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Após duas quedas mensais seguidas, comércio paulista volta a gerar vagas de trabalho; serviços seguem com quinta alta consecutiva

 
SÃO PAULO/SP - A consolidação da reabertura do comércio, aliado ao Dia das Mães, influenciou a decisão dos comerciantes, que, no mês de maio, abriram 21.388 empregos formais, resultado de 97.560 admissões e 76.172 desligamentos. É o que demonstra a Pesquisa do Emprego no Estado de São Paulo (PESP), da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP).
 
A sinalização de recuperação não se deve apenas à melhor data comemorativa do primeiro semestre, como também ao primeiro mês, desde fevereiro, em que as atividades não essenciais do comércio puderam atender presencialmente seus clientes.
 
As três divisões que formam o comércio ficaram positivas, o varejo gerou 16.990 empregos; o atacado, 3.329 vagas; e o comércio e reparação de veículos, outras 1.069.
 

 
No varejo, a atividade que mais se destacou em números absolutos foi a de hipermercados e supermercados, com criação de 2.513 vagas. No atacado, a atividade que mais contratou foi o comércio atacadista de artigos de vestuário e acessórios, somando 375 vagas. Já o varejo de peças e acessórios novos para veículos criou 350 novos empregos.
 
No acumulado de janeiro a maio, houve um avanço de 24.021 novos empregos no comércio paulista, enquanto o saldo de 12 meses (de junho de 2020 a maio de 2021) é de mais 144.644 vagas. O valor positivo se dá pela substituição dos meses de abril e maio do ano passado no cálculo.

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Movimentação do emprego celetista no comércio do Estado de São Paulo nos últimos 12 meses
 


 

Na capital paulista, o comércio também ficou positivo em maio, quando a cidade registrou a criação 6.261 vagas no total do setor, sendo 5.039 no varejo, 928 no atacado e 294 em comércio e reparação de veículos. O destaque foi o desempenho dos estabelecimentos varejistas de vestuário e acessórios, que geraram 692 vagas no mês.
 
Serviços – quinto avanço mensal
O setor de serviços fechou o mês, novamente, com mais admissões do que desligamentos, criando 38.075 postos de trabalho celetistas, dando sequência a um cenário de melhora, iniciado em janeiro.
 
O avanço mensal no mercado de trabalho do setor se deve a todos os 14 grupos de atividades que o compõem terem apresentado saldo positivo. Os dois segmentos com as maiores gerações de empregos continuam sendo os serviços de saúde humana e sociais, que abriram 6.500 vagas, e serviços administrativos e complementares, com mais 6.727 postos.
 

 
No acumulado de 12 meses, considerando-se não estarem disponíveis os dados de abril e maio de 2020 computados, há um avanço de 273,4 mil vagas no setor. No período, o segmento que registou melhor desempenho, entre desligamentos e contratações, foi o de atividades administrativas, com mais 143.925 vagas. Já o pior ainda é o de serviços de alojamento e alimentação, com menos 28.384 vagas.
 

Movimentação do emprego celetista nos serviços do Estado de São Paulo
nos últimos 12 meses

 

 
Contudo, os bons números totais de maio não devem mascarar o grande prejuízo que ainda amargam as atividades relacionadas ao setor do turismo, como os estabelecimentos de alimentação e hospedagem. De março a setembro de 2020, este grupo perdeu mais de 125 mil empregos com carteira assinada no Estado de São Paulo. No último trimestre do ano passado, o segmento de alojamento e alimentação mostrou recuperação, e, hoje, vivenciamos uma oscilação mensal. Em resumo, desde o início da pandemia, há um déficit de 123.145 postos de trabalho neste grupo.
 
Na capital paulista, a conjuntura é a mesma: com saldo positivo em 13.521 vagas criadas em maio, o desempenho dos serviços se explica pela demanda de três segmentos prioritários: serviços profissionais, científicos e técnicos (3.370 vagas); saúde humana e serviços sociais (+2.562 vagas); e informação e comunicação (2.454 vagas).
 
Para a FecomercioSP, haverá novas gerações de vagas nos meses seguintes, com o avanço da vacinação e mais reabertura das atividades. O consumo represado ajuda a evolução das vendas no curto prazo e traz o otimismo aos gestores empresariais. Este ciclo deve se manter, mesmo considerando os impactos dos avanços recentes de endividamento, inadimplência e inflação no poder de compra das famílias.
 
