SÃO PAULO/SP - Parece, mas não é. Um simples leite condensado causa muita confusão e críticas na Internet e em supermercados de todo o Brasil por....não ser um leite condensado. Entenda essa história e conheça o que diz a defesa da empresa produtora.
Há cerca de um mês, a Nestlé lançou o “mistura láctea condensada”, que leva soro de leite e amido, o que torna a produção mais barata. A versão tradicional e original vem escrita "leite condensado" e o leite pode ser integral, desnatado ou semidesnatado.
Os consumidores reclamam que se confundem, pois os nomes e as embalagens são muito parecidas. Além disso, eles questionam o fato da Nestlé praticamente não ter divulgado que faria algo novo e apenas o colocou no mercado.
"Minha mãe caiu no golpe do leite moça barato e não era leite condensado era mistura láctea condensada, não achei que tinha como um brigadeiro ficar ruim", comentou uma internauta, no Twitter.
"Já não bastava o leite condensado semidesnatado que faz receita dar errado? Agora a Nestlé resolveu fazer um falso que é mistura de um monte de tralha, e o preço é quase o mesmo do leite condensado normal", criticou outro usuário, também nesta rede social.
A Nestlé se defende e diz que o novo produto é mais econômico com o objetivo de alcançar famílias mais pobres e que o tradicional leite condensado segue no mercado. Ela destaca ainda que há um pudim na nova embalagem.
"A empresa se preocupa em desenvolver produtos que atendam às suas diversas necessidades. O produto é uma alternativa com menor desembolso para as famílias que querem continuar preparando suas receitas sem abrir mão da segurança do resultado e da qualidade Nestlé.", destacou a empresa.
"Tem cor marsala e consta a identificação ‘mistura láctea condensada’. Além disso, é a única embalagem da linha que conta com a imagem de uma receita no painel frontal – o pudim, uma das receitas mais produzidas dentro dos lares brasileiros".
Outra diferença perceptível é que a embalagem nova vem escrita "Para toda família". Ambos continuam com a imagem principal: uma mulher carregando um balde na cabeça.
SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL), e as vereadoras Cidinha do Oncológico (PP), Professora Neusa (CIDADANIA) e Raquel Auxiliadora (PT) protocolaram um projeto de lei que propõe a implantação de uma “Campanha e Incentivo à Doação de Leite Materno” em nossa cidade.
Os vereadores pontuaram: “Protocolamos em conjunto este projeto de lei, pois sabemos da importância do leite materno para um recém-nascido e também queremos realizar um cuidado especial com as mães. Necessitamos de programas para atender a demanda em nosso município”.
Elas receberam um kit com brindes e um certificado de agradecimento pela doação de leite materno
SÃO CARLOS/SP - O Banco de Leite da Santa Casa realizou, no último sábado (11), uma homenagem às 111 doadoras de leite materno desse ano. Devido à pandemia, não foi possível fazer o evento presencialmente. Por isso, as voluntárias do Banco de Leite organizaram um sistema drive-thru em frente à Maternidade e presentearam as doadoras com um certificado de agradecimento, uma rosa e um kit com diversos brindes.
“Todos os anos, fazemos um evento e convidamos as doadoras de leite e as empresas parceiras. Por causa da pandemia, não foi possível reunir todas elas. Então, tivemos a ideia de preparar um formato drive-thru. Notamos que elas saíram felizes por receber esse reconhecimento. Nosso trabalho é orientar as mães no pós-parto. Falamos sobre a importância do leite materno e estamos à disposição para qualquer dificuldade com relação à amamentação. Nós, voluntárias, só temos que agradecer todas as doadoras. Graças a cada gota de leite, foi possível salvar muitas vidas”, comenta a comerciante e voluntária da Maternidade, Fabiana Cristina Rosseti.
Atualmente, o Grupo de Voluntárias é composto por 12 mulheres que visitam as mães na Maternidade após o parto, para orientá-las sobre a importância da amamentação e da doação.
E sem as doadoras, não há Banco de Leite. Por isso, a homenagem tão importante para quem pensa não apenas no seu bebê, mas também em ajudar o próximo. E é esse sentimento que move a doadora Natália Agostini, mãe do pequeno Murilo, de 11 meses. Ela aproveita o horário de almoço do trabalho para fazer a doação. “Eu me sinto muito satisfeita e orgulhosa por estar colaborando com uma causa super nobre. A gente sabe que tem muitos bebês que precisam do leite materno”.
