EUA - Um grupo de acionistas da Tesla está protestando contra o pacote de pagamento de US$ 46 bilhões (aproximadamente R$ 236 bilhões) de Elon Musk, que o tornou o homem mais rico do mundo no começo de 2024, levantando preocupações sobre a governança corporativa da empresa. Em uma carta aberta, o grupo pede aos acionistas que votem contra o pacote de pagamentos a Musk e a reeleição de dois membros do conselho, considerados aliados ao bilionário: Kimbal Musk, irmão de Elon, e James Murdoch, ex-CEO da 21st Century Fox.
A carta destaca uma "falha de governança material" e acusa o conselho da empresa de ser "excessivamente dependente do CEO Musk". Os acionistas argumentam que os laços pessoais estreitos entre Musk e os diretores comprometem a independência necessária para uma governança eficaz.
Em janeiro de 2024, uma decisão judicial anulou o acordo de 2018 fechado entre a Tesla e o seu dono, Elon Musk, em que foi acertado o pagamento de US$ 55,8 bilhões (equivalente a R$ 287 bilhões) ao empresário. A juíza Kathaleen McCormick, de Delaware, considerou o plano injusto para os acionistas e destacou conflitos de interesse no conselho.
McCormick escreveu que o conselho da Tesla forneceu informações falsas e enganosas aos acionistas antes da votação de 2018 e que a maioria dos membros do conselho da empresa estava ligada a Musk ou tinha conflitos de interesse.
Musk e o resto do conselho da Tesla pediram posteriormente aos acionistas que aprovassem uma transferência da Tesla de Delaware para o Texas e que restabelecessem o pacote salarial de Musk. Os votos podem ser enviados antes da reunião anual da Tesla em 13 de junho.
O pacote acordo foi estimado anteriormente em US$ 56 bilhões, mas as opções de ações no plano foram avaliadas mais recentemente em US$ 46 bilhões.
Conflitos de interesse e uso de drogas
A carta dos acionistas aponta para o declínio de 62% no preço das ações da Tesla e sugere que as "distrações causadas pelos muitos projetos de Musk" contribuíram para o baixo desempenho da empresa. Eles citam especificamente a aquisição do Twitter, hoje X, como um complicador.
As controvérsias envolvendo Musk, incluindo brigas com reguladores e declarações polêmicas, são vistas como prejudiciais à reputação da Tesla. O grupo de acionistas expressa preocupação com o impacto dessas questões na imagem da empresa.
A carta acusa Musk de usar a Tesla para beneficiar seus outros empreendimentos comerciais. Eles mencionam o uso de engenheiros da Tesla em projetos do Twitter e a transferência de funcionários-chave para a nova empresa de Musk, a xAI.
Musk está pressionando o conselho da Tesla para conceder-lhe outro megapacote de pagamento, segundo a carta. Os acionistas vêem isso como uma ameaça e uma prova da influência excessiva de Musk sobre o conselho.
O grupo critica o conselho por permitir que Musk se dedique a muitos projetos fora da Tesla, o que, segundo eles, afeta sua capacidade de liderar a empresa de forma eficaz.
A carta menciona ainda uma reportagem do The Wall Street Journal sobre o uso de drogas por Musk e alega que isso é indicativo da "disfunção do conselho". Eles relatam que preocupações sobre o comportamento de Musk foram ignoradas pelo grupo.
Outra questão abordada pela carta são as condições de trabalho na Tesla, incluindo violações de segurança e alegações de discriminação racial na fábrica de Fremont, Califórnia.
Em contrapartida, a presidente do conselho da Tesla, Robyn Denholm, defendeu Musk, afirmando que os acionistas se beneficiaram sob sua liderança e que a Tesla atingiu todas as metas do pacote de remuneração de 2018.
A carta dos acionistas diz que a decisão do tribunal de Delaware "validou as preocupações dos investidores de que o conselho foi capturado e não é capaz ou não está disposto a fornecer supervisão eficaz da administração".
"Em vez de atender às críticas do tribunal, a Tesla se baseou em um Comitê Especial do Conselho composto por uma única pessoa, Kathleen Wilson-Thompson, para aprovar novamente o plano de remuneração, sem aconselhamento de um consultor ou qualquer nova análise, e está pedindo aos acionistas que restaurem o Pacote de Pagamento de 2018 na próxima reunião", diz a carta.