Nota metodológica
A Pesquisa de Emprego no Estado de São Paulo (PESP) sofreu uma reformulação em sua metodologia e, agora, analisa o nível de emprego celetista do comércio e serviços do Estado de São Paulo a partir de dados do novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, passando a se chamar, portanto, PESP Comércio e Serviços.
 
Sobre a FecomercioSP
Reúne líderes empresariais, especialistas e consultores para fomentar o desenvolvimento do empreendedorismo. Em conjunto com o governo, mobiliza-se pela desburocratização e pela modernização, desenvolve soluções, elabora pesquisas e disponibiliza conteúdo prático sobre as questões que impactam a vida do empreendedor. Representa 1,8 milhão de empresários, que respondem por quase 10% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e geram em torno de 10 milhões de empregos.

IBATÉ/SP - Dados de abril e maio de 2021, divulgados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia, apontam saldo positivo na geração de empregos na cidade de Ibaté.

Segundo publicado, os referidos meses registraram 470 admissões e 312 desligamentos este ano, totalizando um saldo positivo de 158 carteiras assinadas.

O setor que mais gerou empregos na cidade de Ibaté, foi o da Indústria que apresentou saldo positivo de 65 novos postos de trabalho. Os setores de Construção com 39; Serviços com 31; e Agropecuária com 30 completam a lista, totalizando 165 carteiras registradas.

Já o Comércio, que foi o mais atingido pela pandemia do novo coronavírus, apresentou saldo negativo de 07 postos de trabalho. Porém, quando comparado apenas os meses de Maio dos dois últimos anos, o setor apresenta uma reação considerável, uma vez que, no ano passado apresentava saldo negativo de 31 postos e, agora, apresenta saldo positivo.

Para o prefeito de Ibaté, José Luiz Parella, a cidade colhe os resultados dos investimentos realizados nos distritos industriais, ao longo dos últimos anos. “Em 2005, tínhamos apenas um distrito industrial, sem as ruas asfaltadas e faltando trevo de acesso. Hoje, Ibaté tem dois distritos industriais totalmente asfaltados e iluminados, oferecendo toda a infraestrutura necessária”, afirmou.

Ele lembra que, recentemente, a prefeitura adquiriu uma área, mediante desapropriação amigável e autorizada através da Lei Municipal nº 3.289, para ampliar a geração de empregos e trazer novos investimentos à cidade.“Adquirimos essa área e já conseguimos junto ao governador João Doria, através do secretário estadual de Desenvolvimento Regional, Marco Vinholi, os recursos para a sua pavimentação”, ressaltou o prefeito.

A prefeitura segue com a sua politica para atrair novos investidores, que gerem empregos para a população e renda ao município. “Aproveito para fazer um convite aos empresários da nossa macrorregião. Visitem nossos distritos industriais e conheçam as vantagens e benefícios que Ibaté oferece aos novos investidores da nossa cidade", finalizou Parella.

SÃO PAULO/SP - A indústria da construção passou a ocupar 22,5% menos pessoas e a pagar 11,5% menos aos seus trabalhadores do ano de 2010 a 2019, aponta pesquisa anual feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), que faz uma comparação entre os anos para apontar mudanças estruturais na área.

Uma dessas alterações durante a década foi a do perfil das empresas, analisado de acordo com a Classificação Nacional de Atividades Econômicas. No decênio, a atividade de serviços especializados para construção tornou-se a que mais empregou mão de obra (35,3%), passando da terceira para a primeira posição neste ranking.

Ficaram para trás as atividades construção de edifícios (34,9%) e obras de infraestrutura (29,8%), que desceram uma posição no ranking e passaram para a segunda e terceira posição, respectivamente. Essas duas tiveram perda de 32,9% do número de vagas desde 2010.

Com a mudança na empregabilidade, o perfil geral das empresas no setor foi impactado. "O porte das empresas também sofreu alterações importantes, reduzindo-se à quase metade: em 2019 eram cerca de 32 pessoas por empresa, passando para uma média de 15 pessoas em 2019", escreveram os autores do estudo.

A pesquisa apontou, porém, que o ano de 2019 revelou indícos de recuperação do setor antes da pandemia do novo coronavírus. O número de pessoas ocupadas naquele período, de 1.903.715, foi o primeiro resultado positivo de criação de vagas desde 2014.

Ao todo, as mais de 125,1 mil empresas ativas com 1 ou mais pessoas ocupadas realizaram incorporações, obras e outros serviços no valor de R$ 288,0 bilhões em 2019, pagando um total de R$ 56,8 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações para 1,9 milhão de pessoas.

