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RIO DE JANEIRO/RJ - Anderson Leonardo, 51, cantor do grupo Molejo, foi internado com fortes dores. O artista está em tratamento contra um câncer.

O cantor revelou a internação ao publicar uma foto no story do Instagram. Na imagem, ela aparece recebendo comida na boca com a ajuda da mãe, Jorgélia, em uma cama. A assessoria de imprensa informou para a revista Quem que ele está sob observação e realiza uma série de exames.

A internação aconteceu no dia 27 de fevereiro quando ele se sentiu mal após um show. "Ele teve um quadro de fortes dores, e por conta disso a junta médica optou pela internação para tratamento. Infelizmente ainda não temos informações exatas, estamos aguardando o resultado dos exames que foram feitos", disse Andreia Assis, assessora de Anderson.

A assessora afirmou que a equipe médica acredita que as dores estejam relacionadas com o câncer. "Ele fez uma semana de radioterapia. Após essa semana, foi fazer um show no interior do Rio de Janeiro, onde teve essa crise", contou ela.

Descoberta do câncer. Anderson descobriu o diagnóstico de um câncer inguinal, um tipo raro localizado na região da virilha e que pode afetar o pênis e o ânus. Ele foi diagnosticado em outubro de 2022. Em janeiro de 2023, anunciou que estava curado, mas precisou voltar a fazer o tratamento em maio do ano passado -desta vez, nos testículos.

 

 

POR FOLHAPRESS

"Tudo se recuperou no instante em que vocês estavam lá", disse a presidente do hospital Gpaci, que foi alagado pelas fortes chuvas na região em 20 de janeiro

 

SOROCABA/SP - Há 1 mês, o soldado PM Magno estava de folga em sua casa no bairro Wanel Ville, em Sorocaba, quando recebeu o chamado do quartel para fazer uma ação que nunca havia realizado como policial: ajudar a limpar e recuperar o hospital do Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (Gpaci), de Sorocaba, que foi completamente alagado pelas fortes chuvas que atingiram a região.

Como forma de homenagear à ação voluntária prestada ao hospital, na terça-feira (20), ele e mais 28 alunos da Escola Superior de Soldados do Comando de Policiamento do Interior (CPI)-7 receberam a láurea de Mérito Pessoal de 5º grau.

“Muito feliz pelo fato de vocês, já no início da carreira, entender o que é ser um policial. A nossa missão extrapola o combate ao crime e proteção às pessoas. Vocês estiveram prontos para ajudar em uma ação que não é princípio de Segurança Pública, mas que foi fundamental naquele momento para recuperar um hospital que cuida de crianças com câncer. Isso não tem preço!”, disse o secretário da Segurança Pública, Guilherme Derrite.

A soldado PM Garramone também esteve presente na ação. Ela estava trabalhando no quartel quando, por conta própria, decidiu ir até o local. Chegando lá, encontrou uma cena desoladora.

“Tinha muita gente chorando, documentos destruídos, muita sujeira, todos com rodo para tentar afastar a água. A gente chegou e ajudou o máximo que pôde”, disse. “Jamais imaginei que um dia pudesse passar por isso, foi minha primeira vez e me sinto muito grato em ter ajudado”, disse o soldado Magno.

A força-tarefa da população, da equipe do Corpo de Bombeiros e dos alunos do CPI-7 que ajudaram na limpeza, desobstrução de alas e descarte de materiais danificados do hospital, foi reconhecida pela presidente da diretoria executiva do Gpaci, Maria Lúcia Neiva.

“Vocês foram maravilhosos, essenciais, em um momento em que tudo se recuperou praticamente no instante em que vocês estavam lá. Quando vimos o caos que estava o Gpaci, ao mesmo tempo vimos tanta gente colaborando, ajudando, participando, e isso nos mostra que o Gpaci é uma entidade respeitada em Sorocaba e região porque se não houvesse esse reconhecimento, esse respeito, nós não teríamos tido tanta ajuda como tivemos”, disse.

O Gpaci é referência no tratamento da doença e o único hospital infanto-juvenil de câncer da região. Durante esse período de recuperação, o grupo recebeu diversas doações de hospitais, como medicação, aparelhos e alimentos.

“Estamos aos poucos conseguindo recompor tudo. O que tenho a dizer é que a ajuda da população foi muito grande, a ponto de não deixarmos de atender nenhum paciente oncológico”, disse.

