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Iniciativa é gratuita e acontecerá de janeiro a junho de 2021

 

SÃO CARLOS/SP - A partir do mês de janeiro de 2021, o Departamento de Educação (DEd) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) oferece o curso de extensão "A Ciência da CF88: Ler a Constituição Federal de 1988 - Integralmente", que tem por objetivo fomentar e melhorar a compreensão dos participantes, no âmbito educacional, acerca da Constituição Federal de 1988.

As atividades, que têm como responsável Vinício Carrilho Martinez, docente do DEd, serão online, às terças e quintas-feiras, das 14 às 16 horas, entre janeiro e junho de 2021, com início previsto no dia 19/1. Ao longo dos meses, os participantes irão debater os artigos determinados a cada encontro, por juristas e especialistas; apresentar as soluções que a CF88 traz no texto e apontar problemas na própria redação; e transformar as principais críticas do senso comum em aprendizagem constitucional. A certificação é de 60 horas.

O público-alvo consiste em discentes da UFSCar e de outras instituições, além de demais pessoas interessadas na temática. O curso é gratuito e as inscrições devem ser feitas até o dia 14 de janeiro, neste formulário online (https://bit.ly/36SQNDl), onde constam mais informações. Os links para acesso aos encontros serão enviados antecipadamente aos inscritos.

Obra apresenta atividades que estimulam a cognição dos idosos

 

SÃO CARLOS/SP - Com o crescente envelhecimento populacional, existe a necessidade de disponibilizar recursos para que profissionais que lidam com essa população possam impactar positivamente na qualidade de vida e da saúde dos idosos, bem como atuar na prevenção e promoção de saúde. Para atender a essa demanda, está sendo lançado o livro "Cognição e Envelhecimento: teoria e prática sob a perspectiva gerontológica", de autoria de Lucas Pelegrini, docente do Departamento de Gerontologia (DGero) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e publicado pela Editora Rima. 

"Tenho trabalhado com o tema desde minha graduação, mestrado e doutorado. Tive a oportunidade, também, de desenvolver algumas atividades de extensão aprovadas pela Pró-Reitoria de Extensão da UFSCar, nas quais ganhamos significativa experiência na condução de grupos de estimulação cognitiva para a população idosa", recorda Pelegrini.

Na obra são abordados os aspectos do envelhecimento normal (senescência) e patológico (senilidade) do sistema nervoso e da cognição. "Por envelhecimento cognitivo entendemos as alterações cognitivas que ocorrem ao longo da vida que, apesar de haver um certo nível de declínio esperado, nem sempre são negativas ou expressivas o suficiente para impactar negativamente no dia a dia da pessoa idosa", descreve o pesquisador.

O material está estruturado em duas partes. A primeira aborda a teoria e algumas reflexões sobre o envelhecimento, cognição, criação de oficinas de estimulação cognitiva para idoso, dentre outras. Já a segunda parte é composta por mais de noventa atividades que estimulam a cognição dos idosos, muitas delas criadas pelo próprio autor e que tiveram êxito quando praticadas nas oficinas realizadas. "Cabe ressaltar que tais atividades podem ser utilizadas de maneira individual com a pessoa idosa ou em grupos, e, também, existe a possibilidade de adaptação de acordo com o nível de escolaridade do participante, por exemplo", destaca o autor.

A obra está disponível em formato impresso no site da Editora (https://bit.ly/39EiIsl) e é destinada a estudantes e profissionais da área da Saúde que atuam com a população idosa e se simpatizam pela temática.