O grupo de acionistas também aponta para os laços estreitos com Musk dos dois únicos concorrentes à reeleição para CEO da empresa, Kimbal Musk, irmão de Elon, e James Murdoch, amigo pessoal de longa data do bilionário.
A presidente do conselho da Tesla, Robyn Denholm, disse aos acionistas em abril que a decisão do tribunal de Delaware era "injusta e inconsistente".
"Os acionistas da Tesla se beneficiaram de um crescimento sem precedentes sob a liderança de Elon e a Tesla cumpriu todas as metas do pacote de remuneração do CEO de 2018?, escreveu Denholm.
A decisão da juíza McCormick também mencionava Denhorn, citando uma "abordagem despretensiosa de suas obrigações de supervisão" e que obteve "a maior parte de sua riqueza como diretora da Tesla."
POR ESTADAO CONTEUDO
CHINA - As vendas da Tesla na China caíram em abril, ao passo que os seus rivais chineses informaram vendas mais altas, à medida que o mercado de veículos elétricos do país se recupera de um início lento de ano.
A fabricante de veículos elétricos dos EUA vendeu 62.167 carros fabricados na China em abril, uma queda de 18% em comparação com o ano anterior, mostraram dados preliminares da Associação de Automóveis de Passageiros da China (CPCA, na sigla em inglês) nesta terça-feira. As vendas da Tesla caíram 30% em relação a março.
A CPCA estimou que as vendas totais de automóveis elétricos de passageiros na China aumentaram 33% em relação ao ano anterior, para cerca de 800 mil unidades em abril, ou 2% menos que em março.
A Tesla manteve a sua posição como o segundo maior vendedor de veículos elétricos da China em abril, depois da BYD, que vendeu mais de 300 mil unidades - um aumento de 49% em relação ao ano anterior e de 3,45% em relação a março. A BYD, apoiada por Warren Buffett, ultrapassou a Tesla como a maior vendedora mundial de veículos elétricos no último trimestre de 2023.
A Changan Automobile e a Geely Auto ficaram em terceiro e quarto lugar, com 51.682 e 51.428 veículos vendidos na China, respectivamente. A Li Auto vendeu 25.787 unidades em abril, enquanto a Seres, apoiada pela Huawei, vendeu 25.496 unidades. A Xiaomi juntou-se ao grupo pela primeira vez depois de lançar o seu primeiro EV em março, registando 7.058 unidades vendidas.
POR ESTADAO CONTEUDO
CHINA - A Tesla e a Li Auto reduziram ainda mais seus preços na China em meio a uma crescente batalha de preços que ocorre no momento em que as vendas de veículos elétricos no maior mercado automotivo do mundo ultrapassaram, pela primeira vez, as de carros tradicionais.
A Tesla cortou os preços de seus modelos 3, Y, S e X em 14 mil yuans, segundo o site da montadora americana de veículos elétricos, após a empresa anunciar uma redução de preços nos EUA no fim da semana passada.
Já a chinesa Li Auto, especializada em híbridos, diminuiu os preços de todos os seus modelos em até 30.000 yuans, de acordo com comunicado divulgado nas redes Weibo e WeChat.
As reduções de preços vieram após novos dados mostrarem que, pela primeira vez, a China vendeu mais carros elétricos e híbridos do que carros de combustão interna. As vendas no varejo de carros elétricos e híbridos representaram 50,39% do total de veículos de passeio nas primeiras duas semanas de abril, segundo dados publicados no fim de semana. Fonte: Dow Jones Newswires.
POR ESTADAO CONTEUDO
CIDADE DO MÉXICO - O Estado de Nuevo León, no México, disse na quinta-feira que a Tesla ainda planeja construir uma fábrica no país e que o governo desembolsará mais de 130 milhões de dólares em infraestrutura para apoiar a construção.
Os comentários vêm um dia após o presidente-executivo da montadora, Elon Musk, ter dito que estava hesitando no projeto. A Tesla anunciou a fábrica planejada no México em março, sem fornecer um cronograma para sua construção.
Musk disse na quarta-feira que ainda estava comprometido com o local no município de Santa Catarina, no norte do México, mas que o momento era incerto devido a fatores econômicos globais, e a construção provavelmente não começaria até o próximo ano.