 

 

Por Wellington Nascimento

RÚSSIA - O presidente Vladimir Putin disse nesta quarta-feira que cientistas russos estão próximos de criar vacinas contra o câncer que em breve poderão estar disponíveis para os pacientes.

Putin disse em comentários televisionados que "chegamos muito perto da criação das chamadas vacinas contra o câncer e de medicamentos imunomoduladores de uma nova geração".

"Espero que em breve eles sejam efetivamente usados como métodos de terapia individual", acrescentou, falando em um fórum de Moscou sobre tecnologias futuras.

Putin não especificou quais tipos de câncer as vacinas propostas teriam como alvo, nem como.

Vários países e empresas estão trabalhando em vacinas contra o câncer. No ano passado, o governo do Reino Unido assinou um acordo com a BioNTech, sediada na Alemanha, para lançar testes clínicos que fornecem "tratamentos personalizados contra o câncer", com o objetivo de atingir 10.000 pacientes até 2030.

As empresas farmacêuticas Moderna e MSD estão desenvolvendo uma vacina experimental contra o câncer que, segundo um estudo em estágio intermediário, reduziu pela metade a chance de recorrência ou morte por melanoma -- o câncer de pele mais mortal -- após três anos de tratamento.

Atualmente, existem seis vacinas licenciadas contra o papilomavírus humano (HPV), que causa muitos tipos de câncer, inclusive o câncer de colo do útero, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, bem como vacinas contra a hepatite B (HBV), que pode levar ao câncer de fígado.

Durante a pandemia do coronavírus, a Rússia desenvolveu sua própria vacina Sputnik V contra a Covid-19 e a vendeu para vários países, embora internamente tenha enfrentado uma relutância generalizada do público em ser vacinado.

O próprio Putin disse que havia tomado a Sputnik, em uma tentativa de garantir à população sua eficácia e segurança.

 

 

 

Reportagem de Lucy Papachristou / REUTERS

Com a campanha Janeiro Branco em vigor neste mês, tema é abordado pela psicóloga da Oncoclínicas Ribeirão Preto, Mariana Esteves
 

RIBEIRÃO PRETO/SP - De acordo com a Estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA), são esperados 704 mil novos casos de câncer no Brasil, 483 mil se excluídos os casos de câncer de pele não melanoma, para o triênio de 2023 a 2025. O maior destaque de casos está nas regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência. Receber o diagnóstico de câncer pode ter um impacto profundo na vida de uma pessoa, portanto é fundamental manter em dia os cuidados com a saúde mental. 
 
Processar todas essas informações e lidar com sentimentos, como tristeza, angústia, raiva e medo, não é uma tarefa fácil. Por isso, muitos pacientes oncológicos acabam desenvolvendo sintomas de doenças que podem abalar o emocional, como a depressão e a ansiedade. Segundo dados da American Cancer Society, aproximadamente um terço dos indivíduos com câncer enfrenta algum tipo de distúrbio de saúde mental ao longo do tratamento da doença. 
 
“Criar uma cultura de cuidado com a saúde mental deve ser uma prioridade para a população de maneira geral, mas no caso dos pacientes oncológicos, em especial, o suporte profissional durante essa jornada poderá auxiliar a compreender o diagnóstico, a ambivalência de sentimentos, ajustamento e a reorganização de vida entre outras questões”, pontua Mariana Esteves, psicóloga da Oncoclínicas Ribeirão Preto.
 
A especialista ainda lembra que não há uma maneira única de viver o câncer e seu tratamento, nem um modo correto. “Cada pessoa reage de uma forma, dentro da sua realidade e contexto. Portanto, esse apoio precisa ser individualizado e, ainda, estendido para os familiares, identificando as ferramentas emocionais e estabelecendo estratégias para o enfrentamento das situações que se seguirão”, comenta a profissional. 
 
SINAIS
 
Podem ser considerados alerta para a saúde mental sinais como: insônia ou sono irregular; queda nos níveis de energia; alterações incomuns no apetite; mudanças repentinas de humor; perda de interesse por atividades antes consideradas interessantes; incapacidade de cumprir suas obrigações de rotina; raciocínio lento e perda de concentração, entre outros. 
 
