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Inscrições estão abertas ao público em geral

 

SOROCABA/SP - O Campus Sorocaba da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) promove no dia 29 de janeiro, às 20 horas, a primeira edição das Global Innovation Talks 2021, com foco na China, que consistem em uma série de debates visando lançar novos olhares sobre ecossistemas de inovação ao redor do mundo. A atividade de extensão está vinculada ao Programa de Educação para Gestão e Acesso a Sustentabilidade (Pegasus), proposta pelo professor André Coimbra Félix Cardoso, do Departamento de Administração (DAdm-So) da UFSCar. O evento apresenta o tema "O que a China pode nos dizer sobre inovação?" e conta com a participação de Célio Dias Dantas Junior, doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Genética Evolutiva e Biologia Molecular (PPGGEv) da UFSCar e pelo Institut del Ciencies del Mar (ICM) de Barcelona, na Espanha, e que atualmente reside em Xangai, na China

Durante o evento, além de abordar a sua trajetória e aspectos culturais do meio acadêmico chinês, o palestrante também vai falar sobre as principais diferenças entre o mercado Chinês e Europeu; China, o mercado de inovação e seus desafios; o impacto da Covid-19; e as oportunidades para brasileiros na China. O debate, transmitido pela plataforma Zoom, será mediado por Cesar Alves Ferragi, docente do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So) da UFSCar e coordenador do Master in Business Innovation (MBI) em São Paulo. As inscrições, gratuitas e abertas ao público, podem ser feitas pelo link https://bit.ly/2LYQ9wf.

"Academicamente, quando pensamos no exterior, ainda temos um olhar muito centrado na Europa ou na América do Norte. É importante pensarmos em outros espaços geográficos para ampliar os horizontes e buscar a inovação", analisa Ferragi, que fez seu mestrado e doutorado no Japão. "Estudar sobre outras bases epistemológicas do saber enriquece a jornada acadêmica ao passo em que abre os horizontes de nós, brasileiros. Isso é crucial para a inovação. O Programa Global Innovation China 2021 tem esse objetivo", completa.

De acordo com Ferragi, o webinário é um preparo para o Global Innovation China 2021, uma imersão de dez dias entre Pequim e Xangai, quando o grupo irá estudar o ecossistema de inovação chinês. O programa tem a parceria do Campus B, agência especializada em viagens educacionais, e contará com a participação de professores da UFSCar e estudantes do MBI UFSCar, estando também aberto à participação do público externo. A viagem está prevista para ocorrer em julho de 2021. As inscrições e mais informações estão disponíveis em https://bit.ly/3bNlc8T.

Projeto visa estimular a comunidade para o consumo consciente e a geração de menos resíduos

 


SÃO CARLOS/SP - A Secretaria de Gestão Ambiental e Sustentabilidade (SGAS), da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), está retomando o projeto de extensão "Compartilhando Menos Lixo!" (ProEx 23112.013065/2020-13). Com objetivo de ampliar as ações de consumo consciente para além da Universidade, o projeto está desenvolvendo ações para a conscientização da importância da redução de materiais de uso único na comunidade de São Carlos.

A proposta do "Compartilhando Menos Lixo!" é atingir consumidores e comerciantes, apresentando e discutindo possíveis alternativas para a geração de menos resíduos. O projeto também quer sensibilizar o poder público local para a criação de propostas e de novas regulamentações para tratar de questões da poluição e impactos ambientais, decorrentes da geração de resíduos sólidos. "Esse projeto nasceu durante a pandemia, após a constatação do número alarmante da produção de resíduos de plásticos únicos, principalmente hospitalares e de consumo individual", explica Raquel Boschi, engenheira agrônoma da SGAS e coordenadora da iniciativa. 

Com a realização do "Compartilhando Menos Lixo!", a UFSCar assume seu papel de transformar a sociedade. "A Universidade tem três pilares: ensino, pesquisa e extensão. Nós estamos utilizando esses pilares para ampliar a consciência ambiental da população de São Carlos. Além de disponibilizar ferramentas de formação, estamos escutando a comunidade para identificar os problemas e apontar possíveis soluções", informa Gabriela Strozzi, técnica agropecuária da SGAS. 