Trabalho é resultado de Iniciação Científica realizada por estudante do Campus Lagoa do Sino da UFSCar

 

SÃO CARLOS/SP - Recentemente, foi publicado na revista Línguas e Instrumentos Linguísticos, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), o artigo científico intitulado "Representações sobre Ciência e cientista em Pokémon e Lilo & Stitch". O artigo é resultado da Iniciação Científica (IC) de Yuri de Oliveira Monteiro Nobre, aluno do curso de Biologia da Conservação do Campus Lagoa do Sino da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sob orientação da professora Ilka de Oliveira Mota, docente do Centro de Ciências da Natureza (CCN).
Em linhas gerais, o trabalho busca compreender as representações sobre a Ciência e o cientista presentes nos desenhos infantis Pokémon e Lilo & Stitch exibidos na TV brasileira, sob a luz da metodologia da Análise de Discurso. O estudo traz importantes reflexões sobre a imagem estereotipada da Ciência e do cientista presentes nos desenhos, bem como suas implicações no imaginário social. 
Mota, que é mestre em Linguística e doutora em Linguística Aplicada, explica que analisar os desenhos animados a partir da perspectiva da Análise de Discurso tem permitido compreender os sentidos e as diferentes discursividades que tecem esse tipo de materialidade, considerada para alguns como neutra e transparente.
Segundo Nobre, a ideia de estudar os desenhos animados surgiu em uma aula de Filosofia da Ciência ministrada por Mota, quando foram discutidos o imaginário sobre Ciência e cientista em diferentes mídias. "Foi uma discussão muito produtiva e promissora, o que me rendeu uma IC. Comecei a refletir sobre o funcionamento dos desenhos animados, pensando nos estereótipos que eles veiculam. Quando somos crianças não conseguimos compreendê-los em sua totalidade e, em muitas vezes, tendemos a reproduzi-los inconscientemente," comenta o estudante.
Para Mota, a análise realizada apontou para sentidos importantes construídos historicamente sobre a Ciência e o cientista. "Em síntese, a Ciência comparece, no imaginário, como exótica, elitista e vinculada à observação e experimentação, daí a presença recorrente de laboratórios em desenhos animados em geral. Apaga-se aí uma questão fundamental: há outras formas de produção do conhecimento, há outros modos de fazer Ciência. No entanto, nos desenhos, tudo se passa como se fazer Ciência fosse promover experimentos em um laboratório", revela a docente.
Além disso, Mota explica que o cientista também é significado como um ser exótico, superdotado de inteligência, solitário e do sexo masculino. "Em ambos os desenhos, o cientista vive trancado em seu laboratório sem contato com o mundo. Esse ponto é fundamental para o debate. Desconsidera-se um fator de extrema importância na produção do conhecimento científico: a Ciência é produzida dentro de um contexto social, histórico e ideológico. Não há separação da Ciência, de um lado, e da sociedade, de outro. A Ciência é social por excelência e é produzida por homens: sujeitos social e historicamente determinados e ideologicamente constituídos", afirma ela.
A docente também defende que é importante trazer à baila esses sentidos, compreendê-los criticamente e discuti-los com a sociedade. "O modo como os desenhos têm representado tanto a Ciência como a figura do cientista pode afastar a criança da ideia de trabalhar como futuro cientista, já que é propagada uma ideia de Ciência exótica, complexa e distante da sociedade (...) a Ciência é para todos e não para uma pequena parcela da sociedade. Esse é um debate importante que deve estar na ordem do dia". O artigo na íntegra pode ser acessado neste link https://bit.ly/37jQjVO.

SÃO CARLOS/SP - O Projeto Guri – maior programa sociocultural brasileiro, mantido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo – convida alunos e alunas para a rematrícula. O procedimento, para estudantes dos polos de ensino localizados no interior e litoral, será realizado de modo online de 1º a 18 de dezembro. É rápido, seguro e gratuito.

O link para rematrícula será enviado para as famílias pelas coordenações dos respectivos polos, por meio dos grupos de whatsApp.

As aulas serão retomadas a partir do dia 1º de fevereiro e, independentemente do retorno presencial, alunos e alunas terão acesso às aulas e atividades de modo remoto.

A princípio, o retorno presencial deverá ocorrer de maneira progressiva, atendendo à deliberação do Governo do Estado de São Paulo, e as famílias receberão todas as informações necessárias sobre os procedimentos de volta às aulas com segurança. Entre as ações, forneceremos máscaras laváveis, álcool gel e outros materiais de higienização de instrumentos musicais. Os tamanhos das turmas também serão reconfigurados para garantir a distância mínima entre pessoas recomendada pelos órgãos de saúde.   