O México destacou o projeto da Tesla, estimado em 5 bilhões de dólares, como prova de que a tendência de "nearshoring" está decolando, à medida que as empresas buscam transferir a produção para longe da Ásia e estabelecer operações mais próximas dos Estados Unidos.
Após um processo complicado para a Tesla confirmar seus planos no México, os investidores estão acompanhando de perto os próximos passos da montadora no país.
O prefeito do município de Santa Catarina, no México, Jesús Nava, disse que as autoridades locais estão começando a melhorar a infraestrutura na área onde a Tesla deverá estabelecer a fábrica.
"No nível estadual e municipal, estamos avançando com estudos para a infraestrutura solicitada pela Tesla, que somarão mais de 2,5 bilhões de pesos (136,46 milhões de dólares) fornecidos pelo Estado", disse ele em comunicado.
"Esperamos que no primeiro semestre de 2024 tenhamos o início da construção da Tesla."
Musk disse na quarta-feira que a empresa está "preparando o terreno para começar a construção" no México, mas ainda não tem planos mais definitivos.
Reportagem de Daina Beth Solomon / REUTERS
BERLIM - A expansão da fábrica da Tesla no Estado alemão de Brandemburgo pode torná-la a maior fábrica de automóveis da Alemanha. O objetivo é produzir até um milhão de carros elétricos por ano.
A fabricante aguarda a conclusão definitiva de um estudo de impacto ambiental que terá a colaboração dos cidadãos locais por meio de um aplicativo. Uma audiência pública pode ocorrer em outubro para discutir as questões levantadas.
A construção da fábrica da Tesla foi desacelerada devido a conflitos com grupos ambientalistas quanto ao potencial impacto da usina nas florestas e na vida selvagem, bem como a quantidade de água que a instalação drenaria de fontes locais.
A Tesla começou a produzir seu Modelo Y — SUV totalmente elétrico — no início do ano passado. Em março, a produção havia atingido 5 mil veículos por dia.
Embora ainda ofuscada pelas grandes marcas de automóveis da Alemanha em vendas gerais, os modelos Y e 3 foram os veículos totalmente elétricos mais vendidos na Europa no primeiro trimestre, ultrapassando o ID.3 e ID.4 da Volkswagen, segundo o Jato Dynamics, um grupo de pesquisa do consumidor.
O mercado europeu de veículos elétricos desacelerou, mas as vendas seguem crescendo. Durante os primeiros cinco meses deste ano, as vendas de veículos totalmente elétricos aumentaram 42,3%, para 730.137 veículos na União Europeia, Associação Europeia de Comércio Livre e Reino Unido, segundo dados da European Automobile Associação de Fabricantes.
Neste período, a Tesla vendeu 138.294 carros, aumentando sua participação nas vendas de veículos novos na região para 2,6%, deixando-a à frente de fabricantes estabelecidos, como Nissan e Volvo.
Com o crescimento da Tesla, o sindicato IG Metall da Alemanha saudou a perspectiva de empregos adicionais na fábrica da Tesla em Grünheide. No entanto, observou que a empresa demitiu cerca de 200 funcionários e trabalhadores terceirizados. / Dow Jones Newswires
ALEMANHA - A Volkswagen está enfrentando cada vez mais problemas por conta da queda na demanda por seus carros elétricos. Primeiro na China, e agora também na Alemanha, sua terra natal, onde as vendas estão muito abaixo das metas estipuladas.
Segundo uma reportagem do site alemão Handelsblatt que cita como fonte um revendedor local da VW, os pedidos de pessoas físicas seguem em queda, o que está afetando todos os modelos da linha elétrica: ID.3, ID.4, ID.5 e ID.Buzz.
Na verdade, a própria Volkswagen já reconhece publicamente o problema de queda nas vendas de carros elétricos. Um porta-voz da marca confirmou a situação "assim como outros fabricantes de automóveis uma relutância geral em comprar carros elétricos".
A matéria aborda algumas questões que podem estar por trás da queda nas vendas da montadora alemã. Entre elas, a redução dos incentivos em alguns mercados europeus, inflação ainda alta na Zona do Euro e preços.
No entanto, o maior golpe contra a montadora alemã (e também outras marcas) é a Tesla e sua guerra de preços em diversos mercados, inclusive na própria Alemanha, onde a montadora de Elon Musk está consolidando uma giga-fábrica para a produção do Tesla Model Y. Nesse ponto, os executivos da VW disseram à publicação:
"A redução de preços da Tesla é um golpe fatal para a empresa".
