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Você já ouviu falar de “artrite psoriásica”?

 

SÃO CARLOS/SP - Muito bem, caso não tenha ouvido falar, a artrite psoriásica (APs) é uma forma de artrite que afeta pessoas que possuem psoríase. A psoríase caracteriza-se pelo aparecimento de lesões avermelhadas, escamosas, que acometem principalmente joelhos, cotovelos e couro cabeludo, sendo que a grande maioria das pessoas desenvolve psoríase primeiro e depois a artrite. Segundo uma importante cartilha divulgada pela Sociedade Brasileira de Reumatologia, (http://www.reumatologia.org.br/downloads/cartilhas/CartilhaSBR_A4_ARTRITE%20PSORI%C3%81STICA.pdf)

entre 5% e 40% das pessoas que tem psoríase podem apresentar dores e inflamação nas articulações, desenvolvendo assim um quadro de “artrite psoriásica”.

Dentro desta realidade, pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), Clínica MultFISIO Brazil, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e Hagler Institute for Advanced Study (Universidade A&M do Texas Texas -EUA), iniciaram, recentemente, uma pesquisa que visa proporcionar um novo tratamento para a diminuição das dores provocadas pela artrite psoriática através da utilização de ultrassom e laser, explorando assim a ampla versatilidade apresentada pelo equipamento desenvolvido no IFSC/USP e que tem aberto sucessivas portas para novos e inovadores tratamentos fisioterápicos.

O Dr. Antonio Eduardo de Aquino Júnior, um dos autores da pesquisa publicada neste mês de março no “Journal of Novel Physiotherapies”, relata o estudo que foi feito sobre o novo tratamento aplicado a uma paciente com 51 anos de idade, residente em São Carlos, portadora de psoríase há 16 anos e que entre 2018 e 2019 começou a manifestar um quadro (diagnosticado) de artrite psoriásica. “A psoríase é uma doença que tem, também, uma relação direta e muito próxima com o foro emocional das pessoas, sendo que a possibilidade de um paciente manifestar um quadro de artrite psoriásica ronda entre os 30% e os 40%. A psoríase já tem na sua essência uma condição inflamatória (crônica) e que não fica localizada. Ao longo do tempo são formadas citocinas inflamatórias - marcadores inflamatórios - que podem provocar outro quadro inflamatório nas articulações, o que provoca as mesmas características de dores que são muito semelhantes às da  artrite reumatóide”, salienta o pesquisador. A paciente, que se disponibilizou para realizar esta pesquisa, apresentava, além desse quadro, um outro caracterizado por fibromialgia: tudo somado, seu estado comprometeu grandemente o equilíbrio emocional, principalmente manifestado por depressão, ansiedade e insônias, embora estivesse ampla e conveniente medicada.

 

Com dores generalizadas pelo corpo, a paciente foi submetida a 14 sessões de tratamento - conforme está relatado no artigo científico publicado - tendo os pesquisadores conseguido reduzir em 75% as dores causadas pela artrite psoriásica e em 60% as dores provocadas pela fibromialgia. Em termos de dores generalizadas no corpo e na restauração da qualidade de vida da paciente, foram registradas melhoras em 60%. O pesquisador comemora, dizendo que “Conseguimos um ganho imenso. A paciente, que é artesã, voltou a trabalhar sem sentir a intensidade das dores que anteriormente sentia em todo o corpo e principalmente nas mãos, tendo recuperado a mobilidade e muito de sua qualidade de vida”. Para o Dr. Antonio de Aquino Junior, esta pesquisa indica que o tratamento poderá ser igualmente utilizado em casos de dores provocadas pela artrite reumatóide, mas sempre mantendo os medicamentos prescritos pelos médicos. Estudos já estão sendo desenvolvidos nesse sentido por forma a se observar os resultados. A paciente relatada nesta matéria continua a ser acompanhada pelos pesquisadores do IFSC/USP através de sessões periódicas, no sentido poderem observar a evolução da recuperação de sua qualidade de vida e a diminuição das dores.=

Este tratamento, executado de forma sistêmica na palma das mãos e na planta dos pés, representa uma evolução significativa comparativamente à série que foi realizada anteriormente, em 2018.

SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC), da USP, em São Carlos, retoma o ensino presencial nesta segunda-feira, dia 14 de março, e para recepcionar os alunos de graduação haverá uma programação especial, que conta com o apoio do Santander Brasil. Entre as atividades estão previstos bate-papos presenciais dos alunos com profissionais do Banco, patrocinador exclusivo do jubileu de ouro do ICMC.

Dispositivo, disponível para comercialização, traz mais segurança a profissionais de Saúde em procedimentos de intubação

 

SÃO CARLOS/SP - Em mais uma resposta da Ciência diante da pandemia da Covid-19, pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) desenvolveram um adaptador que ajuda a diminuir o risco de transmissão do vírus em casos de intubação, principalmente a profissionais da área da Saúde.
A intubação de pacientes é realizada pela inserção de um tubo que vai da boca à traqueia, com o intuito de manter uma via aberta até o pulmão e, assim, garantir respiração adequada.
No entanto, é comum que, no procedimento, gotículas das vias aéreas do paciente sejam liberadas através do tubo traqueal, se espalhando facilmente, trazendo riscos de contaminação à equipe de Saúde e a outros pacientes ao redor. "Foi com base neste cenário que pensamos em uma forma de obstruir essa passagem de ar e trazer mais segurança àquele ambiente", contextualiza Rafael Luis Luporini, docente do Departamento de Medicina (DMed) da UFSCar e um dos inventores da tecnologia.
Ele conta que, inicialmente, os pesquisadores criaram uma tampa para o tubo, mas ela soltava facilmente; decidiram, então, desenvolver o adaptador, que se assemelha a uma "casinha" fechada e, assim, consegue travar a tampa do tubo traqueal. Ao ser encaixado, o dispositivo impede que a tampa do tubo solte antes, durante ou após a intubação. "Seu uso é simples, não precisa de treinamento e soluciona facilmente o problema", sintetiza o docente.
O método e o dispositivo foram registrados como patente junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), com o apoio da Agência de Inovação (AIn) da Universidade, e são inéditos para este tipo de uso. "Fizemos uma extensa busca em bases de patentes e não existe nada semelhante, que sirva como uma trava para o conector do tubo. As intubações são comumente feitas sem trava, o que torna o ambiente mais suscetível à contaminação", ressalta Luporini.
Para o paciente, o método de intubação continua seguro, pois não há contato direto com o organismo da pessoa.
Após o desenvolvimento de protótipos, produzidos em escala laboratorial via impressão 3D, os pesquisadores disponibilizaram o dispositivo para uso em hospitais na cidade de São Carlos, como Santa Casa e Hospital Universitário da UFSCar, e outros do interior do estado de São Paulo.
Apesar de ter sido desenvolvido no cenário da pandemia, os pesquisadores asseguram que o adaptador pode ser utilizado em outros procedimentos envolvendo as vias aéreas - além de intubações, em traqueostomias, por exemplo.
Daniel Braatz, docente do Departamento de Engenharia de Produção (DEP), também um dos inventores e líder do grupo de pesquisa "Centro de Desenvolvimento e Prototipagem Maker para Inovação em Engenharia e Saúde" (CDPRO), conta que o adaptador tem como matéria-prima o polímero Acrilonitrila butadieno estireno (ABS), um dos plásticos mais conhecidos e utilizados para impressão 3D.
"É fácil de encontrar no mercado e possui boas resistências mecânica e térmica, sendo leve e simples de produzir; um material bem seguro de trabalhar", analisa.
Outra preocupação dos pesquisadores foi chegar em um design que se adaptasse facilmente a diferentes modelos de tubos. "Os equipamentos da área médica comumente precisam de adaptadores para funcionar; muitas vezes, quando não encontram, chegam até a ser inutilizados. Nossa tecnologia foi projetada para eliminar esta limitação; por isso, focamos em um material flexível e que se ajusta a qualquer conector. Além disso, ele é reutilizável e durável, bastando esterilizá-lo após o uso", registra Braatz.
O custo da tecnologia também é baixo: ao adquirir um quilo do polímero para sua produção - um gasto aproximado de R$130 -, é possível produzir cerca de 100 adaptadores.
Instituições e empresas podem produzir o material em larga escala. "Neste caso, recomendamos o processo de injeção polimérica, pois seu custo sai ainda mais baixo e a produção é bem maior: em uma impressora 3D, é possível imprimir de 50 a 100 dispositivos por dia; uma injetora, usando molde, pode produzir de 5 a 10 mil peças por dia, com maior controle e padronização", exemplifica Braatz.
Empresas interessadas em realizar a transferência da tecnologia e viabilizar sua produção em larga escala podem entrar em contato com a Agência de Inovação da UFSCar, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Pesquisa, que considera as diferenças culturais, convida pais e mães para participação online