Para outra doadora, Adriana de Fátima Strozzi da Silva, mãe da Eloá de 1 ano e 6 meses, a homenagem “é uma emoção muito grande, não só por estar aqui presente, mas também por saber que a gente ajudou vários bebês que necessitam de leite, porque você ajudar vidas que estão apenas começando é muito gratificante.”
Nesse ano, até o mês de novembro, o Banco de Leite recebeu 424 litros de leite materno. Por mês, cerca de 20 recém-nascidos são atendidos com as doações na UTI Neonatal da Santa Casa.
“Essa doadora, além de estar alimentando o filho dela, ainda consegue um tempo disponível para se dedicar ao Banco de Leite. É um momento que não está fácil para ela e ela arruma um tempinho para nos ajudar e também outros bebês. Com certeza, ela está colaborando com a saúde da nossa comunidade” destaca a enfermeira e responsável pelo Banco de Leite, Karine Silva.
Durante esse período, mais de 3 mil bebês receberam o leite materno doado pelas voluntárias e quase 17 mil mães receberam atendimento
SÃO CARLOS/SP - O Banco de Leite da Santa Casa de São Carlos completa 20 anos neste mês de outubro. Nessas duas décadas, 3.350 recém-nascidos foram beneficiados com o leite materno doado.
É o caso das duas filhas da Adriele Nicoletti. Elas nasceram em 2008, depois que a auxiliar administrativa teve um sangramento com 26 semanas de gestação. “Eu estava trabalhando, quando tive esse sangramento e fui levada à Maternidade. Três dias depois da internação, a bolsa estourou e tive que passar por uma cesárea de urgência”.
As filhas Nicoli e a Jhenifer nasceram com cerca de 750 gramas e tiveram que ficar internadas na UTI Neonatal por quase três meses. Durante esse período, elas foram alimentadas por sonda com o leite materno doado ao Banco de Leite. “A gente só tem a agradecer né? Eu também doei o meu leite nesse período. Eu queria agradecer ao Banco de Leite. Hoje, 13 anos se passaram e elas estão aqui, bem e saudáveis”, relata Adriele.
“ANJOS DA GUARDA” DAS MÃES E RECÉM-NASCIDOS
O Banco de Leite também realiza um trabalho de orientação às mães. A equipe dá dicas sobre a pega correta na hora de amamentar, o que fazer quando o leite empedra e como evitar o desenvolvimento de mastite. Ao longo desses 20 anos, 16.697 mulheres foram acolhidas pela equipe técnica e receberam atendimento individual.
A Edenilva Bonicelli, de 33 anos, foi uma delas. Ela é Gerente Regional do Projeto Guri e, graças ao apoio da equipe do Banco de Leite, conseguiu amamentar o Murilo, hoje com 3 anos e meio. “Em 2018, quando o Murilo nasceu, eu tive muita dificuldade de amamentar. E foi graças aos profissionais do Banco de Leite, verdadeiros anjos da guarda, é que eu não desisti do meu sonho de amamentar. Pela minha inexperiência e falta de conhecimento prático, foi muito difícil no começo. Durante os primeiros 15 dias, fui diariamente ao Banco de Leite para que o Murilo e eu aprendêssemos a pega correta. Com o apoio das profissionais do Banco, a amamentação se tornou um processo prazeroso para mim e para o meu bebê”, afirma.
HISTÓRIA DO BANCO DE LEITE
O Banco de Leite da Maternidade da Santa Casa foi criado no dia 5 de outubro de 2001, como uma das metas para que a Maternidade recebesse credenciamento para atendimentos de alta complexidade. “Nós já éramos referência para o atendimento regional, mas não tínhamos ainda o credenciamento. Para que isso fosse viabilizado, o Ministério da Saúde determinou que tivéssemos um Ambulatório de Alto Risco, Alojamento Conjunto para mães e bebês e um Banco de Leite. Fomos buscar referências em outros municípios como Jundiaí, e criamos o nosso Banco de Leite”, explica a ginecologista, obstetra e Coordenadora da Maternidade na época, Elvira Zanetti.