Os interessados podem registrar suas experiências no site https://sgasproex.wixsite.com/menoslixo, participar das discussões sobre formas alternativas de embalagens, ser um agente disseminador de conhecimento, propor alternativas para a redução de resíduos, aplicar as alternativas na sua própria rotina e apresentar as dificuldades de mudanças de hábitos. "Da mesma forma que nós aprendemos a ler e a escrever, temos que aprender a mudar os nossos padrões e incorporar outras práticas que sejam ambientalmente mais adequadas. É preciso uma mudança de comportamento", alerta Roberta Sanches, da Coordenadoria de Planejamento e Gestão Ambiental da SGAS.

Na primeira fase, o "Compartilhando Menos Lixo!" contou com a adesão, por exemplo, do Conecta Hortifruti que reduziu 80% do uso de embalagens plásticas nas suas vendas. "Nós já tínhamos a ideia de trabalhar com menos plástico, mas não sabíamos ao certo como nossos clientes reagiriam. Incentivados pelo projeto e por nossos clientes resolvemos mudar para o saco de papel e foi um sucesso", conta o empresário Caio de Almeida Oliveira.

Outras informações podem ser obtidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., telefone (16) 3351-8278 e redes sociais da SGAS.

Participam dos debates a professora e coordenadora do Grupo de Economia Política do Desenvolvimento da UFRN, Esther Majerowicz, o integrante da Associação de Barqueiros e Pescadores Tradicionais de Trindade, Robson Possidônio, e a primeira mulher trans na ativa das forças armadas brasileiras, a sargenta da Marinha do Brasil, Bruna Benevides, entre outros convidados

Transmitida ao vivo sempre às 16h pelo YouTube da instituição, a série Ideias convida pensadores e articuladores sociais de diversas áreas para a troca de experiências e reflexões sobre assuntos da atualidade

youtube.com/sescsp

 

São Paulo/SP – Com o objetivo de incentivar a reflexão no contexto desafiador em que nos encontramos, a série Ideias, promovida pelo Sesc São Paulo por intermédio de seu Centro de Pesquisa e Formação (CPF), traz a transmissão ao vivo de debates sobre as principais questões que tensionam a agenda sociocultural e educativa atual. Sempre às 16h, as conferências acontecem pelo canal do YouTube do Sesc São Paulo, com participação do público e tradução simultânea para a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Entre os dias 26 e 30 de janeiro, a série Ideias traz debates sobre assuntos diversos, como O 5G e a Guerra Fria Digital, na terça-feira (26/01), Turismo, Territórios e Áreas Naturais, na quinta-feira (28/01) e Visibilidade Trans: Cidadania, Saúde, Sexualidade e Inserção Social, no sábado (30/01), fechando a semana. Para mais informações sobre as mesas e seus participantes, consulte a programação abaixo.

 

PROGRAMAÇÃO IDEIAS #EMCASACOMSESC

26 de janeiro, terça-feira

O 5G e a Guerra Fria Digital

A mesa vai debater a importância da tecnologia 5G. Entre os assuntos, as disputas comerciais, geopolíticas e de narrativa entre Estados Unidos e China – e como o Brasil se insere nesse novo cenário –, as acusações de espionagem digital, os riscos do compartilhamento de dados de cidadãos e as questões de privacidade e segurança.

 

Participantes:

Esther Majerowicz - professora do Departamento de Economia e do Programa de Pós-graduação em Economia da UFRN, integrante do LabChina e do Grupo de Economia Política da UFRJ. Coordenadora do Grupo de Economia Política do Desenvolvimento da UFRN.

Diego R. Canabarro - doutor em Ciência Política pela UFRGS. É pesquisador associado ao INCT-DD e ao CEGOV/UFRGS. Atualmente, é gerente sênior de Políticas Públicas da Internet Society para a América Latina e o Caribe.

Oliver Stuenkel - professor de Relações Internacionais da FGV-SP. É membro não residente no Instituto de Política Pública Global (GPPi) em Berlim e colunista do EL PAÍS e Americas Quarterly.

