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SÃO PAULO/SP - Em levantamento divulgado nesta segunda-feira (6) pelo Instituto Gerp, o presidente Jair Bolsonaro aparece em primeiro lugar na pesquisa espontânea, com 31%.

Na intenção de voto espontânea, onde não é sugerido os candidatos, Bolsonaro é seguido por Luiz Inácio Lula da Silva, com 28%, Ciro Gomes apareceu com 1%, os demais pré-candidatos não foram citados.

Na disputa direta, entre o atual presidente e Lula, Bolsonaro seria reeleito nas Regiões Sul (47% a 34%), Centro-Oeste (55% x 35%) e Norte (69% x 27%).

O instituto ouviu 2.095 eleitores entre os dias 31 de maio e 03 de junho.

 

 

RedeTV!

FOZ DO IGUAÇU/PR - Bolsonaro afirmou que sua participação nos debates ainda não está decidida: “Vou ver, vou ver. Isso é questão de estratégia”, afirmou para jornalistas. Mas acrescentou que se seu principal concorrente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), participar, ele também vai marcar presença. “Eu fecho agora: se Lula for, eu vou junto com ele”, disse, em visita a Foz do Iguaçu, na sexta-feira, 5.

Tanto Bolsonaro quanto Lula já sinalizaram não participar dos debates no primeiro turno. O presidente justificou essa decisão na terça-feira, 31, dizendo que queria evitar levar “pancada” dos adversários. Ele propôs também que as perguntas dos debates fossem combinadas previamente “para não baixar o nível”.

Lula, por sua vez, propôs um modelo de debates semelhante ao dos Estados Unidos, com no máximo três eventos no primeiro turno, unindo diversas emissoras em cada um deles. “Não dá para atender cada TV, rádio, rede social, se não a gente se tranca no estúdio”, disse o ex-presidente.

“Nunca um presidente, que eu tenha conhecimento, participou do primeiro turno de debates”, alegou Bolsonaro, no Paraná. Outros chefes do executivo, como Lula e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) realmente não marcaram presença nos debates de primeiro turno em seus respectivos anos de reeleição. No entanto, a presidente Dilma Roussef (PT) participou dos eventos em 2014.

 

‘Duvido que tenha coragem de cassar meu registro’

Também durante sua visita a Foz do Iguaçu, Bolsonaro voltou a desafiar os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a segurança das urnas eletrônicas. “Tô desafiando os próprios ministros do supremo a, em público, virem debater comigo a questão”, disse ele.

Sobre a possibilidade de ter seu registro cassado por fake news e ataques ao modelo de eleições com urnas eletrônicas, questionou a coragem dos ministros. “Vai cassar meu registro? Duvido que tenha coragem de cassar meu registro. Não tô desafiando ninguém”.

O presidente acrescentou ainda que não pode ser cassado porque não há uma tipificação de crime para fake news. “Eu defendo a liberdade. Onde tá a tipificação para fake news?”, alegou.

 

 

Rubens Anater / ESTADÃO

BRASÍLIA/DF – O presidente do União Brasil, Luciano Bivar, vai lançar oficialmente sua pré-candidatura ao Palácio do Planalto em ato nesta terça-feira, 31, no momento em que a terceira via tenta acordo em torno do nome da senadora Simone Tebet (MDB). Até mesmo em seu próprio partido, porém, Bivar é considerado um nome que entra no páreo apenas para negociar a retirada mais adiante.

Integrantes do União Brasil dizem que receberam aval do partido para apoiar o presidente Jair Bolsonaro (PL) logo no primeiro turno. Afirmam, ainda, que a ofensiva para ter Bivar como candidato reflete uma estratégia que tem como objetivo rachar a terceira via e auxiliar na tentativa de reeleição de Bolsonaro.

“Apoio ao Bolsonaro permanece. O acordo que fiz com o partido foi para que ele me deixasse livre para apoiá-lo”, afirmou ao Estadão o governador do Amazonas, Wilson Lima, que trocou o PSC pelo União Brasil e vai tentar a reeleição.