Atualmente, existem em todo o país, 221 Bancos de Leite. E no Estado de São Paulo, são 56 unidades.
PERSONAGENS DESSES 20 ANOS DE HISTÓRIA
Para celebrar os 20 anos do Banco de Leite, a Santa Casa realizou uma Cerimônia de Homenagem nesta sexta-feira (22) aos responsáveis pela implantação e trabalho da unidade.
A equipe do Banco de Leite; a Coordenadora da Maternidade na época da inauguração, Elvira Zanetti e o Grupo de Voluntárias (12 voluntárias que dão orientação sobre o trabalho do Banco de Leite às mães internadas na Maternidade) receberam Certificados de Agradecimento.
A Instituição também homenageou o Rotary de São Carlos Norte (que ao longo dessas duas décadas, doou equipamentos para o processo de armazenamento e pasteurização do leite e mobiliários e, juntamente com o Rotary Clube da Alemanha, comprou monitores, incubadoras para bebês, caixas com instrumentos, mesa cirúrgica e outros equipamentos de última geração para a Maternidade) e o pediatra André Giusti, que há 15 anos coordena o Banco de Leite.
“O doutor André vem realizando um trabalho de excelência na Coordenação do Banco de Leite, seja captando recursos para as melhorias da estrutura e dos serviços, seja aperfeiçoando os processos e ajudando na captação de novas voluntárias. Somos muito gratos à dedicação dele, assim como somos gratos à dedicação de toda equipe do Banco de Leite e ao apoio do Rotary de São Carlos Norte”, afirma o Provedor da Santa Casa, Antônio Valério Morillas Júnior.
Nos últimos 15 anos, período em que o Pediatra André Giusti está à frente do Banco de Leite, as doações saltaram de 5 litros de leite materno por mês para, em média, 35 litros por mês.
“Sempre digo que algumas gotas podem salvar muitas vidas. E ao longo desses 15 anos, essa vem sendo a minha principal motivação. E eu não poderia realizar esse trabalho, sem a dedicação de toda a equipe e da enfermeira Karine Silva, que é uma verdadeira ‘mãe’ do Banco de Leite e coordena as atividades diariamente. Nada disso também seria possível sem o apoio do Rotary de São Carlos Norte que, ao longo de todo esse período, tem nos ajudado a estruturar o Banco de Leite com os equipamentos mais modernos”, afirma o coordenador do Banco de Leite, André Luiz Giusti.
Também participaram dessa Cerimônia de Homenagem, o vice-prefeito, Edson Ferraz; a Vereadora Raquel Auxiliadora (PT), representando a Câmara Municipal; a vereadora Cidinha do Oncológico (Progressistas), da Comissão de Saúde da Câmara; e a vereadora Professora Neusa (Cidadania).
O CAMINHO DA DOAÇÃO
O Banco de Leite conta hoje com 30 doadoras. Para também se tornar uma voluntária, a mãe precisa ir ao Banco de Leite apenas uma vez. A doadora passa por uma triagem, faz o cadastro, recebe os frascos e outros materiais como luvas e máscaras e todas as orientações para fazer a ordenha em casa. Uma vez por semana, a equipe do Banco de Leite busca os frascos com o leite doado na casa da voluntária. Esses frascos são colocados numa caixa térmica com um termômetro para controle rigoroso da temperatura.
O leite doado é levado para o Banco de Leite. Os frascos são higienizados e o leite, avaliado, congelado. Duas vezes por semana, o Banco de Leite faz a pasteurização das doações, processo que dura, em média, 4 horas.
“É importante ressaltar que, antes e depois da pasteurização, o leite materno doado passa por exames para garantir a qualidade. E aquele que não estiver dentro dos padrões é descartado. Tudo para garantir a segurança para as nossas doadoras e para o recém-nascido que vai receber esse leite”, explica a Enfermeira do Banco de Leite, Karine Silva.
A validade desse leite, depois de todo esse processo, é de 6 meses.
SERVIÇO:
BANCO DE LEITE DA SANTA CASA
LOCAL: Entrada da Maternidade da Santa Casa
HORÁRIO DE ATENDIMENTO: todos os dias (incluindo domingos e feriados): 7h às 18h
TELEFONE: (16) 3509-1175.