PREVENÇÃO
 
“Não existe uma forma única de adoecimento mental. Por isso, para manter a saúde mental em dia, algumas dicas são valiosas, como praticar atividade física, manter uma alimentação saudável, se hidratar, ter um sono de qualidade, cuidar bem dos relacionamentos, se valorizar, estar em companhia de pessoas otimistas e que te faça sentir bem”, diz Mariana Esteves.

BRASÍLIA/DF - O Brasil deve registrar 704 mil casos novos de câncer ao ano no triênio 2023-2025, com destaque para as regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência da doença. A previsão é do Instituto Nacional de Câncer (Inca). A segunda-feira (27), foi lembrado o Dia Nacional de Combate ao Câncer.

“A estimativa é a principal ferramenta de planejamento e gestão na área oncológica no Brasil, fornecendo informações fundamentais para a definição de políticas públicas”, destacou o Inca, ao se referir à publicação Estimativa 2023 – Incidência de Câncer no Brasil. O material traz estimativas para a ocorrência dos 21 tipos de câncer mais incidentes no país.

O levantamento mostra que o tumor maligno mais incidente no Brasil é o de pele não melanoma (31,3% do total de casos), seguido pelos de mama feminina (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).

Em homens, o câncer de próstata é predominante em todas as regiões, totalizando 72 mil casos novos estimados a cada ano no triênio fixado – atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Nas regiões de maior Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), os tumores malignos de cólon e reto ocupam a segunda ou a terceira posição, sendo que, nas de menor IDH, o câncer de estômago é o segundo ou o terceiro mais frequente entre a população masculina.

Já entre as mulheres, o câncer de mama é o segundo mais incidente (atrás apenas do câncer de pele não melanoma), com 74 mil casos novos previstos por ano até 2025. Nas regiões mais desenvolvidas, em seguida, vem o câncer colorretal, mas, nas de menor IDH, o câncer do colo do útero ocupa a terceira posição.

Entenda

De acordo com o Ministério da Saúde, câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos. Dividindo-se rapidamente, essas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.

A doença surge a partir de uma mutação genética, ou seja, de uma alteração no DNA da célula, que passa a receber instruções erradas para suas atividades. Quando os casos começam em tecidos epiteliais, como pele ou mucosas, são denominados carcinomas. Se o ponto de partida são os tecidos conjuntivos, como osso, músculo ou cartilagem, são chamados sarcomas.

O câncer não tem uma causa única. Há, segundo a pasta, diversas causas externas (presentes no meio ambiente) e internas (como hormônios, condições imunológicas e mutações genéticas), sendo que entre 80% e 90% dos casos estão associados a causas externas. Mudanças provocadas no meio ambiente pelo próprio homem, hábitos e estilo de vida podem aumentar o risco.

 

 

Por Paula Laboissière - Repórter da Agência Brasil

Segundo o Inca, cerca de 50% dos pacientes deixam para procurar assistência médica após mais de um ano do aparecimento das primeiras lesões
 

RIBEIRÃO PRETO/SP - Classificado como raro, o câncer de pênis representa atualmente 2% de todos os tipos de tumores que atingem a população masculina, acometendo principalmente homens com mais de 50 anos. A doença está associada a má higiene íntima, à infecção pelo papilomavírus humano (HPV) e a não remoção do prepúcio, pele que reveste a glande do pênis. 
 
De acordo com informações do Instituto Nacional de Câncer (Inca), o Brasil é um dos países com maior incidência do tumor no mundo, ficando atrás apenas de alguns países africanos. Ainda segundo os dados do Inca, a maioria dos pacientes acometidos pela neoplasia demoram mais de um ano para procurar assistência médica após o aparecimento das lesões iniciais. 
 
Carlos Fruet, oncologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto alerta para o tabu envolvendo a doença. “Estamos em um mês de campanha pela prevenção e diagnóstico precoce de tumores masculinos e vale ressaltar a importância da atenção e cuidado com o câncer de pênis. O tabu e a conscientização tardia seguem sendo os principais fatores prejudiciais para o diagnóstico precoce, podendo dificultar o tratamento e levar a amputação parcial ou total do órgão”, comenta o médico. 
 
Segundo informações da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), em cerca de 25% dos casos de câncer de pênis no Brasil, o órgão precisa ser amputado. Somente em 2022, foram registrados 1.933 casos da doença no país e 459 amputações. 
 
