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ARGENTINA - O governo argentino anunciou ontem (21) que abrirá as fronteiras para viajantes de países vizinhos, incluindo o Brasil, a partir de 1º de outubro. Na mesma data, o país deixará de exigir o uso de máscaras em espaços abertos sem aglomeração de pessoas, entre outras medidas de flexibilização de regras sanitárias.

Os anúncios foram feitos pela ministra da Saúde, Carla Vizotti, que justificou a flexibilização diante do avanço da vacinação na Argentina e da queda na média de contágios diários. “Temos 16 semanas consecutivas de queda nos casos”, disse ela. “Do ponto de vista sanitário estamos num momento realmente muito positivo”, acrescentou em seguida.

Pelo anúncio oficial, a partir de 24 de setembro os argentinos, residentes e estrangeiros com autorização de trabalho poderão entrar na Argentina sem a necessidade de fazer isolamento.

No caso dos países vizinhos, corredores sanitários devem ser abertos nas fronteiras a partir de 1º de outubro para a entrada de estrangeiros, incluindo brasileiros. A abertura de tais corredores sanitários dependerão, contudo, da regulamentação pelas autoridades sanitárias locais, que devem estabelecer cotas, ainda não divulgadas, para a entrada de pessoas, informou a ministra.

Entre os dias 1º de outubro e 1º de novembro, tais cotas devem ser ampliadas progressivamente, segundo o Ministério da Saúde argentino. A partir de 1º de novembro, os aeroportos e portos devem ser abertos para os demais estrangeiros.

COLÔMBIA - O Brasil manteve 100% de aproveitamento no Campeonato Sul-Americano de vôlei feminino após superar a Argentina por 3 sets a 1, parciais de 23/25, 25/13, 25/14 e 25/16, em Barrancabermeja.

Este foi o segundo compromisso da equipe comandada pelo técnico Zé Roberto Guimarães na competição, após superar o Peru por 3 sets a 0, parciais de 25/17, 25/23 e 25/18, na estreia da competição. O Chile é o próximo desafio do Brasil, na sexta-feira (17) a partir das 19h30 (horário de Brasília).

ARGENTINA - O presidente argentino, Alberto Fernández, decide como enfrentar o vácuo de poder provocado por renúncias em massa ordenadas pela sua vice, Cristina Kirchner, quem exige uma reforma ministerial. A crise institucional na cúpula do poder da Argentina tem um final incerto, que ameaça a governabilidade do país.

Após 11 demissões de ministros, presidentes de empresas estatais e diretores de organismos públicos, o presidente Alberto Fernández recebeu o apoio dos ministros que não renunciaram, de governadores provinciais e de sindicalistas. Os respaldos visam preencher o vácuo de poder provocado pela disputa com a sua própria vice, Cristina Kirchner.

"Todo meu apoio a Alberto Fernández", disse a ministra da Segurança Pública, Sabina Frederic. "Meu total e incondicional apoio ao presidente Alberto Fernández", declarou o ministro do Transporte, Claudio Moroni.

Diversas organizações sociais devem manifestar nesta quinta-feira (16) para demonstrar apoio ao presidente, mas a fratura no comando do país já está exposta.

A tensão é provocada pela vice-presidente, Cristina Kirchner, que exige mudanças de ministros, a começar pelo chefe do gabinete, Santiago Cafiero. A vice-presidente considera que só alterações significativas podem permitir ao governo dar um sinal de mudança que reverta a dura derrota eleitoral nas eleições primárias de domingo (12). Para o Presidente, as mudanças só deveriam vir depois das eleições legislativas de 14 de novembro.

Para pressionar, a vice-presidente deu ordens de renúncias em massa. Um a um, seis ministros (Interior, Justiça, Meio-ambiente, Ciência e Tecnologia, Cultura e Desenvolvimento Territorial) e cinco secretários de Estado, presidentes de empresas e diretores de instituições públicas pediram demissão dos seus cargos, abrindo uma crise institucional cujo desenlace incerto ameaça a governabilidade do país.

"O presidente não pode resistir a uma mudança ministerial depois de uma derrota tão contundente. Seria um risco não mudar ninguém. Porém, se mudar agora vai demonstrar fraqueza e ceder poder à Cristina Kirchner. Se não mudar ninguém, vai fraturar de vez a relação com a sua vice", observa o analista político Rosendo Fraga.