Deputado federal por Pernambuco, Bivar já foi candidato a presidente em 2006, quando ficou em último lugar, com 0,06% dos votos válidos. Dono do maior fundo eleitoral e partidário, com uma cifra que se aproxima de R$ 1 bilhão, e do maior tempo na propaganda eleitoral gratuita, o União Brasil, porém, é alvo da cobiça de vários pré-candidatos a presidente, que vão de Ciro Gomes (PDT) a Bolsonaro.

Em mais de uma ocasião, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, manifestaram o desejo de ter o novo partido - fruto da fusão entre o DEM e o PSL - na coligação do presidente.

Na prática, o União Brasil já abriga muitos apoiadores de Bolsonaro. A deputada Clarissa Garotinho (RJ), por exemplo, é uma delas. Em diversas postagens nas redes sociais, ela elogia o atual governo.

Assim como o governador do Amazonas, Clarissa afirmou que Bivar não proibiu o apoio a Bolsonaro. “O Bivar tem deixado a bancada muito à vontade. Ele entende que todo mundo tem uma posição construída até aqui”, disse a deputada. “Se o Bivar for candidato, o partido no Rio, enquanto instituição, vai apoiar a candidatura oficial do partido, mas o Bivar tem deixado a bancada liberada.”

 

Agregador de pesquisas

Inicialmente o União Brasil fazia parte do grupo da terceira via, composto pelo MDB, PSDB e Cidadania - legendas que se autointitularam como “centro democrático” - e dizia estar interessado em construir uma candidatura única para se contrapor a Bolsonaro e ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

No início deste mês, no entanto, o União decidiu sair do grupo e anunciou que lançaria a pré-candidatura de Bivar, mesmo sem acordo com os outros partidos. O MDB e o Cidadania já anunciaram apoio à pré-candidatura de Simone Tebet e a tendência é que a cúpula do PSDB siga o mesmo caminho.

Como mostrou o Estadão, a iniciativa de não se aliar às outras siglas da terceira via ocorreu após pressão do Palácio do Planalto, que ameaçou retirar cargos controlados por dirigentes do União.

O líder do partido na Câmara é o deputado Elmar Nascimento (BA), padrinho político do presidente da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf), Marcelo Moreira Pinto. Relator do orçamento de 2021, o senador Márcio Bittar (União-AC) também é, atualmente, um dos principais aliados de Bolsonaro no Congresso. Bittar foi um dos mais beneficiados pelo orçamento secreto. O esquema, revelado pelo Estadão, consiste no pagamento de emendas de relator a redutos eleitorais dos parlamentares, em troca de apoio ao governo no Congresso.

Uma aliança formal com o PL de Bolsonaro, porém, é considerada muito difícil pela cúpula do União Brasil por causa de arranjos estaduais. O ex-prefeito de Salvador ACM Neto é um dos que mais tentam se descolar da imagem de bolsonarista. Pré-candidato a governador da Bahia, onde Lula tem altos índices de popularidade, e rival histórico do PT no Estado, Neto já disse que não dará palanque a nenhum candidato a presidente.

“Essa pré-candidatura não conflita com a posição de independência de cada Estado”, afirmou o ex-prefeito de Salvador, que é secretário-geral do União Brasil. “No nosso caso aqui na Bahia, (a decisão) é de não ter candidatura à Presidência oficial. É deixar o palanque aberto.”

Na prática, a ideia de lançar Bivar à sucessão de Bolsonaro atende aos interesses de diferentes alas da legenda. Com uma candidatura própria, líderes do partido não ficam obrigados a dar palanque para candidatos da terceira via e nem para Bolsonaro no Nordeste, região que é majoritariamente petista. Mesmo assim, os parlamentares e candidatos a governos estaduais têm aval da cúpula da legenda para apoiar Bolsonaro logo no primeiro turno.

Oficialmente, no entanto, há os que rejeitam o rótulo de candidatura de fachada do partido. “Bivar será o presidente de todos os brasileiros, não só dos filiados do União Brasil. Nós, inclusive, vamos contar com o apoio de simpatizantes de outros partidos, nesta construção de uma alternativa viável para o Brasil”, disse o deputado Celso Sabino (PA).

Em 2019, Bivar presidia o PSL, então partido de Bolsonaro. Após uma disputa pelo comando, o presidente deixou a legenda. Tentou criar um partido, o Aliança pelo Brasil, mas não conseguiu.