O Programa atende mais de 50 mil alunos por ano e possui centros de educação musical nas regiões de Araçatuba, Jundiaí, Itapeva, Marília, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São Carlos, São José dos Campos, São José do Rio Preto, Sorocaba e no litoral paulista.

Para novos alunos e alunas, as matrículas serão realizadas a partir de 25 de janeiro. Aguarde!
 

Sobre o Projeto Guri: Mantido pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Governo do Estado de São Paulo, o Projeto Guri é o maior programa sociocultural brasileiro e oferece, nos períodos de contraturno escolar, cursos de iniciação musical, luteria, canto coral, tecnologia em música, instrumentos de cordas dedilhadas, cordas friccionadas, sopros, teclados e percussão, para crianças e adolescentes entre 6 e 18 anos (até 21 anos nos Grupos de Referência e na Fundação CASA). Cerca de 50 mil alunos são atendidos por ano, em quase 400 polos de ensino, distribuídos por todo o estado de São Paulo. Os mais de 330 polos localizados no interior e litoral, incluindo os polos da Fundação CASA, são administrados pela Sustenidos, enquanto o controle dos polos da capital paulista e Grande São Paulo fica por conta de outra organização social. A gestão compartilhada do Projeto Guri atende a uma resolução da Secretaria que regulamenta parcerias entre o governo e pessoas jurídicas de direito privado para ações na área cultural. Desde seu início, em 1995, o Projeto já atendeu mais de 810 mil jovens na Grande São Paulo, interior e litoral.

Sobre a Sustenidos: Eleita a Melhor ONG de Cultura de 2018, a Sustenidos é a organização gestora do Festival Ethno Brazil, Som Na Estrada, Festival Imagine Brazil, MOVE (Musicians and Organizers Volunteer Exchange) e Projeto Guri. Desde 2004, é responsável pela gestão do programa de ensino musical no litoral e no interior do estado de São Paulo, incluindo os polos da Fundação CASA. Além do Governo de São Paulo, a Sustenidos conta com o apoio de prefeituras, organizações sociais, empresas e pessoas físicas. Instituições interessadas em investir na Sustenidos, contribuindo para o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes, têm incentivo fiscal da Lei Rouanet e do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (FUMCAD). Pessoas físicas também podem ajudar. Saiba como contribuir: http://www.sustenidos.org.br/pessoa-fisica/.

Patrocinadores e apoiadores do Projeto Guri – Sustenidos: CTG Brasil; Visa; CCR AutoBAn; Instituto CCR; Bayer; WestRock; Microsoft; Supermercados Tauste;  banco BV; Novelis; Arteris; EMS; Capuani do Brasil; Faber-Castell; Pinheiro Neto; Santander;  VALGROUP; Raízen; BTP; Distribuidora Ikeda; Grupo Maringá; Instituto 3M; Supermercados Rondon; Frigol; Mercedes-Benz; Castelo Alimentos; Enel; GRUPO GR; Cipatex; Grupo Herval, Pirelli.

Patrocinadores Sustenidos: CTG Brasil; Visa; SulAmérica, Sky, Microsoft e Glovis.

Análises que explicam comportamento de material alternativo foram publicadas na Scientific Reports

 

SÃO CARLOS/SP - Materiais ferróicos são aqueles que apresentam uma ou mais das propriedades físicas - ferroeletricidade, ferromagnetismo (ou antiferromagnetismo) e ferroelasticidade - que têm especial interesse para aplicações em dispositivos eletroeletrônicos como capacitores, sensores, memórias, dentre outros. Atualmente, os materiais mais comuns nessas aplicações são baseados em chumbo, cuja toxicidade é um problema ambiental e para a saúde humana, exigindo o desenvolvimento de alternativas sustentáveis.

Nas últimas décadas, uma família de materiais - os materiais eletrocerâmicos baseados em titanato de sódio e bismuto (BNT) - tem atraído a atenção da comunidade científica como possível alternativa. No entanto, eles apresentam um comportamento dielétrico (de isolamento elétrico) em altas temperaturas muito diferente do encontrado nos materiais tradicionais, e a origem desse comportamento tem gerado controvérsias entre os pesquisadores.

