocamento favoreceram o acúmulo de poupança pelas classes mais altas, que não puderam viajar ou frequentar bares e restaurantes. O trabalho remoto, por sua vez, despertou em muita gente a vontade de cuidar da casa, de morar em um espaço maior, mais confortável, e até longe do caos das grandes cidades.
Nos Estados Unidos, o salto nos valores dos imóveis vendidos nesses últimos dois anos gerou temor de que uma nova bolha imobiliária pudesse estar se formando - trazendo a lembrança amarga da crise financeira de 2008.
O tema foi, inclusive, objeto de um estudo divulgado pelo Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de Dallas, que alertou para os riscos nesse sentido.
Portugal também vê com temor a alta dos preços. O valor dos imóveis no país vinha crescendo pelo menos desde 2014, especialmente depois da entrada em vigor da política de "golden visa", que abriu a possibilidade para que estrangeiros que compram uma propriedade no país possam pedir nacionalidade portuguesa.
A dinâmica da pandemia aprofundou a escalada de preços e tem dificultado o acesso à casa própria para muitas famílias portuguesas.
Maior alta em 18 anos
O último trimestre de 2021 marcou o maior aumento em 18 anos nos preços de imóveis acompanhados em 150 cidades pela consultoria Knight Frank, especializada no ramo imobiliário e com mais de 500 escritórios pelo mundo.
De acordo com o último relatório do índice Global Residential Cities, com periodicidade trimestral, o valor médio dos imóveis vendidos nos locais pesquisados cresceu 11% em relação ao mesmo período do ano anterior, o maior percentual desde o quarto trimestre de 2004.
Entre as 150 cidades que compõem a amostra, 140 registraram alta nos preços, contra 122 no ano de 2020.
Istambul, na Turquia, está no topo da lista, com aumento expressivo de 63% no valor dos imóveis. As três primeiras posições, aliás, são ocupadas por cidades turcas - Izmir vem em segundo (58,5%) e Ancara, em terceiro (55,9%).
O país, contudo, é um caso à parte. A Turquia está mergulhada em uma crise econômica marcada pela maior alta da inflação em duas décadas. Em 2021, o índice oficial de preços subiu 36,1%, e segue acelerando. Em abril deste ano, a alta acumulada em 12 meses chegou perto de 70%.
Nos Estados Unidos, a cidade com maior salto nos preços foi Phoenix (32,5%), que ocupa o 5º lugar do ranking, seguida por Miami (27,4%, 8ª posição), Dallas (26%, 9ª posição) e San Diego (25,4%, 10ª posição).
São Paulo e Rio de Janeiro, as cidades brasileiras que compõem o índice, estão na parte final da lista, na 121ª e 129ª posições, respectivamente, com altas de 4,4% e 2,2% nos preços.
'Efeito bumerangue' da pandemia
Parte do aumento dos preços observado no fim do ano passado também se deve a uma espécie de renascimento das cidades observado após quase dois anos de pandemia, acrescenta a chefe de pesquisa residencial internacional da Knight Frank, Kate Everett-Allen, em entrevista à BBC News Brasil.
Após os primeiros lockdowns, nos países mais ricos muitas pessoas chegaram a deixar os grandes centros urbanos e, com a mobilidade proporcionada pelo home office, se mudaram para cidades menores ou mesmo para áreas rurais.
Chegou-se a questionar na época qual seria o futuro das cidades - se elas veriam, por exemplo, um êxodo significativo de seus habitantes.
"Mas, desde a primavera de 2021, cerca de um ano atrás, começamos a ver muita gente voltando para as cidades em busca da conectividade, da oferta de cultura, dos teatros, dos restaurantes", comenta Everett-Allen, referindo-se especialmente às nações ricas fora da Ásia. No continente asiático, em locais como China, Hong Kong e Cingapura, a maioria das pessoas se manteve nas grandes cidades.
"Aqui em Londres, há pessoas que compraram um segundo imóvel no interior, por exemplo, e hoje, com o trabalho híbrido, passaram a usá-lo no home office uma parte da semana, enquanto passam os demais dias por aqui", ela ilustra.
