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SÃO PAULO/SP - A Universidade de São Paulo (USP) é classificada como a melhor universidade latino-americana do World University Rankings, de acordo com um ranking elaborado pela consultoria britânica Times Higher Education. Considerando seu prestígio mundial, é uma das instituições públicas de ensino superior mais concorridas do Brasil. 

A partir deste ano, para ingresso em 2023, a universidade conta com um novo sistema de ingresso de estudantes, denominado de Enem-USP, que funciona como um Sistema de Seleção Unificada (Sisu) independente, medida aprovada pelo Conselho Universitário no final do ano passado. Com isso, os candidatos serão convocados diretamente pela Fuvest a partir das notas que obtiverem nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Mas o que de fato muda com esse novo modelo? A expectativa gira em torno do motivo que de fato levou a criação de um SISU independente, que é ter maior agilidade e mais abrangência no processo de matrícula dos estudantes, diminuindo alguns problemas relacionados à entrada no ensino superior, como matrícula tardia e vagas públicas ociosas.

O número de vagas destinadas ao vestibular da Fuvest é maior do que o número de vagas destinadas ao Enem-USP. Logo, são sistemas de seleção independentes. Portanto, uma mesma vaga não será disputada, ao mesmo tempo, por uma nota no Enem e uma nota na Fuvest. 

A USP e outras universidades estaduais paulistas são protagonistas na diversificação das formas de ingresso e seleção de alunos. Atualmente, os alunos possuem diferentes possibilidades de ingresso, como vestibular próprio, nota do Enem, ou até medalhas em olimpíadas.

É importante frisar que a modificação do sistema de seleção da USP não altera a elaboração de questões para o Enem, apesar da prova vir se modificando ao longo dos anos e se tornando mais madura e desafiadora. Além disso, o Sisu continua sendo o principal sistema de seleção para universidades públicas no Brasil e, em 2023, terá a participação de mais de 120 instituições.

A decisão da USP é uma novidade e, como toda novidade, causa uma certa estranheza no início, principalmente por parte dos candidatos que neste momento de ansiedade, qualquer mudança não é bem-vinda. Entretanto, tudo saindo conforme o previsto, é de se esperar que o resultado seja positivo, podendo levar outras instituições a tomarem o mesmo caminho posteriormente, democratizando e diversificando o acesso às universidades públicas brasileiras. 

Lorenzo Tessari é Chief Operating Officer (COO) da Gama Ensino, startup de tecnologia desenvolvedora de um algoritmo proprietário que identifica os gaps de aprendizado dos alunos para o direcionamento dos seus estudos.

“Inovação e Empreendedorismo com ênfase em Patentes”

 

SÃO CARLOS/SP - A realização da disciplina optativa “Inovação e Empreendedorismo com ênfase em Patentes”, iniciativa levada a efeito no segundo semestre de 2022 (agosto/novembro) e organizada pelo IFSC/USP, com a participação do Escritório de Ações para Imersão no Mercado de Trabalho (EAIMT), resultou na aprovação de cerca de 85 alunos, dentre os 150 que se inscreveram.

Totalmente online e aberta a todos os alunos que frequentam cursos no ensino superior  - seja qual for a área do conhecimento -, esta disciplina optativa tem o objetivo de complementar o conhecimento que os alunos estão adquirindo em seus respectivos cursos, transmitindo-lhes a importância de cultivar algo que já é tradicional em nosso Instituto - a inovação e o empreendedorismo -, neste caso com foco na produção de patentes.

Esta disciplina optativa, ministrada pelos Profs. Daniel Magalhães e Vanderlei Salvador Bagnato tem como principais fundamentos:

  • - Apresentar o papel das instituições de ensino e pesquisa no contexto da inovação e empreendedorismo;
  • - Apresentar aos alunos de graduação quais são os conhecimentos, as habilidades e as atitude que necessitam ser desenvolvidas para possibilitar, a partir da concepção da ideia, a obtenção de uma marca e patente;
  • - Estimular a criatividade do aluno na geração de ideias e sistemas inovadores, que possam se tornar marcos com seu domínio institucional garantido.