Compreender os mecanismos físicos por trás desse comportamento, bem como sua relação com a temperatura, é fundamental para desenvolver soluções que tenham bom desempenho nas aplicações tecnológicas desejadas. Não é adequado, por exemplo, usar um material com propriedades excelentes, mas que perde essas propriedades justamente na temperatura de uso de um determinado dispositivo.

O Grupo de Materiais Funcionais Avançados do Departamento de Física (DF) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) vem, há pouco mais de cinco anos, atuando justamente na busca por novos materiais ecologicamente corretos para essas aplicações. As pesquisas resultaram, no último mês, na publicação de artigo na Scientific Reports, revista do grupo Nature, relatando resultados que explicam o comportamento anômalo dos materiais baseados em titanato de sódio e bismuto e, assim, abrem caminho para o design desses materiais de forma a otimizá-los aos usos pretendidos.

Além do foco nas questões ambientais, um outro diferencial do grupo de pesquisa da UFSCar é o emprego de técnicas não usuais de caracterização dos materiais. "De modo geral, as propriedades dielétricas, ferroelétricas, piroelétricas, piezoelétricas, são medidas com resposta elétrica, e nós medimos também a resposta mecânica", conta Paulo Sergio da Silva Jr, docente do DF. "Somos pioneiros no Brasil no uso da espectroscopia mecânica na análise de materiais ferróicos, e ela nos ajudou a entender o que estava acontecendo no material a partir de resultados anômalos não reportados anteriormente", registra o pesquisador.

Silva Jr compartilha inclusive uma curiosidade da trajetória da pesquisa. "Um renomado colaborador antigo nosso, quando viu esses resultados pela primeira vez, não acreditou, insistia que eram problemas nas amostras, ou no equipamento", relata o professor da UFSCar.

"Havia uma lacuna na literatura sobre a resposta elétrica desses materiais em uma determinada faixa de temperatura, e a resposta mecânica, combinada às técnicas elétricas, trouxe novas informações que complementaram o estudo", resume Silva Jr. Ou seja, a partir desses resultados, o grupo conseguiu desvendar o comportamento dielétrico do BNT em altas temperaturas. Esse comportamento está relacionado principalmente a um fenômeno chamado de polarização interfacial envolvendo efeitos de cargas espaciais relacionados a defeitos do tipo vacância de oxigênio. Esses defeitos geralmente ocorrem em materiais eletrocerâmicos, sendo que, naqueles com estrutura perovskita, surgem para manter a estabilidade elétrica desses materiais, dependendo da valência dos elementos químicos que ocupam uma determinada posição desta estrutura (sódio ou bismuto que compartilham a posição A da estrutura, no caso do BNT).

Como a mobilidade de vacâncias de oxigênio no interior do grão e entre grãos do material afeta substancialmente a resposta dielétrica e de condução termicamente estimulada do BNT, desvendar a fenomenologia associada a este mecanismo permitirá um adequado controle e aprimoramento dessas propriedades físicas em altas temperaturas. No estudo da UFSCar, além das técnicas empíricas, os pesquisadores também usaram modelagem matemática para descrever o fenômeno observado.

Assim, está aberta agora, a partir do estudo, uma nova janela de oportunidades para o design de materiais eletrocerâmicos ecologicamente amigáveis que possam ser utilizados em componentes eletrônicos capazes de operar em uma ampla faixa de temperatura sem variações de desempenho.

O artigo com os resultados do estudo foi publicado na modalidade de acesso aberto e, assim, pode ser acessado livremente em Scientific Reports, via https://rdcu.be/cakLA.

A pesquisa contou com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e, além de Silva Júnior, o artigo tem autoria do também docente do DF Michel Venet Zambrano; de Julio Cesar Camilo Albornoz Diaz, cuja tese de doutorado, desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Física (PPGF) da UFSCar, deu origem aos resultados reportados; e de Jean-Claude M’Peko, docente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC) da Universidade de São Paulo (USP).