O União Brasil também sepultou a pré-candidatura do ex-juiz da Lava Jato Sérgio Moro à Presidência. Após rápida passagem pelo Podemos, Moro se filiou ao União no fim de março ainda falando em construir uma candidatura ao Planalto. Teve, porém, sua pretensão enterrada por ACM Neto e pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado. Os dois ameaçaram até mesmo pedir a desfiliação dele, caso insistisse na pretensão de ser candidato a presidente pelo União.

A avaliação de Neto e Caiado, as duas principais apostas do União nas eleições estaduais, é a de que a vinculação a uma possível candidatura de Moro atrapalharia tanto quem concorre em um Estado no qual Bolsonaro tem maioria de votos quanto quem disputa numa região considerada lulista.

 

 

Lauriberto Pompeu / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - Nova pesquisa realizada pelo Instituto Paraná Pesquisas, divulgada neste sábado (28), mostra que o presidente Jair Bolsonaro (PL) está na liderança entre os eleitores de São Paulo. Enquanto o atual comandante do Palácio do Planalto reúne 39,1% das intenções de voto, o ex-presidente Lula (PT) contabiliza 35% no estado.

Ciro Gomes (PDT) é o terceiro, com 5,4%, seguido por João Doria (PSDB), que desistiu da campanha, mas reúne 3,9% das intenções. André Janones e Simone Tebet (MDB) estão empatados com 1,1%.

O levantamento foi feito entre os dias 22 e 26 de maio.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

SÃO PAULO/SP - O cantor Latino, 49, é um dos artistas que sempre apoiou publicamente Jair Bolsonaro (PL). Na sexta-feira (27), ele revelou ter encontrado com presidente para um almoço e reforçou que acredita na sua reeleição em outubro. "Carinho de milhões. Não resisti! Não vim ao mundo para ser da política e sim para abraçar o Brasil. Eu acredito no que vejo e não no que falam. Para o alto e avante", comenta o artista.

O intérprete de músicas como "Renata", "Me Leva", "Festa no Apê", entre outras, fez também um vídeo. "Estamos aqui ao lado do presidente, um homem que sempre acreditou na retomada. Capitão, para o alto e avante, que você já está reeleito", diz ele.

O presidente agradece as palavras de Latino e aproveita a deixa. "O prazer é nosso de ter você aqui e salve a música popular brasileira. Olha, eu fui o único chefe de Estado no mundo que não fechou nada". Latino ainda faz um pedido para os internautas. "Nada de ficar em casa. Vamos trabalhar e retornar".

 

 

 

FOLHA

BRASÍLIA/DF - O procurador-geral da República, Augusto Aras, decidiu arquivar um pedido de investigação apresentado pelo presidente Jair Bolsonaro contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes por suposto abuso de autoridade na condução do inquérito das Fake News, informou à Reuters na quinta-feira uma fonte com conhecimento do assunto.

A decisão de Aras não analisa o mérito da questão. Segundo a fonte, o procurador-geral rejeitou o pedido do presidente para que não houvesse dois procedimentos tratando do mesmo assunto, uma vez que já havia uma notícia-crime de teor idêntico em trâmite no STF.

Na semana passada, o ministro Dias Toffoli, do STF, havia barrado a notícia-crime apresentada por Bolsonaro contra Moraes sob a alegação de que não existe crime nos fatos apontados.

Nesse caso, o presidente chegou a alegar que Moraes conduzia uma "injustificada investigação" que tem ele como um dos investigados, "quer pelo seu exagerado prazo, quer pela ausência de fato ilícito".

Desde que o inquérito das Fake News se voltou diretamente contra Bolsonaro e seus apoiadores, o presidente elegeu Moraes como seu principal inimigo no Judiciário, atacando verbalmente o ministro. Nesta quinta, o presidente afirmou que o ministro atua de forma "parcial". O Supremo não comentou a declaração.

Moraes vai presidir o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas eleições de outubro.