Ênfase na produção de patentes - propriedade intelectual

“Muitas disciplinas falam de algo que já constitui uma longa cultura aqui no IFSC/USP, que é a inovação e o empreendedorismo, e algumas delas têm mais foco em aspectos gerais de empreendedorismo e empreendedorismo para “startups” - como criar uma “startup”, etc. O foco desta disciplina optativa é a ênfase que ela dá na produção de patentes, que é, de fato um objetivo muito interessante. Quando alguém decide empreender, e se tem uma ideia ou um produto novo, inovador, essa pessoa tem a necessidade de se proteger, de proteger sua ideia ou produto, até porque isso facilitará muito a captação de investimentos no futuro para que a entrada dela no mercado seja uma realidade”, relata o Prof. Daniel Magalhães, que, além de ministrar a disciplina, é um dos coordenadores de inovação do Centro de Pesquisa em Óptica e Fotônica (CEPOF), um CEPID da FAPESP alocado no IFSC/USP.

Empreendedorismo em São Carlos - Startups

A questão da produção de patentes está intimamente ligada ao empreendedorismo, algo que ainda não faz parte do cotidiano de nossa cidade, necessitando de ações mais robustas, como explica o Prof. Magalhães. “Muitas vezes, empreender pode acontecer na sua sala, no seu ambiente de trabalho. Fala-se muito em “intra-empreendedorismo”, algo que é apenas desenvolvido dentro de uma empresa graças a ideias e projetos de seus colaboradores no sentido de implementar algo novo. Tem grandes empresas que estimulam os funcionários e colaboradores a proporem inovações, mesmo patenteáveis. Por exemplo, temos ex-alunos que têm patentes junto com grandes empresas, recebendo royalties só por isso”, pontua Magalhães.

A propriedade em São Carlos já deu origem à criação de cerca de duzentas “startups” e elas continuam florescendo em nossa cidade, embora em um ritmo lento. “Muitas dessas “startups” estão diretamente focadas na ideia ou no produto proposto na patente, com a intenção de virarem um negócio, ou serem absorvidas por uma empresa de grande expressão, consoante a inovação que for apresentada. A “startup” tem a agilidade de ser criada e de repente sumir caso não dê certo, com pouco ônus.

Regresso da disciplina no segundo semestre de 2023

A disciplina optativa “Inovação e Empreendedorismo com ênfase em Patentes” vai regressar no segundo semestre de 2023 (data a anunciar), mantendo os dias e os horários que foram instituídos no ano passado - quartas-feiras entre as 19h00 e as 20h00 -, ao longo de três meses, no formato online.

Quanto ao conteúdo da disciplina, ela estará organizada da seguinte forma:

  • -  Considerações gerais, histórico e definição;
  • - Principais tratados;
  • - Sistema de Propriedade Intelectual;
  • Legislação de propriedade intelectual (internacional e brasileira);
  • - Formas legais de proteção/exemplos;
  • - Patentes (definição e requisitos legais exigidos);
  • - Informação tecnológica a partir dos documentos de patente / Busca de anterioridade;
  • - Elaboração de relatórios de patente;
  • - Depósito e gestão de patente;
  • - Fases do patenteamento;
  • - PCT (Tratado de Coo´peração em Matéria de Patentes);
  • - - Exemplos de patentes;
  • - Da ideia ao produto;
  • - Como escolher a proteção adequada;
  • - Marcas;
  • - Procedimenmtosd para registro e gestão da marca;
  • - Atividades.

Fique atento às noticias veiculadas no portal e nas mídias sociais do IFSC/USP em relação ao anúncio relativo ao início desta disciplina.

