IBATÉ/SP - Crianças e adolescentes de Ibaté estão tendo a oportunidade de aprender um novo esporte que se popularizou na cidade e, após os Jogos Olímpicos de Tokio, passou a contar com ainda mais adeptos.
Raul Seixas II Betune Pereira, chefe de Divisão de Esportes de Ibaté, conta que as aulas do Projeto Social “Ibaté com Skate no Pé” tiveram início em setembro de 2021.
“A estreia do skate nos Jogos Olímpicos fez com que mais crianças procurassem pelas aulas, em especial, as meninas, em razão do destaque da Rayssa Leal, a Fadinha do Skate”, explicou.
Para que as crianças possam praticar o esporte com total segurança, a Prefeitura de Ibaté, através da Secretaria Municipal de Esportes, adquiriu e distribuiu kits de proteção individual, contendo capacete, cotoveleiras e joelheiras, além de skates profissionais.
Os equipamentos dão mais confiança e segurança aos alunos que praticam essa modalidade. Na entrega, a empresa House trouxe brindes e realizou atividades com os alunos, proporcionando uma tarde maravilhosa e marcante aos pequenos radicais.
Edison Felix, carinhosamente conhecido por Gibi, que é o responsável pelo Projeto na cidade, lembra que as aulas acontecem na Pista de Skate do Complexo Esportivo “Parrellão”, todas as terças, quintas e sextas-feiras, das 9h às 11h, e das 14h30 às 17h.
“Atendemos crianças a partir dos 6 anos de idade. As aulas são separadas por faixa etária, sempre respeitando a individualidade de cada criança, onde iniciantes e mais experientes têm espaço e momento para aprender e realizar suas manobras”, contou.
Para participar basta comparecer na Pista de Skate do “Parrellão”, preencher a ficha de inscrição e começar a participar das aulas.
CRICIÚMA/SC - O domingo (16) foi bom para Rayssa Leal, de 13 anos, que conquistou o título do skate street do STU de Criciúma, etapa de abertura do circuito nacional skate de 2022. Medalha de prata na Olimpíada de Tóquio (Japão), a maranhense de Imperatriz superou na superfinal a paulista Pâmela Rosa, bicampeã mundial, ao alcançar 15.24 pontos. Pâmela terminou em segundo lugar (14.08) e Gabi Mazetto em terceiro (9.38). O evento ocorreu sob forte calor e com presença de público no Parque Municipal Prefeito Altair Guidi, cuja pista é considerada uma das mais modernas do país pela Confedração Brasileira de Skate (CBSk).
E ela faz parecer fácil! @rayssaleal ?♀️
— Time Brasil (@timebrasil) January 16, 2022
? STU Open pic.twitter.com/KV9Sgr5haJ
Antes da superfinal, que reuniu as quatro melhores do street do STU Criciúma, oito atletas disputaram a final. Marina Gabriela avançou à superfinal junto com Rayssa, Pâmela, e Gabi. As outras quatro - Giovana Dias, Karen Feitosa, Rafaela Murbach, Virgínia Fortes Água - foram eliminadas.
Na disputa masculina, quem brilhou foi o cerarense Lucas Rabelo, de 22 anos, campeão do STU Open Rio no ano passado. O skatista conseguiu na superfinal nota 8.81, a mais alta da etapa e travou disputa acirrada com o paranaense Wilton Souza que cravou 8.21. Mas na soma final Rabelo levou a melhor com nota final 23.33, se sagrando campeão da primeira etapa do circuito nacional de street. Souza terminou em segundo e Eduardo Neves em terceiro.
LUCAS RABELO É CAMPEÃO! ??
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O skatista cearense vence a 1ª etapa do Circuito Brasileiro, em Criciúma.
? Lucas Rabelo
? Wilton Souza
? Eduardo Neves
Que faaaaase maravilhosa do Lucas! pic.twitter.com/b4AXr57xQE
RIO DE JANEIRO/RJ - Rayssa Leal foi a grande destaque do skate feminino do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio ao conquistar a medalha de prata. Mas outras duas atletas brasileiras que estiveram na competição no Japão foram homenageadas nesta sexta-feira pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). Dora Varella e Yndiara Asp receberam o prêmio Fair Play por "extraordinária demonstração de espírito esportivo durante os Jogos Olímpicos."
