SÃO PAULO/SP - O candidato que quiser pedir isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) neste ano deve se inscrever entre os dias 17 e 28 de maio. As datas foram divulgadas em edital publicado na última segunda-feira (3) no Diário Oficial da União (DOU) pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
Pela primeira vez, o Inep publicou um edital separado somente para os pedidos de isenção na taxa. As datas para a inscrição no Enem e também os dias de prova da edição 2021 ainda não foram divulgados.
Aqueles que se inscreveram e faltaram à última edição do Enem também poderão justificar a ausência entre os dias 17 e 28 de maio. O procedimento é necessário para solicitar isenção na taxa da próxima edição do exame.
Pelo cronograma divulgado, o resultado dos pedidos de isenção e das justificativas de ausência serão divulgados em 9 de junho. O período de recurso será entre 14 e 16 de junho, e o resultado dos recursos serão divulgados em 25 de junho.
O Inep alerta que mesmo aqueles que tiverem a isenção concedida precisam realizar nova inscrição no Enem, quando estas forem abertas, em data ainda a ser divulgada.
Os critérios para pedir isenção na taxa de inscrição são os seguintes:
*Por: RedeTV!
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de Iniciação Científica, realizada no Departamento de Enfermagem (DEnf) da UFSCar, tem por objetivo compreender o processo de retorno ao trabalho após licença-maternidade na perspectiva de mães trabalhadoras. Para isso, o estudo está convidando mães que retornaram ao trabalho há, no máximo, 12 meses, para participarem de entrevista sobre o tema. A pesquisa é conduzida pela estudante Leticia Lima dos Santos, sob orientação de Vivian Aline Mininel, docente do DEnf, e tem financiamento do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic 2020-2021).
De acordo com Leticia Santos, a relevância social desse estudo pauta-se na compreensão da atuação das mulheres no mercado de trabalho após a licença-maternidade e dos impactos na saúde materno-infantil decorrentes desse afastamento. No Brasil, o tempo dessa licença varia de quatro a seis meses, mas, de acordo com a pesquisadora, a literatura mostra que esse tempo não é satisfatório. "O tempo se mostra insuficiente, em relação aos quatro meses, e mínimo, em relação aos seis meses, se partirmos do ponto de recomendação da amamentação exclusiva até os seis meses de idade do bebê. Em relação às perspectivas maternas, o tempo é curto para a quantidade de demandas da criança no período que o retorno ao trabalho ocorre, condicionando a sobrecarga de atividades dessas mulheres e impactando na decisão de retorno ao trabalho", pontua Santos.
Leticia dos Santos ressalta também que, apesar de o tempo ser mínimo dentro da perspectiva do cuidado infantil, essa licença não abrange as trabalhadoras informais e, dentre os trabalhadores desamparados pela Previdência Social (23,82 milhões de pessoas), 10,25 milhões eram mulheres em 2018, conforme dados do governo. A pesquisadora levantou que as mães trabalhadoras que não tiveram acesso à licença-maternidade relacionavam o retorno ao trabalho ao suporte para o cuidado dos seus filhos e, nesse sentido, uma parcela pretendia levar seus filhos ao trabalho. "O retorno ao trabalho está atrelado à insegurança com os cuidados com a criança nessa nova fase, que em grande parte era exclusivo da mãe e precisa ser transferido para a escolas, creches ou outros cuidadores, gerando sentimento de culpa", relata. Esse processo, além de gerar conflitos internos para as trabalhadoras, que antes estavam focadas no cuidado da criança, também traz à tona medos e inseguranças relacionadas à produtividade no trabalho e, assim, sua permanência na ocupação.
Nesse contexto, o estudo também tem como objetivo específico identificar as diferenças no processo de retorno ao trabalho entre mulheres que possuem direito à licença-maternidade protegida (via Previdência Social) e aquelas que não possuem. A pesquisadora aponta que o estudo avança ao contribuir com dados nacionais sobre o tema, auxiliando no delineamento dessa realidade e subsidiando novas pesquisas e possíveis avanços na situação atual da licença-maternidade. "Quanto à relevância científica, o estudo possibilitará a compreensão de um tema pouco explorado, especialmente no tocante ao processo de retorno ao trabalho em diferentes contextos, na perspectiva de quem o vivencia. A revisão prévia de literatura sobre retorno ao trabalho e licença-maternidade ou parenteral evidenciou poucos estudos que abordam a temática, especialmente na América Latina e no Brasil", complementa Santos.
