SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda informa que as inscrições para o curso de Analista de Redes Sociais poderão ser feitas de 14 a 18 de agosto. Serão disponibilizadas 20 oportunidades de qualificação profissional online e totalmente gratuitas.
Para fazer a inscrição, os interessados devem ter acima de 16 anos, dispor de computador, celular ou tablet com internet. O curso será ministrado na segunda quinzena de agosto de terça e quinta-feira das 19h às 21h através da Plataforma ZOOM.
Devido a Pandemia do novo coronavírus o curso será ministrado no ambiente virtual, não haverá encontro presencial.
Para se inscrever basta clicar no link abaixo: https://forms.gle/YWfrGweheXbGWYHu7.
SÃO PAULO/SP - A pesar da melhora em julho, a indústria automobilística produziu neste ano metade do volume registrado de janeiro a julho de 2019 e segue reduzindo o quadro de pessoal. No mês passado, foram fechadas 1,5 mil vagas. No ano, foram 3,1 mil cortes, enquanto a produção chegou a 900 mil veículos – 48,3% inferior aos números do ano passado.
“Se não ocorrer uma retomada mais forte na economia, devem vir mais cortes”, diz o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes. Segundo ele, demitir pessoal qualificado é a última opção das empresas, mas há “limites” para a manter vagas se o mercado não reagir. O setor emprega hoje 122,5 mil pessoas.
A conta de cortes inclui os 747 trabalhadores demitidos pela Renault no Paraná, onde o sindicato dos metalúrgicos local obteve na Justiça liminar suspendendo as dispensas. Empresa e sindicato retomaram negociações para buscar um acordo.
As montadoras trabalham com projeção de queda de 40% nas vendas este ano, para 1,67 milhão de unidades, incluindo caminhões e ônibus. Antes da pandemia, a previsão era de chegar a 3 milhões de unidades, volume agora previsto apenas para 2025. Essa queda, afirma Moraes, vai representar perda de receita de até R$ 80 bilhões nos resultados esperados pelo setor no início do ano.
Nas novas projeções, mesmo com um crescimento contínuo nos próximos anos, a indústria deixará de vender, ao longo de seis anos, entre 6 milhões e 7 milhões de veículos. Segundo Moraes, o cenário previsto antes da covid-19 com base nas expectativas de alta do PIB brasileiro era chegar em 2025 com vendas na casa de 4 milhões de veículos.
Com todas as fábricas operando, ainda que em ritmo reduzido após vários meses de paralisação por causa do coronavírus, a produção aumentou 73% em julho, ante junho, com 170,3 mil unidades, mas foi 36,2% menor que a de julho de 2019. Já as vendas no ano caíram 36,6%, para 983 mil veículos, e as exportações recuaram 43,7%, para 148,7 mil unidades.
Metas de emissões
Diante do desempenho mais fraco que o previsto para os próximos anos, a Anfavea tenta junto ao governo atrasar em dois a três anos o cumprimento de metas de redução de emissões de poluentes estabelecidas no programa Rota 2030, e previstas para entrar em vigor gradualmente entre 2022 e 2025.
Além da dificuldade em dispor dos R$ 12 bilhões de investimentos previstos para novos projetos, as empresas alegam que suspenderam testes durante a paralisação causada pela covid-19 e, mesmo aqueles feitos anteriormente, terão de ser refeitos. “O cronograma físico foi comprometido”, diz Moraes.
O executivo afirma que os automóveis atuais evoluíram muito em relação a níveis de emissões e reclama da falta de programas governamentais, como o de renovação da frota e o de inspeção veicular que, se adotados, trariam ganhos ambientais. “A frota antiga polui 28 vezes mais que a atual”, diz. A Anfavea voltou a discutir com o governo nova proposta de renovação de frota.
Outra preocupação é que, na transição do sistema tributário atual para outro após a reforma tributária, os créditos de R$ 25 bilhões que o setor tem a receber em impostos pagos (e que deveriam retornar às empresas) virem pó. “Poderíamos usar esse dinheiro para pagar despesas e fazer investimentos, mas estamos financiando o Estado.”