“Por interferir diretamente na vida sexual do paciente, o tratamento da doença geralmente resulta em estresse psicológico, emocional e social. Por isso, vale sempre destacar que este tipo de tumor pode ser evitado através de medidas simples, como a limpeza adequada do órgão, uso de preservativos e a vacinação contra o HPV”, explica Fruet. 
 
Principais sinais e sintomas
 
O surgimento de ferida, úlcera persistente ou tumoração localizada na glande, prepúcio ou corpo do órgão, associados a uma secreção branca (esmegma), são as principais manifestações do câncer de pênis.
 
“É importante estar atento, pois esse tipo de lesão pode surgir debaixo do prepúcio, quando o paciente não consegue expor a glande (fimose). Outro ponto de atenção é para a presença de ferida inicialmente diagnosticada como infecção sexualmente transmissível, porém sem melhora após o tratamento. A presença de gânglios inguinais na virilha também pode indicar um avanço de progressão da doença (metástase)”, comenta o oncologista.
 
Prevenção e diagnóstico precoce
 
“A detecção precoce desse tipo de tumor pode ser feita por meio da investigação com exames clínicos, laboratoriais, endoscópicos ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas sugestivos da neoplasia, ou assintomáticas, mas pertencentes a grupos com maior chance de ter a doença (homens com mais de 50 anos, infectados pelo papilomavírus humano (HPV) ou que não se submeteram à remoção do prepúcio. O descobrimento precoce do câncer possibilita encontrar o tumor numa fase inicial e, assim, aumentar as chances de um tratamento bem sucedido”, enfatiza Fruet.
 
Visando a prevenção da neoplasia de pênis, o Inca recomenda fazer a limpeza diária do órgão com água e sabão, especialmente após as relações sexuais e a masturbação. Além da higiene, a utilização do preservativo em relações sexuais é fundamental. 
 
Tratamento
 
Carlos Fruet explica que o tratamento depende da extensão local do tumor e do comprometimento dos gânglios inguinais (ínguas na virilha). “Lesões iniciais podem ser tratadas com medicações aplicadas sobre as mesmas, ablação com laser, cirurgia para retirada com margens negativas e radioterapia. Já as lesões invasivas podem exigir medidas mais agressivas, como a retirada da glande, de parte do pênis ou amputação total”, finaliza o médico. 
 
Sobre a Oncoclínicas&Co
 
A Oncoclínicas - maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina - tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.600 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 135 unidades em 35 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.
 
Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando mais de 595 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional.
 
Para obter mais informações, visite https://grupooncoclinicas.com/.

Adotar bons hábitos de vida e realizar os exames de rotina com acompanhamento profissional ainda é o melhor caminho para prevenção e combate à doença
 

RIBEIRÃO PRETO/SP - As campanhas de conscientização ao longo dos anos se tornaram uma poderosa ferramenta para trazer visibilidade para alguns temas importantes no âmbito da saúde, como a prevenção do câncer. Acabamos de sair do Outubro Rosa, voltado aos tumores de mama, e entramos no Novembro Azul, que foca na disseminação de informações com credibilidade sobre o diagnóstico e o tratamento do câncer de próstata. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), esse é o segundo tumor mais prevalente entre homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma), atingindo, em sua maioria, a faixa etária acima dos 65 anos. 
 
Seguir as medidas compartilhadas nesse tipo de ação, como adotar uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos e se consultar com um especialista regularmente, realizando os exames recomendados dentro do prazo estipulado, é fundamental para reduzir as estatísticas. 
 
Em Ribeirão Preto, os números recentes apresentaram uma queda. Os casos de neoplasia de próstata em 2022, no Sistema Único de Saúde (SUS), foram 324. Neste ano, os registros apontam 136, de acordo com dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde. Até agora, foram 30 óbitos pela doença, contra 48 no ano anterior. 
 
“Felizmente, hoje, usufruímos da evolução da medicina, que nos disponibiliza métodos de diagnóstico precisos e alternativas terapêuticas cada vez mais assertivas no combate ao câncer. O teste genético, por exemplo, é um deles. Mas, o melhor remédio continua sendo a prevenção e, para isso, dependemos da iniciativa dos homens de se cuidar, buscar um acompanhamento profissional e segui-lo corretamente”, explica Dr. Carlos Fruet, oncologista da      Oncoclínicas Ribeirão Preto.
 