Para desenvolver o trabalho, estão sendo convidadas mulheres que voltaram ao trabalho após o nascimento dos filhos, há no máximo um ano, que tiveram acesso, ou não, ao benefício da licença-maternidade e que residam em São Carlos (SP). As voluntárias participarão de entrevista individual com duração de 40 minutos, em média, que será feita virtualmente. Interessadas em participar do estudo devem entrar em contato com a pesquisadora até o mês de agosto deste ano pelo WhatsApp (11) 97411-7957. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 39366620.3.0000.5504).
*Por: Gisele Bicaletto
SÃO CARLOS/SP - O Programa de Pós-Graduação em Física (PPGF) da UFSCar recebe inscrições, até 4 de junho, em processo seletivo para bolsas de mestrado e doutorado, para implementação no segundo semestre de 2021. O processo é destinado tanto a estudantes já regularmente matriculados no Programa e ainda sem bolsa quanto a novos candidatos.
O edital com cronograma, procedimentos e documentação necessária, dentre outras informações, deve ser consultado no site do PPGF. Dentre outras exigências para concorrer, consta a realização do Exame Unificado de Pós-Graduações em Física (EUF).
Para inscrição, os candidatos devem enviar uma cópia eletrônica de todos os documentos indicados no edital, na forma de anexo, atendendo às orientações previstas no mesmo documento.
Pessoas interessadas em cursar disciplinas como aluno especial no PPGF no segundo semestre de 2021 devem participar de processo seletivo de ingresso, conforme instruções do edital. Nesse caso, as inscrições devem ser feitas até 21 de maio. Mais informações no site do Programa.
*Por: Fabricio Mazocco
O presidente da Câmara disse que a partir de 2022 o PDDE Municipal será uma importante contribuição à autonomia escolar
SÃO CARLOS/SP - A Escola Municipal de Educação Básica (Emeb), mais conhecida como CAIC, localizada no Cidade Aracy, ganhou pintura nova no seu interior. O trabalho foi entregue na última sexta (23) em evento restrito devido à pandemia de Covid-19. Entre os convidados estiveram presentes o presidente da Câmara Municipal, vereador Roselei Françoso (MDB) e a secretária de Educação, Wanda Hoffmann.
O diretor da escola, Alex dos Santos, homenageou algumas pessoas pelo apoio entregando um certificado de agradecimento. “O Roselei foi nos incentivou, primeiro com a ideia e depois destinando R$ 10 mil para a compra das tintas”, contou Alex. Em julho de 2020, Roselei esteve na unidade para entregar um ofício destinando recursos de suas emendas parlamentares para a escola.
“O Caic é a maior escola municipal que temos e sempre é um desafio pinta-la ou reforma-la”, destaca Roselei. “É um prazer poder contribuir mais uma vez com essa escola”, complementa. Em 2012, quando esteve na manutenção da Educação, Roselei coordenou a maior reforma do Caic que custou R$ 2 milhões, com os alunos sendo levados para outros locais para terem aulas. A unidade tem cerca de 1,1 mil alunos e 65 professores.
A direção da escola também homenageou o Conselho da Escola a Associação de Pais e Mestres (APM) e um grupo de voluntários chamado “Amigos do Caic”. “Muitos pais, professores e a comunidade escolar pintaram a escola durante todos os sábados desde janeiro”, explicou Alex.
O pai de aluno Fabiano Moraes da Silva foi homenageado pela escola como representante do grupo de voluntários. “O Fabiano trouxe toda a família para ajudar a pintar a escola”, contou Alex. “O Fabiano é um amigo da Educação desde a minha época de Prefeitura”, lembrou Roselei. A Sala 7 Arquitetura que se voluntariou para auxiliar no projeto também foi homenageada.
Para a secretária de Educação, Wanda Hoffmann, a pintura do Caic com o apoio da comunidade e da Câmara Municipal, por meio do vereador Roselei, é uma importante ação. “Depois de ter passado por várias esferas da Educação Superior fico emocionada de poder contribuir com a Educação Básica de São Carlos”, destacou.
