SÃO CARLOS/SP - Os secretários municipais se reuniram na manhã desta segunda-feira (11/11), na Sala dos ex-prefeitos de São Carlos com o objetivo de prestar contas e programar a demanda de serviços públicos e atendimento à população nos últimos 45 dias da gestão do prefeito Airton Garcia.
Durante a reunião do secretariado com informações e orientações para os últimos 2 meses da gestão do mandato do prefeito Airton Garcia foi lembrado que nos 8 anos de governo a atual gestão cumpriu metas do plano de governo, com controle eficiente das despesas em restos a pagar. “Queremos encerrar os últimos meses de gestão seguindo a execução do cronograma das obras e principalmente atender a Lei de Responsabilidade Fiscal”, destaca o secretário da Fazenda, Mário Antunes.
O prefeito Airton Garcia vai entregar A Prefeitura de São Carlos para o prefeito eleito Netto Donato com menor dívida da série histórica. Atualmente a dívida do município a longo prazo é de R$ 246.996.885,53, o que corresponde a 17,69% da receita corrente líquida. Em 2006 esse percentual chegou a R$ 39,41%; em 2007 subiu para 39,80%, depois em 2008 começou a cair, ficando em 34,10%, em 2013 já estava em 19,78%, mas voltou a subir durante três anos consecutivos, voltando a cair a partir de 2017.
“Este é o menor endividamento em relação à receita, desde que os números começaram a ser contabilizados, em 2006. Pudemos conversar com cada secretário, entender o trabalho de cada pasta e orientar as próximas demandas nos últimos 45 dias de gestão, para atendermos a Lei de Responsabilidade Fiscal em pontos como restos a pagar compatíveis com os valores financeiros e explicamos tecnicamente a necessidade de enfatizar e aprimorar ainda mais a gestão a ser feita nos contratos que cada secretaria dispõe”, explicou Mário Antunes.
Antunes ressalta ainda que a administração do prefeito Airton Garcia sempre trabalhou no atendimento as demandas do município, mas com muita responsabilidade fiscal.
“As contas de 2022 da Prefeitura de São Carlos foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), com parecer favorável do órgão responsável pela fiscalização e controle fiscal e orçamentário dos municípios e do Estado. Esta é a sexta aprovação de contas da administração do prefeito Airton Garcia e evidencia o trabalho de todos feito com responsabilidade fiscal e gestão eficiente dos recursos públicos”, salienta o secretário da Fazenda.
O secretário de Governo Lucas Leão explica que a pedido do prefeito Airton Garcia o secretariado se reuniu para conversar principalmente sobre as demandas nesta reta final da gestão, para prestar contas daquilo que realizado pelas secretarias e realizar a programação de atendimento a Lei de Responsabilidade Fiscal. “Foi uma reunião positiva, para avaliarmos as ações e políticas públicas implantadas, como devemos agir para corrigir as eventuais situações de ajustes tendo em vista que o prefeito sempre foi preocupado com a estabilidade financeira do município. Portanto, a avaliação é positiva, foi mais um ano em que a Prefeitura realizou investimentos na infraestrutura, em áreas como Educação, Saúde. O prefeito Airton nos cobrou para mantermos o bom atendimento à população e encerrarmos o ano da melhor forma na questão financeira e que cada secretaria cumpra com a programação e as diretrizes estabelecidas para o ano de 2024” finaliza Leão.
Aulas começam em março
SÃO CARLOS/SP - Para atualizar profissionais sobre abordagens mais eficientes de gestão de construções, estão abertas as inscrições para o Curso de Aperfeiçoamento em Gestão de Obras da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Idealizado para atender a demanda do mercado por profissionais mais bem preparados na condução de empreendimentos da construção civil, por meio de aulas teóricas e práticas, com exercícios e simulações realizadas em programas computacionais, os profissionais terão contato com novas abordagens de gestão. "Ensinamos as principais estratégias utilizadas no mercado, bem como as boas práticas existentes, e isso traz um diferencial significativo e uma nova competência para o profissional", garante o professor Itamar Lorenzon, docente do Departamento de Engenharia Civil (DECiv) da UFSCar e coordenador da pós-graduação.