A retomada do turismo - e dos intercâmbios de estudantes - também contribuiu para empurrar os preços para cima em algumas regiões, entre elas Austrália e Nova Zelândia.
Sonho da casa própria mais distante
A onda generalizada de aumento de preços tem reduzido as chances de famílias de classe média e mais pobres adquirirem seu primeiro imóvel em diversos países. Esse problema já despertou a atenção de governos como o do Canadá, que resolveu barrar a compra de imóveis por estrangeiros (ainda que muitos analistas avaliem que a medida não deve surtir o efeito esperado).
A Coreia do Sul, que vem lidando com um mercado imobiliário superaquecido há alguns anos, lançou uma série de medidas para tentar estabilizar os preços, entre elas novas restrições para tomada de empréstimos.
"Fora alguns casos pontuais, houve poucos anúncios de medidas de intervenção no ano passado", pondera Everett-Allen. "Devemos ver mais neste ano."
O que esperar de 2022
Os aumentos de juros que vêm sendo observados em boa parte dos países para tentar controlar a inflação elevada que tem marcado 2022 deve ajudar a desacelerar os aumentos de preços.
Por depender de financiamentos de médio e longo prazo, o mercado imobiliário é, de forma geral, bastante sensível às oscilações das taxas de juros. À medida que os financiamentos ficam mais caros, a demanda tende a cair - e, em alguns casos, esse movimento pode levar os preços a estabilizarem ou mesmo reduzirem.
A questão, neste caso, é que mesmo que os preços subam menos, o problema do acesso a moradia pelas famílias mais pobres persiste ou pode se intensificar, já que os empréstimos se tornam mais caros.
Em um longo relatório sobre o mercado imobiliário divulgado no último mês de abril, a consultoria britânica Capital Economics destacou que o indicador da OCDE que relaciona o preço dos imóveis em proporção da renda domiciliar - o que, na prática, revela o quão acessíveis ou não os preços são às famílias - atingiu o maior patamar pelo menos desde o ano 2000, acima inclusive do último pico, de 2007, às vésperas da crise financeira global.
No texto, os economistas Vicky Redwood e Andrew Burrell destacam, contudo, que é bastante improvável que a nova onda de aumento de juros desencadeie uma crise financeira global nos moldes daquela de 2008.
O aumento dos preços observado na última década e mais recentemente, eles argumentam, não foi acompanhado por um relaxamento da concessão de crédito - um dos fatores que catalisou a crise no mercado imobiliário americano naquela época.
BRASÍLIA/DF - A Caixa Econômica Federal anunciou na quinta-feira, 28, um pacote de estímulos ao mercado imobiliário, setor que tem ajudado a puxar para cima o Produto Interno Bruto (PIB) e que também representa uma base de apoio importante para o governo de Jair Bolsonaro.
O foco está na reformulação do Plano Empresário, linha de financiamento destinada à construção pelas empresas. Esta modalidade de crédito encolheu neste ano, ao contrário dos empréstimos para pessoas físicas, que tiveram uma alta relevante.
O banco estatal liberou R$ 21,4 bilhões em financiamentos para a compra e a construção de imóveis no primeiro trimestre de 2022, considerando apenas as operações que utilizam recursos originários da caderneta de poupança. O montante foi 32% maior do que no mesmo período do ano passado.
O crédito para a construção caiu 1,2% no período, para R$ 5,3 bilhões. O crescimento foi puxado pelo crédito para aquisição, com alta de 48,6%, para R$ 16 bilhões.
O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que o novo Plano Empresário vai cortar pela metade a quantidade de documentos exigidos para liberação de recursos, visando dar mais celeridade à concessão de empréstimos. A medida vai valer a partir de 18 de maio.
A taxa promocional de contratação pelas construtoras, de 3% ao ano mais taxa referencial (TR), terá a validade estendida até 30 de junho. Depois deverá retornar ao patamar de 3,32% mais TR.
As construtoras também passarão a ter quatro opções de indexadores nos contratos de financiamento: TR, Poupança, IPCA e CDI - semelhante ao que já acontece para pessoas físicas. A Caixa ainda vai facilitar o financiamento para obras em que há doação de terrenos por um ente público, um tipo de negócio associado a empreendimentos para famílias carentes.