 

Mediação e apresentação:

Danilo Cymrot - doutor pela Faculdade de Direito da USP. Pesquisador do Centro de Pesquisa e Formação do Sesc São Paulo.

 

28 de janeiro, quinta-feira

Turismo, Territórios e Áreas Naturais

No Brasil, nas últimas décadas, houve um crescimento das práticas de lazer em áreas naturais que, com a pandemia, têm sido cada vez mais abordadas como atividades turísticas possíveis. A preservação da biodiversidade está conectada à preservação e valorização da diversidade cultural e aos saberes das populações locais. A mesa propõe um debate acerca das potências e tensões desses encontros entre turistas, comunidades visitadas e a natureza nas perspectivas das populações.

 

Participantes:

Robson Possidônio - pescador tradicional caiçara e agricultor de Vila de Trindade, sul do estado do Rio de Janeiro. Guia de turismo de base comunitária. Militante do Fórum de Comunidades Tradicionais de Angra dos Reis, Paraty e Ubatuba e da Coordenação Nacional de Comunidades Tradicionais Caiçaras. Integrante da Associação de Barqueiros e Pescadores Tradicionais de Trindade.

Alemberg Quindins - pesquisador, músico, escritor e artista plástico autodidata. Criador da Fundação Casa Grande (CE). Dr. Honoris Causa em Ciências Sociais pela Universidade Regional do Cariri e Notório Saber em Cultura Popular pela Universidade Federal do Ceará. Professor do Curso de Especialização em Arqueologia Social Inclusiva pela Universidade Regional do Cariri e investigador do Centro de Estudos em Arqueologia, Artes e Ciências do Patrimônio, Universidade de Coimbra.

 

Mediação:

Andrea Rabinovici - bacharel em Ciências Sociais pela Unicamp, especialista em Turismo Ambiental, mestre em Ciência Ambiental pela USP e doutora em Ambiente e Sociedade pela Unicamp. Atual vice-reitora da Unifesp. Professora Associada da Unifesp, campus Diadema, no Departamento de Ciências Ambientais, na Área de Ética, Ambiente e Sociedade.

 

Apresentação:

Mayra Vergotti - cientista social e mestre em Antropologia Social pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Assistente técnica do Núcleo de Turismo Social do Sesc São Paulo.

 

30 de janeiro, sábado

Visibilidade Trans: Cidadania, Saúde, Sexualidade e Inserção Social

Em 29 de janeiro comemora-se o Dia Nacional da Visibilidade Trans no Brasil. No ano de 2004, exatamente nessa data, pela primeira vez na história do Brasil travestis e transexuais estiveram no Congresso Nacional para falar aos parlamentares brasileiros sobre a sua realidade. A pessoa transexual, transgênero ou travesti é aquela que tem uma identidade de gênero diferente do sexo biológico designado no nascimento. Segundo dados divulgados pela Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA), com a entrada da pandemia do coronavírus, o desrespeito à população Trans não só persistiu, como aumentou. Os dados relativos a 2020, comparados a 2019, demonstram que houve um aumento de 47% no número de assassinatos de pessoas trans no período entre 1 de janeiro e 31 de outubro de 2020, quando comparados com o mesmo período de 2019. A proposta do encontro é discutir e refletir sobre o lugar ocupado na sociedade pelas pessoas transexuais e travestis e revelar os avanços e os desafios que ainda precisam ser enfrentados para a integral participação e representatividade social.

 

Participantes:

Alexandre Peixe dos Santos - ativista, se divide entre a paternidade e a luta pela garantia dos direitos de homens trans no Brasil. É um homem trans e engravidou aos 19 anos, depois de sofrer um estupro ‘coletivo’ e ‘corretivo’, no interior de São Paulo. Na época, se identificava como “lésbica masculinizada” e nunca pensou em engravidar. Membro do IBRAT (Instituto Brasileiro de Transmasculinidade). É o primeiro homem transexual brasileiro a realizar procedimentos cirúrgicos financiados exclusivamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

Bruna Benevides - primeira mulher trans na ativa das forças armadas brasileiras, sargenta da Marinha do Brasil. TransAtivista, educadora social, secretária de articulação política da Associação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA). Vencedora do Prêmio Faz Diferença do Jornal O GLOBO. Autora do dossiê da violência e do assassinato contra pessoas trans brasileiras.

