fbpx

Acesse sua conta de usuário

Nome de usuário *
Senha *
Lembrar de mim
 

As mulheres estão, cada vez mais, presentes no setor de tecnologia, sobretudo nos mercados que envolvem jogos. Desde a idealização e produção até o monitoramento de público. Do último censo do Ministério da Cultura, divulgado em 2014, para o atual, deste ano, a participação delas na indústria dos games passou de 15% para 20,7%, um crescimento de 38%. Representando apenas um quinto do total. Para virar o jogo, contra o público masculino que ainda é maioria na indústria, elas estão investindo o tempo no aprimoramento profissional com cursos.

SÃO CARLOS/SP - Segundo um estudo realizado pela empresa Homo Ludens e apresentado pelo Ministério da Cultura, o número de mulheres na indústria de games brasileira triplicou nos últimos 6 anos. A pesquisa também mostra que há pouca diversidade de gênero e etnia entre os estúdios. Dos 2.731 trabalhadores da indústria, menos de 10% são negros (234), 0,8% são indígenas (24), e 0,4% são pessoas trans (12%). Dos 375 estúdios nacionais levantados pelo estúdio, apenas oito tem mulheres negras como sócias.

De olho nesse cenário, a Full Sail University aposta na formação do público feminino voltada para o mercado de games e entretenimento. Para isso, tem como referência no Brasil, desde 2016, a Community Outreach Director, Carol Olival.

A especialista em gerar resultados e promover mudanças na vida das pessoas tem realizado, desde o início da pandemia de Covid-19, lives com grandes talentos do setor de games, com o intuito de inspirar novos profissionais e dar um gás naqueles que já atuam no mercado de tecnologia e entretenimento.

Para Carol, com ou sem isolamento, a indústria de tecnologia criativa seguirá se reinventando. "O setor sempre vai criar conteúdos inovadores para entrar em contato com os gamers por diferentes canais, aumentando, cada vez mais, a demanda e, consequentemente, as vagas e oportunidades de negócios", conclui.

A instituição oferece uma vasta programação de serviços gratuitos como tour ao vivo pelo campus da universidade, que acontece todas às segundas-feiras, às 19 horas, além de lives diárias sobre jogos digitais, plataformas de redes sociais, mercado de publicidade e propaganda e storytelling.

Mas é no webinar com a Carol Olival que é possível entender as plataformas digitais, e também aprender como usá-las na criação de um post com a utilização da ferramenta Spark, da Adobe.

Outro atrativo é o Brazilians in Tech, painel que está sendo desenvolvido uma vez por mês com brasileiros que fizeram trajetória inspiradora no setor de tecnologia. O evento tem como mediador do encontro Luís E. García, VP of Emerging Technologies.

 

Para desenvolver jogos é preciso estudar:

 A oportunidade dentro da crise originou a busca por cursos da área. Para ajudar quem está tendo que se reinventar neste momento de crise e turbinar os alunos que estão confinados em casa, a Full Sail University, localizada na Flórida (EUA), criou um cardápio de webinars gratuitos, em português e inglês, para todos interessados por conteúdo dentro do mercado de games, animação, música, design, artes e 3D.

Os encontros terão entre 60 e 90 minutos de duração e serão realizados na plataforma zoom. Os temas trabalhados incluem mercado de jogos digitais, plataformas de redes sociais, mercado de publicidade e propaganda, storytelling, entre outros.

A universidade registrou, também, aumento de participação dos brasileiros nos painéis e cursos on-line gratuitos. Eles saltaram de 240 em agosto do ano passado para 3.118 em agosto de 2020, sendo que a presença feminina nessas atividades cresceu 25%. Muitas delas já trabalham com freelancer e estão utilizando o conteúdo gratuito.

Mediante a demanda, a universidade liberou pela primeira vez para o Brasil o curso vocacional gratuito de game designer que já contabiliza 100 inscritos.

A universidade mantém, também, um canal no Telegram, onde posta diariamente todas as atividades que acontecerão no próprio dia. Para fazer parte desse grupo basta acessar o link https://t.me/fullsailbrazilcommunity

 

Serviço:

 Confira cursos, eventos e palestras disponibilizados online.

http://www.experienciafullsail.com.br/

Para mais informações sobre os programas, cursos, estúdios da Full Sail University e também bolsas de estudo e desenvolvimento de carreiras, visite o site http://www.fullsail.edu.