As novidades anunciadas por Guimarães aconteceram em uma transmissão pela internet organizada pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). O presidente da entidade, José Carlos Martins, elogiou o que considerou "sensibilidade" da Caixa aos pleitos do setor.
Em entrevista ao Estadão/Broadcast, Martins explicou que a queda na demanda das construtoras por financiamentos se deve à percepção de que o poder de compra da população diminuiu com a inflação e deve esfriar as vendas de imóveis nos próximos meses.
“O financiamento que o empresário toma hoje é para bancar o lançamento dos projetos amanhã. A queda no Plano Empresário mostra os empresários antevendo essa situação”, disse. Em sua avaliação, as medidas da Caixa devem ajudar a estimular os negócios novamente daqui em diante.
Benesses para pessoas físicas
Além do aceno aos empresários, a Caixa lançou um pacote de facilidades para que pessoas físicas comprem imóveis neste ano. Nas novas contratações de crédito imobiliário para este público, o banco dará até seis meses de carência no financiamento tanto de imóveis novos quanto nos usados, em todas as linhas com recursos da poupança.
Em 2020 e 2021, com o estouro da pandemia, o banco ofereceu pausas em contratos ativos de financiamento pelo mesmo prazo. "Com taxas maiores, nós estamos comprimindo os spreads, dando carência de seis meses, como nós fizemos há dois anos atrás, ou seja, estamos ajudando a sociedade, ajudando as empresas, ajudando os clientes", disse Guimarães. Segundo ele, a Caixa chegou a pausar 3 milhões de contratos durante a pandemia.
Em pleno ciclo de alta da taxa Selic, a Caixa reduziu em março os juros cobrados da modalidade indexada à poupança, de 2,95% para 2,80%. Isso foi possível porque existe uma trava que limita o crescimento do custo de financiamento. Com a Selic acima de 8,5% ao ano, o rendimento é de 0,5% ao ano mais TR independente do comportamento da taxa básica.
O Casa Verde e Amarela (CVA), que é dominado pela Caixa, ficou de fora da carência. Segundo Guimarães, a concessão de carência neste segmento depende de aval do Conselho Curador do Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS), que abastece os empréstimos dentro do programa. Guimarães e Martins ficaram de discutir o assunto com o conselho.
A Caixa deve atingir até R$ 170 bilhões em financiamento este ano, considerando as linhas com recursos da poupança e do FGTS. Se confirmado, representará uma expansão de 21,4%. No primeiro trimestre, o montante chegou a R$ 34,4 bilhões, avanço de 17,8% em relação ao mesmo período do ano passado.
Baixa renda
O presidente da Caixa ainda revelou que o governo federal está estudando uma alternativa para reativar um programa de habitação voltado às famílias mais carentes, com renda inferior a R$ 2 mil. Esse público era coberto pela antiga faixa 1 do Minha Casa Minha Vida e contava com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR) e do FGTS, mediante subsídios que representavam praticamente o valor integral da moradia. Mas as contratações estão paralisadas há anos por falta de dinheiro.
“Estamos estudando. Ainda não podemos falar porque isso envolve outras pessoas (em outras esferas do governo)”, comentou Guimarães durante a transmissão. “Uma parcela relevante da população não tem nem R$ 50 reais para pagar uma parcela. Essa parte da população precisa de subsídio integral ou muito grande”, reconheceu.
Por outro lado, ressaltou que a Caixa não vai pagar a conta. “Nesta gestão, nunca faremos uma operação para perder dinheiro. Uma operação envolvendo o FAR só se for com subsídio claríssimo”. Ao longo do evento, Guimarães repetiu que sua gestão é "matemática", ou seja, atua com viés social, mas também quer ganhar dinheiro.
Circe Bonatelli e Matheus Piovesana / ESTADÃO
SÃO PAULO/SP - O preço do aluguel residencial subiu pelo nono mês consecutivo no Brasil. Segundo o índice FipeZAP+ de Locação, que analisa os valores em 25 cidades do país, foi registrado um aumento de 1,63% em março. Essa é a maior variação desde julho de 2011.
