Na Santa Casa, o valor dos medicamentos subiu 85% e o dos equipamentos de proteção individual aumentou 102%. O que agrava a saúde financeira da Instituição que há anos têm que lidar com a tabela defasada do SUS
SÃO CARLOS/SP - A pandemia da COVID-19 fez os preços dos medicamentos e equipamentos de proteção individual aumentarem consideravelmente. Na Santa Casa, de janeiro a agosto deste ano, os 10 principais medicamentos usados no hospital subiram, em média, 85%. Dois desses remédios tiveram reajuste ainda maior: a Norepinefrina (usada no controle da pressão) subiu 510% e o Omeprazol (protetor gástrico), 128%. Os dois medicamentos são usados nos cuidados dos pacientes graves com Coronavírus.
Já os valores dos equipamentos de proteção individual aumentaram 102% durante este mesmo período. As máscaras descartáveis tiveram um reajuste de 340% e as luvas, de mais de 200%.
E não foi esse o único reflexo da pandemia. Com a COVID-19, as cirurgias eletivas foram suspensas no início da quarentena. Depois que elas começaram a ser retomadas, mais um desafio: a falta de anestésicos no mercado. Nos últimos 5 meses, o hospital conseguiu realizar cerca de 43% desses procedimentos. Por isso, existe hoje uma fila de espera de cerca de 300 cirurgias.
Em função dessa demanda, a Santa Casa criou um Comitê de Cirurgias Eletivas. Formado por especialistas de todas as áreas, coordenadores dessas especialidades, equipe de enfermagem, anestesistas e diretoria técnica, o Comitê analisa a quantidade de anestésicos disponível e define a prioridade de cirurgias. “Nós nos reunimos uma vez por semana e todos nós especialistas conversamos, discutimos a situação de cada paciente que está na fila de espera, junto com a diretoria técnica do hospital, e pontuamos quais são os casos mais urgentes que precisam de cirurgia imediata”, explica o coordenador da Neurocirurgia da Santa Casa e líder do Comitê, Danillo Vilela.
A vigilante Elaine Regina Silva é uma dessas pacientes. Ela foi diagnosticada com hérnia de disco e foi afastada do serviço há 4 meses. “Eu não conseguia mais fazer a ronda. Até ficar sentada ficou difícil para mim, por conta das dores insuportáveis”, comenta. Além da dificuldade no trabalho, em casa, Elaine não conseguia mais lavar a louça, fazer faxina e cuidar dos filhos. No dia 9 de setembro, ela passou por cirurgia na Santa Casa. E já voltou a andar sem dores. “Saio do hospital com o sentimento de gratidão, porque só quem passa por isso sabe o quanto essa dor é insuportável”.
REFLEXOS NA SAÚDE FINANCEIRA DA SANTA CASA
Com as dificuldades para se realizar as cirurgias eletivas, a receita da Santa Casa diminuiu 12%. Essa queda, aliada à disparada nos preços dos remédios e EPIs, agrava a situação financeira dos hospitais filantrópicos, que há anos, lutam para driblar a defasagem da tabela de repasses do Sistema Único de Saúde. Para se ter uma ideia, os recursos repassados pelo Governo Federal à Santa Casa cobrem apenas 64% dos custos com os procedimentos SUS realizados pelo hospital. “Nesse cenário, para conseguir honrar os compromissos com os funcionários e fornecedores, a Instituição é forçada a buscar empréstimos para financiar este déficit. O problema é que este endividamento tem limite. Os hospitais filantrópicos podem usar até 30% da receita do SUS para ir quitando as parcelas do empréstimo e a Santa Casa já estourou este limite e não tem mais como buscar novos empréstimos”, explica o Diretor Administrativo e Financeiro da Santa Casa, Odahi Leite Souza.
O Diretor Administrativo e Financeiro da Santa Casa afirma ainda que as linhas de crédito anunciadas pelo Governo Federal para as Santas Casas com dificuldades financeiras são inviáveis, na prática. “O governo federal liberou as linhas de crédito, mas os agentes financeiros, os bancos, exigem superávit de caixa. É um contrassenso, no mínimo, uma vez que se as instituições tivessem geração de caixa positiva, não precisariam de empréstimos”.