*Por: Cleide Silva / ESTADÃO
O "Lavô" possibilita horários de trabalho flexíveis e ganhos de até R$ 6 mil por mês. Aplicativo começa a operar na cidade em agosto
RIBEIRÃO PRETO/SP - Manter o carro limpo e higienizado ganhou ainda mais importância durante a pandemia causada pelo novo coronavírus. Imagine então, ter a facilidade de receber um lavador na sua casa, sem precisar se deslocar, com toda segurança, agilidade e preço acessível. Este é o serviço oferecido pelo aplicativo Lavô, que está presente nas cidades de Brasília, Goiânia, Curitiba, Uberlândia, São Paulo, Campinas, Florianópolis, Belo Horizonte, Balneário Camboriú e agora chega a Ribeirão Preto oferecendo oportunidade de trabalho para pessoas que queiram ganhar uma renda extra. As inscrições para quem quiser se tornar um parceiro estão abertas e podem ser feitas pelo site https://lavo.online/parceiro/#
São 600 vagas na cidade, com oportunidade de ganho de até R$ 6.000,00 por mês recebendo 100% dos valores das lavagens. “Diferente de outros aplicativos, a Lavô não cobra taxa de participação, o parceiro paga uma taxa fixa semanal e tem a liberdade de escolher os horários e os locais que achar melhor para trabalhar. Estamos procurando parceiros interessados em serem seu próprio chefe. Muitos perderam emprego e precisam de renda extra. Outros trabalham como motoristas de serviço de transporte por aplicativo e viram uma redução na demanda. A lavagem de carros, então, é uma alternativa”, explica Ricardo Pereira, CEO da Lavô.
A remuneração dos parceiros, de acordo com o valor definido por lavagens realizadas, é creditada semanalmente em uma conta digital, sem taxas, e administrada por meio de um cartão pré-pago da Lavô. Após a inscrição, todos passam por um processo de avaliação e treinamento para realizar as lavagens. O aplicativo começa a operar na cidade no dia 14 de agosto.
Como funciona
O serviço funciona de forma similar ao da Uber e 99. Pelo aplicativo, o cliente pode solicitar a lavagem. Ele seleciona a data e hora, o tipo de limpeza desejada e faz o pagamento com cartão de crédito ou débito. No dia marcado, um parceiro da Lavô vai até o endereço e realiza a lavagem a seco do veículo. Os preços variam de 30 a 185 reais, a depender das necessidades do consumidor — há opções de limpeza simples, como a lavagem externa do carro, e processos mais complexos, como a hidratação de bancos de couro e a higienização do ar condicionado.
Preocupada com a sustentabilidade, o Lavô só utiliza produtos biodegradáveis e a lavagem é a seco, que além de diminuir o desperdício de água e não poluir o ambiente, é segura, não prejudica o veículo e oferece benefícios como manter o carro livre de sujeira por um período mais longo, preservar a pintura e não manchar o estofamento interior do carro.
As inscrições para se tornar um parceiro já estão abertas e podem ser feitas no site https://lavo.online/parceiro.
SÃO PAULO/SP - O governo do presidente Jair Bolsonaro editou decreto nesta terça-feira que permite que trabalhadores demitidos sem justa causa durante a pandemia de Covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus, sejam recontratados menos de 90 dias depois e abre caminho para que a nova contratação se dê em condições diferentes da original, como por exemplo com um salário inferior.
O decreto, assinado pelo secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, determina que não será considerada fraudulenta a recontratação no prazo de 90 dias.
Ao mesmo tempo que o texto do decreto afirma que a recontratação terá de ser dar nos mesmos termos do contrato anterior, abre espaço para mudanças “quando houver previsão nesse sentido em instrumento decorrente de negociação coletiva”.
Além disso, o decreto prevê que seus efeitos são retroativos a 20 de março de 2020, poucos dias depois da data em que foi registrada a primeira morte confirmada por Covid-19 no Brasil.
Mais cedo, Bolsonaro assinou decreto que amplia o período pelo qual empresas podem suspender os contratos de trabalho e reduzir os salários e a jornada de trabalho de seus funcionários.