 

 

Por Ricardo Brito / REUTERS

BRASÍLIA/DF - Nova pesquisa eleitoral divulgada pelo PoderData na quarta-feira (25) mostra que o ex-presidente Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) estão estagnados há 1 mês. O petista contabiliza 43% das intenções de voto – ele subiu 1% em relação à pesquisa anterior, do início do mês –, enquanto Bolsonaro recebe 35%.

Realizada entre domingo de manhã e terça-feira (22), a pesquisa conseguiu captar um pouco do cenário sem João Doria (PSDB) na disputa. O tucano desistiu de sua candidatura na segunda-feira (23).

Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro com 5%, seguido por Andre Janones (Avante) com 3%, Simone Tebet (MDB) com 2% e o agora ex-candidato João Doria com 1%.

Segundo o instituto, a saída de Doria, que pontuava de 2% a 4% não gerou benefícios à campanha de Simone Tebet, neste momento a escolhida para representar uma terceira via na disputa com Ciro Gomes. A expectativa é de que um novo levantamento nas próximas duas semanas possa indicar o real impacto da saída do ex-governador de São Paulo da disputa.

Foram entrevistadas 3 mil pessoas por telefone em 27 unidades da federação entre os dias 22 e 24 de maio. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o intervalo de confiança da pesquisa é de 95%.

 

 

ISTOÉ DINHEIRO

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro demitiu o terceiro presidente da Petrobras, José Mauro Coelho, com pouco mais de 40 dias no cargo. A fritura de Coelho foi antecipada pelo Estadão no dia 13 de maio, assim como a preferência por Caio Paes de Andrade, secretário especial de desburocratização do Ministério da Economia para substituí-lo, o que foi formalizado na segunda-feira, 23.

A troca de comando do Ministério de Minas e Energia, com a escolha de Adolfo Sachsida para substituir Bento Albuquerque, levou a mudanças na diretoria estatal. O anúncio nesta segunda-feira pegou José Mauro Coelho de surpresa, que ficou apenas 41 dias no cargo. A demissão de Coelho ocorre no momento em que Bolsonaro está envolvido no esquema de liberação de verbas para compra de caminhões de lixo com indícios de superfaturamento revelado pelo Estadão.

Bento foi demitido após a Petrobras ter aumentado o preço do diesel dias depois de o presidente pedir ao ex-ministro e a Coelho que não aumentassem o preço durante uma transmissão nas redes sociais.

Ao escolher Sachsida, ex-secretário do ministro da Economia, Paulo Guedes, Bolsonaro cobrou mudanças na postura da empresa. O presidente não se conforma que a petroleira tenha um lucro bilionário e não possa dar uma “trégua” nos reajustes durante a guerra da Rússia com a Ucrânia, período de alta volatilidade dos preços internacionais. Bolsonaro quer que as movimentações sejam feitas em espaço de tempo maior.

Um auxiliar do presidente disse que não fazia sentido ele demitir Bento para ficar na mesma situação. Sachsida entrou no ministério com uma agenda de mudanças.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Petrobras confirmou que recebeu um ofício do Ministério de Minas e Energia solicitando a convocação de uma Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para destituir o atual presidente da empresa, José Mauro Coelho, e eleger Caio Paes de Andrade como membro do Conselho de Administração da companhia.

Segundo a Petrobras, o ministério solicitou que a avaliação do nome de Andrade pelo Conselho ocorra após a realização da AGE. A Petrobras disse ainda, que como foi eleito por voto múltiplo, a destituição de Coelho, se aprovada na assembleia, implicará na destituição de todos os membros do Conselho eleitos pelo mesmo processo. A estatal terá que realizar uma nova eleição para esses cargos.

A queda do presidente da Petrobras foi surpresa para os membros do conselho de administração da empresa, que "estavam no escuro", segundo o conselheiro Marcelo Mesquita disse ao Estadão/Broadcast. "Não sabemos de nada, fomos informados há poucos minutos pelo documento do MInistério de Minas e Energia (MME). Não conheço o Caio, não sabemos nada, estamos no escuro", disse Mesquita.