PDDE Municipal – Roselei Françoso aproveitou para explicar à direção da escola e aos representantes da APM, que a partir de 2022 as escolas municipais serão beneficiadas com uma lei de sua autoria que instituiu o Programa Dinheiro Direto na Escola Municipal (PDDE-M). A lei foi aprovada em 2020, mas, devido à Lei Complementar 173 do Governo Federal que impede aumento de gastos até o final de 2021, o PDDE Municipal entrará em vigor a partir do ano que vem.
O programa destinará R$ 435 mil por ano para as 60 escolas municipais. Cada uma receberá R$ 2 mil fixos e R$ 10 por aluno. Os diretores poderão utilizar o recurso para melhorar a infraestrutura física e pedagógica de forma ágil e dentro do que a legislação permite. O objetivo é simplificar e racionalizar a gestão das escolas municipais dando mais autonomia aos diretores.
Projeto convida voluntários para responderem questionário online
SÃO CARLOS/SP - Avaliar como as mídias digitais podem ser usadas nas estratégias de Educação Ambiental para a conservação de espécies, principalmente aquelas menos carismáticas, como os anfíbios. Este é o principal objetivo de uma pesquisa de mestrado desenvolvida junto ao Programa de Pós-Graduação em Conservação da Fauna (PPGCFau) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O projeto está convidando qualquer pessoa maior de 18 anos para responder um breve questionário online (https://bit.ly/3uSotu0).
O mestrando Thayllon Orzechowsky, responsável pelo estudo, explica que os programas de Educação Ambiental (EA) são tradicionalmente realizados em espaços físicos como zoológicos, aquários, museus, escolas e unidades de conservação, tendo muitas vezes seu alcance limitado ao público presencial. "Nesse sentido, as redes sociais têm desempenhado um papel cada vez maior, não só como espaço alternativo para a realização de iniciativas de EA como na própria coleta de dados em estudos ambientais. No entanto, por se tratar de algo muito novo, pouco se sabe sobre o alcance dessas ações e o seu real impacto sobre o público", destaca o pesquisador.
Segundo ele, o intuito do trabalho é verificar a eficiência e o alcance da Internet como ferramenta para a Educação Ambiental voltada à conservação da fauna, por meio da análise de perfis conservacionistas nas redes sociais e de uma proposta de EA baseada em mídias digitais, com a utilização de texto ilustrado, vídeo e podcast.
Questionário
Atualmente, a pesquisa "Avaliação das mídias digitais como ferramenta de Educação Ambiental para a Conservação da Fauna", sob orientação do professor Vinicius de Avelar São Pedro, do Centro de Ciências da Natureza (CCN) do Campus Lagoa do Sino da UFSCar, está na etapa de coleta de dados e, para isso, é necessário o maior número de voluntários possível. "Assim, solicito o auxílio de todas as pessoas não só para responder mas, também, compartilhar o link desse questionário com seus contatos pessoais e profissionais", diz Orzechowsky, que conta com bolsa da Fundação Parque Zoológico de São Paulo (FPZSP).
O questionário está disponível no link https://bit.ly/3uSotu0. O tempo estimado de resposta é de três minutos. Dúvidas podem ser esclarecidas pelos e-mails Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 38807820.7.0000.5504).
Projeto convida profissionais para responderem questionário eletrônico
SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida no curso de graduação em Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende fazer um levantamento a respeito da assistência fisioterapêutica dentro das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) - específicas para pacientes adultos - do Brasil. A proposta é compreender como se dá a escolha dos diversos recursos e técnicas utilizados por fisioterapeutas que trabalham nesses ambientes, se essas escolhas são baseadas em evidências científicas e se há protocolos de assistência estabelecidos. O estudo é realizado por Ana Luiza Camargo, graduanda do último ano do curso de Fisioterapia, sob orientação de Adriana Sanches Garcia de Araújo, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar.