Evento, que acontece de 15 a 18 de março, recebe pesquisadores brasileiros e internacionais

 

Foram prorrogadas, até 31 de janeiro, as inscrições para o II Seminário Internacional de Estudos em Linguística Popular (II SIELiPop), que nesta edição será realizado de 15 a 18 de março na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A programação conta com seis mesas-redondas e quatro minicursos ofertados por renomados pesquisadores brasileiros e internacionais. Já confirmaram presença Beth Brait, Dominique Maingueneau, Diana Luz Pessoa de Barros e Dennis Preston, dentre outros.
Estudantes de graduação, pós-graduação, professores e pesquisadores da área da Linguística, e demais interessados, podem participar apresentando pesquisas ou como ouvintes. Será emitido certificado. Ao longo do SIELiPop, haverá também uma sessão de lançamento de livros. Além disso, Mário de Andrade, responsável por um legado linguístico e participante fundamental na Semana de Arte Moderna - que completou 100 anos em 2022 -, e Antenor Nascentes, que há um século publicou o livro "O Linguajar Carioca", serão homenageados ao longo da programação.
Os valores de inscrição variam de acordo com a modalidade. De acordo com o Roberto Baronas, professor do Departamento de Letras da UFSCar e um dos coordenadores do evento, 30% do valor arrecadado será doado ao Programa de Fomento à Permanência Estudantil da UFSCar, o CRIE, sigla para Captação de Recursos para Investimento em Equidade. "O CRIE tem uma função importantíssima para ajudar na permanência dos nossos estudantes que estão em condições de vulnerabilidade social. Por isso, nós convidamos todos para o nosso evento e para colaborar com os nossos estudantes", diz. O CRIE recebe doações a partir de R$ 10 de pessoas físicas. Para empresas, o valor mínimo de colaboração é R$ 50. O código PIX para doações é Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
As inscrições para o II SIELiPop podem ser feitas pelo site www.even3.com.br/2sielipop/. Na página, está disponível a programação completa e outras informações. O Seminário ocorrerá no Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP), localizado na Área Sul do Campus São Carlos da UFSCar.
Candidatos precisam ter feito o ENEM 2022 e se inscrever na prova de Habilidades Musicais

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) publicou o Edital ProGrad n. 002, de 20 de janeiro de 2023, para ingresso no curso presencial de graduação em Música (Licenciatura), por meio do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e da Prova de Habilidades Musicais.
A UFSCar está ofertando 24 vagas no curso de Música presencial. Para concorrer às vagas, os candidatos precisam ter prestado o Enem 2022 e se inscrever para a Prova de Habilidades Musicais, no período de 27 de janeiro a 24 de fevereiro, na página da Fundação VUNESP (www.vunesp.com.br).
As informações completas sobre a seleção para ingresso no curso de Música (Licenciatura - presencial) UFSCar 2023 podem ser acessadas na página Ingresso em Música 2023 (https://bit.ly/3kxd7f4), onde estão disponíveis o Edital completo, a Ficha de Inscrição, os Calendários de Chamadas e as questões frequentes.
Outras informações podem ser obtidas por meio de contato com a Pró-Reitoria de Graduação (ProGrad) da UFSCar (www.prograd.ufscar.br/fale-conosco) ou pelo e-mail da Coordenação de Ingresso na Graduação (CIG), o Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Confira:
- Edital que regulamenta o ingresso na graduação de Música da UFSCar: https://bit.ly/3iTv1ID
- Calendário de Chamadas: https://bit.ly/3XxxPtZ

SÃO CARLOS/SP - A volta às aulas é um período de grande movimentação no comércio e de preocupação para os consumidores. Em 2023, os preços dos materiais escolares estão pesando mais no bolso do consumidor, pois muitos destes produtos acompanharam a alta da inflação. A alta do dólar também encareceu ainda mais o preço final pago pelo consumidor, uma vez que muitos destes produtos utilizam-se de insumos importados. 
Os consumidores de São Carlos que ainda não realizaram a compra do material escolar, poderão conferir no site do Procon uma pesquisa realizada em diversas papelarias da cidade. No total foram verificados 630 itens, cuja variação de preço chegou a uma diferença de até 94% entre um estabelecimento e outro.
“O levantamento busca auxiliar o consumidor que está pesquisando preços nesta época anterior à volta às aulas, bem como orientar o consumidor com relação a existência de itens proibidos na lista de material escolar”, afirmou o diretor do Procon, André Di Salvo.
Importante esclarecer que as listas de materiais escolares só poderão conter itens de uso individual, ou seja, que serão utilizados exclusivamente pelo aluno. Já os materiais de uso coletivo não podem ser exigidos pelas escolas. 
“Antigamente, essa era uma prática comum. As escolas incluíam itens que são de uso coletivo na lista de materiais, como produtos de limpeza, papel higiênico, sabonete, copos descartáveis, carimbo, álcool, algodão, entre outros. Contudo, de acordo com a Lei Federal nº 12.886/2013 essa prática se tornou irregular. Sendo assim, materiais de uso coletivo devem ser fornecidos pela escola e não pelos alunos”, esclarece Di Salvo.
Para conferir a pesquisa completa dos materiais escolares basta clicar no link http://www.saocarlos.sp.gov.br/index.php/procon.html.