 

Sobre a Full Sail: Localizada na Flórida (EUA), a Full Sail University é reconhecida como uma das mais importantes universidades na indústria do entretenimento. A instituição oferece mais de 90 cursos, voltados para as áreas de entretenimento, media, artes e tecnologia.  Todos eles de associados, bacharelados e mestrados, além dos Labs, curso de verão intensivo com duração de uma semana. Hoje conta com mais de 16 mil estudantes de 73 países diferentes. A universidade já formou profissionais cujos projetos foram reconhecidos nas principais premiações do segmento, como Grammy’s e Oscars.

Produção econômica alemã registra maior declínio da história, mas queda fica abaixo das prévias para o segundo trimestre. Com a reabertura, especialistas esperam agora forte crescimento.

 

MUNDO - A economia alemã não encolheu tanto no segundo trimestre de 2020 quanto indicavam as previsões oficiais. Mesmo assim, registrou o declínio mais acentuado no país desde a introdução dos cálculos trimestrais, na década de 1970: o Produto Interno Bruto (PIB) caiu de abril a junho 9,7% em relação ao período imediatamente anterior, comunicou nesta terça-feira (25/08) agência de estatísticas do governo (Destatis).

Uma estimativa prévia divulgada no mês passado pela própria Destatis apontava para uma queda de 10,1% do PIB devido aos efeitos das medidas tomadas pelo governo para conter a pandemia de coronavírus.

A recessão causada pela pandemia do coronavírus também resultou um enorme rombo no orçamento do Estado alemão.

No primeiro semestre deste ano, as instituições federais, estaduais, municipais e de seguridade social gastaram 51,6 bilhões de euros a mais do que arrecadaram. O déficit corresponde a 3,2% do PIB.

No último trimestre, os gastos do consumidor recuaram 10,9%, os investimentos de capital caíram 19,6% e as exportações tiveram uma queda de 20,3%. A atividade de construção, normalmente uma força motriz de crescimento consistente para a economia alemã, caiu 4,2% no último trimestre.

As medidas para conter a propagação da covid-19 paralisaram grande parte da economia alemã entre abril e junho: lojas, hotéis e restaurantes tiveram que fechar, fábricas suspenderam produções, feiras comerciais, conferencias e shows foram cancelados.

"O segundo trimestre foi um desastre completo", disse o economista-chefe do Banco VP de Liechtenstein, Thomas Gitzel. "Os detalhes parecem ainda piores do que a queda real no crescimento." Seja investimentos, consumo privado, exportações ou mesmo importações – "tudo estava em queda livre", afirmou ele.

O único setor que apresentou um percentual positivo foi o consumo do Estado, que aumentou 1,5% no trimestre devido aos gastos relacionados aos programas de resgate elaborados pelo governo para abrandar os efeitos econômicos da pandemia.

As medidas de estímulo do governo alemão incluem um corte temporário no imposto sobre o valor agregado (IVA) de julho a dezembro no valor de até 20 bilhões de euros, com o qual Berlim espera dar um impulso adicional aos gastos das famílias.

A taxa de emprego recuou 1,3% no ano, para 44,7 milhões de pessoas empregadas no país. O dado é visto como um sinal de que os esforços do governo para blindar o mercado de trabalho dos danos do coronavírus com programas de redução de carga de trabalho têm produzido resultados.

O impacto relativamente moderado da crise no mercado de trabalho ajudou a estabilizar a renda de muitas famílias, o que, aliado à relutância em consumir, levou a um aumento considerável na poupança doméstica. A taxa de poupança quase dobrou para 20,1% no segundo trimestre deste ano em comparação com o ano anterior.

Para o terceiro trimestre, os economistas esperam uma clara recuperação devido ao relaxamento das restrições governamentais – o banco central alemão até espera um "forte crescimento".

"A reabertura dará à economia alemã um forte impulso no período de julho a setembro", disse Gitzel. Ele alertou, porém, que o momento da verdade viria no outono e nos meses de inverno europeu, nos quais podem ocorrer uma onda de falências.

"Além disso, as consequências negativas da mudança estrutural na indústria automobilística estão se tornando cada vez mais evidentes", disse Gitzel, apontando para muitos pequenos fornecedores do setor que estão encontrando dificuldade para se adaptar à digitalização e eletrificação.