BUENOS AIRES - A Argentina aumentou os preços domésticos de etanol e biodiesel que são obrigatoriamente misturados com gasolina e diesel, disse o governo em seu diário oficial nesta segunda-feira.

Diante de uma alta inflação doméstica, que está em uma taxa anual de cerca de 50%, os preços do biocombustível são periodicamente atualizados para se manterem competitivos. O país da América do Sul é um dos maiores produtores de biodiesel do mundo.

A secretaria de energia disse na resolução oficial que o preço do etanol da cana-de-açúcar ou do milho para mistura obrigatória com gasolina foi fixada em 59,35 pesos por litro (cerca de 0,61 dólar) ante um nível anterior de 55,663 pesos por litro.

O preço do biodiesel aumentou para 122.453 pesos por tonelada (1.251 dólares) para setembro, para a mistura com diesel, avançando para 124.900 pesos em outubro e 127.400 pesos em novembro. O preço anterior, determinado em julho, foi de 112 mil pesos por tonelada.

 

 

*Reportagem de Hernán Nessi / REUTERS

SÃO PAULO/SP - A suspensão da partida entre Brasil e Argentina, pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo, é destaque no mundo inteiro. O jogo foi interrompido após agentes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) entrarem no gramado da Neo Química Arena, em São Paulo, para impedir que quatro atletas argentinos que vieram da Inglaterra disputassem o confronto.

O argentino Olé descreveu o episódio como o um dos "maiores papelões do futebol mundial". Segundo o diário, a interrupção da partida foi "absurda".

"Qual é o argumento que a organização de saúde tem contra os quatro jogadores argentinos que atuam na Premier League? Por que a ação ocorreu apenas quando o jogo foi iniciado? Impossível encontrar respostas lógicas", escreveu o Olé. A chamada para a reportagem trazia a frase "papelão mundial brasileiro".

Segundo a Anvisa, os atletas argentinos deram informações falsas e ocultaram que estiveram no Reino Unido nos últimos 14 dias. Viajantes que passaram recentemente por este país não podem entrar no Brasil, conforme regra adotada pelo governo Jair Bolsonaro para evitar a disseminação de variantes da Covid-19.

A reportagem do Olé não mencionava que os jogadores ocultaram informações.

O Clarín, também da Argentina, se refere ao caso como um "escândalo". De acordo com o jornal, a Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) está analisando a retirada dos pontos do Brasil.

O site do veículo destaca uma publicação da Conmebol afirmando que "as eliminatórias da Copa do Mundo são uma competição da Fifa, e todas as decisões relativas à sua organização e desenvolvimento são da competência exclusiva daquela instituição".

O Guardian, da Inglaterra, também destaca a suspensão do jogo e diz que autoridades tentam deportar quatro jogadores.

"As últimas notícias são de que a Argentina está prestes a deixar o estádio em um ônibus e o Brasil fará um treino dentro de campo. Isso foi terrível", publicou o jornal logo após a suspensão do jogo.

 

 

*FOLHA

ARGENTINA - Após o governo argentino limitar as exportações do país em 50% veio o resultado: queda de quase 30% para o volume de carne bovina vendida por esse país no mês de julho. A consequência disso é uma redução na apuração do faturamento, com as exportações, da ordem de mais de US$ 1 bilhão. Produtores argentinos estão se sentindo bastante prejudicados e isso, consequentemente, abre espaço para outros mercados preencherem esta cota.

Para ter uma ideia, esses 30% de queda representam 35 milhões de toneladas de carne que são, aproximadamente, 20% do que o Brasil tem exportado mensalmente para a China. Ou seja, é um volume bastante considerável e abre espaço para outros concorrentes no Mercosul aumentarem suas exportações e ampliarem ainda mais seus horizontes internacionais.

Abre espaço para o Paraguai, principalmente, e para o Brasil, porque esses mercados estão com preços mais competitivos internacionalmente. Vale registrar que o Uruguai, hoje, é um país um pouco mais caro nesse sentido. Quando se compara o preço da arroba do boi, em dólar, nos países do Mercosul, essa é ordem de boi mais caro para o mais barato: Uruguai, Brasil, Paraguai e por fim Argentina, que viu essa queda de preços.

No mercado doméstico argentino, o preço da carne também veio para baixo, ou seja, em linha com a tentativa do governo de conter os preços para segurar o cenário inflacionário bastante agressivo que se desenhou naquele país. Vem em linha, também, com a queda do poder de compra. A crise econômica que está se vivendo nesse país também reforça.