BRASÍLIA/DF - Foi lançada quarta-feira (19), a Campanha Nacional de Doação de Leite Materno 2021. Em evento online, promovido pelo Ministério da Saúde, a pasta e organismos internacionais defenderam a ampliação dessa prática para atender à demanda no país.
O Brasil conta com 222 bancos de leite materno e 220 pontos de coleta. Em 2020, foram doados 229 mil litros de leite materno por 182 mil mulheres. Esses números marcaram um aumento de 2,7% em relação ao ano anterior.
Mas de acordo com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, esse quantitativo representa apenas 64% do que seria necessário. “É preciso avançar ainda mais. A pandemia exige que muitos esforços sejam adotados para garantir informações qualificadas sobre a doação do leite materno”, disse.
“O leite humano é a 1ª vacina que a criança recebe. Nestes tempos que estamos dedicando às vacinas que nos permitirão superar essa grave crise sanitária, devemos lembrar da importância do leite humano”, acrescentou a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Nísia Trindade.
Cristina Albuquerque, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), destacou a importância de ampliar a divulgação junto às mulheres para angariar mais voluntárias para a doação de leite materno.
“Temos não só que avançar nesta sensibilização para a doação do aleitamento materno, porque sem ele não há doação, e envolver não só as mulheres. Aqui o Unicef está trabalhando cada vez mais com a ideia de parentalidade”, disse a representante do Unicef.
O diretor da Agência Brasileira de Cooperação, embaixador Rui Pereira, lembrou que o Brasil teve papel fundamental na criação da rede global de bancos de leite materno, já que o país iniciou a implantação dessas estruturas em 1943.
“Este é um exemplo exitoso da cooperação sul-sul resultando na criação da rede global de banco de leite humano. A rede global é pedra fundamental na articulação de estados em prol da saúde global”, disse.
A campanha contará com peças de divulgação em veículos de comunicação e redes sociais. As peças, exibidas no evento de lançamento, apontam a importância da doação de leite materno e seu impacto na saúde pública.
*Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil
SÃO PAULO/SP - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quarta-feira (17) um pacote de auxílio aos microempreendedores prejudicados pela pandemia do coronavírus. "O governo de São Paulo vai zerar o imposto para o leite e reduzir o ICMS da carne em todo o estado", afirmou Doria. "Os micro e pequenos empreendedores foram bastante machucados pela pandemia."
O governo decidiu ainda que o leite pasteurizado terá isenção completa de ICMS para o consumidor. A carne suína, bovina e de frango, os estabelecimentos do Simples Nacional, os pequenos e médios açougues de bairro, tiveram redução de 13,3% para 7% na compra de carne para revenda aos consumidores. O decreto será publicado nesta quinta-feira (18) e vale a partir de abril em todo o Estado de São Paulo.
O plano de apoio econômico, fiscal e tarifário a bares é destinado a restaurantes, academias, salões de beleza e produção de eventos no estado. O pacote prioriza estabelecimentos com faturamento mensal de até R$ 30 mil e prevê novas linhas estaduais de crédito, suspensão de tarifas de abastecimento e retomada de incentivos fiscais sobre leite e carne.
O vice-governador Rodrigo Garcia afirmou que houve diálogo com os setores para a redução dos impostos. "É um gesto para tentar apoiar setores de alimentos que vão ao encontro da demanda da população mais carente", diz. "Quero reforçar a responsabilidade do governo federal para a ativação da economia. O governo federal precisa se pronunciar sobre auxílio emergencial, entre outras medidas."
O governo autorizou ainda a liberação de mais R$ 100 milhões para os setores mais afetados pela pandemia em novas linhas de crédito do Desenvolve SP e do Banco do Povo. As duas instituições financeiras estaduais ofereceram, segundo a administração estadual, R$ 2 bilhões durante a crise do coronavírus para suporte a empreendedores.
Com o anúncio, micro e pequenas empresas dos segmentos dos setores mais afetados terão uma linha especial de financiamento via Desenvolve SP no valor de R$ 50 milhões, com prazo de pagamento de 60 meses, oito meses de carência e taxa de juros de 1% ao mês mais Selic, além da dispensa de Certidão Negativa de Débitos.