Desde 2010, o salário médio no setor passou de 2,6 salários mínimos para 2,3 em 2019. O movimento é explicado pelo IBGE devido à redução nos pagamentos nas atividades econômicas de Obras de Infraestrutura.

 

 

*Por: Gabriel Croquer, do R7

SÃO CARLOS/SP - O prefeito Airton Garcia recebeu na manhã desta quinta-feira (10/06), no auditório do Paço Municipal, os empresários do Grupo Toniello e do grupo Tonin Agropecuária e Participações, respectivamente Sérgio Monteiro, Lúcio de Moraes, Álvaro Abrão, que anunciaram a instalação de uma Concessionária Jeep em São Carlos.

O grupo Toniello tem mais de 30 de concessionárias no interior paulista e além da Jeep, trabalha com outras grandes marcas, entre elas Fiat, Peugeot, Dodge RAM e Chrysler. Em São Carlos a concessionária vai ser instalada na rua Miguel Petroni, ao lado do Tonin Superatacado. 

A sede da revendedora vai ser construída na área do grupo Tonin, inclusive quem vai coordenar a construção do prédio no padrão exigido pela marca Jeep vai ser o engenheiro Álvaro Abrão da Tonin Agropecuária e Participações, empresa da holding.

“Vamos gerar 30 empregos diretos para o funcionamento da concessionária e todos serão contratados aqui na cidade. Além disso, vamos gerar empregos na construção civil com a obra do prédio da concessionária”, disse Sérgio Monteiro do grupo Toniello.

O prefeito Airton Garcia agradeceu o grupo por escolher São Carlos para fazer o investimento. “Neste momento de pandemia é muito importante para a cidade a abertura de vagas de trabalho. É um grupo que tem credibilidade no mercado de veículos e que vai agregar oferta de serviços para a cidade”, afirmou o prefeito.

Também participaram da reunião os secretários de Planejamento e Gestão, Luís Antonio Panone, de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Caio Graco, o chefe de gabinete da Prefeitura, José Pires (Carneirinho) e o assessor especial de gabinete, Antônio Carlos Catharino.

SÃO CARLOS/SP - Teve início na terça-feira 8 de junho a primeira aula do Programa Meu Emprego - Trabalho em Equipe, promovido pela Secretaria Municipal de Trabalho Emprego e Renda, em parceria com a Secretaria Estadual do Desenvolvimento Econômico.

Participaram da Aula Inaugural, o Secretário de Trabalho Emprego e Renda - Nino Mengatti, a Coordenadora Estadual do Programa da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico – Alice Lara, do Diretor de Políticas de Trabalho e Emprego para Juventude – Toninho Ribeiro, do Diretor de Departamento de Apoio à Economia Solidária – Paulo Faria e dos Facilitadores do Programa em São Carlos: Itamar Portioli, Meire de Souza, Luiz Fernando e Claudio Santos.

Os alunos inscritos receberão um kit com apostilas e materiais escolares para acompanhar as aulas. Serão 12 encontros em EAD, divididos em dois dias na semana, com duração de duas horas cada. Seu objetivo é orientar e preparar o trabalhador na busca de um emprego compatível com seus interesses, habilidades e qualificação profissional.

Durante as atividades, os participantes formam um grupo para troca de experiências e procura de emprego. São fornecidas orientações a respeito de elaboração de currículos, dicas de comportamento e de como conquistar lugar no mercado de trabalho com mais facilidade. Temas como comunicação, planejamento financeiro e empreendedorismo fazem parte da grade de ensinamentos do projeto.

O Diretor de Políticas de Trabalho e Emprego para Juventude Toninho Ribeiro, agradeceu e parabenizou a todos os Envolvidos e disse que esse programa vai resgatar alta estima de quem está a muito tempo desempregado e desenvolver habilidades, que o Aluno nem sabia que a tinha. 

“Vocês à partir de Hoje formam um uma equipe que vão aprender com as experiências um do outro, transformando-os em um Time de Sucesso”, disse aos Alunos.

O Secretário do Trabalho Nino Mengatti, parabenizou a iniciativa dos participantes em procurar por qualificação profissional e desejou que os ensinamentos fossem bem aproveitados por cada um deles. Na oportunidade, agradeceu a existência do programa como forma de inclusão de pessoas e que nunca é tarde para aprender e se preparar para buscar as oportunidades do mercado, pois na Secretaria, diariamente tem vagas disponíveis e com a qualificação fica mais fácil em ser recolocado no Mercado de trabalho.