Infelizmente, em um segundo momento, o que a gente costuma ver — e a história nos conta sobre esse tipo de medida —, é que isso desincentiva o investimento na atividade, faz cair a produção e, logo em seguida, vem uma nova onda de alta mesmo com a contenção dos volumes exportados. Então, muito possivelmente, se esse movimento continuar e a medida do governo persistir, é isso que devemos ver no futuro.

As perdas econômicas que já aconteceram são irreversíveis e estimamos que as medidas devem continuar valendo até, pelo menos, as eleições argentinas, já que é uma medida vista como populista.

 

 

*Por: Lygia Pimentel / FORBES

Lygia Pimentel, CEO da AgriFatto, é médica veterinária, economista e consultora para o mercado de commodities. Desde 2007 atua no setor do agronegócio ocupando cargos como analista de mercado na Scot Consultoria, gerente de operação de commodities na XP Investimentos e chefe de análise de mercado de gado de corte na INTL FCStone.

RIO DE JANEIRO/RJ - A técnica da seleção brasileira de futebol feminino, Pia Sundhage, convocou na terça-feira (31) as jogadoras para os amistosos contra a Argentina. Os jogos serão disputados em período de data Fifa, nos dias 18 e 21 de setembro, respectivamente nas cidades paraibanas de João Pessoa e Campina Grande.

Na avaliação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), os Jogos Olímpicos encerraram um ciclo na seleção feminina. Na competição, o Brasil foi eliminado nas quartas de final da Olimpíada de Tóquio, em uma derrota nos pênaltis para o Canadá.

Para esse novo ciclo Pia convocou seis jogadoras pela primeira vez: a goleira Lorena (Grêmio), as defensoras Katrine (Palmeiras), Yasmin (Corinthians), Lauren (São Paulo), Bruninha (Santos), além da meia Thaís (Palmeiras). Destas, apenas Yasmin já havia vestido a camisa da seleção, antes de a sueca assumir o comando. Por outro lado, a goleira Bárbara, titular da seleção por vários anos, ficou de fora da lista. Já a meio-campista Marta, outro nome há anos na seleção, foi convocada.

Jogadores convocadas para a seleção:

Goleiras:

Aline Reis - UD Granadilla Tenerife (Espanha)

Letícia - Benfica (Portugal)

Lorena - Grêmio

 

Defensoras:

Tamires - Corinthians

Yasmin - Corinthians

Katrine - Palmeiras

Antonia - Madrid C.F.F

Daiane - Madrid C.F.F

Erika - Corinthians

Bruninha - Santos

Lauren - São Paulo

 

Meio-campistas:

Duda - São Paulo

Thaís - Palmeiras

Ary Borges - Palmeiras

Angelina - O.L Reign (Estados Unidos)

Marta - Orlando Pride (Estados Unidos)

Andressinha - Corinthians

Ivana Fuso - Manchester United (Inglaterra)

 

Atacantes:

Kerolin - Madrid C.F.F

Debinha - North Carolina Courage (Estados Unidos)

Geyse - Madrid CFF (Espanha)

Ludmila - Atlético de Madrid (Espanha)

Nycole Raysla - Benfica (Portugal)

 

 

*Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil

ARGENTINA - Milhares de argentinos saíram às ruas de Buenos Aires no último sábado (7) em protesto contra a falta de empregos e a pobreza, em um país que sofre há anos com a crise econômica, intensificada pela pandemia de coronavírus.

Organizações de desempregados e grupos de esquerda encabeçaram o protesto que começou em uma igreja a oeste da capital argentina, para onde peregrinam anualmente milhares de pessoas para pedir por emprego no santuário de San Cayetano - patrono local do trabalho -, terminando na Praça de Maio, em frente à sede do governo.

"Venho pedir pelas pessoas que não têm trabalho: meu irmão não tem, meus vizinhos ficaram sem trabalho e muita gente que vemos que está mal de todas as formas", disse Néstor Pluis, auxiliar escolar de 41 anos.

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A Argentina busca crescer 7% em 2021 para deixar para trás uma recessão com inflação alta iniciada em 2018, que foi agravada pela quarentena decretada com a pandemia de covid-19. A crise deixou 42% da população na pobreza, com uma taxa de desemprego de 10,2%.

 

 

*Por Nicolás Misculin e Miguel Lo Bianco - da agência Reuters

ARGENTINA - O governo argentino prorrogou as restrições que limitam o regresso dos seus cidadãos, apesar de ter aumentado o número de entradas diárias, levando as companhias aéreas a avaliarem as operações no país.