A secretária de Desenvolvimento Regional, Patrícia Ellen, explicou ainda que outros R$ 50 milhões serão oferecidos pelo Banco do Povo em microcrédito para capital de giro. O limite será de até R$ 10 mil, com taxa de juros de 0% a 0,35% ao mês, carência de seis meses e prazo para pagamento de até 36 meses.
Além disso, não haverá interrupção dos serviços de gás canalizado e água até 30 de abril. Não haverá negativação por débitos na Sabesp, Comgás, Naturgy e GBD até dia 30 de abril. Outras medidas é que o prazo do parcelamento será de 12 meses após a repactuação do débito. A medida vale para estabelecimentos com consumo de até 100 m³ mensais de água e de até 150 m³ por mês de gás.
Pessoas que tiverem débitos registrados entre os dias 18 de fevereiro 30 de abril. Os estabelecimentos com débitos durante a pandemia podem fazer acordos e renegociar débitos sem multas e juros.
Mais cedo, o governador afirmou que o estado e o país enfrentam um cenário 'gravíssimo' de disseminação da covid-19. "Medidas adicionais certamente terão de ser adotadas", afirmou o governador. "Estamos diante de um quadro gravíssimo, dramático não apenas em São Paulo como em todo o Brasil", disse ele em coletiva de imprensa no Instituto Butantan.
"O Brasil assumiu a triste liderança mundial em índice médio de mortos em todo o planeta, isso se deve a falta de coordenação nacional, falta de orientação correta da população. Muito triste os números que vimos ontem sobre todo o Brasil", diz Doria. "Cada estado brasileiro está heroicamente fazendo o que pode."
Até o momento, pelo menos 29 cidades paulistas já adotaram restrições mais rígidas do que as previstas na fase emergencial anunciada no plano de flexibilização e 23 falam em lockdown. Com isso, os prejuízos à economia afetam diferentes setores.
Na manhã desta quarta-feira, o Instituto Butantan e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), acompanharam a liberação de mais 2 milhões de doses da CoronaVac para o PNI (Programa Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde.
Na segunda-feira (15), foram liberadas 3,3 milhões de vacinas, totalizando mais de 5 milhões de doses entregues nesta semana. Com o novo carregamento, o total de vacinas disponibilizadas pelo Butantan ao PNI chega a 22,6 milhões de doses desde o início das entregas, em 17 de janeiro. "Volto a repetir que o Brasil precisa de mais vacinas em larga escala", afirmou Doria durante a entrega do novo lote.
Em março, o Butantan disponibilizou 9,1 milhões de vacinas em cinco remessas para a imunização contra o coronavírus em todo país. O quantitativo é superior a todo o mês de fevereiro, quando foram entregues 4,85 milhões de doses.
Até o final de abril, o número de vacinas do Butantan somará 46 milhões. O instituto trabalha para entregar outras 54 milhões de doses para vacinação dos brasileiros até 30 de agosto, totalizando 100 milhões de unidades.
*Por: R7
O freezer vai ser usado para armazenar o leite oferecido aos bebês internados
SÃO CARLOS/SP - O Banco de Leite da Maternidade da Santa Casa recebeu a doação de um freezer do Rotary Clube São Carlos Norte. O freezer vai ser usado para congelar o leite materno recebido das doadoras, para alimentar os bebês prematuros que estão internados na UCIN (Unidade de Cuidados Intermediários) e na UTI Neonatal.
Para a Presidente do Rotary Clube São Carlos Norte e voluntária do Banco de Leite, Sabrina Soares de Proença Vieira, o trabalho do Banco de Leite é fundamental para dar assistência aos inúmeros bebês que necessitam desse alimento. “O Rotary sempre ajuda o Banco de Leite nas diversas necessidades de equipamentos. Tivemos o conhecimento da falta de um freezer e, por ser um equipamento muito importante para o armazenamento do leite das doadoras, nos sentimos no dever de ajudar. Além do excelente trabalho das enfermeiras e das 15 voluntárias que ajudam a conseguir doadoras, o Banco presta um grande serviço à população. Precisamos ajudar na continuidade desse trabalho, pois o Banco de Leite é vida”, comenta Sabrina.