Duda Salibert - mãe, professora de Literatura, ambientalista, vegana e idealizadora da Transvest, ONG que oferece suporte social às travestis e transexuais de Belo Horizonte. Em 2018 tornou-se a primeira mulher trans a concorrer ao cargo de Senadora da República, terminando a disputa como a quarta mulher mais votada da história das eleições de Minas Gerais. Em 2020 tornou-se a primeira Transexual eleita em Belo Horizonte e a pessoa mais votada da história das eleições municipais da capital mineira.

Mediação e apresentação:

Bárbara Iara Hugo Cabral Carneiro - travesti preta, coleciona arquiteturas de corpos desobedecidos e visualidades em metamorfose. Mestranda em Educação. É graduada em Educação Artística pela UnB e atualmente integra o Núcleo de Artes Visuais do Sesc Pompeia.

 

+ SESC NA QUARENTENA

Desde o final de agosto de 2020, cinco meses após a suspensão majoritária do atendimento presencial nas unidades, o Sesc São Paulo anunciou uma parcial e gradativa retomada, com um número restrito de atividades, dirigidas aos alunos que já eram inscritos nos cursos de Ginástica Multifuncional, Práticas Corporais e Corrida, além de pacientes das Clínicas Odontológicas cujos tratamentos foram interrompidos pela pandemia. Todas essas atividades estão sendo previamente agendadas, visando restringir a circulação de público no interior das unidades. Em outubro de 2020, a instituição anunciou nova etapa da retomada gradual dos serviços, desta vez de Exposições – inicialmente nas unidades da capital, Grande São Paulo, Santos e Taubaté –, das Bibliotecas alocadas nas unidades e a exibição de filmes no CineSesc, tudo mediante agendamento prévio pelo sistema de bilheteria online em sescsp.org.br. Todas as 40 unidades do estado deram início a essa retomada gradual, à medida que os municípios em que estão instaladas atinjam a classificação necessária para reabertura, estabelecida pelo Plano São Paulo do Governo do Estado, e em conformidade com as regulações municipais.

Paralelo à retomada gradual de alguns serviços presenciais, a instituição segue oferecendo um conjunto de iniciativas on-line, que garantem a continuidade de sua ação sociocultural nas diversas áreas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o público pode acompanhar o andamento dessas ações e ter acesso a conteúdos exclusivos de forma gratuita e irrestrita. Confira a programação e fique #EmCasaComSesc.

 

+ SESC DIGITAL

A presença digital do Sesc São Paulo vem sendo construída desde 1996, sempre pautada pela distribuição diária de informações sobre seus programas, projetos e atividades e marcada pela experimentação. O propósito de expandir o alcance de suas ações socioculturais vem do interesse institucional pela crescente universalização de seu atendimento, incluindo públicos que não têm contato com as ações presenciais oferecidas nas 40 unidades operacionais espalhadas pelo estado.

Fundação gerencia projetos ligados a atividades de ensino, pesquisa, extensão e inovação da Universidade.

 

SÃO CARLOS/SP - A Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI-UFSCAR) foi recredenciada pelos Ministérios da Educação (MEC) e da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), para atuar como fundação de apoio à Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O ato foi publicado na Portaria Conjunta nº 178, de 04 de janeiro de 2021, e tem validade de 5 anos. 

O recredenciamento é o procedimento administrativo que deve ser seguido por uma fundação para poder oferecer seu apoio à Instituição Federal de Ensino Superior (IFES). Os pedidos de credenciamento e autorização são examinados por Grupo de Apoio Técnico (GAT), composto por representantes do Ministério da Educação e do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. As análises são feitas em reuniões e os pareceres do grupo subsidiam a decisão dos titulares das pastas quanto aos pedidos.

Com o recredenciamento, a FAI está apta a apoiar projetos de ensino, pesquisa, extensão, desenvolvimento institucional, científico e tecnológico e estímulo à inovação da UFSCar, por mais 5 anos. 