E falando em números, a Volkswagen já produziu 97.000 unidades de veículos elétricos da linha ID. nas fábricas de Zwickau, Dresden e Hanover desde o começo do ano, mas emplacou apenas 73 mil. No mesmo período, a Tesla já emplacou mais de 100.000 unidades na região.
Prova disso é que há alguns dias foi relatado que uma seção da fábrica da Volkswagen em Emden, permanecerá fechada por seis semanas. Os trabalhadores da fábrica nas linhas de veículos elétricos terão uma pausa prolongada de um mês no verão europeu, e um turno será cancelado por duas semanas.
Manfred Wulff, chefe do conselho de trabalhadores da fábrica de Emden, disse à Agência de Imprensa Alemã e ao Nordwest Zeitung (jornal do noroeste) que também haverá uma redução no número de trabalhadores da fábrica. 300 dos 1.500 trabalhadores temporários não terão seus contratos renovados em agosto de 2023.
Com a proposta de se transformar em uma montadora de carros elétricos na próxima década, a Volkswagen mantém seus investimentos para aumentar a participação dos modelos de emissão zero nos principais mercados globais.
por Julio Cesar / InsideEVs Global
CHINA - A produção da Tesla na China aumentou quase 20% em junho, contribuindo para as vendas trimestrais recorde da empresa. Os dados preliminares da Associação de Automóveis de Passageiros da China (PCA), divulgados na última terça-feira, 4, mostraram que a fabricante de veículos elétricos dos EUA, liderada por Elon Musk, enviou um total de 93.680 carros de sua fábrica em Xangai no mês passado. No mesmo mês em 2022, foram 78.906 unidades enviadas.
Embora a associação chinesa não tenha separado as entregas locais e as exportações, a Tesla normalmente se concentra mais no mercado doméstico no último mês de cada trimestre. O fabricante de carros elétricos ganhou impulso no início do ano quando reduziu os preços de seus sedãs Model 3 e utilitários esportivos Model Y produzidos localmente - concorrentes locais também responderam com descontos.
Após uma “guerra de preços” antes do Salão do Automóvel de Xangai em abril, as entregas começaram a se recuperar e o mercado geral de veículos de nova energia permaneceu forte. As vendas totais de veículos de passageiros de nova energia para concessionárias na China em junho aumentaram aproximadamente 30% em relação ao ano anterior e subiram 10% em relação a maio, totalizando 740 mil unidades, informou a associação chinesa.
O governo da China anunciou no mês passado a prorrogação de incentivos fiscais para consumidores que comprarem carros elétricos até 2027, sua última medida para impulsionar as vendas e a produção no maior mercado de veículos elétricos do mundo./WP Bloomberg
EUA - A tecnologia de carregamento de veículos elétricos da Tesla está sendo acelerada para se tornar um padrão dos Estados Unidos, disse o grupo de engenheiros da indústria automotiva que revisa os padrões na terça-feira.
A tecnologia de carregamento da Tesla vem ganhando força há semanas. A Volvo se juntou na terça-feira à General Motors, à Ford e à Rivian ao adotar o design de carregamento da Tesla, evitando iniciativas anteriores do governo Biden para tornar o Sistema de Carregamento Combinado (CCS) o padrão de carregamento dominante nos Estados Unidos.
A Tesla chama sua tecnologia de "Padrão norte-americano de Carregamento (NACS, na sigla em inglês)", mas ela ainda não foi aprovada como padrão nos EUA.
As ações da Tesla subiram 2,3% na terça-feira.
“O novo padrão de conector SAE NACS será desenvolvido em um prazo acelerado e é uma das várias iniciativas importantes para fortalecer a infraestrutura de carregamento de veículos elétricos da América do Norte”, disse a SAE International, uma organização de desenvolvimento de padrões para engenheiros, em comunicado nesta terça-feira.
Os Estados Unidos estão a caminho de instalar uma rede de 1,2 milhão de carregadores públicos de veículos elétricos, incluindo 1 milhão de carregadores de Nível 2, até 2030, de acordo com um estudo do Laboratório Nacional de Energia Renovável (NREL), um centro de pesquisa financiado pelo governo federal. O estudo não forneceu nenhuma análise de NACS e outros tipos de conectores.