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo da UFSCar está convidando pais e mães brasileiros e estrangeiros para uma pesquisa sobre como eles lidam com as discordâncias na criação dos filhos. O objetivo é identificar as semelhanças e diferenças nos cuidados de filhos em dois tipos de casais: de nacionalidade mista (mãe ou pai brasileiros e o outro estrangeiro) e casais brasileiros, considerando os efeitos das diferenças culturais.
"Atualmente há milhões de pessoas saindo de seus países de origem em busca de novas oportunidades, e essa realidade cria demandas para lidar com diferenças culturais e também com a adaptação sociocultural", analisa Melissa Giannina Sueros Torres, graduanda do curso de Psicologia da UFSCar e responsável pelo estudo. "Dentro da Psicologia, e no cenário brasileiro, não existem pesquisas sobre o processo de adaptação cultural de imigrantes em contextos familiares e penso que a minha pesquisa será de muita importância para podermos entender como acontecem essas negociações entre os pais no cuidado de uma criança e como estes lidam com as diferenças culturais como, por exemplo, a linguagem e a religião", explica Torres.
A pesquisa "A criação de filhos em casais com um parceiro imigrante e em casais brasileiros" tem orientação da professora Elizabeth Joan Barham, do Departamento de Psicologia (DPsi), e apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Melissa Sueros Torres conta que o tema da pesquisa, relacionado à adaptação cultural, surgiu porque a pesquisadora é estrangeira. Além disso, "ao me aprofundar no tema, entendi como esse fenômeno de adaptação sociocultural faz com que a pessoa desenvolva diversas habilidades para poder lidar com diferenças culturais. E, no contexto familiar, não é diferente, já que para construir e manter a relação coparental é necessário ter habilidades para lidar com diferenças. Mas essa demanda pode ser ainda maior em relacionamento entre pessoas que cresceram em dois países diferentes", conta.

Como participar
Para participar do estudo, é preciso ter domínio de leitura e fala do Português (nível básico); ser pai ou mãe de uma criança; residir no Brasil; ser brasileiro ou estrangeiro; e ter acesso a um dispositivo com conexão com Internet.
A participação consiste em preencher um formulário online, com duração de 30 minutos. Em seguida, será agendada uma entrevista, pela plataforma Google Meet, com duração de 10 a 15 minutos. Os pais e mães interessados devem preencher o respectivo formulário, disponível pelos links https://bit.ly/3M0A3MQ (pais) e https://bit.ly/3vf3zsf (mães) ou, então, entrar em contato com a pesquisadora Melissa Sueros Torres, pelo e-mail melissa.sueros@estudante.ufscar.br, que também pode esclarecer dúvidas sobre o trabalho. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 50251921.0.0000.5504).

SÃO CARLOS/SP - A Câmara Municipal de São Carlos e a Defensoria Pública se reuniram na manhã de quarta-feira (9) para discutir ações contra a falta de professores de Educação Especial na Rede Municipal de Ensino. A tarde um grupo de mães foi recebido no gabinete da Presidência e, posteriormente, na Prefeitura.

Os vereadores Roselei Françoso, presidente do Legislativo, Lucão Fernandes, Raquel Auxiliadora e Neusa Golineli estiveram com o defensor Jonas Zolli por cerca de duas horas para definirem os próximos passos de cobrança de soluções por parte da Prefeitura de São Carlos.

A falta de professores de Educação Especial na Rede Municipal gerou diversas manifestações de pais de alunos e servidores da Educação. “Essas manifestações chegam à Câmara e também à Defensoria porque não encontram soluções na Prefeitura”, explica Roselei.

No período da tarde, o presidente da Câmara, Roselei Françoso, recebeu um grupo de mães na sala da Presidência acompanhado dos vereadores Djalma Nery, Neusa Golineli, e da assessoria dos vereadores Azuaite Martins de França e Raquel Auxiliadora.

