SILVERSTONE - A Aston Martin trouxe ao mundo na segunda-feira, 13, seu AMR23, modelo que será pilotado na temporada 2023 da F1 por Lance Stroll e o recém-chegado Fernando Alonso - substituto do tetracampeão Sebastian Vettel. Com o novo bólido e uma formação diferente de pilotos, o time britânico entrará em sua terceira temporada buscando sair da estagnação dos últimos dois anos. Stoffel Vandoorne, ex-F1 e campeão de 2022 da Fórmula E, foi cedido pela Mercedes como piloto reserva, ao lado do brasileiro Felipe Drugovich, campeão de 2022 da Fórmula 2.
Caminhando rumo a um plano ambicioso que espera colocá-la no caminho da briga pelo título em breve e inclui o investimento milionário em uma nova fábrica, a equipe ainda precisa equilibrar sua dupla e saltar para a parte de cima da tabela de pontuação a cada prova neste ano. Em termos estéticos, porém, pouco muda: o carro segue predominantemente verde (ou "british green", o verde britânico), cor já adotada pelo time anteriormente.
No último ano ficou a cargo de Vettel pontuar pelo time - em dez das corridas que disputou -, ao passo em que Stroll o fez em oito ocasiões de 22 rodadas, aparecendo com mais frequência na décima colocação; o tetracampeão, por sua vez, esteve mais na oitava colocação.
Ao fim da temporada, a Aston Martin terminou empatada com a Alfa Romeo, mas em sétimo lugar, mesmo resultado obtido em 2021, seu ano de estreia na categoria. O último pódio da equipe foi no GP do Azerbaijão de 2021, quando Vettel chegou em segundo lugar.
Se ainda não é possível deduzir qual será o desempenho de cada carro, o público já pode esperar por inovação da Aston Martin. Ao menos foi o que Alonso prometeu no fim do último ano, depois de conhecer a estrutura e pessoal da equipe britânica.
Por Redação ge