SINAIS E SINTOMAS

 
Em sua fase inicial, o câncer de próstata costuma se desenvolver de forma silenciosa. “Os sintomas só aparecem quando o tumor se encontra em fase mais avançada. Sensação de que a bexiga não se esvaziou completamente, dificuldade de iniciar a passagem da urina ou de interromper o ato de urinar, necessidade de fazer força para manter o jato de urina, sensação de dor na parte baixa das costas ou do abdômen, dificuldade de ter ou manter a ereção são alguns sinais que merecem atenção e podem indicar a doença”, comenta Fruet. 
 
DIAGNÓSTICO
 
Existem dois métodos de exames preventivos: o de sangue e o toque retal. No de sangue, é realizada a dosagem do antígeno prostático específico (PSA), uma enzima produzida pelas células da próstata cujo aumento da concentração pode indicar alterações no órgão – além do câncer, é um indicador para outras condições, como prostatite e hipertrofia benigna da próstata. Por isso, a melhor conduta é associar o exame de sangue ao toque retal, que permite que o médico perceba se há nódulos (caroços) na próstata. Quando há suspeita, é indicado prosseguir investigação através de exame de imagem e biópsia.  
 
TRATAMENTO
A definição do tratamento leva em consideração uma série de fatores e, por isso, deve ser sempre individualizada. "No geral, para o câncer que está localizado, que só atingiu a próstata, a conduta padrão é cirurgia e/ou radioterapia. Para alguns casos bem iniciais podemos, entretanto, apenas acompanhar, sem necessidade de algum tipo de tratamento ativo. Para doença localmente avançada, o protocolo pode incluir radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal. Em casos metastáticos, quando o tumor já se espalhou para outras partes do corpo, o mais indicado é a terapia hormonal associada ou não hà algum outro tipo de tratamento”, finaliza o oncologista. 
 
Sobre a Oncoclínicas&Co
 
A Oncoclínicas - maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina - tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.600 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 135 unidades em 35 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.
 
Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando mais de 595 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional.

Adotar bons hábitos de vida e realizar os exames de rotina com acompanhamento profissional ainda é o melhor caminho para prevenção e combate à doença
 

RIBEIRÃO PRETO/SP - As campanhas de conscientização ao longo dos anos se tornaram uma poderosa ferramenta para trazer visibilidade para alguns temas importantes no âmbito da saúde, como a prevenção do câncer. Acabamos de sair do Outubro Rosa, voltado aos tumores de mama, e entramos no Novembro Azul, que foca na disseminação de informações com credibilidade sobre o diagnóstico e o tratamento do câncer de próstata. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), esse é o segundo tumor mais prevalente entre homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma), atingindo, em sua maioria, a faixa etária acima dos 65 anos. 
 
Seguir as medidas compartilhadas nesse tipo de ação, como adotar uma alimentação balanceada, praticar exercícios físicos e se consultar com um especialista regularmente, realizando os exames recomendados dentro do prazo estipulado, é fundamental para reduzir as estatísticas. 
 
Em Ribeirão Preto, os números recentes apresentaram uma queda. Os casos de neoplasia de próstata em 2022, no Sistema Único de Saúde (SUS), foram 324. Neste ano, os registros apontam 136, de acordo com dados divulgados pela Secretaria Municipal de Saúde. Até agora, foram 30 óbitos pela doença, contra 48 no ano anterior. 
 
“Felizmente, hoje, usufruímos da evolução da medicina, que nos disponibiliza métodos de diagnóstico precisos e alternativas terapêuticas cada vez mais assertivas no combate ao câncer. O teste genético, por exemplo, é um deles. Mas, o melhor remédio continua sendo a prevenção e, para isso, dependemos da iniciativa dos homens de se cuidar, buscar um acompanhamento profissional e segui-lo corretamente”, explica Dr. Carlos Fruet, oncologista da      Oncoclínicas Ribeirão Preto.
 
SINAIS E SINTOMAS
 
Em sua fase inicial, o câncer de próstata costuma se desenvolver de forma silenciosa. “Os sintomas só aparecem quando o tumor se encontra em fase mais avançada. Sensação de que a bexiga não se esvaziou completamente, dificuldade de iniciar a passagem da urina ou de interromper o ato de urinar, necessidade de fazer força para manter o jato de urina, sensação de dor na parte baixa das costas ou do abdômen, dificuldade de ter ou manter a ereção são alguns sinais que merecem atenção e podem indicar a doença”, comenta Fruet. 
 