Portando cartazes, as mães se posicionaram com o intuito de mostrar a situação dramática que estão passando com a falta de professores de educação especial nas escolas do município. “Diante da urgência, solicitei ao secretário de Governo que recebesse essas mães no Paço”, disse Roselei.

O grupo se dirigiu até o auditório do Paço Municipal acompanhado dos parlamentares e foi recebido pelas secretárias Wanda Hoffmann (Educação), Helena Antunes (Gestão de Pessoas) e Lucinha Garcia (Deficiência). Como resultado da reunião, ficou acordado a publicação de um processo seletivo simplificado, a conclusão de aditamentos contratuais e a efetivação de novos professores efetivos.

“As mães puderam se manifestar e mostrar a dificuldade que passam há pelo menos 6 anos”, contou Roselei. “Também ouvimos as explicações da Prefeitura e a possibilidade de uma solução mais imediata nos próximos 20 dias”, destacou. Segundo Roselei, a Prefeitura prometeu contratar mais professores efetivos de educação especial.

Câmara e Defensoria – Já na reunião com a Defensoria ficou acordado a realização de uma audiência pública de prestação de contas e revisão do Plano Municipal de Educação e a criação de uma Comissão de Estudos que irá elaborar um diagnóstico sobre a Educação Especial e apresentar um plano de ação consistente que soluciona a questão de forma definitiva. A Comissão irá convidar especialistas da UFSCar e demais autoridades para auxiliar nos estudos.

“Enquanto cobra ações imediatas e urgentes, a Câmara trouxe a responsabilidade de realizar um estudo mais elaborado com o intuito de oferecer à Prefeitura um caminho viável de solução definitiva”, registou Roselei. “Hoje nós temos centenas de crianças com necessidades especiais que necessitam de apoio urgente”, frisou o parlamentar.

Números – Em resposta ao requerimento 407/2022 do vereador Roselei Françoso, a Prefeitura admite ter 582 alunos com alguma necessidade especial na Rede e apenas 47 professores efetivos, enquanto aguarda a contratação de outros 17. As EMEBs Dalila Galli, no Jockey Club, e Angelina Dagnone de Melo, no Santa Felícia, atendem, individualmente, o maior número de alunos na educação especial, 72 e 64, respectivamente.

Plataforma, desenvolvida pela UFSCar e pelo IFSP, estabelece vínculos entre necessidade da empresa e qualificação desses profissionais

 

SÃO CARLOS/SP - Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e do Instituto Federal de São Paulo (IFSP) buscam parceria com empresa para viabilizar o funcionamento do JobSkills, aplicativo que tem como objetivo evidenciar a qualificação de estudantes e profissionais com deficiências e sua adequação às oportunidades oferecidas no mercado de trabalho. 
Além disso, o intuito é que empregadores e demais atores da sociedade possam, gradualmente, repensar e modificar seus contextos na perspectiva inclusiva e da acessibilidade.
"O cenário ideal é que as empresas do País estejam aptas a receber todas as pessoas de maneira igualitária e com as mesmas oportunidades, oferecendo todo tipo de acessibilidade. No entanto, esta não é a realidade; enxergamos o ideal como um processo. Nesta direção, o aplicativo visa, em curto prazo, já incluir pessoas com deficiências no mercado de trabalho a partir de suas competências, com base na acessibilidade que existe hoje nas empresas, e, assim, contribuir com esse processo de mudança de cultura nas instituições", registra Lucas Bueno, docente do Campus São Carlos do IFSP.
A empresa que decidir manter a ferramenta, além de ter acesso a todo o processo de desenvolvimento do software, poderá compor uma base de dados nacional de pessoas com deficiências com competências nas mais diversas áreas, bem como de empresas usuárias que estão comprometidas com a promoção da inclusão laboral.
Após a transferência de tecnologia, a empresa parceira definirá a melhor forma de disponibilização do aplicativo e já poderá manter o sistema de informação ativo, sendo responsável pelo seu gerenciamento. Com isso, os próximos passos envolvem disponibilizar a plataforma para cadastro de pessoas e de empresas usuárias, dando início ao processo de match making entre elas.
Ao se cadastrarem na plataforma, as pessoas poderão detalhar três componentes: localização geográfica, competências e acessibilidade necessária. Neste último, mencionarão o que precisam - como rampas, pisos táteis ou leitores de tela, por exemplo. As empresas, por sua vez, trarão informações sobre as vagas disponíveis e esclarecerão se oferecem serviços ou tecnologias de acessibilidade em seu ambiente de trabalho.