Com acesso gratuito, e-book relata experiência em escola pública de São Carlos

 

SÃO CARLOS/SP - Como ensinar para crianças e adolescentes a diferença entre agricultura tradicional e Agroecologia? Por meio do relato da construção de uma horta agroecológica em uma escola de São Carlos, o e-book "Vivências de uma horta agroecológica: da teoria à prática" fomenta a questão da Agroecologia e da qualidade dos recursos naturais entre alunos do Ensino Médio. Na obra, com acesso aberto e gratuito pela Internet (em https://bit.ly/3IXCbpO), são discutidas questões sobre sustentabilidade, agricultura florestal e como ocorreu a construção de um sistema funcional de horta agroecológica para fins didáticos em uma escola pública. 
O público-alvo do livro são educadores e demais interessados no assunto, especialmente aqueles que queiram construir uma horta agroecológica. 
A obra é resultado do projeto de extensão "Discussões e práticas sobre Agroecologia e qualidade dos recursos naturais nas escolas públicas no município de São Carlos, São Paulo", coordenado pela pesquisadora Raquel Aparecida Moreira, do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva (DEBE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O projeto reuniu diferentes profissionais, como pesquisadores, docentes do Ensino Básico e do Ensino Superior, discentes de graduação da UFSCar e do Ensino Médio do Instituto Federal de São Paulo (IFSP), campus de São Carlos, e teve financiamento da Pró-Reitoria de Extensão (ProEx) da UFSCar. 
O projeto foi desenvolvido no IFSP - campus de São Carlos, entre o mês de maio de 2022 a outubro de 2022, e abarcou a escola como modelo de implantação. A faixa etária dos alunos foi de 14 e 18 anos. "Atualmente, outros projetos estão sendo realizados na escola, permitindo a continuidade do que foi implementado pela equipe", conta a coordenadora do projeto. 
De acordo com Raquel Moreira - que é uma das autoras do livro -, horta agroecológica é "um pequeno sistema de produção agrícola que segue as premissas da Agroecologia. Sua ciência aponta para um agroecossistema cujo funcionamento segue as bases da Ecologia da Conservação dos recursos naturais, como a água, o solo, a biodiversidade, dentre outros recursos fundamentais para o equilíbrio ecológico e, concomitantemente, para a vida humana".
Os autores explicam que o livro ensina, através de exemplos práticos, a partir da experiência realizada no ambiente escolar e de um arcabouço teórico sobre o que é Agroecologia, quais são os métodos empregados nessa ciência, como ocorreu a questão agrária no Brasil, além de definições básicas sobre agricultura e seus elementos. "Durante a leitura do livro, também é possível observar que o protagonismo (a Agroecologia) se aterra sobre as comunidades tradicionais do Brasil e da América do Sul, que desenvolveram uma agricultura única e consonante com a conservação da biodiversidade e compatível com o clima tropical", destaca o aluno bolsista do projeto, Gabriel Devecchi de Souza. "Desta forma, o livro indica os pilares teóricos de um sistema de produção, as nuances entre sistemas florestais e modelos de monocultura e para onde devemos voltar nossos olhares para replicar tais propriedades em outras localidades e diversas realidades", complementa. O e-book "Vivências de uma horta agroecológica: da teoria à prática" pode ser encontrado gratuitamente no site da Rfb Editora (https://bit.ly/3IXCbpO). 
Dúvidas podem ser esclarecidas com o estudante do curso de Ciências Biológicas da UFSCar e principal autor do livro, Gabriel Devecchi de Souza, pelo e-mail gabrieldevecchi@estudante.ufscar.br.