A portaria de recredenciamento pode ser consultada aqui - https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/portaria-conjunta-n-178-de-4-de-janeiro-de-2021-297757494

'Trabalharei arduamente na defesa inegociável dos processos democráticos', registra a dirigente

 

SÃO CARLOS/SP - Ana Beatriz de Oliveira é a nova Reitora da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), para o período 2021-2025. A docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) tomou posse em cerimônia no Ministério da Educação (MEC) realizada na tarde desta quarta-feira (20/1), na qual também foram empossados o Reitor da Universidade Federal do Rio Grande (Furg), Danilo Giroldo, e a Reitora da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Isabel Fernandes Andrade.

Graduada e doutora em Fisioterapia pela UFSCar, Ana Beatriz Oliveira é docente do DFisio desde 2009, atuando também no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt), desde 2011. Foi Chefe e Vice-Chefe do Departamento e Diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) no período 2014-2018. Foi candidata a Pró-Reitora de Extensão na chapa Juntos pela UFSCar, liderada por Adilson Jesus Aparecido de Oliveira, eleita com mais de 66% dos votos na consulta à comunidade universitária realizada em agosto de 2020. No Colégio Eleitoral realizado em 23 de novembro do ano passado, seu nome foi incluído na segunda colocação na lista tríplice encaminhada ao MEC e, no último dia 15 de janeiro, foi publicada sua nomeação pelo Presidente da República.

"Precisamos, a todo momento, lamentar e registrar indignação diante da não nomeação do Reitor eleito da UFSCar. Aguardávamos ansiosos sua nomeação, depois de todos os obstáculos já superados, quando fomos surpreendidos com a indicação do meu nome", relembra a docente. "Seguimos em defesa da autonomia universitária. No entanto, não podíamos permitir que a crise gerada pela necessidade de uma gestão pró-tempore se estendesse ainda mais, e por isso me coloquei à disposição da UFSCar para aceitar a nomeação, representar o Reitor eleito na implementação do projeto de gestão escolhido pela comunidade e trabalhar arduamente pela nossa universidade, pelo tempo que for necessário", registra a Reitora.

Acompanharam a Reitora na cerimônia, que contou com a participação do Ministro da Educação, Milton Ribeiro, a Vice-Reitora eleita da UFSCar, Maria de Jesus Dutra dos Reis, e a Pró-Reitora de Gestão de Pessoas eleita, Jeanne Liliane Marlene Michel. Em Brasília, as integrantes da nova gestão já estiveram também em reuniões na Secretaria de Educação Superior (SESu) do MEC, na Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e na Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

As nomeações da equipe de pró-reitores, diretores de campus e demais cargos da Administração Superior serão publicadas a partir de amanhã.

"Volto a São Carlos preparada para nomear a equipe eleita e dar andamento a questões urgentes, como a própria crise instalada pela não nomeação do Reitor eleito, e também a crise sanitária da pandemia. Há impactos importantes no ensino, pesquisa e extensão, que precisam ser debatidos pelo Conselho Universitário", afirma a Reitora.

"Estive por quatro anos na direção do CCBS, junto com o professor Paulo Lacava, e considero que uma das principais características da gestão que construímos foi a condução a partir da elaboração de consensos. Estou segura de que é fundamental agirmos dessa forma nos colegiados, e trabalharei arduamente na defesa inegociável dos processos democráticos, bem como da autonomia universitária", expressa Oliveira. "Apenas com união seremos capazes de superar os grandes desafios que se apresentam à UFSCar neste momento", conclui.