No entanto, na somatória, o governo alemão prevê para 2020 a pior recessão do período pós-guerra: o PIB provavelmente sofrerá uma redução de 6,3%. O Estado alemão também deve finalizar o ano com os números no vermelho, após oito anos consecutivos de superávit.

"A última vez que o Estado registrou um déficit de financiamento no primeiro semestre do ano foi após a crise do mercado financeiro de 2011", declarou o Destatis. A receita tributária caiu pela primeira vez desde 2010 (3,6%).

 

 

*Por: DW.com

BRASÍLIA/DF - O presidente Jair Bolsonaro prorrogou nesta 2ª feira (24) o programa que autoriza empresas a reduzirem a jornada de trabalho e o salário de funcionários por mais 2 meses.

O decreto (nº 10.470) foi divulgado em edição extra do Diário Oficial da União.

Bolsonaro afirmou que que cerca de 10 milhões de empregos serão preservados. Disse ao lado do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do secretário de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco.

Assista abaixo:

ENTENDA O PROGRAMA

A jornada de trabalho e o salário do empregado podem ser reduzidos em 25%, 50% ou 70% por até 180 dias.

Os trabalhadores afetados recebem compensação do governo, podendo chegar ao valor total do que ganhariam de seguro-desemprego se tivessem sido demitidos.

A intenção do governo com o benefício é evitar uma onda de demissão de funcionários com carteira durante o período de paralisia econômica. O governo estima gastar R$ 22,6 bilhões até o fim do programa.

A iniciativa já beneficiou 1,4 milhão de negócios, segundo o governo. Foram feitos 16,4 milhões de acordos, impactando 9,6 milhões de pessoas.

 

 

*Por: Douglas Rodrigues / PODER360

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Trabalho, Emprego e Renda informa que as inscrições para o curso de Analista de Redes Sociais poderão ser feitas de 14 a 18 de agosto. Serão disponibilizadas 20 oportunidades de qualificação profissional online e totalmente gratuitas.

Para fazer a inscrição, os interessados devem ter acima de 16 anos, dispor de computador, celular ou tablet com internet. O curso será ministrado na segunda quinzena de agosto de terça e quinta-feira das 19h às 21h através da Plataforma ZOOM.

Devido a Pandemia do novo coronavírus o curso será ministrado no ambiente virtual, não haverá encontro presencial.

Para se inscrever basta clicar no link abaixo: https://forms.gle/YWfrGweheXbGWYHu7.

SÃO PAULO/SP - A pesar da melhora em julho, a indústria automobilística produziu neste ano metade do volume registrado de janeiro a julho de 2019 e segue reduzindo o quadro de pessoal. No mês passado, foram fechadas 1,5 mil vagas. No ano, foram 3,1 mil cortes, enquanto a produção chegou a 900 mil veículos – 48,3% inferior aos números do ano passado.

“Se não ocorrer uma retomada mais forte na economia, devem vir mais cortes”, diz o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes. Segundo ele, demitir pessoal qualificado é a última opção das empresas, mas há “limites” para a manter vagas se o mercado não reagir. O setor emprega hoje 122,5 mil pessoas.

A conta de cortes inclui os 747 trabalhadores demitidos pela Renault no Paraná, onde o sindicato dos metalúrgicos local obteve na Justiça liminar suspendendo as dispensas. Empresa e sindicato retomaram negociações para buscar um acordo.

As montadoras trabalham com projeção de queda de 40% nas vendas este ano, para 1,67 milhão de unidades, incluindo caminhões e ônibus. Antes da pandemia, a previsão era de chegar a 3 milhões de unidades, volume agora previsto apenas para 2025. Essa queda, afirma Moraes, vai representar perda de receita de até R$ 80 bilhões nos resultados esperados pelo setor no início do ano.

Nas novas projeções, mesmo com um crescimento contínuo nos próximos anos, a indústria deixará de vender, ao longo de seis anos, entre 6 milhões e 7 milhões de veículos. Segundo Moraes, o cenário previsto antes da covid-19 com base nas expectativas de alta do PIB brasileiro era chegar em 2025 com vendas na casa de 4 milhões de veículos.

Com todas as fábricas operando, ainda que em ritmo reduzido após vários meses de paralisação por causa do coronavírus, a produção aumentou 73% em julho, ante junho, com 170,3 mil unidades, mas foi 36,2% menor que a de julho de 2019. Já as vendas no ano caíram 36,6%, para 983 mil veículos, e as exportações recuaram 43,7%, para 148,7 mil unidades.