A Coordenadora Estadual do Programa, Alice Lara, agradeceu ao Secretário, Diretores e Equipe pelo apoio de São Carlos ao programa e disse que o Município é o primeiro a ofertar este curso adaptado ao EAD e que está sendo referência para outros Municípios.

Programa Estação Code Girls tem como objetivo contratar 90 profissionais para o Santander Estação 33, em São Carlos

 

SÃO CARLOS/SP - O Santander Tecnologia e Inovação – centro de pesquisa e desenvolvimento na área de tecnologia do banco, localizado no polo de inovação Santander Estação 33, em São Carlos – vai abrir 90 vagas para mulheres dentro de um novo programa da instituição denominado Estação Code Girls. O objetivo é contribuir para o aumento da presença feminina na área de TI – segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), as mulheres ainda ocupam apenas 20% das vagas no setor.

As primeiras 30 vagas são destinadas a mulheres que cursam escolas técnicas, profissionalizantes ou universidades do município paulista, que é um polo de tecnologia referência em todo o País, e que estejam matriculadas em algum curso na área de Tecnologia da Informação.

Nas próximas fases, previstas para o segundo semestre, serão mais 60 novas vagas para mulheres de cidades da região, resultando em uma importante capacitação para este público que até pouco tempo tinha menor chance de ingressar no mercado de tecnologia.

Serão 90 dias de capacitação e mentoria com os especialistas de tecnologia do polo em São Carlos, passando por cinco áreas: Desenvolvimento Frontend, Desenvolvimento Backend, Automação de Testes, Desenvolvimento Android e Desenvolvimento iOS. Nesse período, a participante será contratada e desafiada a alavancar cada vez mais seus conhecimentos, recebendo feedbacks contínuos. “A contratação das 30 profissionais para a primeira etapa deverá ocorrer no dia 19 de julho. Todas serão efetivadas no Santander Tecnologia e Inovação”, destaca Arcadio Souto Tato, IT Qualidade. Após esse período de experiência, haverá uma avaliação final e aquelas que apresentarem os melhores resultados poderão ser efetivadas.

O objetivo, com o novo programa, é chegar a 38% de mulheres na área de tecnologia até o final do ano. Segundo o IT Head do Santander Tecnologia e Inovação, George Garrido, "o projeto nasceu da vontade de reduzir a desigualdade de gênero no mercado de tecnologia, fortalecer ainda mais a cultura da Estação 33, que vive a diversidade e inclusão, e gerar impacto social relevante. Entregaremos para a comunidade mais uma possibilidade de carreira para as mulheres e a oportunidade de primeiro emprego para jovens que querem se desenvolver em tecnologia. Por aqui, trabalhamos com diversas linguagens de programação, Big Data, Cloud, Machine Learning, Inteligência Artificial e muitas outras inovações”.

As inscrições para o Estação Code Girls devem ser feitas pelo link: 

https://santander-tech-saocarlos.gupy.io/jobs/930045

Sobre o Santander Brasil

O Santander Brasil iniciou suas atividades no País em 1982 e, entre fusões e aquisições de mais de 70 bancos, criou estruturas competitivas de Atacado e Varejo. É parte do Grupo Santander, maior banco da zona do euro em valor de mercado, com presença relevante em 10 países-chave da Europa e da América. Única instituição financeira internacional com forte presença no Brasil, conta com mais de 44,8 mil funcionários, mais de 3,5 mil agências e Postos de Atendimento Bancários (PABs), aproximadamente 36,5 mil terminais de autoatendimento, além de escritórios regionais para atender a mais de 28,4 milhões de clientes ativos. Eleito o banco mais sustentável do ano pelo Guia Exame Melhores do ESG em 2021, o Santander Brasil busca promover, cada vez mais, negócios inclusivos e ambientalmente responsáveis.

BRASÍLIA/DF - O Senado aprovou ontem (25) um projeto de Lei (PL) que incentiva as empresas na contratação de jovens de 16 a 29 anos sem experiência no mercado de trabalho. O projeto prevê, a título de incentivo às empresas, a redução do INSS patronal de 20% para até 1%, e da alíquota do FGTS de 8% para 1% no primeiro ano de contratação. O projeto segue para a Câmara.