As videoaulas de reforço foram gravadas nos estúdios cedidos pela USP

 

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a USP (Universidade do Estado de São Paulo), campus São Carlos, lançou nesta quinta-feira (03/12), às 10h, no auditório da Fundação Educacional São Carlos (FESC), o Projeto “Educação Para Todos”. O objetivo do Projeto é ampliar o acesso dos estudantes às atividades pedagógicas não presenciais com a transmissão de videoaulas de reforço agora em dezembro pelo canal aberto da TV Educativa de São Carlos (TVE) e pelos canais fechados (TV a cabo) da USP, da Câmara Municipal e da TV Ônix.

Inicialmente foram gravadas dez aulas para cada área do conhecimento, contemplando os estudantes do ensino fundamental I (1º ano ao 5º ano) e estudantes do ensino fundamental II e EJA (6º ao 9º ano). Ainda serão transmitidas “Contação de Histórias”, visando às crianças da Educação Infantil e estudantes de 1º ao 3º ano. As videoaulas foram gravadas pelos professores da Rede Municipal em dois estúdios cedidos pela USP, a transmissão será de 2 horas diárias.

Durante o anúncio, as professoras da rede municipal de Ensino, Juliane Dias Guillen, Rosana Barcella e Luciana França Santana, falaram do desafio de gravar as aulas em estúdio, acrescentando que o material, além de apoiar no ensino dos alunos no ensino a distância, também poderá ser utilizado em salas de aula na pós-pandemia.

De acordo com a secretária de educação, Cilmara Seneme Ruy, o Projeto amplia o acesso dos estudantes às atividades pedagógicas não presenciais, pois seguramente a população que tem acesso à TV é bem maior do que a que tem acesso à internet. “Em razão da pandemia e pela preservação da vida, as aulas presenciais estão suspensas na rede municipal de ensino de São Carlos desde 23 de março. O ensino na rede municipal de ensino de São Carlos passou ser realizado com atividades pedagógicas não presenciais. As escolas municipais estão disponibilizando semanalmente às famílias e estudantes os arquivos das atividades não presenciais através do site da Educação. Para os estudantes que não possuem ou têm dificuldade de acesso à internet, as EMEBs (Escolas Municipais de Educação Básica) preparam quinzenalmente aos estudantes materiais impressos para a realização das atividades pedagógicas. Essas videoaulas só vêm acrescentar as opções de ensino a distância”, explica a secretária de Educação, Cilmara Seneme Ruy.

É importante reforçar junto aos pais ou responsáveis que o ano letivo não acabou e que as atividades pedagógicas continuam acontecendo, todas elas são planejadas pelos professores a partir dos objetivos essenciais de aprendizagem previstos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Neste sentido, o incentivo e acompanhamento dos pais ou responsáveis na realização das atividades não presenciais pelos estudantes são fundamentais, pois visa em primeiro lugar, evitar o retrocesso de aprendizagem por parte dos estudantes e a perda do vínculo com a escola, o que pode levar à evasão e ao abandono.

“Este é um ano diferente, mas que não está perdido. Mais do que nunca, é preciso garantir, a cada estudante, o acesso à escola, a permanência nela e a aprendizagem”, acrescentou a secretária de Educação de São Carlos.

Para o professor Vanderlei Salvador Bagnato, pesquisador e atual diretor do IFSC/USP, o Instituto de Física já realiza um programa de aulas pela internet e pela TV já há mais de duas décadas com sucesso absoluto. “Os estudantes, tendo o material disponível para ir além das aulas, ajuda muito. Hoje a realidade é diferente, as aulas pela TV e internet não constitui algo para complementar o que é repassado em sala de aula, mas para transmitir instrução e educação para os alunos que estão impedidos de frequentar a sala de aula em virtude da crise sanitária da pandemia. Se antes essas aulas ajudavam a complementar, a esclarecer dúvidas, agora elas são essenciais. As aulas pela televisão são democráticas porque a TV é um instrumento de comunicação que mais chega aos lares de São Carlos”, avalia Bagnato.