SÃO CARLOS/SP - Foram prorrogadas, até 31 de janeiro, as inscrições para o II Seminário Internacional de Estudos em Linguística Popular (II SIELiPop), que nesta edição será realizado de 15 a 18 de março na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A programação conta com seis mesas-redondas e quatro minicursos ofertados por renomados pesquisadores brasileiros e internacionais. Já confirmaram presença Beth Brait, Dominique Maingueneau, Diana Luz Pessoa de Barros e Dennis Preston, dentre outros.
Estudantes de graduação, pós-graduação, professores e pesquisadores da área da Linguística, e demais interessados, podem participar apresentando pesquisas ou como ouvintes. Será emitido certificado. Ao longo do SIELiPop, haverá também uma sessão de lançamento de livros. Além disso, Mário de Andrade, responsável por um legado linguístico e participante fundamental na Semana de Arte Moderna - que completou 100 anos em 2022 -, e Antenor Nascentes, que há um século publicou o livro "O Linguajar Carioca", serão homenageados ao longo da programação.
Os valores de inscrição variam de acordo com a modalidade. De acordo com o Roberto Baronas, professor do Departamento de Letras da UFSCar e um dos coordenadores do evento, 30% do valor arrecadado será doado ao Programa de Fomento à Permanência Estudantil da UFSCar, o CRIE, sigla para Captação de Recursos para Investimento em Equidade. "O CRIE tem uma função importantíssima para ajudar na permanência dos nossos estudantes que estão em condições de vulnerabilidade social. Por isso, nós convidamos todos para o nosso evento e para colaborar com os nossos estudantes", diz. O CRIE recebe doações a partir de R$ 10 de pessoas físicas. Para empresas, o valor mínimo de colaboração é R$ 50. O código PIX para doações é Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
As inscrições para o II SIELiPop podem ser feitas pelo site www.even3.com.br/2sielipop/. Na página, está disponível a programação completa e outras informações. O Seminário ocorrerá no Núcleo de Apoio à Pesquisa (NAP), localizado na Área Sul do Campus São Carlos da UFSCar.


Artigo premiado indica que as teias tróficas são simplificadas nos locais mais impactados, potencialmente gerando instabilidade no fluxo de energia

 