Desde o dia 28 de junho, apenas 600 argentinos e residentes podem entrar no país diariamente pela única porta aberta, o Aeroporto Internacional de Buenos Aires. Esse número será elevado a mil até, pelo menos, 6 de agosto, mas de forma gradual.

"Foram estabelecidas as seguintes cotas semanais para voos de passageiros: 5.200 lugares até 16 de julho, 6.300 lugares até o dia 17 e 7 mil lugares até 6 de agosto", diz o texto da Decisão Administrativa publicado na sexta-feira (9).

A medida permite o regresso de 742 pessoas por dia na primeira semana, de 900 na segunda e de mil a partir da terceira semana.

Existem cerca de 25 mil argentinos retidos no exterior, número que deve aumentar progressivamente a cada dia, devido às medidas de controle fronteiriço impostas pelo governo, sob o argumento de conter a chegada ao país da variante Delta.

A quantidade de pessoas com permissão para entrar é equivalente a uma média de três a quatro aviões diários. Nos últimos quatro meses, mais de 45 mil argentinos viajaram ao exterior, sobretudo aos Estados Unidos, para se vacinarem.

"A Argentina é o único país do mundo a restringir a volta dos seus próprios cidadãos. O setor aéreo avalia se é viável operar num país que não está agindo de forma transparente e previsível ao mudar as regras do jogo a cada duas semanas", adverte Peter Cerdá, vice-presidente regional para as Américas da Associação de Transporte Aéreo Internacional (Iata na sigla em inglês).

"Aqueles que regressarem do exterior estarão obrigados a se isolarem em lugares que os governos provinciais determinarem durante dez dias, a serem contados a partir do teste realizado no país de origem. As estadias nos locais de isolamento serão pagas pelo passageiro", diz a decisão.

"Serão controlados aqueles que regressarem de viagem para cumprir o isolamento nos seus domicílios. Em caso de não cumprimento, por violação das medidas contra epidemias e por desobediência à autoridade públic, serão aplicadas penas prisão de seis meses a dois anos e de 15 dias a um ano, respectivamente", alerta o governo.

 

 

*Por RTP

RIO DE JANEIRO/RJ - Pela primeira vez desde 1993, a seleção principal da Argentina conquistou um título. E foi em grande estilo. Na final da Copa América, em pleno Maracanã, Messi e companhia derrotaram o Brasil por 1 a 0 e encerraram um jejum que atravessou gerações. O gol de Di Maria possibilitou aos argentinos conquistarem o seu 15º troféu na competição, igualando-se ao Uruguai como maior vencedor na história.

 

O lance crucial da partida aconteceu aos 21 minutos da primeira etapa. De Paul fez longo lançamento pela direita. Renan Lodi aparentemente tinha a situação sob controle, mas errou o tempo para cortar a bola, que ficou limpa para Di Maria. Ele entrou na área e com um toque encobriu o goleiro Ederson.

Pouco inspirado, o Brasil só foi encontrar um melhor futebol e melhores chances na segunda etapa. Richarlison, em jogada pela direita, chegou a marcar, mas foi identificado impedimento do atacante no início da jogada.

Na reta final, Gabriel Barbosa, uma das várias substituições do técnico Tite, pegou uma sobra de levantamento pela esquerda e chutou forte, mas o goleiro Martinez colocou para escanteio.

A Argentina também teve a chance de matar o jogo, mas o craque Lionel Messi, ao receber dentro da área, de cara para o gol, se enrolou tentando driblar o goleiro Ederson.

O lance desperdiçado acabou não fazendo falta, já que pouco depois a Argentina confirmou o triunfo e um título histórico, muito comemorado pelos atletas em campo e pelos torcedores argentinos que compareceram ao Maracanã (a prefeitura do Rio liberou a presença de 10% de público).

A seleção argentina voltou a comemorar um título com sua equipe profissional (foi campeã olímpica em 2004 e 2008) depois de 28 anos. A última conquista havia sido justamente em uma Copa América, em 1993, quando derrotou o México na decisão da edição sediada pelo Equador.

Para Messi, o triunfo no Maracanã representou o primeiro troféu pelo país, depois de derrotas nas finais das Copas Américas de 2007, 2015 e 2016 e também na decisão da Copa do Mundo de 2014, curiosamente disputada também no estádio carioca.

 

 

Por Igor Santos - Repórter da Tv Brasil

*AGÊNCIA BRASIL

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