A pesquisadora explica que a ação do fisioterapeuta em uma UTI-Adulto é essencial e capaz de melhorar os resultados dos tratamentos, reduzir os riscos associados aos cuidados intensivos e minimizar os custos gerados por esse tipo de internação, desde que seja bem prescrita. "O fisioterapeuta que trabalha em uma UTI-Adulto atua na prevenção e diminuição da fraqueza muscular adquirida, minimizando efeitos que podem levar à queda da qualidade de vida e ao aumento da mortalidade. Além disso, é responsável por executar terapias diretamente relacionadas a disfunções respiratórias, tais como expansão pulmonar e de higiene brônquica, e auxílio na condução da ventilação mecânica", enumera Camargo.
No entanto, de acordo com ela, ainda há poucos estudos - e os que existem são antigos - que demonstrem as práticas dos fisioterapeutas nas UTIs do País. "Esse levantamento é necessário pois, com o avanço das pesquisas de qualidade e o surgimento de novas intervenções com evidências científicas, entende-se que há a necessidade de atualização profissional e de adoção de tais práticas nas unidades assistenciais. Sendo assim, elaborar um estudo que contemple o levantamento de dados atuais, que mostrem como são estabelecidas as práticas dos profissionais fisioterapeutas de UTIs brasileiras, é interessante para identificar os pontos fortes e fracos dessa atuação", destaca a graduanda. Além disso, Camargo alerta que a falta de embasamento científico leva à realização de condutas e terapias sem qualidade comprovada e, possivelmente, sem efeitos benéficos a curto, médio e longo prazos, podendo até causar malefícios aos pacientes.
De acordo com ela, as informações obtidas poderão, futuramente, contribuir no estabelecimento de rotinas e protocolos assistenciais, permitindo um processo de tomada de decisão assistencial de qualidade, além de fornecer subsídios para a oferta de capacitações aos profissionais atuantes em UTIs.
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados fisioterapeutas atuantes em UTIs-Adulto de qualquer região do Brasil (sistemas público ou privado de saúde). Os voluntários devem responder este questionário eletrônico (https://bit.ly/32kGwwG), com cerca de 15 minutos de duração, até o mês de setembro. Mais informações podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Atividades acontecem entre 27 de abril e 25 de maio
SOROCABA/SP - O Núcleo de Educação e Estudos da Infância, da UFSCar-Sorocaba, promove o curso "Práticas educativas, natureza e infâncias" (https://bit.ly/3syvMWl), que será ofertado na modalidade de atualização e realizado virtualmente, pela plataforma Google Meet, no período de 27 de abril a 25 de maio.
O curso é organizado pelas professoras Vanessa Marconato Negrão, da Rede Municipal de Educação de Sorocaba, e Thaise Vieira de Araujo, do Núcleo de Educação Infantil Paulistinha, da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEd-So), da UFSCar-Sorocaba.
As aulas terão como convidados profissionais e pesquisadores da temática central, como Léa Tiriba, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio); Soraia Chung Saura, da Universidade de São Paulo (USP); Paula Mendonça, do Programa Criança e Natureza, do Instituto Alana; Marcos Bravin, do Sesc-Sorocaba; Shirley Maria de Oliveira, coordenadora pedagógica aposentada da Rede Municipal de Educação de São Paulo; Gabriela Romeu, jornalista, autora e coautora de livros infantis como "Lá no meu Quintal"; dentre outros.
Haverá encontros síncronos, sempre às terças feiras, das 18h30 às 21 horas, e mais atividades assíncronas. As vagas estão esgotadas.
O curso é mais uma ação do Núcleo de Educação e Estudos da Infância, vinculado ao Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE), da UFSCar-Sorocaba, em parceria com o Núcleo de Educação Infantil Paulistinha, da Unfesp. Mais informações pelo Facebook (https://www.facebook.com/
BRASÍLIA/DF - Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande de Norte são proporcionalmente os estados com melhores resultados no Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) 2019. O indicador, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), na sexta-feira (23), mede a qualidade das instituições de ensino superior.
Nos três estados, respectivamente, 9,2%, 6,7% e 4,2% de suas instituições de educação superior atingiram faixa 5, que é a máxima no indicador. Do total de 2.070 instituições avaliadas, apenas 2,2% alcançaram essa faixa.
Já na faixa 4, segunda maior do IGC, Rio Grande do Sul (39,4%), Ceará (33,3%) e Distrito Federal (30,6%) foram os que obtiveram, proporcionalmente, o maior número de instituições. Considerando o total das instituições de educação superior avaliadas, 21,64% se enquadraram nessa faixa.