DIAGNÓSTICO
 
Existem dois métodos de exames preventivos: o de sangue e o toque retal. No de sangue, é realizada a dosagem do antígeno prostático específico (PSA), uma enzima produzida pelas células da próstata cujo aumento da concentração pode indicar alterações no órgão – além do câncer, é um indicador para outras condições, como prostatite e hipertrofia benigna da próstata. Por isso, a melhor conduta é associar o exame de sangue ao toque retal, que permite que o médico perceba se há nódulos (caroços) na próstata. Quando há suspeita, é indicado prosseguir investigação através de exame de imagem e biópsia.  
 
TRATAMENTO
A definição do tratamento leva em consideração uma série de fatores e, por isso, deve ser sempre individualizada. "No geral, para o câncer que está localizado, que só atingiu a próstata, a conduta padrão é cirurgia e/ou radioterapia. Para alguns casos bem iniciais podemos, entretanto, apenas acompanhar, sem necessidade de algum tipo de tratamento ativo. Para doença localmente avançada, o protocolo pode incluir radioterapia ou cirurgia em combinação com tratamento hormonal. Em casos metastáticos, quando o tumor já se espalhou para outras partes do corpo, o mais indicado é a terapia hormonal associada ou não hà algum outro tipo de tratamento”, finaliza o oncologista. 
 
Sobre a Oncoclínicas&Co
 
A Oncoclínicas - maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina - tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.600 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 135 unidades em 35 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.
 
Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando mais de 595 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional.

 Carlos Fruet, oncologista da Oncoclínicas Ribeirão Preto fala sobre os cuidados básicos que podem ser fundamentais para evitar a doença
 

RIBEIRÃO PRETO/SP - Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca)  apontam que somente no Brasil são esperados, para cada ano do triênio 2023-2025, cerca de 704 mil novos casos da doença, com destaque para as regiões Sul e Sudeste, que concentram cerca de 70% da incidência.      
 
Ainda segundo o Instituto, entre os tumores malignos que mais acometem os brasileiros estão: pele não melanoma (31,3% do total de casos), seguido pelos de mama (10,5%), próstata (10,2%), cólon e reto (6,5%), pulmão (4,6%) e estômago (3,1%).
 
Diante deste cenário, o oncologista Carlos Fruet, da Oncoclínicas Ribeirão Preto, alerta para a importância da prevenção da doença através de cuidados básicos com a saúde. “Nem sempre é possível evitar o câncer, mas políticas eficazes que incentivam hábitos saudáveis, acesso aos serviços de saúde e rastreamento podem reduzir a mortalidade e serem fundamentais para a alta dos índices de cura e qualidade de vida dos pacientes”, diz o médico. 
 
O oncologista comenta ainda que cerca de 30 a 50% dos casos poderiam ser evitados com a redução de fatores de risco e sugere algumas recomendações que podem ajudar a prevenir a doença. 
 
Fazer acompanhamento frequente com um médico

 
O acompanhamento médico é fundamental para a prevenção e diagnóstico precoce do câncer. Através das consultas continuas é possível a realização de exames preventivos indicados para cada faixa etária e histórico de saúde, podendo identificar a doença em estágio inicial e aumentar as chances de bons resultados com o tratamento.
 
Manter o corpo ativo através da prática de atividade física

A atividade física promove o equilíbrio dos níveis de hormônios, reduz o tempo de trânsito gastrointestinal, fortalece as defesas do corpo e ajuda a manter o peso corporal adequado. Segundo estudos divulgados pelo Inca quanto maior a atividade aeróbica, menor o risco de câncer. 
 
Ingerir dieta rica em cereais integrais, legumes, frutas e leguminosas
 
A adoção de uma dieta equilibrada pode evitar cerca de 35% dos casos de câncer. Isso porque alguns alimentos funcionam como antioxidantes, fornecendo ao organismo substâncias essenciais capazes de combater os radicais livres que atacam as células.
 
Evitar o consumo de fast food e demais alimentos processados ricos em gordura, amido, sódio e açúcares

 
Este tipo de alimento causa o excesso de gordura, que pode provocar alterações hormonais capazes de estimularem a proliferação e inibirem a morte celular. Com isso, causam maiores chances do surgimento de células cancerígenas. 