Apesar da alta, o crescimento do preço do aluguel ficou um pouco abaixo da inflação no período (1,62%), medida pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
A única cidade analisada pela pesquisa que não teve aumento dos preços foi Pelotas, com queda de 0,07%. Nas capitais analisadas, a maior alta foi em Goiânia (4,93%) e a menor, em Porto Alegre (0,55%).
Docente do Senac São Carlos dá dicas de como alterar detalhes e deixar o lar mais aconchegante, e sem gastar muito
SÃO CARLOS/SP - A pandemia fez com que hábitos se modificassem e outras vivências fossem inseridas no dia a dia. Antes, era comum as pessoas passarem mais tempo fora de casa, mas agora é o oposto: grande parte das atividades ocorrem dentro dela, independentemente se por motivos profissionais ou por limitações de convívio social. Os encontros são realizados num formato mais intimista e, por isso, têm despertado o desejo de deixar o lar ainda mais aconchegante, sem gastar muito.
Camila Pereira Postigo dos Santos, docente da área de design de interiores do Senac São Carlos, diz que, ao sentir vontade de mudar o ambiente, a primeira atitude deve ser organizar o local, eliminar objetos que não são mais usados e pensar em quais são as necessidades do momento.
“Versáteis, peças como tapetes, almofadas, luminárias e plantas são capazes de fazer uma revolução na decoração, e alguns desses são encontrados a valores acessíveis e podem transformar o espaço se forem renovados.”
Se o desejo de mudança for mais intenso, é possível optar pela instalação de revestimentos, painéis ou papel de parede. A docente acrescenta que alguns revestimentos como o vinil e os adesivos vinílicos conseguem mudar rapidamente o aspecto do ambiente e podem ser instalados em superfícies já existentes, sem fazer sujeira ou demandar grandes intervenções. “Esses materiais são aplicados com cola, ou já possuem algum tipo de adesivo, e são encontrados em muitas padronagens”, orienta Camila.
Outra opção são as tintas, que podem ser encontradas em diferentes cores e texturas, desde cimento queimado até com efeito de veludo ou camurça. “Uma parede em destaque, seja com uma cor, seja com um efeito ou objeto de decoração, é capaz de deixar o espaço com cara de novo, sem precisar investir tanto”, acrescenta.
Faça você mesmo
Se você já tem habilidade ou mesmo se deseja desenvolvê-la, a dica é apostar no DIY - Do It Yourself (Faça Você Mesmo). A expressão, muito usada no segmento de arquitetura, design de interiores e decoração, é uma referência à prática de realizar qualquer atividade de criação, reparação ou repaginação sem a ajuda direta de profissionais. Com o apoio de tutoriais da internet, é possível descobrir como fazer qualquer tipo de intervenção, desde furar parede até instalar uma prateleira. “Tenha criatividade e boas referências. Sobras de tintas, móveis repaginados, um retalho de tecido e uma moldura velha podem ser transformados em peças únicas”, pontua Camila.
Já para os adeptos do Feng Shui, a docente também dá algumas dicas
Não deixe quinas próximo aos locais de permanência. Cantinhos de mesas, prateleiras, guarda-roupa ou até mesmo da estrutura da casa não são benéficos se “apontam” para você;
Limpe sempre o fogão. Ele é a celebração da sua fortuna! Se ele for próximo à cuba da pia, coloque um elemento de madeira ou cilíndrico entre os dois. O elemento madeira equilibra o ciclo;
As plantas são curas no Feng Shui. Se ficarem próximas à entrada, ativam a carreira, e se usadas de frente para a porta de entrada, atraem o sucesso;
A cor vermelha, usada em algum elemento no espaço, ativa o sucesso, e a cor roxa a prosperidade.
Qualificação na área
Atento às tendências do setor, o Senac São Carlos está com matrículas abertas para o curso Técnico em Design de Interiores. As inscrições podem ser realizadas no Portal Senac: https://www.sp.senac.br.