 

Metas de emissões

Diante do desempenho mais fraco que o previsto para os próximos anos, a Anfavea tenta junto ao governo atrasar em dois a três anos o cumprimento de metas de redução de emissões de poluentes estabelecidas no programa Rota 2030, e previstas para entrar em vigor gradualmente entre 2022 e 2025.

Além da dificuldade em dispor dos R$ 12 bilhões de investimentos previstos para novos projetos, as empresas alegam que suspenderam testes durante a paralisação causada pela covid-19 e, mesmo aqueles feitos anteriormente, terão de ser refeitos. “O cronograma físico foi comprometido”, diz Moraes.

O executivo afirma que os automóveis atuais evoluíram muito em relação a níveis de emissões e reclama da falta de programas governamentais, como o de renovação da frota e o de inspeção veicular que, se adotados, trariam ganhos ambientais. “A frota antiga polui 28 vezes mais que a atual”, diz. A Anfavea voltou a discutir com o governo nova proposta de renovação de frota.

Outra preocupação é que, na transição do sistema tributário atual para outro após a reforma tributária, os créditos de R$ 25 bilhões que o setor tem a receber em impostos pagos (e que deveriam retornar às empresas) virem pó. “Poderíamos usar esse dinheiro para pagar despesas e fazer investimentos, mas estamos financiando o Estado.”

 

 

*Por: Cleide Silva / ESTADÃO

O "Lavô" possibilita horários de trabalho flexíveis e ganhos de até R$ 6 mil por mês. Aplicativo começa a operar na cidade em agosto

RIBEIRÃO PRETO/SP - Manter o carro limpo e higienizado ganhou ainda mais importância durante a pandemia causada pelo novo coronavírus. Imagine então, ter a facilidade de receber um lavador na sua casa, sem precisar se deslocar, com toda segurança, agilidade e preço acessível. Este é o serviço oferecido pelo aplicativo Lavô, que está presente nas cidades de Brasília, Goiânia, Curitiba, Uberlândia, São Paulo, Campinas, Florianópolis, Belo Horizonte, Balneário Camboriú e agora chega a Ribeirão Preto oferecendo oportunidade de trabalho para pessoas que queiram ganhar uma renda extra. As inscrições para quem quiser se tornar um parceiro estão abertas e podem ser feitas pelo site https://lavo.online/parceiro/#treinamentos. O treinamento acontece no dia 13 de agosto.

São 600 vagas na cidade, com oportunidade de ganho de até R$ 6.000,00 por mês recebendo 100% dos valores das lavagens. “Diferente de outros aplicativos, a Lavô não cobra taxa de participação, o parceiro paga uma taxa fixa semanal e tem a liberdade de escolher os horários e os locais que achar melhor para trabalhar. Estamos procurando parceiros interessados em serem seu próprio chefe. Muitos perderam emprego e precisam de renda extra. Outros trabalham como motoristas de serviço de transporte por aplicativo e viram uma redução na demanda. A lavagem de carros, então, é uma alternativa”, explica Ricardo Pereira, CEO da Lavô.

A remuneração dos parceiros, de acordo com o valor definido por lavagens realizadas, é creditada semanalmente em uma conta digital, sem taxas, e administrada por meio de um cartão pré-pago da Lavô. Após a inscrição, todos passam por um processo de avaliação e treinamento para realizar as lavagens. O aplicativo começa a operar na cidade no dia 14 de agosto.

Como funciona

O serviço funciona de forma similar ao da Uber e 99. Pelo aplicativo, o cliente pode solicitar a lavagem. Ele seleciona a data e hora, o tipo de limpeza desejada e faz o pagamento com cartão de crédito ou débito. No dia marcado, um parceiro da Lavô vai até o endereço e realiza a lavagem a seco do veículo. Os preços variam de 30 a 185 reais, a depender das necessidades do consumidor — há opções de limpeza simples, como a lavagem externa do carro, e processos mais complexos, como a hidratação de bancos de couro e a higienização do ar condicionado.

Preocupada com a sustentabilidade, o Lavô só utiliza produtos biodegradáveis e a lavagem é a seco, que além de diminuir o desperdício de água e não poluir o ambiente, é segura, não prejudica o veículo e oferece benefícios como manter o carro livre de sujeira por um período mais longo, preservar a pintura e não manchar o estofamento interior do carro.