Evitar o consumo de bebidas alcoólicas
 
O consumo de álcool está entre os principais fatores de risco de tumores, como intestino, esôfago e fígado. O risco é diretamente proporcional à quantidade de álcool consumida e ainda maior para aquelas pessoas que bebem e fumam.
 
Evitar o uso de cigarros
 
Segundo o Inca, o tabagismo é a principal causa de câncer evitável no mundo. Cerca de 90% dos casos de câncer de pulmão, por exemplo, tem o cigarro como responsável, sendo os outros 10% decorrentes do fumo passivo. O tabagismo também está associado a 30% da ocorrência de outros tipos de câncer, como boca, laringe, faringe e outros.
 
Sexo seguro
 
O uso de preservativo é fundamental para a saúde e para a prevenção de tumores. Atualmente, o papiloma vírus humano (HPV) – doença sexualmente transmissível – é o principal responsável por alguns tipos de câncer como o câncer do colo do útero, vulva, pênis e orofaringe (garganta). A vacinação - disponível no sistema público para meninos e meninas, com idade entre 9 e 14 anos - é imprescindível para uma proteção mais eficaz contra o HPV.

Recursos da ordem total de R$ 306,4 milhões contemplam 41 municípios e também são destinados a hospitais filantrópicos de referência

 

SÃO CARLOS/SP - O Ministério da Saúde vai destinar R$ 306,4 milhões para os serviços de tratamento do câncer no estado de São Paulo. São Carlos receberá R$ 4,7 milhões.
O total de recursos também vai beneficiar outros 41 municípios conveniados ao Sistema Único de Saúde (SUS) que enfrentam dificuldade para cobrir os gastos com procedimentos oncológicos que na maioria das vezes ultrapassam o limite pactuado (teto oncológico) com as secretarias estaduais e municipais de saúde.
O recurso será incorporado ao limite financeiro de Média e Alta Complexidade (MAC) do estado e dos municípios paulistas. O investimento foi confirmado por meio de Portaria publicada na última sexta-feira (06/10) no Diário Oficial da União.
“Esta é uma maneira de dar maior suporte ao estado, além de agilizar e aprimorar os serviços de tratamentos oncológicos, inclusive, em hospitais filantrópicos”, destaca a ministra da Saúde, Nísia Trindade.
O Fundo Nacional de Saúde adotará as medidas necessárias para a transferência e regulação do montante em parcelas mensais. O processo de pagamento será autorizado pela Secretaria de Atenção Especializada à Saúde.
A Irmandade da Santa Casa de São Carlos receberá R$ 4,7 milhões, recursos de cofinanciamento das ações e serviços públicos de saúde no grupo de Atenção de Média e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar (Teto MAC); devem ser alocados para a reestruturação da Rede de Atenção à Saúde, com foco no paciente com câncer no Estado de São Paulo e Municípios; e considerando a correspondente avaliação pela Coordenação-Geral da Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer - CGCAN/SAES/MS.
“Após vários estudos orçamentários se verificou que os recursos repassados não supriam as necessidades de assistência e atendimento fazendo com que os municípios tivessem que incrementar com recursos próprios os tratamentos dos pacientes com câncer. Solicitamos que os valores fossem reajustados, o nosso pleito foi aceito e serão quase R$ 5 milhões anualmente para o município manter os serviços oncológicos prestados, recurso que proporcionará o equilíbrio dos gastos e a melhoria da qualidade no atendimento desses pacientes”, ressaltou a secretária municipal de Saúde, Jôra Porfírio.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde entre cirurgias e tratamentos clínicos de pacientes internados, o município tem um gasto mensal de R$ 692.834,00, porém recebia um repasse médio mensal de R$ 206.644,36. Quando se considera os tratamentos clínicos ambulatoriais (quimioterapia e radioterapia) o valor repassado mensal chegava somente a R$ 486.189,64. 
São Carlos não tem fila de espera para cirurgias oncológicas, são realizadas em média 53 cirurgias eletivas de oncologia por mês. Já no caso dos exames para diagnóstico, é o município que disponibiliza e neste momento existe fila de espera apenas para colonoscopia, endoscopia, broncoscopia e cistoscopia. A SMS orienta ainda sobre a necessidade de consultas médicas regulares, prevenção, realização de exames (mamografia e ultrassom de mama) para diagnóstico precoce do câncer de mama, procedimentos fundamentais para o sucesso do tratamento.

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