Segundo o Inep, das 106 instituições de educação superior públicas federais com o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC) 2019, 71% atingiram os conceitos 4 e 5 do indicador. Ao todo, os resultados foram calculados para 2.070 instituições (públicas e privadas), considerando os 24.145 cursos avaliados entre 2017 e 2019.
Do total de instituições que participaram da pesquisa, 87,1% (1.801) são privadas e 12,9% (269), públicas. A maioria (73,1%) é composta por faculdades, seguida dos centros universitários (15,6%) e das universidades (9,4%). Por fim, estão os institutos federais e centros federais de educação tecnológica, que, juntos, representam 1,9% das instituições de ensino com o índice atribuído nesta edição. A concentração na faixa 3 abarcou mais da metade das instituições avaliadas (63,77%).
Os dados divulgados hoje revelam ainda que das 1.507 faculdades com IGC, 83,4% delas ficaram nas faixas igual ou acima de 3. Já quando se trata dos 326 centros universitários, o percentual correspondente às três faixas de maior desempenho é de 98,5% (321). No caso das 197 universidades, 99% (195) alcançaram desempenho nas faixas de 3 a 5. Dos 40 institutos federais e centros federais de educação tecnológica, 65% (26) ficaram na terceira e 35% (14) na quarta faixa do IGC.
Quando levados em conta apenas valores absolutos, a Região Sudeste apresentou o maior número de instituições com faixa 5. A região também é a que tem mais instituições com o IGC calculado, destacando-se Minas Gerais (265) e São Paulo (509). Este último lidera o conjunto de instituições mais bem avaliadas: são 16 na faixa 5 e 84 na faixa 4.
No Nordeste, Bahia e Ceará são os estados com a maior quantidade de instituições nas faixas 4 e 5 do indicador, sendo 27 e 19 instituições, respectivamente, participando desse processo avaliativo.
Já no Sul, destacam-se, com conceitos nas faixas 4 e 5 do IGC 2019, os estados do Paraná (48) e do Rio Grande do Sul (46). Nenhuma das instituições avaliadas das regiões Centro-Oeste e Norte atingiu a faixa 5 nesta edição. Contudo, o Distrito Federal é destaque no Centro-Oeste, com 15 instituições na faixa 4, enquanto o Pará é o estado da região Norte com maior quantidade de instituições nessa faixa.
Para o cálculo das 2.070 instituições de educação superior no IGC 2019, foram considerados os resultados do Conceito Preliminar de Curso (CPC) de 24.145 cursos avaliados entre 2017 e 2019 e os dados de 4.679 programas de mestrado e doutorado oferecidos pelas instituições em 2019.
A conta matemática para chegar ao IGC leva em conta os seguintes aspectos: a média do CPC, considerando o último ciclo do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) como referência; a média dos conceitos de avaliação dos programas de pós-graduação stricto sensu, atribuídos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) na última avaliação trienal; e a distribuição dos estudantes entre as diferentes etapas de ensino superior (graduação ou pós-graduação stricto sensu).
Iniciativas como a Universidade Aberta do Brasil (UAB), o Plano Nacional de Formação dos Professores da Educação Básica (Parfor) e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (Pibid), utilizam o conceito do IGC como requisito, critério seletivo ou de distinção. Além disso, o indicador também é parâmetro para a distribuição de orçamento à Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (EPCT) e serve como referencial nos processos de supervisão e regulação da educação superior, além de orientar a autoavaliação das instituições de ensino.
*Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil
Roberto Antonio Martins é Professor Titular do Departamento de Engenharia de Produção
SÃO CARLOS/SP - Roberto Antonio Martins, Professor Titular do Departamento de Engenharia de Produção (DEP), do campus sede da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), recebeu o prêmio "IEOM Teaching Excellence Award", outogardo pelo Industrial Engineering and Operations Management Society (IEOM). O anúncio foi feito na cerimônia de encerramento da 2nd South American International Conference on Industrial Engineering and Operations Management, realizada de 5 a 8 de abril, de forma remota.
A indicação do nome para recebimento do prêmio é um critério da IEOM que utiliza fatores como dedicação do docente às atividades de graduação e aos esforços para a formação de chapters de estudantes de graduação da IEOM. A escolha é feita pelo board da IEOM.