Para o autor do projeto, senador Irajá (PSD-TO), a regra vem tratar os desiguais de forma diferente. “[Esses jovens] não possuem experiência profissional e exatamente por essa razão que as oportunidades minguam. E o papel do estado brasileiro é conduzir os desiguais a um tratamento especial que estimule o mercado de trabalho a dar oportunidade para esses jovens”, disse Irajá. “A empresa tem como contrapartida nesse primeiro ano de emprego capacitar e qualificar o jovem e isso requer investimento, é importante que isso fique claro. É apenas um ano em que o jovem poderá ser contemplado por uma série de esforços de empresas, do governo e dele próprio”.

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A ideia do projeto é submeter os jovens e as empresas a um contrato mais simplificado, menos oneroso para a empresa, e que garanta uma remuneração ao jovem e, uma experiência de trabalho. Os jovens contemplados pelo projeto devem estar matriculados em cursos superior ou profissionalizante.

Mas o relator, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB) incluiu no projeto as pessoas que não estão nem trabalhando, nem estudando, a chamada “geração nem-nem”. “Trata-se de grupo que deve estar na base de toda atuação do Poder público, dadas suas características difíceis e do desamparo social que o acompanham”, disse o relator.

Os contratos previstos no projeto só poderão ser firmados em até 5 anos após a publicação da lei, caso seja aprovada também na Câmara. O projeto, que se chamava “Lei do Primeiro Emprego” mudou de nome. Agora, se chama “Lei Bruno Covas”, em homenagem ao prefeito de São Paulo, falecido em 16 de maio vítima de câncer.

 

 

*Por Marcelo Brandão - Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Prefeitura Municipal de São Carlos, através da Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda, em parceria com a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico de São Paulo, retoma o programa Meu Emprego – Trabalho em Equipe (Time do Emprego). O programa tem como objetivo orientar e preparar o trabalhador na busca de um emprego compatível com seus interesses, habilidades e qualificação profissional.

Devido a pandemia, as aulas serão realizadas em formato EAD e contará com uma equipe de 7 facilitadores, que já estão preparados para o novo formato. 
Segundo o diretor de Políticas de Trabalho e Emprego para Juventude, Antônio Ribeiro, essa formação é muito importante para o trabalhador.

“Ele adquire maior confiança na hora da entrevista de emprego, além de experiências compartilhadas com os outros integrantes do curso”.

Para o secretário municipal de Trabalho, Emprego e Renda, Nino Mengatti, preparar as pessoas para o primeiro emprego ou para uma vaga no mercado de trabalho é de suma importância.

“Hoje o mercado vem se mostrando cada vez mais competitivo, com exigências de qualificação e preparação para as mais diversas áreas, por isso é importante a retomada do Programa Meu Emprego”. 

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As inscrições poderão ser realizadas até o dia 30 de maio através do link http://servico.saocarlos.sp.gov.br/meu_emprego/ ou presencialmente,  de segunda a sexta-feira,  das 08h30 às 17h nos seguintes endereços: Casa do Trabalhador, localizada na avenida São Carlos, nº 1.800  ou no Centro de Qualificação Profissional  na rua José Bonifácio, nº 889.

A previsão para início do curso é 01 de junho. Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelos telefones (16) 337417-50 ou 3374-1064.

O Programa Trabalho em Equipe utiliza a metodologia Canadian Steel Trade and Employment Congress (CSTEC), na qual os participantes formam um “time” para troca de experiências e procura conjunta por emprego ou ocupação.

Durante esses encontros, eles recebem orientações sobre elaboração de currículo e preparação para entrevistas de emprego, são incentivados a conhecer a si mesmos, suas habilidades e competências, e a estabelecer metas de trabalho e de vida para que tenham sucesso na busca por uma colocação no mercado.

A metodologia foi adaptada do Projeto de Cooperação Técnica Brasil-Canadá de Transferência de Tecnologia para Desenvolvimento de Recursos Humanos no Estado de São Paulo, realizado entre 1998 e 2002 pela Agência Canadense de Desenvolvimento Internacional (ACDI) e Agência Brasileira de Cooperação (ABC).

O Curso é gratuito e o conteúdo do Programa será desenvolvido durante 12 encontros, 2 vezes por semana, com duração de 2 horas cada encontro (em formato EAD). A turma poderá ser composta por até 30 pessoas e cada participante receberá material didático do programa gratuitamente. O Aluno deverá ter Celular do tipo Smartphone ou Computador com acesso à Internet para poder participar do Curso.