Processo de construção
A concepção do JobSkills teve início em 2011, tendo como base os dados coletados por Leonardo Santos Amâncio Cabral, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da UFSCar e coordenador do projeto, ainda em sua tese de doutorado, com desenvolvimento do software a partir de 2016. Em 2020, foi lançado como projeto piloto pelo grupo de pesquisa Identidades, Deficiências, Educação e Acessibilidade (IDEA/CNPq) da UFSCar. 
No mesmo ano, a tecnologia foi finalizada por Matheus Rodrigues, especialista em Desenvolvimento de Sistemas para Dispositivos Móveis pelo IFSP, e registrada como software junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), com o apoio da Agência de Inovação (AIn) da UFSCar.
A ferramenta visa dialogar diretamente com a Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência (Decreto nº 6.949, de 2009), com o Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146, de 2015) e com o momento atual, em que as pessoas com deficiências têm ingressado na Educação Superior por meio de ações afirmativas e, assim, adquirido competências profissionais e titulação acadêmica em diversas áreas do conhecimento. 
De acordo com Cabral, mesmo existindo diretrizes normativas que asseguram a reserva de vagas para pessoas com deficiência no mercado de trabalho (Lei nº 8.213/91), na Educação Superior (Lei nº 13.409/2016) e em concursos públicos (Decreto nº 9.508/2018), quando esta população acessa estes espaços frequentemente é alocada em cargos com salários inferiores e/ou não compatíveis com sua qualificação/formação profissional.
"Além disso, os processos de contratação ou ingresso ocorrem predominantemente com base em laudos médicos, desconsiderando as potencialidades e competências das pessoas com deficiências. Ao apresentar este laudo, são muitas vezes vistas como pacientes. Está aí um desafio a ser enfrentado o quanto antes: que a gestão de pessoas nas empresas supere eventuais perspectivas capacitistas e compreenda as competências e habilidades dos sujeitos", destaca Cabral.
O docente lembra que, além das políticas de reserva de vagas, essa população pode se candidatar à ampla concorrência. "Ainda assim, muitas empresas continuam desconsiderando estas possibilidades em seus respectivos quadros funcionais."
O JobSkills sai desta perspectiva: o aplicativo não se baseia em laudos médicos, tampouco na mera aplicabilidade da Lei de Cotas. "A ferramenta se diferencia das demais plataformas e processos justamente por priorizar a concepção biopsicossocial da deficiência, que considera as dimensões biológica, psicológica e social do indivíduo, incluindo suas competências e interações com o ambiente", explica Cabral.
Segundo o pesquisador, todos os processos de pesquisa e de design da ferramenta foram desenvolvidos junto a pessoas com deficiências, e não somente para elas. 
Para ter um aprimoramento constante e condizente com a realidade, o aplicativo também permitirá avaliações e retornos de seus usuários. "Como o software é fruto de pesquisas, é por meio de novas pesquisas que ele poderá ser aprimorado e atender, cada vez mais, as demandas de seu público", finaliza Cabral.
O JobSkills foi desenvolvido com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Mais informações estão disponíveis no site do IDEA (https://bit.ly/jobskillsufscarifsp).
Empresas interessadas em comercializar o software e colocá-lo em funcionamento devem entrar em contato com a AIn pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

BRASÍLIA/DF - As inscrições para o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do primeiro semestre de 2022 começaram ontem (8) e terminam na sexta-feira (11). A inscrição pode ser feita no Portal Único de Acesso ao Ensino Superior. O resultado dos pré-selecionados será divulgado no dia 15 de março.

Nesta edição foram disponibilizadas 66.555 mil vagas. Poderão pleitear as vagas aqueles estudantes que realizaram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) a partir da edição de 2010 e obtiveram média mínima de 450 pontos e nota superior a zero na redação.

Para se inscrever no Fies, os candidatos precisam fazer o cadastro no Portal Único. O acesso é feito por meio de login no portal Gov.br. Os estudantes precisam informar o CPF e a senha. Caso não tenham conta no portal, é possível cadastrar uma nova.