A instituição também está com a campanha de cursos técnicos por R$ 99 mensais, desenvolvida para reforçar que aprendizado técnico pode ser o caminho ideal para quem busca uma oportunidade de traçar novas rotas na carreira, especializar-se em uma área de interesse ou até mesmo conseguir uma recolocação profissional.
Serviço:
Senac São Carlos
Local: Rua Episcopal, 700, Centro, São Carlos – SP
Informações e inscrições: www.sp.senac.br/saocarlos
BRASÍLIA/DF - O Senado aprovou ontem (8) a Medida Provisória (MP) que institui o programa Casa Verde e Amarela. A MP foi editada em 25 de agosto e o programa é uma reformulação do Minha Casa Minha Vida, com foco na regularização fundiária e na redução da taxa de juros. O governo quer aumentar o acesso dos cidadãos ao financiamento da casa própria. O texto vai à sanção do presidente Jair Bolsonaro.
O Casa Verde Amarela é voltado para famílias de áreas urbanas e rurais com renda mensal de até R$ 7 mil. A meta é atender 1,6 milhão de famílias de baixa renda com financiamento habitacional até 2024, um incremento de 350 mil residências em relação ao que se conseguiria atender com os parâmetros atuais. Isso será possível em função de negociações com o Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), que subsidia o programa, e com a Caixa Econômica Federal, que é o agente financeiro.
De acordo com o Ministério do Desenvolvimento Regional, as Regiões Norte e Nordeste serão contempladas com a redução nas taxas em até 0,5 ponto percentual para famílias com renda de até R$ 2 mil mensais e 0,25 ponto para quem ganha entre R$ 2 mil e R$ 2,6 mil. Nessas localidades, os juros poderão chegar a 4,25% ao ano e, nas demais regiões, a 4,5% ao ano.
Um dos objetivos do Casa Verde Amarela também é aperfeiçoar pontos do programa habitacional anterior. Além da redução dos juros, haverá atenção na qualidade dos imóveis construídos no âmbito do programa. Para isso, o texto aprovado garante a conservação das unidades mesmo após a entrega. “O empreendedor permanecerá responsável pela manutenção e conservação das edificações, evitando-se, assim, sua deterioração após a entrega das chaves”, disse o relator, Márcio Bittar (MDB-AC).
Bittar, no entanto, reconheceu os avanços sociais conquistados pela população mais vulnerável com o Minha Casa, Minha Vida, lançado em 2009. Ao mesmo tempo, ele entende que o novo programa é um passo além para promoção de moradias dignas. “Não negamos a importância dos programas implementados até aqui. A produção de unidades foi, de fato, importante para que muitas famílias tivessem condições de adquirir um imóvel próprio, mas, como já destacado, não foi nem será suficiente para promover moradia com dignidade”, ressaltou.
*Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil
Confira dicas de especialista para manter o cômodo limpo
SÃO PAULO/SP - Mesmo com a flexibilização da quarentena em diversas cidades brasileiras, o home office continua sendo opção para muitos escritórios. Esse tempo a mais em casa faz com que as pessoas se apeguem aos detalhes da limpeza, organização e até mesmo aos pequenos reparos do lar. Uma preocupação recorrente é com a limpeza dos banheiros, já que o cômodo, por estar sujeito a temperaturas altas, umidade e, claro, germes e bactérias, requer ainda mais atenção. Renato Ticoulat, presidente da Limpeza com Zelo, rede especializada em residências, escritórios e condomínios, separou dicas de limpeza profissional em substituição à tradicional limpeza doméstica, que apenas diminui a quantidade de germes e bactérias sem eliminá-los completamente. Confira a seguir:
Preparando-se para limpar
Deixe para fora todos os itens como roupas, copos e lixo. Retire também qualquer obstáculo ou objetos que estejam embaixo de gabinetes ou que não possam ter contato com água e produtos de limpeza. Deixe a porta e janelas abertas, ou o exaustor ligado -caso exista-, para garantir uma ventilação adequada enquanto manuseia produtos de limpeza, pois estes podem exalar gases tóxicos que nos fazem mal.
Use luvas
O uso desse acessório pode evitar contaminações, alergia aos produtos e ressecamento das mãos. E uma dica importante: deve ser utilizado apenas no banheiro, jamais em outros cômodos da casa por risco de contaminação cruzada, quando levamos bactérias de um lugar para o outro.