O público-alvo do programa são os trabalhadores que estão inseridos no Sistema Público de Emprego e Renda, desempregados há mais de 3 meses, incluindo os trabalhadores que são beneficiários do seguro-desemprego, ou jovens que estão procurando o primeiro emprego, desde que sejam maiores de 16 anos.

Banco abre também inscrições para 65 mil bolsas de estudos em cursos online de programação e ciência de dados; participantes poderão concorrer a vagas nos polos de tecnologia do Santander

 

SÃO CARLOS/SP - Diante da alta demanda do mercado financeiro por soluções digitais e da escassez de profissionais na área de tecnologia da informação no Brasil, acelerada pela pandemia, o Santander abre inscrições em duas oportunidades com objetivo de aprimorar habilidades e conhecimento em programação. No Santander Coders, treinamento online de programação realizado em parceria com a escola de programação Let’s Code, são 15 mil bolsas de iniciação para pessoas com conhecimento básico em programação e ainda 240 bolsas em uma jornada de especiação para aqueles que se destacarem na trilha inicial. Já no Santander Bootcamp, são 50 mil bolsas para capacitação em TI destinadas a jovens acima de 18 anos que desejam desenvolver conhecimento para entrar no mercado de trabalho. Os contemplados com as bolsas e todos os interessados poderão se candidatar às 250 vagas no Santander Tecnologia e Inovação, em São Carlos, e também a outras 1.250 vagas ofertadas pelo Banco na área de TI em Campinas (SP), São Paulo (capital) e Belo Horizonte (MG).

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A inscrição para uma das diversas oportunidades para trabalhar na Tecnologia do Santander independe da participação no Santander Coder´s ou Santander Bootcamp, mas a conclusão dos cursos aumenta significativamente a chance de ingresso no Banco, uma das instituições que mais investe em tecnologia no mundo.

Para concorrer às vagas do Santander Tecnologia e Inovação em São Carlos, acessehttps://santander-tech.gupy.io/jobs/478342 ou https://santander-tech.gupy.io/jobs/258835 (PCD). Já as inscrições nos demais polos Campinas (SP), São Paulo – capital e Belo Horizonte (MG) podem ser feitas através do link: https://cutt.ly/Fbc3TQ3 

As inscrições para o Santander Coders vão até 14 junho e devem ser feitas pela plataforma Santander Becas em duas trilhas de conhecimento: Web Full Stack ( https://app.becas-santander.com/pt/program/bolsas-santander-tecnologia-santander-coders-web-full-stack-2021 )  ou Ciência de Dados ( https://app.becas-santander.com/pt/program/coderscienciadedados ).

Já o Santander Bootcamp, promovido pelo Santander Universidades em parceria com a DIO (Digital Innovation One) e as áreas de Tecnologia e Recursos Humanos do Banco, terá duração de 75 dias totalmente voltados para programação. As inscrições devem ser feitas pelo link do Santander Becas ( https://app.becas-santander.com/pt/program/santanderbootcamp )  até 3 de junho.

“Atualmente, o setor financeiro é o maior investidor em tecnologia do Brasil e um dos mais interessantes para se trabalhar, com um grau de transformação digital sem precedentes. O Santander Bootcamp é uma iniciativa do grupo que tem o objetivo de qualificar profissionais que queiram trabalhar com alta tecnologia e inovação aplicada”, ressalta Marino Aguiar, diretor de Tecnologia e Inovação do Santander Brasil.

Live sobre o Bootcamp

Para marcar o lançamento do Santander Bootcamp, o Banco realizará na segunda-feira, dia 24 de maio, a partir das 20h, uma live sobre a importância da especialização em alta tecnologia e inovação aplicada ao mercado de trabalho. Participarão do bate-papo Marino Aguiar, diretor do Santander Tecnologia; Nicolás Vergara, superintendente do Santander Universidades; Vanessa Lobato, vice-presidente de RH do Santander, e Iglá Generoso, CEO da DIO - parceiro escolhido pelo Santander para operacionalizar o bootcamp - com moderação de George Garrido, IT Head Santander Tecnologia. Link para a live: https://youtu.be/elMmdIaOmvs

Sobre o Santander Universidades

O Santander Brasil foi selecionado para o top 10 do ranking Change The World 2019 da revista americana Fortune, que aponta as empresas que colaboram para tornar o mundo um lugar melhor por meio de seus próprios negócios. O firme compromisso com a educação superior, por meio do Santander Universidades (www.santander.com/universidades), também diferencia o Banco como a empresa que mais investe em educação no mundo, segundo Informe Varkey / UNESCO / Fortune 500 de 2018. Já são acordos de colaboração com 1.000 universidades e instituições de 22 países, além de 1,8 bilhão de euros destinados a iniciativas acadêmicas desde 2002. O Santander Brasil tem investido mais de R$ 40 milhões por ano em educação, tendo apoiado mais de 24 mil estudantes por meio de diversos programas de bolsas de estudo.