*Por Eduardo Simões / REUTERS
CHAPECÓ/SC - A pandemia do novo coronavírus deve acelerar a automatização na indústria, apontam especialistas. Conforme Richard Pak, professor da Universidade Clemson em matéria publicada no New York Times, antes da pandemia as pessoas poderiam pensar que havia muita automação, mas após esse evento pensarão que tudo deve ser mais automatizado.
Uma pesquisa da agência Ernst & Young já comprovou que este movimento é certo: 36% das empresas globais estão acelerando os planos de automatização após a pandemia.
Para o especialista brasileiro em automação, Vagner Ortiz, Consultor de Vendas da Datec Soluções Industriais, as empresas brasileiras deverão seguir esta tendência, principalmente porque perceberam cada vez mais a importância de acompanhar o mercado em constante mudança.
“A indústria e seus processos vêm sendo continuamente transformados e adaptados, de acordo com as necessidades de cada geração, onde as demandas humanas ditam o ritmo das mudanças e atualizações no ambiente fabril. Já passamos por três grandes revoluções industriais. Em meados dos anos 2000 deu-se início a 4º, que é a continuação do aperfeiçoamento das máquinas e que tornam as linhas de produção mais ágeis, competitivas e confiáveis. Isso possibilita uma adequação mais eficiente das indústrias a demandas de seus clientes, bem como eleva o nível de exigência do mercado”, explica.
Segundo Ortiz, o cenário de crise fez com que as indústrias reavaliassem seus investimentos. Passado este período, o centro do debate será como a indústria reagirá pós-momento de estagnação. “Países antes impactados e mais flexíveis já estão traçando planos para retomar suas economias e, conseqüentemente, seus sistemas produtivos”. De acordo com a agência de classificação de riscos S&P, o mais provável é uma queda no PIB global de 2,4% em 2020, seguida de um crescimento de 5,9% em 2021.
O Brasil ocupa hoje a 18º posição no ranking de países mais robotizados, de acordo com relatório anual 2019 da Federação Internacional de Robótica (IFR). São 0,6% do total de robôs instalados no mundo, que conta com estoque de 2.439.543 de unidades em operação.
“O atraso do Brasil deve-se a baixa cultura em automação, falta de incentivos fiscais e a pouca quantidade de estudos na área. A alocação destes equipamentos em ambiente fabril segue as tendências mundiais, onde a maior parte da robótica encontra-se instalada no ramo automotivo e metal mecânico. Tal fato amplia a necessidade de inclusão destas tecnologias em outras áreas industriais brasileiras”, destaca o Gerente de Automação da Datec Soluções Industriais, Emanuel Santette.
Emanuel acredita que a importância da incrementação da robótica e automação no ambiente industrial vai muito além dos ganhos econômicos e de produtividade, ela é de suma relevância inclusive para atender aos aspectos humanos e sanitários.
“Automação e robótica deve ser encarada não como inimigo do emprego e sim como uma aliada ao crescimento do negócio. Ela retira do operador os trabalhos de risco e insalubres e possibilita a geração de atividades mais humanas e complexas como de avaliação e planejamento”, explica Emanuel Santette.
Sobre a Datec: A Datec é uma empresa especializada em projetos especiais para Codificação Industrial, Robótica, Encaixotamento, Paletização e Equipamentos Especiais. Fornece soluções de máquinas e dispositivos especiais para automação em diversos segmentos, atendendo a necessidade de cada cliente, com projetos personalizados. Sua sede fica localizada em Chapecó (SC).
Pesquisa apresentada hoje ao prefeito de Campinas mostra que número de vagas fechadas passou de 15 mil para 22 mil e casas fechadas foi de 2,4 mil para 4,5 mil
CAMPINAS/SP - Com atendimento presencial suspenso desde março por conta da pandemia de coronavírus, o setor de Alimentação Fora do Lar na Região Metropolitana de Campinas (RMC), ainda na fase vermelha, continua sendo fortemente impactado. É o que mostra uma nova pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Região Metropolitana de Campinas (Abrasel RMC), realizada junto aos associados no período de 7 a 13 de julho.
Sem vendas, caixa e financiamento bancário, os bares e restaurantes, responsáveis por 35% do Produto Interno Bruto (PIB) regional da área de turismo, ampliaram o número de demissões de 15 mil para 22 mil no período de um mês. O número de estabelecimentos com operações encerradas também saltou de 2,4 mil para 4,5 mil, de acordo com os dados apurados.