O superintende da TVE, Luiz Antônio Garmendia, destacou que o projeto faz parte de uma soma de ideias e esforços que começaram em abril quando as primeiras aulas da Fundação Educacional de São Carlos começaram a ser transmitidas. “A partir da ideia do nosso conteúdo de ensino, em setembro fomos procurados pela Secretaria Municipal de Educação e unimos esforços com outras instituições para viabilizar o projeto, só que agora, voltado para os alunos da rede pública de ensino.  O resultado são 10 conteúdos inéditos, que serão exibidos e também reprisados em um segundo momento, até que os novos programas sejam gravados e exibidos”, explicou ele.

Os programas do projeto educação para todos, passam a ser exibidos a partir da próxima segunda-feira (7/12). Os alunos podem acompanhar as aulas de segunda a sexta, a partir das 15 horas, logo após o programa Repórter Brasil Tarde, na TVE, sintonizada no canal 51.1 para TV aberta, canal 12 da NET, ou no canal 8 da C-Lig. Também serão transmitidas pela TV Câmara (canal 8 da NET) e pela TV Ônix (canal 26 da NET).

Evento no dia 10/12 é aberto ao público e pretende encaminhar propostas de políticas públicas

 

SÃO CARLOS/SP - A cidade de São Carlos tem sido afetada por inundações, em decorrência de chuvas torrenciais combinadas à falta ou deficiência de políticas públicas ambientais e urbanísticas. Diante desse cenário, o Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) realiza, no dia 10 de dezembro, o encontro online "Inundações em São Carlos/SP: da crise persistente ao planejamento de uma cidade saudável". O objetivo é discutir o problema das inundações que afetam algumas regiões do Município, de modo a apresentar propostas de projetos, planos e políticas públicas.
O webinário, aberto a toda a população, será o primeiro evento de um ciclo de palestras e encontros para discussão da temática, abrindo espaço para discussões interdisciplinares, com envolvimento de profissionais de diversas áreas e de representantes da sociedade. 

Programação
A abertura tem início às 8h30. Às 9 horas, será realizada a Mesa 1 - Aspectos Ambientais; das 10h40 às 12h10, acontece a Mesa 2 - Aspectos urbanísticos. No período da tarde, das 14 às 15h30, ocorre a Mesa 3 - Aspectos jurídicos e, na sequência, das 15h40 às 17h10, a Mesa 4 - Gestão de desastres. A parte final será destinada à sessão de síntese das discussões e sugestões de encaminhamento. 
"O Departamento de Ciências Ambientais da UFSCar abre esse importante canal de participação e espera que a população venha discutir o problema de forma a contribuir com a busca das melhores soluções, dentro de um processo democrático participativo", convidam os organizadores. A intenção é redigir um documento propositivo para subsidiar as ações e a reflexão política e técnica sobre o tema. 
O webinário é gratuito e sem necessidade de inscrição prévia. A transmissão ao vivo acontece pelo canal do DCAm no YouTube (https://cutt.ly/2hx01Ah). Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

SÃO CARLOS/SP - Os professores da Rede Pública Municipal estão realizando na tarde desta quinta-feira (3) um buzinaço com mais de 200 carros, em frente a Secretária de Educação de São Carlos.

Foi colocada uma coroa de flores, em alusão a um falecimento e também foram colocadas mensagem como: Luto pela educação de São Carlos, Desvalorização dos Profissionais da Educação, Desvalorização dos Profissionais da Educação Especial, Atribuição Justa para Todos, entre outras mensagens

O objetivo deste buzinaço é mostrar em forma de protesto, que os professores da Rede Pública Municipal merecem respeito e querem diálogo, uma vez que a decisão de fechar as 48 salas de aula partiu da Secretária e não foi aberto espaço para que os professores pudessem opinar sobre tal decisão, apenas foram comunicados do fato.

Outro ponto que os professores querem discutir com a Secretária é com relação a informação que circula de que irão modificar o tempo das aulas, passando para 60 minutos, o que irá impactar na vida dos professores P3, desta forma ele querem que a Secretaria abra um diálogo com os servidores públicos da área da educação para que possam juntos chegar a um denominador comum.

Em nota a Secretaria respondeu o seguinte: 

A Secretaria Municipal de Educação de São Carlos esclarece que não tem por objetivo fechar salas da educação infantil (creches) em 2021. Seria um contrassenso considerando a política de ampliação de vagas realizada nos últimos quatro anos com a construção de 5 novas escolas e novas salas.

