SÃO CARLOS/SP - O aparecimento do novo coronavírus mudou a forma como vivemos em sociedade, criando novas rotinas.No entanto, a arqueóloga Joana Freitas, questiona, quase oito meses depois e com a Europa a começar uma segunda vaga o que realmente mudou?
" A covid-19 não demonstrou ser até ao momento, uma pandemia com dimensões catastróficas como foi, por exemplo, a gripe espanhola. Ao nível do impacto demográfico está muito longe de ser, sequer, termo de comparação.
No entanto, a humanidade tende a desvalorizar rapidamente as lições aprendidas. Embora a taxa de letalidade seja baixa, está na mão de todos baixá-la ainda mais e não sobrecarregar os serviços de saúde", refere Joana Freitas.
Ainda segundo a arqueóloga, posicionamentos que eram expectáveis de sofrer alterações, poderão ter sido apenas expectativas frustradas.
Como esclarece Joana Freitas, " Esta pandemia que começou por ser entendida como um ponto de ruptura, como algo que anunciava um novo normal, uma paragem forçada que nos daria refletir; rapidamente se perdeu pelas expectativas.".
Segundo a estudiosa, " A nossa sociedade, ainda mais depressa do que o normal, revelou que a sua capacidade de "esquecer" se processa de forma muito veloz. A vontade de voltar à velha rotina rapidamente matou a esperança do nascimento de uma nova consciência coletiva. Arranjamos todos os meios para nos adaptarmos e dessa forma possamos retomar os velhos hábitos.".
" Vivemos num mundo doente mas que parece querer continuar nele. Vivemos a pandemia da covid-19 e outras em simultâneo, principalmente de egoísmo e ignorância.
Desta forma, não necessitamos de esperar muito para ver a humanidade desvalorizar mais esta pandemia e a esquecer todas as lições que devia ter aprendido", conclui.
Divulgação / MF Press Global
Livro de Luciana Romão ensina a lidar com o medo na hora de dormir, na figura de uma garotinha que tenta vencer os fantasmas atormentando seu sono
“Boa noite”, diz a mamãe. É aí que tudo começa! Afinal, quem nunca teve medo de dormir quando as luzes se apagaram? Quem nunca conferiu embaixo da cama para checar se não tinha nada assustador por lá, além de poeira? O livro SONO, lançamento da Saíra Editorial, dialoga com esse e outros medos, que todos temos.
O enredo narra a dificuldade para dormir de uma pequena garotinha, que passa a imaginar monstros na escuridão depois do beijinho de boa-noite da sua mãe. Ela precisa encontrar, dentro de si, uma forma de transpor a noite sem que o medo seja mais forte que a vontade de descansar e ter uma boa noite de sono e de sonhos.
SONO é um livro para ser lido e visto. As ilustrações complementam o que as palavras não dizem e vice-versa. As sensações e os sentimentos, tão protagonistas quanto a garotinha cuja história se conta, aparecem em ilustrações surpreendentes de Luciana Romão, também autora do texto.
A obra se apresenta como uma espécie de terror infantil – mas que, claro, não assusta ninguém. A história pode ser ouvida em leitura compartilhada por crianças a partir de dois anos, como uma forma de afastar medos sobre o escuro, sobre o dormir e, por que não, ajudar os pequenos a se livrarem de outros fantasmas.
Ficha técnica:
Título: Sono
Autora: Luciana Romão
Editora: Saíra Editorial
ISBN: 978-65-86236-00-2
Páginas: 40
Tamanho: 16x 16 cm
Preço: R$ 19,90
Link de venda: https://amzn.to/38JwLKR
Sinopse:
Fechar os olhos, relaxar e dormir. Pode parecer tão simples! Mas pode ser tão complexo! Sono é um livro sobre essa grande aventura.
Sobre a autora:
Luciana Romão nasceu e viveu boa parte da vida em São Paulo. Desde criança gosta de ler e de rabiscar seus cadernos, o que a levou a escolher a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU-USP) para formação profissional.
Tímida e introspectiva, gosta de expressar seus sentimentos em textos e ilustrações. Insegura e perfeccionista, sabe que tem um longo caminho de estudos e experimentações pela frente.
Teimosa, não vai abrir mão do direito à arte, ao erro, às reformulações constantes, ao livre-pensamento e às ideias mais radicais de solidariedade em sua vivência cotidiana no mundo. Além de ilustradora, atualmente trabalha com educação não formal em Artes e Tecnologias.