De acordo com a pesquisa, o número de pessoas demitidas pelo setor representa 36,8% dos postos de trabalho na região. Para os empresários, este percentual poderá aumentar ainda mais nas próximas semanas, passando para 50,4% (cerca de 30 mil, dos quais 15 mil só na cidade de Campinas), caso tenham de manter as portas fechadas.
O levantamento também revela outro dado preocupante, segundo a Abrasel RMC: com dificuldades financeiras para manter a casa aberta e dívidas, o número de bares e restaurantes fechados passou de 2,4 mil na última pesquisa, realizada há um mês, para cerca de 4,5.
Além das dificuldades atuais e sem horizonte para reabertura, o setor também deve demorar para se recuperar. Uma pesquisa recente divulgada pela IPC Maps indicou uma queda de 39,91% na expectativa de consumo com alimentação fora do lar neste ano.
Os novos números de demissões e negócios fechados foram apresentados na manhã desta terça-feira (14) ao prefeito de Campinas Jonas Donizette, também presidente da Frente Nacional de Prefeitos, durante encontro com o conselho da Abrasel RMC, com cerca de 20 empresários e representantes do Sindicato dos Trabalhadores da categoria (Sinhotel).
“Levamos estes números ao prefeito para mostrar a real dificuldade que o setor vem passando na região, um momento dramático não apenas para os empresários, mas também para os funcionários e seus familiares”, explica Matheus Mason, presidente da Abrasel RMC.
Na reunião on-line, o setor reivindicou ao prefeito a urgência da reabertura dos estabelecimentos, como já vem ocorrendo em grande parte do Brasil e no próprio Estado, de forma criteriosa e com maior período de atendimento ao público, para evitar aglomerações.
“Abrir apenas de quatro a seis horas só vai provocar aglomerações e inviabilizará a abertura da grande maioria dos estabelecimentos, pois com estas restrições não haverá equilíbrio econômico para reabertura. A conta já não fechava e desta maneira vai piorar, quebrando mais empresas”, explica.
Mason diz, ainda, que já existem outros municípios no Estado que estão indo contra os critérios do Plano São Paulo e reabrindo com regramentos e condições mais consistentes, viabilizando a volta da atividade com segurança para a população e funcionários e salvando empresas e empregos.
SÃO PAULO/SP - Pesquisa DataPoder360 mostra que 43% dos brasileiros acham que os mais jovens devem voltar a trabalhar durante a pandemia da covid-19. Uma parcela maior, no entanto, de 47%, acha que todos ainda devem ficar em casa em quarentena.
As percepções se mantiveram estáveis, dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais, em relação ao último levantamento, feito de 22 a 24 de junho.
A pesquisa foi realizada de 6 a 8 de julho de 2020 pelo DataPoder360, divisão de estudos estatísticos do Poder360, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 512 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. Conheça mais sobre a metodologia lendo este texto.
A divisão de estudos estatísticos do Poder360 vem analisando o comportamento dos brasileiros durante a pandemia. O 1º estudo foi publicado em 18 de abril, quando o Brasil chegava perto dos 20.000 casos e os Estados e municípios estabeleciam as medidas de restrição social.
Esse já é o 7º levantamento realizado sobre a percepção da volta ao trabalho. Até o sábado (11.jul.2020), o Ministério da Saúde registrava 1.839.850. casos de coronavírus e 71.469 mortes em decorrência da covid-19 no Brasil. Foram confirmados mais 39.023 casos e 1.071 mortes em 24 horas.
Apesar da alta diferença do número de casos no país hoje em relação a quando foi feito o 1º estudo, a percepção dos brasileiros sobre a flexibilização do isolamento para os jovens ir trabalhar se mantém estável, com variação de 46% a 52%.
Já o percentual dos que são a favor o retorno subiu 6 pontos desde a pesquisa realizada no final de abril.
OS MAIS JOVENS SÃO CONTRA
Os entrevistados de 16 a 24 anos são a faixa etária que mais rejeita o retorno ao trabalho durante a pandemia. Entre eles, 40% são a favor da flexibilização e 52% acham que todos devem ficar em casa. A taxa é 3 pontos percentuais menor que a registrada entre adultos de 25 a 44 anos.