Essa projeção supera a meta do governo Biden de implantar 500.000 carregadores públicos até 2030.
A construção da rede de recarga pública exigirá entre 33 e 55 bilhões de dólares em investimento cumulativo de capital público e privado, de acordo com o estudo do NREL.
Reportagem de Hyunjoo Jin em San Francisco e Trevor Hunnicutt / REUTERS
ÍNDIA - O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, se reuniu em Nova York, com o empresário Elon Musk para conversar sobre a entrada da Tesla na Índia e impulsionar o uso de energia elétrica.
O líder indiano convidou Musk “para explorar oportunidades na Índia para investimentos em mobilidade elétrica e no setor espacial comercial em rápido crescimento”, informou em comunicado o Escritório do Primeiro-Ministro indiano.
“Acredito que a Índia seja mais promissora do que qualquer outro país grande do mundo”, disse o fundador da Tesla e atual proprietário do Twitter em uma entrevista coletiva, após a reunião da qual saiu “incrivelmente entusiasmado” com o futuro do país asiático.
O empresário bilionário também afirmou que a Tesla “estará na Índia o mais rápido possível, humanamente falando”. O governo indiano já havia manifestado interesse em ter uma fábrica da Tesla em seu território para a produção de veículos, no âmbito da política “Made in India” - no entanto, a empresa norte-americana preferiu explorar o mercado antes de investir.
Modi “está nos pressionando para fazermos um investimento significativo na Índia, algo que estamos inclinados a fazer. Só precisamos encontrar o momento certo”, disse Musk. Para o empresário americano, Modi “quer fazer o que é certo para a Índia. Ele quer ser aberto, quer apoiar as empresas. E, obviamente, ao mesmo tempo, garantir que isso traga benefícios” para o seu país, concluiu.
A Índia quer atrair investidores e empresas globais, incluindo gigantes da tecnologia como Google e Apple. Desde a pandemia do coronavírus, muitas empresas expandiram sua presença na Índia para reduzir a dependência de sua cadeia de suprimentos da China e explorar o enorme mercado interno do país do sul da Ásia.
A situação do Twitter era um dos assuntos que se esperava serem abordados na reunião com Modi, devido aos conflitos com o governo indiano e às críticas da plataforma e do próprio Musk em relação aos controles da Índia sobre a liberdade de expressão. No entanto, as autoridades indianas não mencionaram esse assunto no comunicado sobre a reunião.
Além de Musk, Modi se encontrou com uma série de líderes empresariais, acadêmicos e celebridades. Modi está nos Estados Unidos para uma visita oficial de três dias, que começa nesta quarta com as comemorações do Dia Internacional do Yoga na sede das Nações Unidas, e em seguida ele se encontrará com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. /AFP e EFE
EUA - O proprietário da Tesla, Elon Musk, vendeu quase 4 bilhões de dólares em ações da empresa de veículos elétricos, de acordo com documentos da Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos Estados Unidos divulgados na terça-feira, mais de uma semana depois de sua compra do Twitter por US$ 44 bilhões.
Os documentos da comissão mostram que Musk, que financiou grande parte da compra do Twitter com ações da Tesla, vendeu 19,5 milhões de ações por 3,95 bilhões de dólares.
Musk assumiu o controle do Twitter e demitiu executivos da plataforma após várias idas e vindas na negociação com a influente rede social.
O bilionário tentou desistir do acordo para comprar o Twitter pouco depois de sua oferta, não solicitada, ser aceita em abril. Ele afirmou em julho que pretendia cancelar o acordo, alegando que foi enganado sobre o número de contas falsas e "bots", o que o Twitter negou.
Depois que Musk tentou desistir do acordo, a empresa entrou com uma ação para forçar o bilionário a cumprir o que havia sido estabelecido, mas com a aproximação do julgamento Musk retomou o plano de compra original.
A decisão de Musk de tornar o Twitter uma empresa privada e retirá-la da Bolsa de Valores permitiu que ele fizesse grandes mudanças rapidamente, mas aumentou ainda mais o endividamento, uma opção arriscada para um negócio que gera prejuízo.
No início de novembro, o empresário anunciou que cobraria 8 dólares por mês para as contas verificadas, argumentando que seu plano poderia solucionar os problemas da plataforma com contas de bots e spam, ao mesmo tempo que criaria uma nova fonte de receita para a empresa.
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