Diante desse contexto, o Diretor Administrativo e Financeiro ressalta que o futuro das Santas Casas e dos hospitais filantrópicos está cada vez mais difícil. “A Santa Casa de São Carlos, assim como muitas Instituições, procura se reinventar para driblar essas dificuldades e, dessa forma, manter os atendimentos. Mas a ajuda do poder público é vital para recuperar a saúde financeira desses hospitais e, assim, manter o atendimento público da população”.
SÃO PAULO/SP - Paula Fernandes deixou seus seguidores empolgados na tarde da última quarta-feira (16) ao divulgar uma foto em que aparece de biquíni.
“Bota biquíni, bota casaco, bota biquíni… Ê São Paulo terra da garoa que não se decide no tempo sô”, escreveu na legenda da publicação, que rendeu mais de 120 mil likes.
Recentemente, Paula Fernandes deixou seus seguidores sem palavras na tarde de quinta-feira. A celebridade divulgou uma foto em que aparece em um barco, enquanto escreveu uma legenda para se declarar aos seguidores.
“Aqui, bem pertinho de vocês pra dizer que eu to morrendo de saudade!”, escreveu na legenda da publicação.
*Por: Alefy Soares / METROPOLITANA
ARARAQUARA/SP - Na manhã desta sexta-feira (18), uma briga entre casal terminou com uma casa incendiada, no Parque São Paulo, na cidade de Araraquara.
A vítima, uma mulher de 47 anos, disse que seu esposo, um homem de 54 anos, chegou em casa embriagado e passou a discutir com a vítima. Para não ser agredida, ela saiu de sua residência e foi para a casa da filha, que mora ao lado.
Durante a madrugada, a vítima escutou barulhos dentro de casa e, quando percebeu, a casa estava em chamas. O Corpo de Bombeiros foi acionado e dois caminhões Auto Bomba foram usados para conter as chamas.
Uma parede da casa caiu e a estrutura sofreu danos graves. O local foi interditado para o trabalho da perícia e da Defesa Civil.
O autor desapareceu.
*Por: Marcelo Bonholi / PORTAL MORADA
MUNDO - O sueco Mondo Duplantis fez história na tarde desta quinta-feira (17) ao estabelecer um novo recorde mundial para a prova de salto com vara disputada ao ar livre, com a marca de 6,15 metros. O feito foi alcançado durante a etapa de Roma (Itália) da Diamond League de atletismo.
Yessss!@mondohoss600 clears 6.15 in Rome!
— World Athletics (@WorldAthletics) September 17, 2020
It's the highest ever anyone has ever vaulted outdoors.#DiamondLeague #RomeDL pic.twitter.com/OBS22O8OQC
Com a marca obtida nesta quinta, o jovem sueco, de apenas 20 anos, quebrou a marca de provas realizadas ao ar livre, de 6,14 metros, estabelecida pelo ucraniano Sergey Bubka no dia 31 de julho de 1994.
THERE IT IS!
— Wanda Diamond League (@Diamond_League) September 17, 2020
The highest outdoor jump in history in the men's pole vault from @mondohoss600.
6⃣.1⃣5⃣#RomeDL
? @coopsrun pic.twitter.com/mWC5sAW93I
Duplantis já tinha o recorde geral em provas de salto com vara, de 6,18 metros, obtida em fevereiro deste ano na Escócia em uma prova realizada em uma instalação fechada.
Desta forma, o sueco possui tanto o recorde de provas indoor como outdoor, encerrando uma polêmica que cercava a modalidade. “Queria ser o melhor do mundo ao ar livre com 6,15 metros, para que não houvesse mais confusão. Agora tenho os melhores saltos indoor e outdoor”, declarou Duplantis.
"I wanted the outdoor world best at 6.15 so there would no longer be any confusion. I now have the best jumps indoors and outdoors!"
— Wanda Diamond League (@Diamond_League) September 17, 2020
Mondo #Duplantis on his 6.15m at #RomeDL
? @coopsrun pic.twitter.com/hMFi7It67n
*Por Agência Brasil
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