As duas atletas da seleção brasileira de skate se juntaram a Sakura Yosozumi e Kokona Hiraki, do Japão, Sky Brown, do Reino Unido, Poppy Olsen, da Austrália, e Bryce Wettstein, dos Estados Unidos, também lembradas e premiadas pelo COI.
O motivo da premiação foi o ato de empatia e solidariedade demonstrado com a jovem japonesa Misugu Okamoto, de 15 anos, que perdeu a medalha olímpica após uma queda na última tentativa. A skatista foi levantada nos ombros pelas colegas, em uma das cenas mais marcantes da Olimpíada.
Foi uma "extraordinária demonstração de espírito esportivo durante os Jogos Olímpicos", afirmou o COI ao optar pelo prêmio às skatistas que apreciavam a decisão da modalidade street.
O Comitê ficou bastante satisfeito e feliz com o espírito esportivo entre as atletas na estreia do skate em Jogos Olímpicos. O clima de solidariedade e a amizade entre as competidoras chamou atenção da entidade, que optou por premiar as sete atletas.
O prêmio foi entregue pelo International Fair Play Committee (IFPC), órgão criado pelo COI em 1963 e que, a partir dos Jogos de 2008, em Pequim, passou a distribuir a honraria a participantes dos eventos.
RIO DE JANEIRO/RJ - Rayssa Leal mostrou mais uma vez que é o grande nome do skate brasileiro ao conquistar o prêmio de melhor skatista do ano, entre as mulheres, do Troféu Cemporcento Skate. Entre os homens a honraria ficou com Felipe Nunes.
Skatista do Ano Masculino - Felipe Nunes
— Confederação Brasileira de Skate (@cbskoficial) December 16, 2021
Skatista do Ano Feminino - Rayssa Leal pic.twitter.com/zTBoG3rNyI
O prêmio foi recebido pela fadinha na última quarta-feira (15), em cerimônia promovida pela Confederação Brasileira de Skate (CBSk) em São Paulo.
Além de receber o troféu de skatista do ano, a medalhista de prata na Olimpíada levou para casa o troféu Destaque Tóquio 2020.
Após a conquista, Rayssa Leal se pronunciou em seu perfil em uma rede social: “Estou muito feliz em ganhar esse prêmio! É uma honra. Foi um ano especial para o skate e mais ainda para mim. Queria agradecer a minha família, que sempre me apoiou, meus patrocinadores e a todos que, de alguma forma, me incentivaram e torceram por mim. Obrigada skate por me proporcionar os melhores momentos desse ano”.
IBATÉ/SP - Crianças e adolescentes de Ibaté estão tendo a oportunidade de aprender um novo esporte que muitos, nem se imaginavam praticando. A modalidade se tornou paixão dos Brasileiros na olimpíadas de Tokio 2021 através de grandes apresentações e conquistas de medalhas, está fazendo alegria da garotada ibateense.
O professor Edison Felix conta que com a bela exibição que o Skate brasileiro fez em Tokio, abriu novamente a procura por essa modalidade. "Atendendo aos pedidos, a Prefeitura Municipal de Ibaté, através da Secretaria de Esportes, proporciona três vezes por semana a atividade no Complexo Esportivo Parrellão. As aulas são para crianças com idade superior a 6 anos, todas as terças e quintas-feiras período das 08h às 11h e das 14h30 às 17h30, nas sextas das 14h30 às 17h30", explica Gibi [como é mais conhecido no meio skatista].
Mesmo sendo considerado um esporte individual, as aulas de skate tiveram início no mês de outubro, quando o governo estadual flexibilizou o esporte. A procura vem sendo gradualmente positiva.
No mês de outubro o professor Gibi organizou com alunos e pais uma festa temática para comemorar o Halloween, todos aderiram à brincadeira, fantasiados e maquiados, se divertiram fazendo manobras com muito estilo.
"A intenção é em um futuro próximo fazer festivais, e quem sabe surja uma revelação para competir e representar nossa Ibaté em competições" completou o professor .
Para participar das aulas, basta ir até o Complexo Esportivo Parrellão, localizado na rua Ceará s/n - bairro Popular, e o professor irá disponibilizar uma ficha de inscrição, ficando já apto a participar das aulas.