No recorte de renda, aqueles que ganham de 5 a 10 salários mínimos são os que mais defendem a permanência em casa: 64% rejeitam a volta do trabalho presencial com o uso de máscara. Os desempregados e sem renda fixa somam 45% dos que defendem a medida.
Mais da metade dos que têm ensino superior (59%) defendem a permanência em casa. Os que concluíram o ensino médio são 46% e aqueles com fundamental, 43%. O último grupo é o único, considerando escolaridade, que defende mais o retorno do que a manutenção do isolamento para jovens: 46% acham que os mais jovens já podem voltar a trabalhar presencialmente usando máscaras.
AVALIAÇÃO DE BOLSONARO
Desde o começo da pandemia no país, o presidente Jair Bolsonaro se posicionou contra o isolamento social horizontal, ou seja, para toda a população. Para ele, o distanciamento social deveria se limitar somente entre as pessoas com mais de 60 anos ou com doenças crônicas, que fazem parte do grupo de risco da covid-19, ou seja, do grupo de pessoas em que a doença tem mais chance de avançar de forma grave.
O comportamento do presidente tem refletido na opinião de seus apoiadores. Mesmo com covid-19, Bolsonaro continua defendendo a flexibilização do isolamento social para a volta ao trabalho e ainda afirmou estar tomando hidroxicloroquina para tratar a doença. O medicamento não tem eficácia cientientificamente comprovada.
Na última semana, Bolsonaro foi diagnosticado com o coronavírus. O novo estudo do DataPoder360 começou a ser realizado em 6 de julho, dia em que o presidente revelou ter sintomas da covid-19 e que iria fazer o exame. A divisão de estudos estatísticos do Poder360 seguiu com as entrevistas até 8.de julho. No dia anterior, 7 de julho, Bolsonaro confirmou que seu teste deu positivo. Ou seja, o levantamento já captou o possível efeito da revelação sobre a enfermidade. Os resultados, no entanto, não mudaram em relação ao levantamento feito há duas semanas, de 22 a 24 de junho.
O DataPoder360 mostra que entre os que defendem a volta dos mais jovens ao trabalho, 76% continuam avaliando o desempenho pessoal do presidente como “ótimo” ou “bom” e 21% como “ruim” ou “péssimo”.
No grupo que acha que todos ainda devem ficar em casa (47%), a aprovação trabalho de Bolsonaro continua de 18% e a rejeição é de 71%.
*Por: Sabrina Freire / PODER360
PIRACICABA/SP - Desde a última sexta-feira a fábrica da Hyundai em Piracicaba retomou a produção dos 2º e 3º turnos e das equipes administrativas e dos funcionários do escritório de São Paulo. Os colaboradores estavam com suspensão de contrato de trabalho (lay-off) desde o dia 27 de abril por causa da pandemia de covid-19.
Com o objetivo de adaptar o volume de produção a uma demanda de mercado que ainda se encontra em fase de recuperação devido aos impactos da pandemia da Covid-19 na economia nacional, será a vez de o 1º turno da fábrica, que havia retornado ao trabalho em 13 de maio, iniciar um novo período de suspensão de contrato de trabalho, que irá de 26 de junho a 25 de julho.
O funcionamento parcial da fábrica, agora com apenas os 2º e 3º turnos trabalhando, foi devidamente acordado com o Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos de Piracicaba, baseado nas medidas de proteção de emprego do Governo Federal. Da mesma forma como ocorreu para os funcionários que completaram dois períodos de 30 dias de suspensão de contrato, o 1º turno da fábrica também terá uma ajuda compensatória da Hyundai, garantindo a todos o mesmo salário líquido, sem redução, o que corresponde ao salário nominal menos Imposto de Renda e INSS.
Seguindo as determinações do Governo do Estado de São Paulo e as orientações das autoridades de saúde para o combate à Covid-19, todos os funcionários que retomam suas atividades usarão máscaras de tecido fornecidas pela Hyundai, tanto nos deslocamentos nos ônibus fretados como nas atividades diárias, e respeitarão o correto distanciamento social.