Formado em Comunicação Social pela Universidade Paulista, Caio Paes de Andrade é pós-graduado em Administração e Gestão pela Universidade Harvard e mestre em Administração de Empresas pela Duke University. De acordo com o MME, "o indicado reúne todas as qualificações necessárias para liderar a companhia (Petrobras)". Segundo o conselheiro Marcelo Mesquita, no entanto, o nome do indicado pelo governo ainda terá que passar pelo crivo do conselho de administração, que vai analisar se Andrade preenche todos os requisitos exigidos pelo estatuto da companhia, como ter administrado uma grande empresa nos últimos anos.

A escolha de Caio Paes de Andrade como novo presidente da Petrobrás tem potencial de agradar ao mercado uma vez que ele não deve alterar a política de preços da estatal, além de provavelmente apoiar o processo de privatização da companhia. Essa é a avaliação do economista-chefe da Necton, André Perfeito. "Pelo perfil do executivo não nos parece razoável supor que irá mudar a política de preço da Petrobras, muito pelo contrário. Da forma que vemos o Ministério da Economia está mais no controle do que nunca da petroleira", avaliou Perfeito.

 

Terceira troca no governo Bolsonaro

Coelho é o terceiro presidente da Petrobras a ser demitido no governo Bolsonaro e foi escolha de Bento depois que dois nomes foram descartados - Adriano Pires e Rodolfo Landim – por conflitos de interesse com a indústria de óleo e gás. Foi Bento que fez a negociação e bancou o nome de Coelho depois de barrar a indicação de Caio Paes de Andrade.

Com o preço alto dos combustíveis e de energia elétrica ameaçando sua reeleição, Bolsonaro vem demonstrando insatisfação em relação à gestão de Coelho à frente da Petrobras. Neste mês, disse que que a petroleira está "gordíssima, obesa", em referência ao lucro da estatal de R$ 44,56 bilhões no primeiro trimestre do ano. "Petrobras, você é Brasil! Ou quem está aí dentro não pensa no seu país? O povo está sofrendo bastante com o preço do combustível", disse Bolsonaro a jornalistas após discursar em uma feira agropecuária em Maringá (PR).

A União é o maior acionista da empresa, ou seja, recebe a maior parte dos dividendos da estatal, que vão direto para o caixa do governo. A governança da estatal tem sido uma barreira a impedir uma mudança na política de reajustes de paridade internacional. Na nota que anunciou a mudança, o MME disse que o governo "renova o seu compromisso de respeito a governança da Empresa, mantendo a observância dos preceitos normativos e legais que regem a Petrobras".

Ao ressaltar que o Brasil vive atualmente um momento desafiador, com "extrema volatilidade dos hidrocarbonetos", o MME disse que "diversos fatores geopolíticos conhecidos por todos resultam em impactos não apenas sobre o preço da gasolina e do diesel". "Dessa maneira, para que sejam mantidas as condições necessárias para o crescimento do emprego e renda dos brasileiros, é preciso fortalecer a capacidade de investimento do setor privado como um todo. Trabalhar e contribuir para um cenário equilibrado na área energética é fundamental para a geração de valor da Empresa, gerando benefícios para toda a sociedade", diz a nota. / COLABOROU MATEUS FAGUNDES

 

 

Adriana Fernandes, Marlla Sabino e Denise Luna / ESTADÃO

SÃO PAULO/SP - A passagem de Elon Musk pelo Brasil deu o que falar, embora tenha durado pouco mais de quatro horas. O dono da Tesla e da SpaceX chegou ao aeroporto executivo Catarina, nos arredores de São Paulo, por volta das 10h. Musk, que só voa em aeronaves próprias, chegou em um jato Gulfstream G650 ER. Em seguida, recusou a oferta de embarcar em um helicóptero do Exército brasileiro, e seguiu de carro até o Fasano Boa Vista, em Porto Feliz (SP), a cerca de 40 km de distância do aeroporto.

Ao chegar, posou para fotos com o presidente Jair Bolsonaro e outros membros do governo. O executivo foi apresentado aos cerca de 20 empresários presentes pelo ministro das Comunicações, Fabio Faria. Apesar de o ministro ter dito que a associação com a Starlink, que tem o projeto de conectar milhares de escolas na Amazônia à internet, “ajudaria a revelar a verdade sobre a Amazônia”, o empresário saiu sem fazer qualquer menção à política ambiental brasileira.