A atribuição de aulas ocorrerá normalmente no dia 14 de dezembro, para toda a Rede Municipal de Ensino.

Diante da pandemia do novo coronavírus, respeitando todas as orientações sanitárias, a Secretaria orientou todos os diretores e supervisores escolares para que realizem um trabalho ativo e determinado para completar as matrículas e oferecer à comunidade as vagas necessárias até o mês de fevereiro.

Em 2020 foram matriculados na educação infantil 12.200 alunos, um aumento 41,9% se comparado ao número de vagas ofertadas em 2017. Já no ensino fundamental eram atendidos 5.592 alunos em 2017, passando esse ano para 6.283 matriculados, um aumento na rede de 12,4%. Na Educação de Jovens e Adultos (EJA) o aumento no número de vagas foi de 12,6%, passando de 461 alunos para 519.

No total a expansão da rede municipal de ensino foi de 29,7% (2017/2020). Em 2017 a rede atendia 14.697 alunos na educação infantil e no ensino fundamental, hoje são 19.066. A partir de 2017 foram abertas 2.060 novas vagas na educação infantil e 527 no ensino fundamental.

A Secretaria Municipal de Educação reafirma o compromisso com a oferta de vagas.

SÃO CARLOS/SP - Na tarde de ontem, quarta-feira (2) aconteceu uma reunião com todos os diretores de todas as escolas municipais, na Secretaria Municipal de Educação, onde foram informados de que seriam fechadas 48 salas em diversas escolas e o motivo deste fechamento, seria a falta de alunos.

Os professores da rede pública municipal ficaram enfurecidos com a notícia e estão organizando um buzinaço para esta quinta-feira (3) em frente a Secretaria de Educação, às 15h, e a concentração dos professores será realizada às 14h30 no estacionamento do SINDSPAM (Sindicato dos Servidores Públicos e Autárquicos Municipais de São Carlos e Dourado).

Outra situação que enfurece os professores é que circula a informação de que irão modificar o tempo das aulas, passando para 60 minutos, o que irá impactar na vida dos professores P3.

A Secretária de Educação se manifestou sobre o caso, e afirmou que a maioria das salas afetadas são as dos bebês e que isso poderá ocorrer se em até março de 2021 as salas não estiverem com alunos matriculados, e segundo a Secretária, o motivo da baixa procura seria a indefinição do retorno as aulas presenciais no ano que vem.

Com informações do Site São Carlos Dia e Noite

BRASÍLIA/DF - Os representantes de universidades privadas preencheram mais da metade da agenda de encontros com o ministro da Educação, Milton Ribeiro, com dirigentes do ensino superior aos longos dos 4 primeiros meses dele à frente do cargo.

Sua gestão começou em 16 de julho – mas ele ficou afastado quase 10 dias para tratar-se de covid-19– e até 25 de novembro, foram 32 encontros com emissários de empresas de ensino particular e 25 com representantes de universidades públicas. Onze das reuniões envolviam faculdades ligadas a instituições religiosas. Ribeiro é pastor.

Dos 3 ministros que passaram no Ministério da Educação na gestão de Jair Bolsonaro (sem partido), ele é o único que se encontrou com mais representantes de instituições de ensino superior privadas do que públicas. A comparação foi feita com os 4 primeiros meses de gestão de cada ministro.

O aumento de dirigentes de entidades particulares não foi à toa. A pandemia e as propostas de reforma tributária do governo preocupam as entidades, que passaram a se movimentar nos bastidores. O principal destino foi o MEC. Além da pasta, o Ministério da Economia, a Presidência da República e parlamentares também estão sendo procurados.

 

Pautas

Os dirigentes de entidades públicas são contra a reforma tributária.  Se aprovada, eles relatam que aumentará a tributação do ensino superior para até 12% por causa da CBS (Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços), que deve ser a substituta dos atuais Pis e Cofins. Atualmente pagam, em média, 3,75%.

Segundo o diretor-executivo da Abmes (Associação Brasileira das Mantenedoras do Ensino Superior), Sólon Caldas, essa mudança, caso seja aplicada, irá tornar as mensalidades mais caras.