“Antes de ofertar para os bebês prematuros internados, o leite materno doado passa por um cuidadoso processo de controle de qualidade, pasteurização e exames. Por isso, o freezer é essencial para mantermos a temperatura ideal do leite materno congelado. Mais uma vez agradecemos ao Rotary por contribuir com o Banco de Leite”, explica a enfermeira do Banco de Leite, Karine Silva.
Atualmente, o Banco de Leite conta com o apoio 38 doadoras que se disponibilizam a doar leite diariamente para alimentar os bebês internados. O leite materno é muito importante para salvar a vida de um bebê, principalmente os que estão internados e não podem ser amamentados pela própria mãe.
De acordo com o pediatra e coordenador do Banco de Leite, André Giusti, o Banco de Leite funciona graças à ajuda de grandes parceiros e voluntários. “Tivemos um problema com o freezer anterior. Quando relatei a necessidade desse equipamento, prontamente o Rotay Clube São Carlos Norte nos ajudou com um novo freezer. Os equipamentos que são utilizados para o processo de armazenamento, pasteurização e até alguns imobiliários, foram doados pelo Rotary. O Clube, juntamente com as voluntárias, estão sempre preocupados em promover ações para contribuir com esse serviço”, afirma o coordenador.
“Hoje, o Rotary Clube de São Carlos é um dos nossos principais parceiros. O próprio Rotary Clube São Carlos Norte, além desse trabalho no Banco de Leite, também nos ajudou a equipar a Maternidade, junto com o Rotary Clube da Alemanha em 2019, comprando monitores, incubadoras para bebês, caixas com instrumentos, mesa cirúrgica e muitos equipamentos de última geração. A ajuda deles é fundamental para que consigamos manter os nossos atendimentos”, afirma o provedor da Santa Casa, Antonio Valério Morillas Júnior.
SÃO CARLOS/SP - Uma vendedora entrou em contato com a Rádio Sanca para pedir ajuda a um casal moradores no Bairro Planalto Verde, que precisam amamentar o filho de 4 meses que recusou o leite materno.
O Pai Lucas e a mãe Rafaela, perderam seus respectivos empregos devido a pandemia, ambos trabalhavam no comércio central de São Carlos. “Nós temos 5 filhos e o bebê rejeitou o peito da mãe, e agora está tomando o leite Aptamil Premium fase 1, porém sem emprego não temos condições de comprar a lata que custa cerca de R$ 45,00” afirmou o pai.
O casal estava próximo a uma drogaria na Avenida Dr. Carlos Botelho, pedindo ajuda aos clientes da drogaria. Caso alguém se sinta tocado em ajudar o casal com o leite ou com alimentos para família, entre em contato no telefone (16) 99387-5414 ou (16) 99319-8253 falar com Lucas ou Rafaela.
Toda doação será bem-vinda.
SÃO PAULO/SP - O aleitamento materno é a principal fonte de alimentação e de nutrientes da criança nos primeiros meses de vida, por isso a campanha Agosto Dourado tem como objetivo incentivar e conscientizar sobre a importância da amamentação. Já a cor dourada foi escolhida por relação ao padrão ouro de qualidade do leite materno na alimentação do bebê, definido pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
O leite materno é a base da vida, indispensável para um recém-nascido, é recomendado como alimentação exclusiva até os 6 meses. Isso porque possui tudo o que a criança precisa, como água, proteínas, gorduras, vitaminas e açúcares necessários para o crescimento e desenvolvimento do bebê de forma saudável, devendo ser complementado com outros alimentos variados até os 2 anos de idade ou mais. Além disso, o aleitamento materno é capaz de reduzir a mortalidade em crianças menores de 5 anos por causas evitáveis em 13%, diminuir o risco de desenvolver hipertensão, diabetes, colesterol alto, obesidade na vida adulta, além de proteger de infecções respiratórias e alergias.
Mas os benefícios não são apenas para as crianças, a amamentação ajuda as mães na perda de peso pós parto, protege dos riscos contra câncer de mama e ovário, reduz a ansiedade e previne a anemia. Aumenta também o vínculo com a criança, que é muito importante para o desenvolvimento emocional, além de trazer segurança e estimular os demais sentidos do bebê, por conta do contato próximo com o corpo da mãe, estimulando sua observação e reconhecimento, com o calor, seu cheiro e o som dos batimentos cardíacos.