Processos de higienização e proteção contra contaminação foram introduzidos no transporte, nas entradas e nos ambientes da fábrica e dos escritórios, nas estações de trabalho e nas áreas de alimentação e descanso.
A temperatura corporal dos funcionários também será monitorada diariamente.
A Hyundai informou que continuará observando a recuperação da economia nacional e as orientações das autoridades para o combate à pandemia do novo coronavírus. Qualquer alteração do cenário atual poderá implicar novas ações.
*Por: JORNAL DE PIRACICABA
BRASÍLIA/DF - Na esteira da crise provocada pela pandemia no novo coronavírus, a taxa de desemprego deve chegar a 14,2% ao fim de 2020, segundo estimativa da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado. No ano passado, a taxa média de desocupação no País ficou em 11,9%, segundo dados do IBGE.
Num cenário pessimista, com piora das perspectivas de queda da atividade econômica em 2020, um número ainda maior de trabalhadores poderia perder o emprego. Nessa situação, a taxa de desocupação chegaria a 15,3%, segundo os cálculos da instituição.
População ativa
O aumento da taxa de desemprego média esperada em 2020 só não é maior devido à queda da taxa de participação de trabalhadores no mercado, isto é, o número de pessoas buscando um emprego ativamente diminuiu.
Isso se deve às próprias restrições da pandemia, uma vez que autoridades sanitárias recomendam o isolamento social como forma de conter o avanço da doença.
Nos cálculos da IFI, o número de brasileiros empregados deve cair 4,8% em 2020, enquanto a massa salarial média (soma de remunerações recebidas pelos trabalhadores) deve diminuir 6,5% em relação ao ano passado.
*Por: Idiana Tomazelli / ESTADÃO
Próximo ao Dia das Mães, segunda data mais importante para o comércio varejista, entidades pedem que o comércio de São Carlos possa atender pelo sistema drive-thru
SÃO CARLOS/SP - As entidades que representam o Comércio Varejista de São Carlos, a Associação Comercial e Industrial de São Carlos (ACISC) e o Sindicato do Comércio Varejista de São Carlos e Região (Sincomercio), protocolaram juntas, nesta quarta-feira (22), um pedido para que o Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus do Município avalie a liberação do comércio varejista por drive-thru, ou seja, que o comércio em geral possa fazer entrega de produtos em circuito, organizado na via pública ou em estacionamento próprio.
São Carlos decidiu seguir o decreto estadual, até o dia 10 de maio, que determina a continuidade do fechamento do comércio. Porém, Paulo Gullo, presidente do Sincomercio, destacou a proximidade do Dia das Mães. “O Dia das Mães é a segunda data mais importante para o comércio depois do Natal e o sistema drive-thru, previsto no próprio decreto do governador João Doria, pode ser uma alternativa para que todos os setores do comércio voltem a movimentar suas atividades neste período. Os estabelecimentos comerciais poderiam utilizar as vias públicas para entregar os produtos comercializados diretamente nos veículos dos clientes”.
Para José Fernando Domingues, presidente da ACISC, enquanto não vigorar a flexibilização para reabertura do comércio, o sistema drive-thru pode ajudar a minimizar o impacto negativo que os empresários, comerciantes e os funcionários do setor, estão tendo. “Vemos com muita preocupação essa situação e temos apresentado diversas propostas para que o funcionamento do comércio são-carlense seja flexibilizado, claro, adotando todas as medidas e orientações de saúde”, afirmou. “Esperamos que o Comitê Emergencial da nossa cidade, juntamente com o Ministério Público Estadual, possa analisar nossas sugestões protocoladas”, completou Zelão.
Um protocolo com sugestões para a prática do comércio por drive-thru também foi encaminhado pelas entidades ao Comitê, atendendo as recomendações e medidas sanitárias da Organização Mundial da Saúde (OMS). As lojas que aderirem ao sistema deverão adotar um manual de conduta para a relação com os clientes, como o uso de máscara, o respeito à distância recomendada, a disponibilização de álcool em gel 70% e a higienização das embalagens dos produtos antes da entrega, entre outras medidas exigidas.
O Comitê Emergencial de Combate ao Coronavírus de São Carlos deverá, agora, avaliar o pedido da ACISC e do SINCOMERCIO.
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