No momento da inscrição, o concorrente pode escolher até três opções de cursos de graduação dentre aqueles disponíveis no grupo de preferência. Os cursos poderão ser alterados até o final do prazo de cadastro.

Pelo cronograma do Fies, o resultado dos pré-selecionados em chamada única será divulgado no dia 15 de março; a complementação das informações será realizada no período de 16 a 18 de março e a lista de espera vai de 16 de março a 28 de abril.

Sobre o Fies

O Fies é um programa do Ministério da Educação (MEC), instituído pela Lei nº 10.260, de 12 de julho de 2011, que tem por objetivo conceder financiamento a estudantes em cursos superiores não gratuitos, com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC e ofertados por instituições de educação superior privadas aderentes ao Programa.

 

 

Por Luciano Nascimento - Repórter da Agência Brasil 

Interessados devem se inscrever entre os dias 10 e 11 de março

 

SOROCABA/SP - Entre os dias 10 e 11 de março, o Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção (PPGEP-So), do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), estará com inscrições abertas para pessoas interessadas em cursar disciplinas isoladas no primeiro semestre de 2022, na condição de alunos especiais.
Podem se inscrever portadores de diploma de nível Superior e estudantes de graduação com 80% dos créditos do curso completos.
São seis disciplinas a serem ofertadas neste semestre, cujos detalhes, inclusive horários e docentes responsáveis, podem ser conferidos no site do PPGEP-So (https://bit.ly/3HR8mmk), onde também estão as informações completas sobre o processo de inscrição de alunos especiais e outros dados sobre o Programa.
Episódio está disponível em diferentes plataformas online

 

SÃO CARLOS/SP - O novo capítulo do podcast "Bamo Proseá?", intitulado "Mulheres em movimento no campo caipira", presta uma homenagem ao Dia Internacional da Mulher, celebrado neste dia 8 de março. A entrevistada é Amanda Lino que fala sobre o papel da mulher no seio da cultura caipira, a partir da sua experiência em assentamentos rurais na região de Sorocaba. O episódio está disponível em diferentes plataformas online, acessíveis via https://linktr.ee/BamoProsea.
O projeto de extensão "Bamo Proseá? Cotidiano e Cultura Caipira", do Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), promove uma série de podcasts voltados ao universo caipira e que tratam de assuntos relacionados à música, à viola, à culinária, à literatura, às crenças e à religiosidade, entre outros.
Além das conversas do "Bamo Proseá?", o projeto também produz a seção "Dedo de Prosa", em podcasts menores e divertidos. Todo o material está em https://linktr.ee/BamoProsea.
A equipe é coordenada por Neusa de Fátima Mariano, professora do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So) da UFSCar. Dúvidas e sugestões de temas podem ser enviadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Edital é aberto para mestrado e doutorado a candidatos com bolsa integral

 

SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química (PPGEQ) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) abriu, no dia 28 de fevereiro, as inscrições para o Edital n° 1/2022 - Modalidade para Exame de Ingresso em Fluxo Contínuo nos cursos de Mestrado ou de Doutorado, destinado a candidatos com Bolsa Integral.
O exame de ingresso para os cursos de Mestrado ou de Doutorado poderá ser solicitado a qualquer momento durante a vigência do Edital (até 28 de novembro) por candidato portador de diploma de graduação ou de título de mestre e que já tenha bolsa de mestrado ou de doutorado com duração de no mínimo 24 ou 36 meses, respectivamente, aprovada por agência de fomento à pesquisa ou instituição externa de ensino e pesquisa ou empresa.
Outras informações como documentação e seleção podem ser obtidas no edital, disponível no site do PPGEQ (https://bit.ly/3JyoPNJ).

PPGEQ
O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química objetiva qualificar pessoal para trabalhar em pesquisa e desenvolvimento de processos químicos, vinculando a formação dos mestres e doutores a trabalhos científicos e tecnológicos de interesse do nosso País, através de projetos entre áreas básicas e aplicadas da Engenharia Química, como o desenvolvimento e utilização de fontes de energia e aproveitamento de matérias-primas nacionais. O Programa tem conceito 7 da Capes, nota máxima, correspondendo à excelência internacional.

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