As inscrições para se tornar um parceiro já estão abertas e podem ser feitas no site https://lavo.online/parceiro.

SÃO PAULO/SP - O governo do presidente Jair Bolsonaro editou decreto nesta terça-feira que permite que trabalhadores demitidos sem justa causa durante a pandemia de Covid-19, doença respiratória causada pelo novo coronavírus, sejam recontratados menos de 90 dias depois e abre caminho para que a nova contratação se dê em condições diferentes da original, como por exemplo com um salário inferior.

O decreto, assinado pelo secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco, determina que não será considerada fraudulenta a recontratação no prazo de 90 dias.

Ao mesmo tempo que o texto do decreto afirma que a recontratação terá de ser dar nos mesmos termos do contrato anterior, abre espaço para mudanças “quando houver previsão nesse sentido em instrumento decorrente de negociação coletiva”.

Além disso, o decreto prevê que seus efeitos são retroativos a 20 de março de 2020, poucos dias depois da data em que foi registrada a primeira morte confirmada por Covid-19 no Brasil.

Mais cedo, Bolsonaro assinou decreto que amplia o período pelo qual empresas podem suspender os contratos de trabalho e reduzir os salários e a jornada de trabalho de seus funcionários.

 

 

*Por Eduardo Simões / REUTERS

 

CHAPECÓ/SC - A pandemia do novo coronavírus deve acelerar a automatização na indústria, apontam especialistas. Conforme Richard Pak, professor da Universidade Clemson em matéria publicada no New York Times, antes da pandemia as pessoas poderiam pensar que havia muita automação, mas após esse evento pensarão que tudo deve ser mais automatizado.

Uma pesquisa da agência Ernst & Young já comprovou que este movimento é certo: 36% das empresas globais estão acelerando os planos de automatização após a pandemia.

Para o especialista brasileiro em automação, Vagner Ortiz, Consultor de Vendas da Datec Soluções Industriais, as empresas brasileiras deverão seguir esta tendência, principalmente porque perceberam cada vez mais a importância de acompanhar o mercado em constante mudança.

“A indústria e seus processos vêm sendo continuamente transformados e adaptados, de acordo com as necessidades de cada geração, onde as demandas humanas ditam o ritmo das mudanças e atualizações no ambiente fabril. Já passamos por três grandes revoluções industriais. Em meados dos anos 2000 deu-se início a 4º, que é a continuação do aperfeiçoamento das máquinas e que tornam as linhas de produção mais ágeis, competitivas e confiáveis. Isso possibilita uma adequação mais eficiente das indústrias a demandas de seus clientes, bem como eleva o nível de exigência do mercado”, explica.

Segundo Ortiz, o cenário de crise fez com que as indústrias reavaliassem seus investimentos. Passado este período, o centro do debate será como a indústria reagirá pós-momento de estagnação. “Países antes impactados e mais flexíveis já estão traçando planos para retomar suas economias e, conseqüentemente, seus sistemas produtivos”. De acordo com a agência de classificação de riscos S&P, o mais provável é uma queda no PIB global de 2,4% em 2020, seguida de um crescimento de 5,9% em 2021.

O Brasil ocupa hoje a 18º posição no ranking de países mais robotizados, de acordo com relatório anual 2019 da Federação Internacional de Robótica (IFR). São 0,6% do total de robôs instalados no mundo, que conta com estoque de 2.439.543 de unidades em operação.

“O atraso do Brasil deve-se a baixa cultura em automação, falta de incentivos fiscais e a pouca quantidade de estudos na área. A alocação destes equipamentos em ambiente fabril segue as tendências mundiais, onde a maior parte da robótica encontra-se instalada no ramo automotivo e metal mecânico. Tal fato amplia a necessidade de inclusão destas tecnologias em outras áreas industriais brasileiras”, destaca o Gerente de Automação da Datec Soluções Industriais, Emanuel Santette.

Emanuel acredita que a importância da incrementação da robótica e automação no ambiente industrial vai muito além dos ganhos econômicos e de produtividade, ela é de suma relevância inclusive para atender aos aspectos humanos e sanitários.