A IEOM é uma sociedade sem fins lucrativos cuja missão é promover globalmente o pensamento crítico e sua utilização efetiva no campo da Engenharia de Produção e Gestão de Operações, proporcionando meios de comunicação e networking entre pessoas diversificadas, especialmente em países emergentes, motivadas por interesses semelhantes. É formada por profissionais de empresas privadas, docentes, pesquisadores, estudantes de pós-graduação e de graduação de áreas afins da Engenharia de Produção e Gestão de Operações.
"O prêmio representa um reconhecimento dos esforços feitos durante os meus 27 anos como professor da UFSCar, principalmente nos últimos dez anos com envolvimento nas atividades de graduação, inclusive como coordenador do curso de Engenharia de Produção. Para a Universidade, o prêmio representa visibilidade internacional", afirma o professor premiado.
Martins possui graduação em Engenharia de Produção-Mecânica, mestrado e doutorado em Engenharia de Produção, todos pela Universidade de São Paulo (USP). É membro do corpo editorial de vários periódicos, com destaque para Gestão & Produção e Production. É, atualmente, editor-in-chief da Gestão & Produção. Seu interesse principal de pesquisa recai sobre sistemas de medição de desempenho. O enfoque está nos sistemas de medição de desempenho para gestão da cadeia de suprimentos sustentáveis e economia circular; sistemas de medição de desempenho para sustentabilidade; uso de big data analytics em sistemas de medição de desempenho; e digitalização dos sistemas de medição de desempenho (em especial na indústria 4.0 e agricultura 4.0).
Nível de ensino é voltado para quem busca qualificação de forma rápida, aliando conhecimento à prática
SÃO CARLOS/SP - O mundo do trabalho está cada vez mais competitivo e exige que o profissional esteja sempre capacitado. Ainda mais no atual contexto, com as instabilidades causadas pela pandemia, ter diferenciais na formação profissional e adquirir novas habilidades são essenciais para quem deseja voltar ao mercado ou até mesmo se destacar e caminhar para uma promoção.
Para Sergio Ricardo Yaegashi, coordenador educacional do Senac São Carlos, o ensino técnico pode ser a oportunidade ideal para o estudante buscar esse objetivo, além de identificar uma área de atuação profissional com maior afinidade.
“O aluno que opta pela formação técnica tem a possibilidade de vivenciar situações práticas, e isso pode ser o início da escolha de uma profissão. É o que vemos acontecer na conclusão dos cursos, sinalizando que irão partir para a graduação na mesma área, seja na sequência, seja posteriormente.”
Ainda segundo o coordenador, a formação técnica não substitui o ensino superior, mas pode ser o início de uma carreira. É uma alternativa que permite ao estudante se conhecer melhor e também conhecer o mercado e o segmento profissional que escolheu.
O ensino técnico também é uma boa opção para reciclar ou ampliar conhecimento, além de acompanhar a crescente exigência do mundo globalizado por trabalhadores atualizados em tecnologia e habilidades técnicas.
“Existem várias razões para investir nesse nível de ensino. Pode ser uma oportunidade de conhecer áreas de trabalho ou alcançar rápida colocação no mercado, assim como a possibilidade de conquistar um emprego em funções alternativas e com habilidades práticas”, comenta Sergio.
O ensino técnico tem ainda como ponto positivo o baixo custo de investimento, além de tratar de conhecimentos atuais, como empreendedorismo, que auxilia na definição ou aprimoramento de carreiras.
“Por isso ele facilita a reinserção no mercado ou em uma nova área de atuação, pela agilidade e pelas práticas que permite aperfeiçoar. Ou seja, um profissional pode conquistar um novo direcionamento graças às perspectivas e vivências diferenciadas que a formação técnica proporciona e, em um momento como esse, com instabilidades setorizadas, é uma alternativa bastante viável”, avalia o coordenador.
E para quem deseja iniciar uma qualificação técnica, o Senac São Carlos oferece um portfólio extenso, com mais de 25 opções nas mais diversas áreas de atuação. Para conhecer as oportunidades e se inscrever, basta acessar o Portal Senac: www.sp.senac.br/saocarlos.
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