Mesmo em tempos de pandemia, 2.200 alunos foram atendidos e ofertados 250 títulos na unidade
 

   SÃO CARLOS/SP -  A pandemia do novo coronavírus trouxe mudanças para todos os setores, em especial para a educação, que enfrentou grandes desafios. Equipe pedagógica, professores e alunos precisaram desvendar um mundo de possibilidades por meio do ensino virtual, onde não existem barreiras geográficas e o isolamento social pôde ser mantido.
    Atento a essas novas perspectivas, o Senac São Carlos reorganizou suas unidades curriculares, de tal forma que aulas presenciais passaram a ser remotas e aquelas que exigiam práticas foram readequadas. Em 2020, a unidade ofereceu 250 cursos, divididos entre técnicos, livres e do Ensino Médio Técnico, que alcançaram em torno de 2.200 alunos.
    Para Márcia Cristina Fragelli, gerente em exercício da instituição, foi um ano desafiador que exigiu adaptação do grupo, inclusive dos alunos, pois alguns quebraram paradigmas, superaram barreiras e desbravaram novos caminhos. As unidades curriculares foram analisadas e adaptadas de acordo com o momento para garantir o cumprimento do cronograma e nenhum curso foi cancelado.  

“As unidades curriculares que exigiam aulas práticas foram remanejadas, priorizamos o conteúdo teórico naquele momento e, agora, aos poucos, com a flexibilização, estamos reinserindo as turmas na vivência prática.”

    Outra conquista do momento foi alcançar alunos de localidades distantes por meio dos temas com conteúdo 100% remoto.

“Tivemos alunos, de outros estados, que se interessaram por um curso ofertado, se matricularam, aproveitaram a qualificação e fizeram desse conhecimento uma possibilidade de ganho extra”, comenta Márcia.
    

Além das adaptações das unidades curriculares, alguns títulos do acervo da biblioteca foram disponibilizados online. Ainda, reformulações feitas no aplicativo do Senac e no site serviram para aproximar ainda mais o aluno e a instituição, fortalecendo as relações.  “O Senac São Carlos cumpriu a sua identidade organizacional mesmo em um ano tão atípico”, ressalta a gerente em exercício.
    Para saber mais sobre todas as novidades da instituição para 2021, acesse o Portal Senac: www.sp.senac.br/saocarlos. No endereço, também será possível consultar os cursos livres

Artigo aponta caminhos da educação para o empreendedorismo baseada em atividades

 

SÃO CARLOS/SP - Em meio à crise da Covid-19, as universidades foram forçadas a mudar. A educação a distância se tornou a norma e surgiram desafios relacionados à infraestrutura, saúde mental, sobrecarga cognitiva e adaptação das atividades. Além dessas mudanças, as universidades precisaram se tornar mais empreendedoras, desenvolvendo tecnologias e treinando mais talentos que pudessem lidar com o momento de escassez e crise global. 

Essas mudanças foram sistematizadas no artigo online "Educação remota em empreendedorismo: uma resposta às restrições Covid-19", escrito por professores da linha de pesquisa "Inovação e Empreendedorismo", do grupo de pesquisa do Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico (CNPq) "i-Context: Inovação, Cocriação, Território e Experiência", vinculado à Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). 

O texto tem a autoria dos professores Cesar Alves Ferragi, do Departamento de Geografia, Turismo e Humanidades (DGTH-So), Francisco Trivinho-Strixino, do Departamento de Física, Química e Matemática (DFQM-So), André Coimbra Félix Cardoso, do Departamento de Administração (DAdm-So), todos do Campus Sorocaba da UFSCar, além de Artur Tavares Vilas Boas Ribeiro, da Universidade de São Paulo (USP).

O artigo teve como objetivo responder a questão "como desenvolver programas de aprendizagem experiencial de empreendedorismo sob as restrições da aprendizagem remota?". O problema foi debatido como estudo de caso no curso Master in Business Innovation (MBI) ofertado pela UFSCar. Para desenvolver o caso, o método usado foi a pesquisa-ação participativa. "Os dados foram coletados por meio de pesquisas em sala de aula - durante 108 aulas -, entrevistas em profundidade e sessões de reflexão. Os resultados demonstram estratégias eficazes para lidar com a sobrecarga cognitiva em ambientes online, como misturar formatos síncronos e assíncronos, atividades ao vivo em grupo, exercícios baseados em pares, entre outros", descrevem os professores.

"A literatura atual já destacou que a educação para o empreendedorismo é mais eficaz quando baseada em atividades", afirmam os autores. "Os alunos alcançam um aprendizado significativo por meio de planejamento de negócios, simulações, trabalho em start-ups, liderança de organizações estudantis e construção de um negócio real", complementam.