Redes sociais:
Instagram: @luluromao
MUNDO - O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou neste último sábado (19) que deu sua “benção” à parceria do TikTok, da ByteDance, pela Oracle e pelo Walmart nos Estados Unidos.
“A segurança será 100%. Conceitualmente, é 1 bom negócio para os Estados Unidos. Dei minha benção ao acordo”, afirmou o líder norte-americano a jornalistas na Casa Branca.
Segundo Trump, a parceria criará a TikTok Global, terá sede no Texas e contratará “pelo menos” 25.000 pessoas. Atualmente, a TikTok tem escritórios em Los Angeles. De acordo com a Bloomberg, Oracle e Walmart controlarão 20% da companhia.
A nova empresa deve contribuir com até US$ 5 bilhões para 1 fundo de educação a pedido do próprio presidente norte-americano. O governo receberia parte do pagamento.
“A parceria resolverá as preocupações de segurança da administração dos EUA e resolverá questões sobre o futuro da TikTok nos Estados Unidos”, disse 1 porta-voz da TikTok ao site The Verge.
O Departamento do Tesouro afirmou, em nota, que a aprovação está sujeita à entrega de documentação, ou seja, a formalização do acordo ao CFIUS (em português, Comitê de Investimentos Estrangeiros nos Estados Unidos).
O CASO
O governo Trump tem assumido postura mais dura em relação à China conforme as eleições norte-americanas se aproximam. Cita preocupações com a segurança nacional sobre dados que os cidadãos norte-americanos fornecem a apps chineses e o potencial de usá-los para fins de espionagem, por exemplo.
A pressão sobre o TikTok se arrasta há meses. Segundo o presidente dos EUA, comitê do Executivo concluiu que havia “evidências confiáveis” de que a ByteDance, controladora do aplicativo, poderia agir para prejudicar a segurança dos Estados Unidos.
O Departamento de Comércio dos EUA emitiu na 6ª feira (18) ordem para bloquear qualquer tipo de transação com TikTok, ByteDance e WeChat a partir de domingo (20.set.2020). O anúncio da aprovação de Trump sugere a suspensão dessa proibição.
*Por: PODER360
MUNDO - O Congresso peruano rejeitou, nessa última 6ª feira (18), o pedido de destituição do presidente Martín Vizcarra. Foram 78 votos contra o impeachment, 32 a favor e 15 abstenções. Para ser aprovado, eram precisos 87 votos a favor. Vizcarra é acusado de tentar ocultar 1 caso de corrupção.
O presidente peruano compareceu ao Congresso pela manhã. Na entrada, disse a jornalistas que estava ali “por dever constitucional”. Ao apresentar sua defesa, afirmou que o único ato ilegal comprovado é a gravação clandestina de suas conversas. “Os áudios que estão usandos contra mim não passaram por perícia, portanto não têm validade comprovada. Reconheço que, em 1 deles, é a minha voz. Mas pergunto: qual é o delito?”.
O Congresso aprovou a abertura de processo de vacância por “incapacidade moral” em 11 de setembro, depois do vazamento de conversas do presidente. Nas gravações, Vizcarra pede para que duas assessoras, Miriam Morales e Karem Roca, mintam em inquérito parlamentar sobre sua relação com o cantor e ex-assessor Ricardo Cisneros. O músico, conhecido como Richard Swing, é investigado por suposto favorecimento em contratos com o Ministério da Cultura.
Roberto Pereira Chumbe, advogado responsável pela defesa do presidente, ressaltou que os áudios não passaram por perícia e, por isso, não podem ser usados como base de 1 pedido de impeachment. “Temos de zelar pelo Estado de Direito, e, num Estado de Direito, é preciso seguir as vias legais para a obtenção de provas”, falou. “Evidências conseguidas por meios ilegais e informais não podem ser usadas num processo, ainda mais num processo dessa gravidade.”
“O Congresso pode votar uma vacância do presidente, mas que o faça sobre questões concretas. Não quando estamos numa investigação ainda embrionária de 1 eventual delito”, completou o advogado.
Vizcarra se colocou à disposição do Ministério Público. Segundo ele, cabe ao órgão julgar o caso e não ao Congresso.
Em mensagem postada no Twitter logo depois da votação, Vizcarra não fez menção ao processo, mas destacou que vai continuar trabalhando “pelo que realmente importa para os peruanos”. Segundo ele, as prioridades do governo serão: “A luta contra a pandemia, a reativação econômica, o fortalecimento da democracia, a luta contra a corrupção e a melhoria da qualidade de vida de quem mais precisa”.
*Por: PODER360
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