SÃO CARLOS/SP - Que impactos a transição de florestas para plantações de monoculturas causa no funcionamento de riachos tropicais? Essa foi a questão central de uma pesquisa de mestrado na área de Ciências Ambientais desenvolvida na UFSCar. O estudo verificou que as mudanças no uso do solo alteram a estrutura das comunidades biológicas, os organismos presentes, suas redes de interações, consequentemente, fragilizando o funcionamento dos fluxos de energia, que considera o potencial energético que todo organismo possui para ser usado por outro organismo.
A pesquisa foi desenvolvida por Giovanna Collyer, mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAm), sob orientação de Victor Satoru Saito, professor do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Collyer recebeu o prêmio Harald Sioli de melhor artigo do biênio 2021-2022 no Congresso Brasileiro de Limnologia (CBLimno), promovido pela Associação Brasileira de Limnologia (ABLimno) entre 21 e 25 de novembro de 2022. O prêmio Harald Sioli presta uma homenagem ao pesquisador alemão Harald Sioli, que atuou no Brasil e se tornou referência em estudos de Ecologia Aquática.  
A pesquisa de mestrado teve como objetivo estudar as comunidades de invertebrados aquáticos em riachos no estado de São Paulo, com o foco no gradiente de mudança de uso do solo, indo de florestas bem preservadas até riachos dentro de plantações de cana-de-açúcar. "Especificamente, analisamos o tamanho corpóreo dos organismos, considerando que em teias tróficas [cadeias alimentares], os organismos maiores se alimentam dos organismos menores; então, compreender quantos e quais os tamanhos dos organismos nos possibilita entender o funcionamento dessas teias tróficas", explica o professor da UFSCar. "Muitos desses organismos atuam no fluxo de energia e matéria, dentro e entre ecossistemas, processando a matéria orgânica que adentra os riachos e exportando energia para ecossistemas terrestres também (por exemplo, insetos que emergem dos riachos e servem de alimento para aves)", complementa o docente.
A partir dessa análise, o artigo mostra dois principais resultados interligados. O primeiro é que existe uma perda de diversidade nos riachos de monocultura, ou seja, menos espécies são encontradas. O segundo mostra que essas comunidades simplificadas (menos diversas) são compostas por uma teia trófica com menor quantidade de organismos grandes, predadores de topo. "Esses resultados sugerem que as teias tróficas são simplificadas nos locais mais impactados, potencialmente gerando instabilidade no fluxo de energia. Imagine que uma rede trófica é uma malha de blusa. Em uma malha complexa, a retirada de um fio da blusa não impacta a estrutura da roupa, mas em uma blusa feita por poucas linhas interligadas, a retirada de uma só linha pode colapsar a roupa toda! É dessa forma que vemos fragilizada a rede trófica em locais impactados. Por serem menos diversas, o fluxo de energia deve ser mais instável, o que pode ocasionar em menos predadores de topo, que dependem do fluxo de toda a rede para receberem energia", elucida Saito.
Para o docente da UFSCar, são muitos os estudos sobre impactos da intensificação do uso do solo, porém não houve investigações à luz da estrutura de tamanho dos organismos das comunidades, o que elucida processos importantes de transferência de energia nesses sistemas. Para ele, o aspecto que mais chamou a atenção dos pesquisadores "foi o fato de que o padrão de mudança na estrutura de tamanho é bastante claro ao longo do gradiente, fortalecendo bastante a ideia de utilizar a estrutura de tamanho como uma fonte interessante de informação sobre o funcionamento energético do sistema".
O trabalho de mestrado foi desenvolvido em São Paulo, onde a monocultura prevalente é a cana-de-açucar. "O artigo foi desenvolvido no Brasil, porém as implicações não se restringem ao Brasil em especifico. Acreditamos que as generalidades encontradas sejam abrangentes para sistemas aquáticos sob a influência da intensificação do uso do solo", conta o orientador do estudo.

Mestrado e artigo
O artigo intitulado "Land-use intensification systematically alters the size structure of aquatic communities in the neotropics" ("A intensificação do uso do solo altera sistematicamente a estrutura de tamanho das comunidades aquáticas nos Neotrópicos") tem autoria de Giovanna Collyer, Daniel M. Perkins, Danielle K. Petsch, Tadeu Siqueira e Victor Saito. O prêmio Harald Sioli é dado ao artigo submetido ou publicado em 2022; o artigo premiado foi submetido e está na segunda rodada de revisões.
O mestrado de Giovanna Collyer foi desenvolvido entre abril de 2021 e abril de 2022. Nesse período, a aluna foi bolsista da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), mas conquistou também uma bolsa do Ministério da Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia (MEXT), do Japão, motivando a aluna a completar o seu mestrado em menos tempo. "Foi a defesa mais rápida do Programa e imagino que uma das mais rápidas da UFSCar", ressalta o orientador.  
O material biológico utilizado no trabalho foi coletado dentro de um projeto da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), coordenado pelo professor Tadeu Siqueira - na época docente da Universidade Estadual Paulista (Unesp), atualmente na Universidade de Canterbury, na Nova Zelândia. "Como a pesquisa foi desenvolvida durante a pandemia, tivemos um grande desafio de fazer um trabalho de ecologia, sem chances de ir para campo. No fim, decidimos por utilizar um material já coletado, reaproveitando o investimento feito no projeto original. Entendo que foi uma forma criativa e produtiva de desenvolver um mestrado durante o pico da pandemia", explica Saito.
Mais informações podem ser solicitadas com o professor e orientador da pesquisa, Victor Saito, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

TAMBAÚ/SP - Em 2022 foi implanta a metodologia do SESI no Ensino Público Municipal de Tambaú, e por atender a necessidade e atingir índices satisfatórios, essa metodologia foi renovada para o ano de 2023, com novidades.