Para os pesquisadores, educar alunos pela prática via educação a distância agrava os desafios da universidade e, embora as primeiras respostas estejam sendo publicadas sobre educação para o empreendedorismo em formatos remotos, a literatura atual ainda é limitada, daí a importância do artigo.

Em sintonia com as pesquisas atuais sobre aprendizagem remota durante a Covid-19, os desafios estão sendo superados na UFSCar. O MBI, por exemplo, expandiu turmas e aprimorou métodos. Hoje, o curso já conta com 383 alunos distribuídos por em 15 turmas distintas ao longo de 7 anos, em 4 cidades - São Paulo, Campinas, Sorocaba e São Carlos -, sendo que 24 empresas foram criadas por seus ex-alunos.

"Esse programa de MBI brasileiro se destacou durante a pandemia não apenas por adaptar o programa ao modelo presencial online como também por abrir novas turmas em quatro localidades diferentes no estado de São Paulo em 2020", afirma o professor Cesar Ferragi, coordenador do MBI em São Paulo.

As pré-inscrições para as novas turmas, com início previsto para agosto de 2021, estão abertas em www.mbiufscar.com.

O artigo "Entrepreneurship education going remote: a response to Covid-19 restrictions" está disponível, em Inglês, no site https://bit.ly/3sjOG44.

ANDRADINA/SP - O prefeito de Andradina/SP Mário Celso Lopes teve uma reunião com o diretor nas unidades SENAI de Araçatuba e Birigui, Tarso Tristão sobre a ampliação das parcerias entre o centro de formação profissional para atender as novas demandas profissionais na cidade.  A reunião contou com a participação do secretário de Governo, Ernesto Júnior e do vice prefeito Dr Paulo Assis.

Tarso é responsável pela gestão técnica e administrativa do Senai na região, planejando, implementando e coordenando as ações com base nas políticas e com foco nos processos de formação profissional e serviços tecnológicos para atendimento ao setor industrial e da comunidade.

O motivo da visita foi a necessidade de formação de uma turma em um curso ligado ao setor sucroalcoleiro, que acontece a pedido da empresa Raízen. Mário Celso lembrou da importante participação do Senai na formação profissional de trabalhadores no setor de papel e celulose na fundação da Eldorado, que já foi a maior fábrica do gênero no mundo. O prefeito lamentou que nos últimos anos só se mantiveram ativos em Andradina os cursos de marcenaria e corte e costura, que funcionam anexos ao Centro Social Urbano, na Vila Mineira.

“A expertise do Senai na gestão e atuação no ensino profissional em áreas tecnológicas e de serviços de toda natureza não deve ser dispensada e se houver interesse da entidade em abrir um posto avançado em Andradina, já podemos iniciar os estudos”, afirmou Mário.

O SENAI hoje é o maior complexo privado de educação profissional da América Latina. Desde sua criação, em 1942, já formou mais de 73 milhões de trabalhadores em 28 áreas da indústria, estando presente em mais de 2 mil municípios brasileiros com a oferta de cursos em todos os níveis da educação profissional e tecnológica. A ideia de Mário Celso é transformar o CSU em um posto avançado do Senai ofertando cursos importantes nas áreas de necessidade das indústrias, incluindo a do turismo.

“O tripé poder público, Senai e iniciativa privada muda vida do empresário que hoje sofre com a baixa oferta de profissionais qualificados, muda a vida do cidadão que será melhor remunerado e assim muda a vida da cidade inteira”, finalizou Mário.

Podem participar do estudo estudantes a partir dos 18 anos, com ou sem sintomas ou diagnóstico de depressão

 

SÃO CARLOS/SP - O Laboratório de Estudos do Comportamento Humano (LECH) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) convida pessoas voluntárias para participar da pesquisa intitulada "Avaliando o estabelecimento e a manutenção de classes de equivalência e da transferência de função em pessoas com e sem depressão", que está sendo realizada por Heloisa Zapparoli, mestranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia (PPGPsi), sob orientação de Mariéle Diniz Cortez, docente do Departamento de Psicologia (DPsi) da Instituição.