Vaso sanitário
Sem dúvidas, é o que demanda maior atenção, pois tem um número imenso de contaminantes, germes e bactérias. Ele deve ser limpo com desinfetante, de preferência de categoria hospitalar, pois tem duração maior. Sempre com luvas, utiliza-se escova sanitária (lavatina é o nome técnico), para realizar a limpeza interna, além das bordas inferiores da bacia. A própria descarga auxilia no enxágue. O ideal nesta hora é direcionar a escova sanitária para a saída da água da privada e pressioná-la com força, para que o nível da água abaixe e seja possível passar o desinfetante nas partes da bacia que estão em contato com os germes e bactérias. Já para a limpeza externa da louça, uma alternativa mais ecológica é usar um limpador geral a base de peróxido de hidrogênio, com um pano de microfibra e de uso exclusivo ao banheiro.
Azulejos e pisos
Geralmente, as paredes do banheiro são revestidas de azulejos, que são relativamente simples de limpar - desde que higienizadas constantemente - já que é comum acumular gordura do corpo nos respingos de água durante o banho. O uso mais adequado é de uma fibra de uso geral com detergente desengraxante (produtos à base de pinho são mais recomendados) pois retiram manchas, inclusive do rejunte, tanto das paredes, quanto dos pisos. É importante retirar qualquer resíduo de produtos e, se possível, não deixar água parada, pois isso costuma causar manchas.
Chuveiro
Sim, ele também precisa ser limpo! Aplique o produto de sua preferência - detergente, ou sapólio são boas opções - e deixe agindo por 10 a 15 minutos. Enxague a seguir, de preferência com água quente, do próprio chuveiro e seque bem. Em caso de manchas ou ferrugem, é necessário usar um limpador feito para eliminar cálcio e calcário. Sempre seque a área do chuveiro depois de usá-la, para que mofo e bolor não se acumulem nessa área entre as faxinas.
Pias, cubas e metais
Por inevitavelmente acumular água nesses locais, a limpeza neles também deve ser frequente. É possível que um pouco de lodo fique acumulado e, nesse caso, aplique sapólio e deixe agir por 10 a 15 minutos, assim ajudará a soltar a sujeira e fará com que o trabalho de esfregar seja bem mais leve. Embora a pia seja do mesmo material do vaso, não é recomendado utilizar a mesma bucha. Sapólio ou polidor de metais é um ótimo produto para dar brilho às peças, além de ter efeito desinfetante. A limpeza da pia e da cuba deve ser feita com detergente desengraxante diluído com água, e somente depois disso, passar desinfetante. Pouca gente sabe, mas não devemos limpar superfícies diretamente com desinfetante, porque ele reage sobre superfícies com sujeira. Nunca use produtos abrasivos, esponjas com o lado áspero ou palha de aço nos itens de porcelana, pois podem deixá-los com acabamento opaco.
Box e ralos
Os vidros, incluindo o espelho, podem ser limpos com o lado macio da bucha, ou um pano de microfibra, com detergente desengraxante e água morna, tanto do lado de dentro, como de fora, mas é importante enxaguar bem para evitar manchas. Um pouco de detergente desengraxante misturado na água faz com que eles fiquem brilhantes. Existe um pano de microfibra muito fino chamado cristal que, ao ser usado depois de todo este procedimento, dá um polimento final excepcional. Já os ralos, principalmente do box, costumam juntar fios de cabelo, pelos e resíduos de produtos que utilizamos no banho. O ideal é fazer a limpeza com escova de cerdas duras, com desinfetante. É importante enxaguar bem e evitar que resquícios dos produtos fiquem nas superfícies.