Esse ano, duas novas ações serão desenvolvidas para acompanhamento dos profissionais e alunos:

  • A avaliação diagnóstica, para monitoramento das aprendizagens.
  • A formação para equipe gestora e corpo docente para acompanhamento do monitoramento.

Além disso, as capacitações e treinamentos fornecidos pelo SESI, que já vinham acontecendo com os Gestores, Coordenadores Pedagógicos e Professores das Unidades Escolares continuarão.

Essas reuniões ocorrem nos ATPC's (Atividades de Trabalho Pedagógico Coletivo), sem comprometer o tempo de estudo dos alunos.

Também foi assinado a renovação do convênio com o Programa Emergencial de Alfabetização pós-pandemia, também desenvolvido pelo SESI.

O Departamento Municipal de Ensino já está recebendo os novos uniformes, mochilas e tênis para reposição do início do ano. Acreditar na Educação é acreditar num futuro melhor. 

 

 

PMT

SÃO CARLOS/SP - A doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Alessandra Guerra da Silva Oliveira, foi uma das homenageadas pela Câmara dos Vereadores de São Carlos com o Selo "Carolina Maria de Jesus". A homenagem, realizada no último dia 1º de dezembro, foi atribuída pelo trabalho desenvolvido por Oliveira em uma escola do bairro Cidade Aracy com foco em histórias e culturas afro-brasileiras e africanas. 
O Selo "Carolina Maria de Jesus" é destinado a incentivar ações de implementação da Lei nº 10.639/2003, que incluiu no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática "História e cultura afro-brasileira".
A atuação da professora, que está à frente da coordenação pedagógica de dez instituições de Educação Infantil de São Carlos, serviu de base para pesquisa desenvolvida por ela na UFSCar, intitulada "Pedagogia antirracista na Educação Infantil: processos educativos decorrentes". O trabalho tem orientação de Luiz Gonçalves Junior, professor do Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH), na linha de pesquisa Práticas Sociais e Processos Educativos do PPGE. 
Como ação integrante do projeto, foi realizada uma intervenção em uma instituição de Educação Infantil no bairro Cidade Aracy, em São Carlos, durante todo o ano de 2022, com 19 crianças. Os dados coletados estão sendo utilizados na pesquisa de doutorado. "Realizamos a intervenção, por meio de brincadeiras, vivências e rodas de conversa, buscando aproximar as crianças das histórias e culturas afro-brasileiras e africanas, e incluir, através da escuta ativa, as percepções e interpretações que as crianças davam às vivências realizadas", detalha Oliveira. A iniciativa teve "o apoio dos pais e familiares, que a todo momento foram incentivados a participar das ações desenvolvidas".
A ação buscou contribuir com a formação das crianças envolvidas na pesquisa "ao desenvolver práticas pedagógicas antirracistas, almejando práticas mais respeitosas e humanizantes, nas quais todas as crianças envolvidas no estudo pudessem se sentir acolhidas em suas diferenças e especificidades, de maneira a fortalecer a autoestima positiva", conta a doutoranda da UFSCar.

Reconhecimento
Ao receber o Selo "Carolina Maria de Jesus", a professora conta que se sentiu "honrada e valorizada por ter o trabalho reconhecido. Desenvolver a intervenção materializou a importância do diálogo e parceria que a escola e educadores precisam estabelecer com os pais e familiares, pois sem eles não conseguimos desenvolver um trabalho realmente exitoso que contribua na formação e aprendizagens de nossas crianças. Espero que o estudo possa inspirar e incentivar outros educadores a desenvolverem e compartilharem os trabalhos realizados, multiplicando as ações antirracistas em nossas escolas".
Também receberam o Selo a professora Rosana Almeida e a diretora da Escola Estadual "João Batista Gasparin", Juliana Gastaldi. Confira mais informações sobre a premiação nesta (https://bit.ly/3VSINs5).

 

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