Sobre o Santander Tecnologia
A tecnologia do Santander é um dos principais diferenciais competitivos do banco, numa cultura em que, acima do técnico prioriza as pessoas, a nossa Gent&. Com o foco na transformação digital, conta com mais de 2500 mil funcionários de diversos níveis, um time altamente qualificado e capacitado trabalhando com tecnologias de ponta que incluem a adoção de soluções de softwares livres (Open Source) mantidos pelas comunidades de TI, cloud computing, inteligência artificial e hiperautomação. A área possui uma estrutura resiliente, robusta e segura, compreendendo as disciplinas de Infraestrutura, Desenvolvimento de Software, Design de Produto, Engenharia de Dados e de Machine Learning, Qualidade, Governança, Arquitetura de TI, numa forte orientação cloud first e AI first. Um dos principais focos da TI do Santander é a capacitação de talentos, através de treinamentos, certificações e incentivos internos de programas de mentoria entre colegas através de workshops, pílulas de conhecimento em tecnologia e trilhas de formação que facilitam o aprendizado nos mais diversos temas.

Sobre a DIO - Digital Innovation One
Fundada em 2018, a Digital Innovation One é a primeira plataforma Open Education brasileira que tem como objetivo democratizar o conhecimento em desenvolvimento de software e tecnologias exponenciais para acelerar a formação de mais de 5 milhões de talentos digitais, conectando-os com grandes oportunidades nas empresas mais inovadoras do mercado para potencializar o desenvolvimento socioeconômico. Atualmente o ecossistema da startup conta com mais de 380 mil estudantes, 160 instituições de ensino, 100 mentores, 500 experts de mercado, 3.000 professores e mais 1.000 empresas conectadas por meio dos programas educacionais

 

Sobre a Let's Code

Com 5 anos no mercado e mais de 6 mil alunos, a Let's Code (www.letscode.com.br) é referência no ensino de programação. Focada na tese de educação para empregabilidade e com uma abordagem de ensino prático, preparam o aluno para o mercado de trabalho em duas trilhas de ensino: Ciências de Dados e Web Full Stack. A equipe pedagógica é composta por desenvolvedores ativos que estão conectados às últimas tendências tecnológicas. A Let's Code utiliza ferramentas adaptativas para customizar a jornada dos alunos e proporcionar uma abordagem moderna ao ensino.

ESPANHA - A Espanha busca voluntários em centenas de empresas para um experimento que pode jogar luz sobre como será o futuro das relações de trabalho - especialmente após a pandemia de covid-19.

A proposta, feita pelo partido de esquerda Más País, é testar em pequena escala o que acontece com a produtividade das empresas quando seus funcionários trabalham apenas 32 horas por semana, em vez das 40 habituais.

Isso significa uma redução de 5 para 4 os dias em que a equipe de fato trabalha - sem, contudo, que haja uma diminuição proporcional do salário.

"O fato de que essa ideia seja desenvolvida como um experimento piloto já é algo positivo. Esse é o padrão-ouro para avaliar o sucesso de políticas públicas", explica Carlos Victoria, economista e pesquisador do Centro de Políticas Econômicas da Esade, escola de negócios com sede na Espanha.

À primeira vista, poderia-se supor que o funcionário que trabalha menos horas vai produzir menos pelo simples fato de que sua jornada fica mais curta.

Experiências anteriores, contudo, apontaram que, após um período de transição, o bem-estar dos trabalhadores aumenta e tem início uma cadeia de efeitos positivos com reflexos sobre a produtividade, diz Victoria.

"O que está acontecendo nas empresas que já tentaram reduzir a jornada de trabalho é que isso se torna um mecanismo de atração de talentos. Os trabalhadores preferem ir para empresas com melhores condições para trabalhar", diz Héctor Tejero, coordenador do projeto Más País, enumerando outro dos efeitos secundários observados.

Entre as empresas que já estão testando a semana de 4 dias está a DELSOL software - que reportou uma queda de 30% no absenteísmo involuntário no primeiro mês, na comparação com igual período do ano anterior.

