IBATÉ/SP - A Escola Municipal “Julio Benedicto Mendes” trabalhou nos últimos dias com as famílias dos alunos sobre o Outubro Rosa, campanha anual realizada mundialmente em outubro com a intenção de alertar a sociedade sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama.
O Outubro Rosa só começou na década de 90, nos Estados Unidos, com apenas alguns estados americanos fazendo campanhas isoladas sobre o tema. Só depois que a campanha foi aprovada pelo Congresso Americano que o mês de outubro foi reconhecido nacionalmente como o mês da prevenção contra o câncer de mama. Foi depois disso, inclusive, que os laços cor de rosa, símbolo do Outubro Rosa, começaram a aparecer.O símbolo foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, durante a primeira Corrida pela Cura, realizada em 1990, na cidade de Nova York. Na época, os corredores receberam o laço rosa para usarem durante a corrida e, depois disso, ele passou a ser distribuído em locais públicos, desfiles de moda e outros eventos.
No Brasil, o Outubro Rosa demorou um pouco mais para começar. O primeiro sinal do envolvimento com a campanha por aqui se deu em outubro de 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, foi iluminado com luzes cor de rosa. Depois disso, o evento seguiu morno ano após ano. Somente em 2008 que a movimentação ganhou força em várias cidades brasileiras que abraçaram o Outubro Rosa, fazendo campanhas, promovendo corridas e, assim como no resto do mundo, iluminando os principais monumentos com a cor rosa durante a noite.
Para o diretor Alexandre Moraes Gaspar, além de chamar a atenção das mulheres para a necessidade de frequentar o médico e de fazer a mamografia, o objetivo da Unidade de Ensino foi chamar atenção para a realidade atual do câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce. “A escola é um lugar propício para compartilhar informações e promover a conscientização sobre diversos temas, e esse é relevante, já que em 2020, mais de 2,3 milhões de mulheres no mundo descobriram que estavam com câncer de mama. Esse tipo de tumor é o que mais acomete a população feminina brasileira e representa cerca de 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas”, destacou Gaspar.
Além de abordar o tema nos grupos de WhatsApp com as responsáveis pelos alunos, seja mãe, tia ou avó, direção, coordenação, professores e funcionários trabalharam durante os últimos dias vestidos com camisa ou camiseta rosa. “Nos últimos dias nossa equipe trabalhou de rosa, o que também chamou atenção dos nossos alunos e familiares. Na última sexta-feira do mês os alunos levaram para casa um lindo marcador de livros. Ressalto que os discentes são agentes multiplicadores, ou seja, repassam os conhecimentos para a família e vizinhos, e isso faz toda a diferença”, finalizou a coordenadora Andréia Ondina.