 “Automação e robótica deve ser encarada não como inimigo do emprego e sim como uma aliada ao crescimento do negócio. Ela retira do operador os trabalhos de risco e insalubres e possibilita a geração de atividades mais humanas e complexas como de avaliação e planejamento”, explica Emanuel Santette.

 

Sobre a Datec: A Datec é uma empresa especializada em projetos especiais para  Codificação Industrial, Robótica, Encaixotamento, Paletização e Equipamentos Especiais. Fornece soluções de máquinas e dispositivos especiais para automação em diversos segmentos, atendendo a necessidade de cada cliente, com projetos personalizados. Sua sede fica localizada em Chapecó (SC).

Pesquisa apresentada hoje ao prefeito de Campinas mostra que número de vagas fechadas passou de 15 mil para 22 mil e casas fechadas foi de 2,4 mil para 4,5 mil

CAMPINAS/SP - Com atendimento presencial suspenso desde março por conta da pandemia de coronavírus, o setor de Alimentação Fora do Lar na Região Metropolitana de Campinas (RMC), ainda na fase vermelha, continua sendo fortemente impactado. É o que mostra uma nova pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes da Região Metropolitana de Campinas (Abrasel RMC), realizada junto aos associados no período de 7 a 13 de julho.

Sem vendas, caixa e financiamento bancário, os bares e restaurantes, responsáveis por 35% do Produto Interno Bruto (PIB) regional da área de turismo, ampliaram o número de demissões de 15 mil para 22 mil no período de um mês. O número de estabelecimentos com operações encerradas também saltou de 2,4 mil para 4,5 mil, de acordo com os dados apurados.

De acordo com a pesquisa, o número de pessoas demitidas pelo setor representa 36,8% dos postos de trabalho na região. Para os empresários, este percentual poderá aumentar ainda mais nas próximas semanas, passando para 50,4% (cerca de 30 mil, dos quais 15 mil só na cidade de Campinas), caso tenham de manter as portas fechadas.

O levantamento também revela outro dado preocupante, segundo a Abrasel RMC: com dificuldades financeiras para manter a casa aberta e dívidas, o número de bares e restaurantes fechados passou de 2,4 mil na última pesquisa, realizada há um mês, para cerca de 4,5.

Além das dificuldades atuais e sem horizonte para reabertura, o setor também deve demorar para se recuperar. Uma pesquisa recente divulgada pela IPC Maps indicou uma queda de 39,91% na expectativa de consumo com alimentação fora do lar neste ano.

Os novos números de demissões e negócios fechados foram apresentados na manhã desta terça-feira (14) ao prefeito de Campinas Jonas Donizette, também presidente da Frente Nacional de Prefeitos, durante encontro com o conselho da Abrasel RMC, com cerca de 20 empresários e representantes do Sindicato dos Trabalhadores da categoria (Sinhotel).

“Levamos estes números ao prefeito para mostrar a real dificuldade que o setor vem passando na região, um momento dramático não apenas para os empresários, mas também para os funcionários e seus familiares”, explica Matheus Mason, presidente da Abrasel RMC.

Na reunião on-line, o setor reivindicou ao prefeito a urgência da reabertura dos estabelecimentos, como já vem ocorrendo em grande parte do Brasil e no próprio Estado, de forma criteriosa e com maior período de atendimento ao público, para evitar aglomerações.

“Abrir apenas de quatro a seis horas só vai provocar aglomerações e inviabilizará a abertura da grande maioria dos estabelecimentos, pois com estas restrições não haverá equilíbrio econômico para reabertura. A conta já não fechava e desta maneira vai piorar, quebrando mais empresas”, explica.

Mason diz, ainda, que já existem outros municípios no Estado que estão indo contra os critérios do Plano São Paulo e reabrindo com regramentos e condições mais consistentes, viabilizando a volta da atividade com segurança para a população e funcionários e salvando empresas e empregos.

SÃO PAULO/SP - Pesquisa DataPoder360 mostra que 43% dos brasileiros acham que os mais jovens devem voltar a trabalhar durante a pandemia da covid-19. Uma parcela maior, no entanto, de 47%, acha que todos ainda devem ficar em casa em quarentena.

As percepções se mantiveram estáveis, dentro da margem de erro de 2 pontos percentuais, em relação ao último levantamento, feito de 22 a 24 de junho.

A pesquisa foi realizada de 6 a 8 de julho de 2020 pelo DataPoder360, divisão de estudos estatísticos do Poder360, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 512 municípios nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança é de 95%. Conheça mais sobre a metodologia lendo este texto.