"Há um envolvimento maior com a empresa, e os trabalhadores produzem mais porque estão mais descansados. São mais criativos. Eles também estão vendo uma menor rotatividade. Menos gente sai", acrescenta Tejero.

Para o político, a pandemia fez com que muitas pessoas parassem para refletir e passassem a buscar mais tempo para ficar com a família.

"A questão da saúde mental e do equilíbrio entre vida pessoal e profissional também entra nesse contexto", diz ele.

 

Desafio maior nos serviços

Carlos Victoria, economista do Esade, lista entre os desafios do experimento estabelecer a significância dos resultados, que determinará em que medida ele poderia ser replicado para a economia como um todo.

Para ele, ainda que haja aumento da produtividade em certas empresas, isso não significaria necessariamente que a consequência seria "uma revolução nas relações de trabalho".

"Esse é um experimento pequeno. Também temos que levar em conta que em alguns setores será mais difícil de implementar do que em outros."

Entre esses setores estariam principalmente serviços como de bares e restaurantes, salões de beleza ou consultórios médicos.

"Não existe, por definição, capacidade para fazer o mesmo trabalho em menos tempo", afirma o economista.

A própria Espanha tem, contudo, um exemplo bem-sucedido no segmento de hospitalidade, em que as jornadas são tradicionalmente de 6 dias por semana.

Há alguns meses a rede de restaurantes La Francachela reduziu a semana de trabalho de seus funcionários para 4 dias, mantendo a remuneração da equipe, que conta com 60 pessoas. As mudanças começaram com o fechamento dos restaurantes por conta da pandemia.

"Nós duas sócias somos também mães de duas crianças pequenas. Com o confinamento, nos vimos em uma situação muito precária, desesperadora. Quando os restaurantes reabriram, em maio, não queríamos que os funcionários vivessem o que aconteceu conosco", conta María Álvarez, cofundadora da empresa.

A partir daí, a gestão passou a analisar o que poderia ser implementado e adaptado para permitir que os funcionários conciliassem trabalho e família.

"Também queríamos que tudo o que aprendemos com covid-19 servisse como uma alavanca para produzir uma transformação nos negócios que nos permitisse enfrentar o que viria depois com mais agilidade."

"O que viria depois" seriam as medidas implementadas pelo governo para permitir a abertura do setor, mas protegendo trabalhadores e clientes do coronavírus - a abertura gradual dos restaurantes, a separação das mesas e dos clientes, a limpeza exaustiva de todo o mobiliário entre um serviço e outro.

"Muitas coisas mudaram, precisávamos repensar toda a empresa."

No momento, por conta da crise sanitária, a rede tem apenas dois restaurantes abertos, mas há um terceiro preparado para voltar a funcionar logo que seja possível.

 

Pedidos por WhatsApp

Implementar a semana de 4 dias, diz Álvarez, permitiu à rede remodelar a escala de plantões, com a divisão do time em dois grupos, que teriam contato mínimo um com o outro.

"Outra coisa que nos permitiu foi ser mais ágil no atendimento."

O WhatsApp também foi um fator decisivo na melhora da produtividade.

"Não temos mais garçons circulando. O cliente pede pelo WhatsApp da mesa e a partir daí o garçom é acionado. Com isso acabamos com muitas horas improdutivas em que os funcionários transitavam pelo salão. Como atendemos mais pessoas, faturamos mais. Funcionamos das 10h da manhã às 11h da noite."

"Depois reformulamos o cardápio, eliminamos pratos que davam muito trabalho. Também compramos maquinários novos para a cozinha, como fatiador de legumes, e aprimoramos todos os processos internos", explica.

Experimento subsidiado

Inicialmente, o governo espanhol vai financiar o projeto-piloto em curso no país, subsidiando o custo das empresas com a redução da jornada semanal.

O valor aprovado é de 50 milhões de euros (cerca de R$ 325 milhões), que serão distribuídos entre um grupo que deve contar com algo entre 200 e 400 empresas por um período de até três anos.

"Recebemos propostas ainda antes de divulgarmos o projeto", diz Tejero.

O interesse despertado não é pequeno.

O projeto, entretanto, levará algum tempo até que seja implantado nos diferentes setores.

"Tem que ser algo gradativo, que ande de mãos dadas com as empresas e outros agentes sociais", diz Tejero.

 

 

*Por: BBC NEWS

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