Faria, por seu lado, reclamou que artistas e a imprensa só divulgam o “dark side” sobre a Amazônia. De acordo com fontes, o governo vê essa aproximação com Musk como um potencial ativo na campanha eleitoral, especialmente na conquista de votos de eleitores mais jovens.

Como Musk veio para vender um projeto de telecomunicações, o empresário teve reuniões com os cinco executivos das operadoras presentes ao evento: Christian Gebara (Telefônica/Vivo), José Félix (Claro), Rodrigo Abreu (Oi), Alberto Griselli (Tim) e Pietro Labriola (da Telecom Itália, dona da Tim). Segundo apurou o Estadão, nesses encontros a pauta se resumiu aos serviços da Starlink.

Posteriormente, Musk teve um encontro rápido com membros do governo, incluindo o presidente Bolsonaro. Alguns empresários chegaram a entrar no encontro, mas acabaram sendo convidados a sair. Inicialmente, a visita de Musk acabaria por aí, mas o empresário acabou ficando para o almoço.

 

Esteves como ‘cicerone’, Hang como surpresa

À mesa, Musk sentou-se entre Bolsonaro e o fundador do BTG Pactual, André Esteves, que acabou se tornando uma espécie de “cicerone” do dono da Tesla. A questão da barreira do idioma fez diferença: Musk passou a maior parte do tempo conversando com Esteves e quase não interagiu com Bolsonaro, apesar de um tradutor estar o tempo todo posicionado próximo a ambos.

Entre os executivos presentes, Rubens Ometto, do grupo Cosan, acabou ganhando uma posição de destaque, ao lado do presidente Bolsonaro. Outros lugares próximos a Musk foram reservados a Fábio Faria (mente por trás do encontro) e a Ciro Nogueira, ministro da Casa Civil. Os demais empresários tiveram poucas chances de interação com o quase trilionário.

Um nome que inicialmente não estava na lista de convidados, mas compareceu ao evento, foi o de Luciano Hang, fundador da varejista Havan e apoiador de primeira hora do presidente Bolsonaro. Segundo fontes presentes ao almoço, a chegada de Hang foi uma quase surpresa, e ele ainda trouxe a esposa e um amigo a reboque. O executivo postou ainda em suas redes sociais uma foto em que aperta a mão de Elon Musk, com o recado: “Será que vai ter uma megaloja da Havan em Marte?”

Mesmo com o almoço, a presença de Musk no Brasil não durou muito mais de quatro horas: segundo pessoas presentes ao evento, ele saiu por volta das 14h10, em direção ao aeroporto Catarina, de onde deixaria o País.

 

 

Fernando Scheller / ESTADÃO

BRASÍLIA/DF - Apesar de aparecer em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto, Jair Bolsonaro vai virar o jogo e ser reeleito presidente da República na eleição deste ano. No entanto, isso não se trata de especulação ou análise sobre a corrida eleitoral. Trata-se de uma previsão feita por Rodrigo Tudor, um dos videntes mais famosos do País, que soma mais de 1 milhão de seguidores no Instagram.

Segundo o sensitivo, o atual presidente da República será o segundo candidato mais votado no primeiro turno da eleição presidencial. Sendo assim, Bolsonaro disputará o segundo turno contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seguindo o que as pesquisas indicam.

No entanto, as preferências do eleitorado devem se inverter no confronto direto entre o atual chefe de Estado e o ex-presidente. “Bolsonaro vai crescer no segundo semestre e consolidar a vitória que lhe dará a reeleição em novembro”, afirma o vidente. “Vai ser por uma margem apertada”, completa. A previsão sobre o desfecho do pleito presidencial foi feita em live nas redes sociais.

De acordo com Tudor, a partir de agosto, “muitos ataques serão feitos” às campanhas de Lula e Bolsonaro, o que abalará a confiança dos eleitores nos candidatos que lideram as pesquisas, mas não ao ponto de impedi-los de seguir para o segundo turno.

 E todo modo, as polêmicas devem atrapalhar mais a candidatura do petista do que do atual presidente: “Vai ser uma eleição turbulenta, como nunca se viu antes”, aponta o vidente. “Mas tudo caminha para a reeleição de Bolsonaro”, destaca o sensitivo.

 

 

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