O aleitamento materno é recomendado em livre demanda, ou seja, sempre que o bebê desejar. Essa é uma informação importante a se destacar, porque muitas mães acabam por pensar que seu leite está fraco, o que deixa o bebê com fome e chorando por um longo tempo. No entanto, não é isso o que acontece. Na realidade, o leite só é digerido muito rápido, o que faz com o bebê sinta fome muitas vezes, em um curto período de tempo.
Muito mais do que incentivar a importância da amamentação, o Agosto Dourado também destaca a importância de toda a rede de apoio à mãe. Afinal, essa não é uma tarefa tão simples quanto aparenta, porque cada pessoa é um ser individual e tem suas dores e dificuldades, mas toda rede de apoio é necessária para o sucesso deste ato de amor.
Porém, mesmo com tanta relevância, ainda não temos bons indicadores de sucesso para comemorar. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, apenas 9% das crianças são beneficiadas com o aleitamento materno exclusivo durante os seis primeiros meses de vida. Números esses que nos dão indicativos da necessidade da campanha feita com veemência e da conscientização em prol da amamentação. Afinal, ainda temos muito a fazer em prol do aleitamento materno que não acontece em um cenário tão reluzente assim.
Sobre o Hospital HSANP
Produto de investimentos de um grupo de médicos e gestores especializados na área de saúde que possuem mais de 15 anos de experiência, sendo assim referência na Região Norte da Grande São Paulo, buscando ser um dos melhores hospitais de toda a cidade a servir à densa população dessa região, com profissionais da área de saúde e operadoras de assistência médica com toda comodidade, evitando deslocamentos arriscados.
*Por Dr. Leopoldo Cruz Vieira, ginecologista obstetra do HSANP
Em meio à pandemia de COVID-19, a quantidade de leite doado em um mês foi suficiente para alimentar o dobro da média de bebês
SÃO CARLOS/SP - O Banco de Leite da Santa Casa bateu recorde de doações: durante todo o mês de julho, 46 voluntárias doaram 58 litros de leite materno. Essa quantidade foi suficiente para alimentar 32 bebês internados, o dobro da média para um mês (10 na UTI Neonatal e os outros 22 na UCIN - unidade semi-intensiva - e nos quartos na Maternidade, ao lado das mães). “Chegar a essa quantidade de doações foi gratificante para todos nós aqui do Banco de Leite. Mostra o quão solidárias são as nossas voluntárias. Ainda mais quando sabemos que bancos de leite de outros lugares do país têm enfrentado dificuldades para conseguir doações”, comenta a enfermeira do Banco de Leite, Karine Silva.
Segundo o pediatra e coordenador do Banco de Leite, André Giusti, “o leite materno, além de ser mais fácil de digerir e ter mais calorias (e por isso, fornece mais energia para os recém-nascidos), também possui muitos anticorpos, melhorando a defesa da criança”.
O QUE FAZER PARA SE TORNAR UMA DOADORA DE LEITE
Para ser voluntária e doar leite materno, basta procurar o Banco de Leite, que fica dentro da Maternidade da Santa Casa. A candidata à doação passa por exames e faz um cadastro. Ela recebe frascos e outros materiais para fazer a doação. Então, uma vez por semana, a equipe do Banco passa para buscar o leite. O atendimento é feito todos os dias, incluindo feriados, das 7h às 18h00. O telefone para contato é o (16) 3509-1175.
A técnica de enfermagem, Mikaele Duraes Santos, é uma das voluntárias do Banco de Leite. Duas semanas depois do nascimento da filha dela, Maria, hoje com 5 meses, começou a doar o leite materno. “Eu trabalho na Maternidade e sei como algumas gotas de leite podem salvar a vida de um bebê. Antes mesmo de engravidar, eu já planejava ser doadora”, comenta.
SERVIÇO:
BANCO DE LEITE DA MATERNIDADE DA SANTA CASA
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO: todos os dias, incluindo feriados - das 7h às 18h. TELEFONE: (16) 3509-1175.
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