O objetivo é avaliar a aprendizagem e memória relacionada a emoções em pessoas com e sem depressão, para verificar possíveis características específicas que possam ampliar os conhecimentos acerca da população com depressão.

Podem participar do estudo estudantes a partir dos 18 anos, com ou sem sintomas ou diagnóstico de depressão. A participação prevê dois encontros remotos, o primeiro com duração de cerca de 1h30 e o segundo, 30 dias depois, de 45 minutos. A manifestação de interesse em participar da pesquisa deve ser feita até o dia 5 de março, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

De acordo com Zapparoli, a participação propiciará ao indivíduo uma situação para reflexão e autoconhecimento. Além disso, os voluntários receberão um folder psicoeducativo com informações sobre depressão, sintomas, tratamentos, formas de prevenção e locais para buscar atendimento. Dúvidas podem ser esclarecidas com a pesquisadora pelo mesmo contato (Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.).

Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 16102519.4.0000.5504).

Terapeuta e psicanalista amazonense Samiza Soares afirma que ainda há muito preconceito e desconhecimento sobre saúde emocional e autocuidado; Especialista alerta para a necessidade de quebrar paradigmas e difundir importância da terapia para saúde mental

 

SÃO PAULO/SP - No último domingo (18), cerca de 2 milhões de candidatos participaram do primeiro dia de prova do Exame Nacional do Ensino Médio, o ENEM, e, logo nesta etapa, tiveram que produzir uma redação seguindo o tema “O estigma associado às doenças mentais na sociedade brasileira”. Para especialistas, mesmo que neste ano tenha havido grande índice de abstenção em relação ao número de candidatos, abordar o assunto é uma forma de ampliar a discussão sobre o tema e de desmistificar questões envolvendo a psique humana.

“Colocar a saúde mental em foco é urgente e necessário. Falar desse assunto, justamente no mês em que se é comemorado o Janeiro Branco, uma campanha nacional que convida as pessoas a refletirem sobre a saúde mental, é fundamental para desmitificar que terapia, por exemplo, é tratamento para pessoas loucas”, afirma a psicanalista e terapeurta amazonenese Samiza Soares.

"Infelizmente, mesmo nos dias atuais, escutamos frases preconceituosas e completamente equivocadas, como, só faz terapia quem tem problemas mentais, quem é perturbado mentalmente e ‘doente da cabeça’. O erro e a visão deturpada sobre saúde mental começa aí, nos conceitos errados”, aponta.

A terapeuta revelou também que tem atendido em seu consultório e em suas consultas virtuais, pessoas que antes tinham olhar equivocado para a saúde mental e que agora estão assumindo a necessidade do autocuidado. 

“Felizmente tenho observado em meu consultório e em conversas com conhecidos que esse preconceito está se transformando, as pessoas já não têm vergonha em assumir que estão fazendo terapia ou cuidando da sua saúde emocional, algumas até pedem para tirar fotos após a consulta, para serem postadas em suas redes sociais, porém, sinto que ainda temos um logo caminho a ser percorrido para quebrar esse preconceito”, afirma. 

 

“Atendi pacientes que buscaram a terapia justamente para fazer o ENEM de forma mais tranquila, e que posteriormente tiveram que lidar com o adiamento do processo aqui em Manaus. Mas, apesar disso, eles disseram estar satisfeitos com a escolha do tema da redação. Segundo eles, se sairiam bem se tivessem feito, uma vez que conhecem, de fato, as vantagens de fazer terapia”, completa.

 

ENEM

Em razão da pandemia, o ENEM 2020 está sendo aplicado em duas versões: impressa e digital. Nesse domingo, seguindo os protocolos de distanciamento e uso de máscaras e álcool em gel,  os candidatos fizeram, além da redação, provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, ciências humanas e suas tecnologias. No próximo domingo (24), será a vez das provas de matemática e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias, que garantiram que o protocolo de distanciamento fosse cumprido. A versão digital será nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro de 2021.

 

*A terapeuta está disponível para falar sobre o assunto. Acompanhe pelas redes sociais o trabalho de @samiza.

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