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Elefantes africanos estão mais próximos da extinção, revela relatório

Escrito por  Mar 30, 2021

ÁFRICA - O elefante-africano está à beira da extinção: essa é a conclusão do relatório publicado recentemente pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, em inglês) e estabelecido a partir de uma nova contagem do animal no continente. Se em levantamentos anteriores os elefantes encontrados eram considerados de uma única espécie, a nova contagem separa o animal em dois tipos diferentes – e ambos estão severamente ameaçados de desaparecer da natureza.

Enquanto os Elefantes-da-Savana (Loxodonta africana, em sua nomenclatura científica) viram sua população reduzir em 60% nos últimos 50 anos – e ser classificada como uma espécie “em perigo” – os Elefantes-da-Floresta (Loxodonta cyclotis), menores e comumente encontrados na selva da África Central e Ocidental, desapareceram em cerca de 86% ao longo do mesmo período, e se encontram na lista vermelha, entre as espécies mais ameaçadas. Segundo a estimativa, no início dos anos 1970 existiam cerca de 1,5 milhão de elefantes por toda África: em 2016 esse número havia caído para 415 mil.

A destruição do habitat do animal é outra ameaça determinante

Tal queda se acentuou especialmente a partir de 2008, por conta de um aumento sensível na caça ao animal, a fim de retirar e vender seu marfim: o pico de tal prática se deu em 2011, mas a ameaça segue até hoje. A invasão e destruição de seu habitat é outra ameaça crescente: atualmente os elefantes ocupam somente 25% de seu território original no continente africano, em queda que acompanha o ritmo do desaparecimento do maior animal terrestre do planeta.

Venda de marfim financia o terrorismo

Segundo Lee White, ministro da Água e Florestas do Gabão, um dos países que mais concentra populações de elefante no mundo, o marfim retirado ilegalmente dos animais é quase todo revendido para a Nigéria, e ajuda a financiar o Boko Haram, braço do Estado Islâmico que atua na África Ocidental, principalmente na Nigéria, em Chade e nos Camarões. “Por isso esta é mesmo uma guerra transfronteiriça contra o crime organizado e até contra o terrorismo”, afirma White.

“Transformámos biólogos em guerreiros, transformámos pessoas que se juntaram para observar os elefantes e trabalhar na natureza, nos parques nacionais, em soldados que foram para a guerra para garantir a sobrevivência dos elefantes”, diz o ministro, elencando algumas medidas de conservação tomadas no país, como a criação de reservas e santuários, vem trazendo bons resultados.

A caça para venda de marfim ameaça o animal e financia o grupo terrorista Boko Haram

“Precisamos acabar urgentemente com a caça e garantir que habitat seja suficiente para que os elefantes da floresta e da savana sejam conservados”, afirmou Bruno Oberle, diretor-geral da IUCN.

 

 

 

*Por: Vitor Paiva / HYPENESS

Ivan Lucas

 Jornalista/Radialista

Website.: https://www.radiosanca.com.br/equipe/ivan-lucas
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