SÃO CARLOS/SP - O presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Roselei Françoso (MDB), reuniu os secretários municipais João Muller (Obras), Luiz Lopes (Esportes), o comandante da Guarda Municipal, Michel Yabuki, e o vice prefeito Edson Ferraz com objetivo de discutir melhorias na pista de skate localizada no Complexo Esportivo “Chico Preto” no Santa Felícia.
O parlamentar recebeu os skatistas Tiago Bernardi, Luiz Otávio de Souza, Vitória Assolini, Victor Lopes Formenton, campeão paulista de 2019, e Patrícia Riccó, responsável pelo Projeto Skate Cidadão, e a arquiteta e cidadã Cristiane Krohling.
O objetivo do grupo foi o de reivindicar melhorias na infraestrutura da pista, uma vez que há rachaduras, corrimão faltando e depredação dos banheiros e demais espaços, melhorar a iluminação, uma vez que há um ponto sem luz, e aumentar a segurança do local.
JAPÃO - No início da madrugada desta quinta-feira (5), Pedro Barros faturou a prata no skate park da Olimpíada de Tóquio (Japão) com a nota de 86,14 na final disputada no Parque de Esportes Urbanos de Ariake. Essa foi a terceira medalha da delegação brasileira na modalidade que estreou no programa olímpico nos Jogos japoneses. Antes dele, Kelvin Hoefler e Rayssa Leal foram prata nas disputas do street.
“Para mim, a mensagem que o skate e a minha conquista trazem é o espírito do nosso esporte. Além da parte competitiva, conseguimos passar algo bonito, algo que tocou o coração das pessoas. Acho que mostramos que é possível ser olímpico e vibrar com a conquista do colega e trazer forças para aqueles que estão passando por dificuldades”, comentou o atleta durante entrevista coletiva promovida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB).
Essa é a imagem que fica do ??? nos #JogosOlimpicos
— Time Brasil (@timebrasil) August 5, 2021
? Gaspar Nóbrega/COB pic.twitter.com/TwVJuKHOcX
“A competição foi intensa demais, muito quente, exigiu muito da parte emocional e do físico. O nível do pessoal foi muito alto. Depois de o Keegan Palmer [medalha de ouro da prova com 95,83] fazer aquela volta incrível logo na abertura da final, todo mundo sabia que o ouro seria dele. Mas a essência do skate é dar o seu melhor. Foi isso que procurei fazer”, afirmou.
O catarinense de Florianópolis revelou também ter recebido uma ligação do surfista Ítalo Ferreira, ouro na estreia da modalidade nos Jogos desse ano. “Ele é um baita cara, muito humilde. Independentemente do que se ganha, o que importa é o caráter. E ele sempre mostra isso. É um embaixador do surfe brasileiro e inspiração para tantas pessoas”, declarou Pedro.
Em relação ao ambiente na Vila Olímpica, o atleta considerou bem diferente daquilo que costuma viver durante o circuito tradicional da modalidade. “A nossa energia, o astral da equipe que veio, estava muito pela essência do skate. Isso não mudou. Mas encontrar o ambiente todo montado para os Jogos foi algo surreal. E podemos também andar de skate pela Vila. Enquanto os outros atletas caminham, ou até mesmo andavam de bicicleta, a gente andava de skate e podia até fazer algumas manobras”, concluiu.
Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
JAPÃO - O catarinense Pedro Barros conquistou a medalha de prata no skate park na Olimpíada de Tóquio, no início da madrugada desta quinta-feira (5) no Parque de Esportes Urbanos de Ariake. Ele garantiu a a segunda posição da prova com a nota de 86,14 pontos, que alcançou logo em sua primeira tentativa. Nas outras duas ele fez 73,5 e 22,99.
É PRATAAAAAAAA!?#skatebording na veia!
— Time Brasil (@timebrasil) August 5, 2021
PEDRO BARROS É MEDALHAAAAAAA PRO BRASIL!
????
?Gaspar Nóbrega/COB pic.twitter.com/jhjFsg4izi
A medalha dourada ficou com o australiano Keegan Palmer, que fez uma volta espetacular e obteve a nota de 95,83 em sua última oportunidade. Com 84,13, o americano Cory Juneau faturou o bronze e fechou o pódio.
Além de Pedro Barros, o Brasil foi representado na grande decisão por Luiz Francisco, que terminou em quarto com 83,14 pontos, e por Pedro Quintas, o oitavo com 38,47.