Outro ponto é o Prouni. A reforma altera a base de cálculo e retira 2 impostos. Atualmente, contam IR, Contribuição Social, PIS e Cofins. Ficarão apenas os 2 primeiros, já que os outros foram unificados e não foram incluídos no cálculo do programa. O temor é que, somado à crise financeira que atingiu o país, o número de alunos caia. A isso, também há a expectativa de perda de alunos, decorrente de eventual aumento nas mensalidades.

Os representantes também pedem a criação do Fies emergencial. Em 2014, foram 730 mil estudantes. Em 2020, apenas 40.000. Com a crise, entidades temem fechar as portas.

Também teve destaque nas reuniões com o ministro o tema das aulas remotas. A portaria 544, que permitiu a modalidade, vence em 31 de dezembro junto ao decreto da calamidade. Foi prorrogada. Mas os reitores pedem mais clareza sobre o processo. Na captação de alunos, relatam, faculdades se dizem rendidas ao não ter como responder sobre como será o procedimento em 2021.

Faculdades e universidades interessadas em abrir as portas ou ampliar cursos têm ido com parlamentares ao encontro de Milton Ribeiro. Em 11 de novembro, Pastor Eurico (Patriotas-PE) encontrou o ministro com pessoas que pretendem abrir uma faculdade.

Por último, pedem que a educação seja transforma numa atividade essencial atividade essencial para poderem continuar funcionando.

“Por que levamos para o MEC? Porque precisamos do apoio dele para convencer o governo que essa reforma tributária é péssima para o setor, que desonera o governo em R$ 225 bilhões”, diz Sólon Caldas, que esteve com o ministro em 28 de agosto.

 

INSTITUIÇÕES RELIGIOSAS

Foram basicamente 2 motivos que levaram ao aumento dos encontros com representantes. A origem de pastor do ministro e o fato de que aquelas que, além de confessionais, são filantrópicas, terão aumento na tributação com a reforma tributária. Hoje, as filantrópicas não pagam PIS e Cofins.

“Com a reforma, terão de pagar 12%”, diz Sólon Caldas.

Para o ex-ministro da Educação Cristovam Buarque, Milton Ribeiro tem comportamento corporativo ao dedicar 20% da sua agenda de encontros a universidades confessionais.

“Acho que é corporativismo de receber a sua turma. Você não é ministro para continuar seu doutorado”, disse ao referir-se à tese de Ribeiro, que aborda o calvinismo na educação brasileira.

 

INSTITUIÇÕES PÚBLICAS

Por outro lado, o presidente do Conif (Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica), Jadir Pela, disse que não tem conseguido agenda com o ministro. Entre as pautas estaria entender o plano do governo sobre a educação profissional, Orçamento e nomeação de reitores.

Jadir explicou que quando o ministro assumiu houve uma reunião virtual. Naquele momento, foi solicitada uma agenda presencial, mas ainda não obteve retorno.

“Falou na conversa inicial que seria o ministro do diálogo, mas isso não tem acontecido. A impressão é de que as instituições públicas não são prioridade. Estamos jogados à própria sorte”, disse.

O ex-ministro Ricardo Vélez Rodriguez, que teve a maior parte das suas agendas com representantes do ensino privado, contou ao Poder360 que tinha como meta alterar a forma como os reitores são escolhidos nas instituições públicas. Atualmente, a escolha é resultado de uma lista tríplice de funcionários da entidade. Ele queria adotar modelo semelhante ao do ITA, que faz chamada pública para o cargo.

“Procurei os reitores e parlamentares. Foram bastante receptivos. Minha ideia era que as universidades públicas fizessem parte e melhorassem os locais onde estão instaladas. Houve simpatia. Mas pelo jeito o processo parou“, contou ao Poder360.

O MEC foi procurado com mais de 24 horas de antecedência à publicação destas informações para dizer o que a pasta pretende fazer a respeito dos pedidos das entidades privadas. O Poder360 não recebeu resposta.

 

 

*Por: Guilherme Waltenberg / PODER360

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