Outras dicas
Para que o banheiro esteja sempre livre de odores, é recomendado retirar o lixo todos os dias e mantê-lo sempre bem arejado e com as janelas abertas, o que também evita a formação de mofo. Nos ralos sifonados, que são aqueles maiores e que recebem a água da privada e da pia, pode-se jogar desinfetante para eliminar odores vindos das tubulações. Este ralo também tem uma rosca que precisa ser verificada frequentemente, pois 90% do mau cheiro acontece por problemas em sua fixação. Preste atenção aos produtos utilizados: alguns podem ser prejudiciais, tanto à saúde, quanto ao meio ambiente. Além disso, misturar dois produtos ou mais é perigoso, uma vez que a junção de seus componentes pode produzir gases nocivos. Em caso de alergias, é importante procurar ajuda médica.
Sobre Limpeza com Zelo
Com o objetivo de fazer limpeza pela saúde, a rede é especializada em residências, escritórios e condomínios, garantindo que estes estejam livres de qualquer tipo de contaminantes, como vírus, bactérias, germes. Os produtos e equipamentos utilizados contam com tecnologia de ponta, aprovados e com certificação SAFECLEAN Europeia, o que torna a sua aplicação sustentável. Atualmente, conta com mais de 100 unidades. Para mais informações, acesse: www.limpezacomzelo.com.br
Entenda o que é o valor venal e para quê ele é utilizado no mercado imobiliário de São Carlos
SÃO CARLOS/SP - Você sabe o que é valor venal? Este termo é muito conhecido em meio ao mercado de imóveis em São Carlos, e tem ligação direta com preço de casas ou apartamentos à venda, de acordo com órgãos públicos, além de outros bens como terrenos, por exemplo. O valor venal é utilizado, na maioria das vezes, como uma base para o pagamento de algumas taxas como o Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU – e a Transmissão de Bens e Imóveis – ITBI -, mas será que é apenas para isso que o valor venal serve? Neste artigo, você irá descobrir tudo sobre o valor venal e como ele pode ser um fortíssimo indicador imobiliário, confira.
O QUE DE FATO É O VALOR VENAL: O valor venal é uma espécie de valor aproximado de mercado de uma casa, apartamento ou demais tipos de imóveis que é estipulado pelo poder público. O valor venal pode ser utilizado tanto para se ter uma ideia de como calcular alguns impostos – como citamos na introdução deste artigo – quanto para pautar valores dos imóveis em questão em processos judiciais ou administrativos, ou seja, de acordo com o valor venal é possível se ter uma ideia de quanto é o valor real de um imóvel.
CALCULANDO O VALOR VENAL DE IMÓVEIS: Se você está procurando por casas à venda ou até mesmo por apartamentos para alugar, precisa saber que o cálculo de valor venal do seu fiador – que se encontra no talão do FTGS -, mas caso sua curiosidade seja calcular o valor venal de qualquer tipo de bens imóveis, basta seguir a fórmula que apresentaremos a seguir:
Fórmula para calcular o valor venal de imóveis: VV= A x Vm² x I x P x TR
Para saber o que cada letra destas que aparece na conta indicada acima, preparamos uma legenda:
Com todas estas informações em mãos, é possível calcular o valor venal de imóveis, mas é importante saber que sem a ajuda de alguém do ramo imobiliário, realizar o cálculo se torna um pouco mais difícil.
VALOR DE MERCADO: Outro fator que é importantíssimo levar em conta é que o valor venal e o valor de mercado são coisas distintas, ou seja, se você visualizou anúncios de casas para vender com valor de R$ 500 mil, por exemplo, o valor venal destes imóveis pode ser maior ou menor que seu valor de venda – variando aproximadamente entre R$ 250 e 750 mil -. Enquanto o valor venal é determinado por uma fórmula matemática, casas à venda em São Carlos têm seu valor de compra baseados na oferta e na procura, de acordo com a demanda onde estão localizados.
MAS É IMPORTANTE SABER QUE: Se um imóvel é negociado pelo valor de R$ 450 mil e seu valor venal – que consta em seu carnê de IPTU – é de R$ 400 mil, as taxas e impostos sob este bem em questão será calculada, de acordo com seu valor de venda e não conforme seu valor venal.
O VALOR VENAL AJUDA: Como base para calcular o valor de venda de imóveis de uma determinada região, mas esta é apenas uma base, não quer dizer que estes imóveis serão negociados pelo valor venal, mas, de qualquer forma, o cálculo é um bom indicativo para as negociações.
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