E não podemos deixar de dar os parabéns para Luiz Francisco, 4º colocado, e Pedro Quintas, 8º!
— Time Brasil (@timebrasil) August 5, 2021
Representaram demais o #skateboarding do #TimeBrasil nos #JogosOlimpicos #Tokyo2020 !@Paris2024 é logo ali!
?Gaspar Nóbrega/COB pic.twitter.com/kPHgRW2evE
Antes da conquista de Pedro Barros no park, o skate brasileiro já havia garantido outras duas pratas, ambas no street, com Rayssa Leal e Kelvin Hoefler.
Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional
JAPÃO - O Brasil chegou à final feminina do skate park da Olimpíada de Tóquio (Japão), mas Dora Varella e Yndiara Asp ficaram fora do pódio, na madrugada desta quarta-feira (4) no Parque de Esportes Urbanos de Ariake.
Não deu pras brasileiras @DoraVarella e @yndiaraasp na final do ? park nos #JogosOlimpicos #Tokyo2020 . Elas ficaram nos 7º e 8º lugares, respectivamente.
— Time Brasil (@timebrasil) August 4, 2021
Representaram, meninas! #skateboarding na veia! ????
?Miriam Jeske/COB pic.twitter.com/cQQ84Eu3h7
Entre as oito participantes da grande decisão, Dora Varella ficou na 7ª posição, com 40,42 pontos que alcançou em sua primeira volta. Já Yndiara Asp terminou na última posição, com 37,34 pontos.
O ouro ficou com uma atleta do Japão, Sakura Yosozumi, com 60,09 pontos. A prata ficou com outra atleta local, Kokona Hiraki, de apenas 12 anos e que conseguiu 59,04. Já a terceira posição ficou com a sensação britânica Sky Brown, de 13 anos, com 56,47 pontos.
*Por Agência Brasil
JAPÃO - Kelvin Hoefler, do skate, ganhou a primeira medalha do Brasil nos Jogos de Tóquio e reforçou a expectativa que existe em torno dessa modalidade. Nas previsões mais otimistas, a delegação nacional poderá subir algumas vezes ao pódio e ter grande contribuição do skate no quadro de medalhas. Neste domingo, o skatista ficou com a medalha de prata na prova de street.
Na final, ele obteve 36,15. Só ficou atrás do japonês Yuto Horigome, com 37,18. O americano Jagger Eaton, com 35,35. Os outros brasileiros na disputa foram Felipe Gustavo e Giovanni Vianna, que não avançaram para a final.
Hexacampeão mundial, Hoefler vive em Los Angeles, na Califórnia, mas cresceu no litoral paulista. Ele é de Vicente de Carvalho, na periferia do Guarujá (SP), e começou a praticar a modalidade aos 9 anos na cozinha da casa dele. Vendo o jeito do filho para a coisa, o pai passou a incluir alguns obstáculos no trajeto até a garagem, passando pela sala, e o menino foi se desenvolvendo.
Quando tinha 13 anos e já estava ganhando prêmios relevantes para um adolescente em competições, como moto ou carro, seu pai sentou com ele e conversou sobre o futuro. Perguntou se era aquilo mesmo que ele queria, deu total apoio, mas já mostrou que ele precisaria ser competitivo para ter sucesso. Então todos os dias, após sair do trabalho como policial militar, ele levava Kelvin Hoefler para uma pista de skate.
Crescendo com regras mais rígidas em casa, ele foi se aperfeiçoando e, em 2014, decidiu se mudar para Los Angeles, onde teria muito mais facilidade para treinar por causa da abundância de boas pistas de skate. "Vi que lá era o lugar ideal, com ruas lisas e a cada esquina tinha um skatepark perfeito. Sabia que era um local para eu evoluir na modalidade e chegar ao patamar dos americanos", disse.
No principal mercado do skate no mundo, ele começou a se enturmar e teve ajuda de muita gente. Acabou alugando uma cozinha na casa de uma amiga, onde morou até juntar mais dinheiro nos campeonato e conseguir comprar sua própria casa. Todo o esforço foi recompensado no Japão e ele se tornou o primeiro medalhista olímpico do Brasil no skate.
*Por: Paulo Favero / ESTADÃO
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