A divisão de estudos estatísticos do Poder360 vem analisando o comportamento dos brasileiros durante a pandemia. O 1º estudo foi publicado em 18 de abril, quando o Brasil chegava perto dos 20.000 casos e os Estados e municípios estabeleciam as medidas de restrição social.

Esse já é o 7º levantamento realizado sobre a percepção da volta ao trabalho. Até o sábado (11.jul.2020), o Ministério da Saúde registrava 1.839.850. casos de coronavírus e 71.469 mortes em decorrência da covid-19 no Brasil. Foram confirmados mais 39.023 casos e 1.071 mortes em 24 horas.

Apesar da alta diferença do número de casos no país hoje em relação a quando foi feito o 1º estudo, a percepção dos brasileiros sobre a flexibilização do isolamento para os jovens ir trabalhar se mantém estável, com variação de 46% a 52%.

Já o percentual dos que são a favor o retorno subiu 6 pontos desde a pesquisa realizada no final de abril.

 

OS MAIS JOVENS SÃO CONTRA

Os entrevistados de 16 a 24 anos são a faixa etária que mais rejeita o retorno ao trabalho durante a pandemia. Entre eles, 40% são a favor da flexibilização e 52% acham que todos devem ficar em casa. A taxa é 3 pontos percentuais menor que a registrada entre adultos de 25 a 44 anos.

No recorte de renda, aqueles que ganham de 5 a 10 salários mínimos são os que mais defendem a permanência em casa: 64% rejeitam a volta do trabalho presencial com o uso de máscara. Os desempregados e sem renda fixa somam 45% dos que defendem a medida.

Mais da metade dos que têm ensino superior (59%) defendem a permanência em casa. Os que concluíram o ensino médio são 46% e aqueles com fundamental, 43%. O último grupo é o único, considerando escolaridade, que defende mais o retorno do que a manutenção do isolamento para jovens: 46% acham que os mais jovens já podem voltar a trabalhar presencialmente usando máscaras.

 

AVALIAÇÃO DE BOLSONARO

Desde o começo da pandemia no país, o presidente Jair Bolsonaro se posicionou contra o isolamento social horizontal, ou seja, para toda a população. Para ele, o distanciamento social deveria se limitar somente entre as pessoas com mais de 60 anos ou com doenças crônicas, que fazem parte do grupo de risco da covid-19, ou seja, do grupo de pessoas em que a doença tem mais chance de avançar de forma grave.

O comportamento do presidente tem refletido na opinião de seus apoiadores. Mesmo com covid-19, Bolsonaro continua defendendo a flexibilização do isolamento social para a volta ao trabalho e ainda afirmou estar tomando hidroxicloroquina para tratar a doença. O medicamento não tem eficácia cientientificamente comprovada.

Na última semana, Bolsonaro foi diagnosticado com o coronavírus. O novo estudo do DataPoder360 começou a ser realizado em 6 de julho, dia em que o presidente revelou ter sintomas da covid-19 e que iria fazer o exame. A divisão de estudos estatísticos do Poder360 seguiu com as entrevistas até 8.de julho. No dia anterior, 7 de julho, Bolsonaro confirmou que seu teste deu positivo. Ou seja, o levantamento já captou o possível efeito da revelação sobre a enfermidade. Os resultados, no entanto, não mudaram em relação ao levantamento feito há duas semanas, de 22 a 24 de junho.

O DataPoder360 mostra que entre os que defendem a volta dos mais jovens ao trabalho, 76% continuam avaliando o desempenho pessoal do presidente como “ótimo” ou “bom” e 21% como “ruim” ou “péssimo”.

No grupo que acha que todos ainda devem ficar em casa (47%), a aprovação trabalho de Bolsonaro continua de 18% e a rejeição é de 71%.

 

 

*Por: Sabrina Freire / PODER360

Nosso Facebook

Calendário de Notícias

« Maio 2024 »
Seg. Ter Qua Qui Sex Sáb. Dom
    1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18 19
20 21 22 23 24 25 26
27 28 29 30 31    
Aviso de Privacidade

Este site utiliza cookies para proporcionar aos usuários uma melhor experiência de navegação.
Ao aceitar e continuar com a navegação, consideraremos que você concorda com esta utilização nos termos de nossa Política de Privacidade.