Especialistas têm apontado a necessidade de melhorias de gestão na cadeia produtiva da construção civil. Dentre os desafios, estão aprimorar o nível de precisão dos orçamentos, otimizar o uso de recursos, reciclar os resíduos e controlar a produtividade da mão de obra. No entanto, de acordo com Itamar Lorenzon, poucos profissionais estão preparados para lidar com essas mudanças em todos os níveis de planejamento de uma obra. "Apesar de ser um conteúdo obrigatório para os cursos na área, a maioria deles não oferece informações sobre os níveis de planejamento, nem aulas práticas com programas gerenciadores de projetos", afirma o pesquisador.
Segundo Lorenzon, o controle da produção - saber se a obra está no ritmo programado, se os recursos estão sendo otimizados, se a mão de obra tem uma produtividade adequada - é um dos aspectos menos trabalhados nos cursos de graduação da área. "O controle é fundamental para quem quer fazer uma gestão plena. Com a medição do desempenho, você consegue estabelecer metas e objetivos a serem atingidos, comparar com obras de referência e economizar recursos", explica o docente da UFSCar.
Os módulos do Curso de Aperfeiçoamento em Gestão de Obras serão ministrados por professores do Departamento de Engenharia Civil da UFSCar remotamente, com todas as aulas síncronas. No total, são 192 horas aula. Engenheiros, arquitetos, tecnólogos em edificações, gerentes e gestores de empreendimentos da construção civil e demais profissionais com ensino superior interessados no tema podem participar. As aulas começam em março. As inscrições devem ser realizadas pela plataforma Box UFSCar, em www.box.ufscar.br. Na página, há mais informações, como valores de investimento.
SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL), apontou na última sessão da Câmara Municipal um número estarrecedor: Na primeira gestão do Prefeito Airton Garcia (2017-2021), mais de um milhão de reais foram gastos com a instalação e implementação de semáforos em São Carlos. O parlamentar havia protocolado um documento solicitando maiores informações sobre os gastos com semáforos nos últimos anos e depois de analisar todos os dados, Bruno Zancheta trouxe este assunto para a pauta da sessão.
O parlamentar pontuou: “Este é meu primeiro mandato como vereador, e andando pelas ruas da cidade, percebi que temos muitos locais que os semáforos foram colocados nos cruzamentos e simplesmente nunca funcionaram, estão apenas enferrujando. Cito como exemplo: Avenida Comendador Alfredo Maffei e Praça Itália (que foram retirados recentemente e guardados sem nenhum tipo de serventia)”.
“Já na Avenida Morumbi no Bairro Cruzeiro do Sul, depois de um longo tempo de inatividade, os semáforos estão funcionando, na gestão do novo secretário, Paulo Luciano. Aproveito a oportunidade para frisar que o atual secretário não tem culpa nenhuma disso”, argumentou o parlamentar mais jovem do legislativo.
SÃO CARLOS/SP - O Colegiado de Gestão do Programa de Avaliação de Desempenho por Metas e Funcional finalizou nesta sexta-feira (18/02), a elaboração dos instrumentos que vão apontar indicadores para avaliação funcional dos servidores. O grupo que reúne 29 servidores de carreira, entre titulares e suplentes, realizou 37 reuniões para chegar ao resultado final. “Enfrentamos os desafios da pandemia, com a restrição de encontros presenciais, mas encontramos alternativas e prosseguimos com o trabalho, até o retorno presencial”, destacou Flávia Floriano, presidente do Colegiado e Diretora do Departamento de Coordenação da Carreira, da Secretaria de Gestão de Pessoas (SMGP).
O grupo de servidores discutiu amplamente os dispositivos previstos nas leis 16.000 e 16.001/12, que dispõem sobre a carreira do servidor municipal. Foram realizadas avaliações e análises, para propor alterações das leis e permitir que seja possível a implantação da progressão horizontal. Nas reuniões foram definidas a elaboração de instrumentos de todos os empregos dos servidores enquadrados nas administrações direta e indireta, também na lei 13.889/06. “Elaboram também minutas de decreto e portarias que vão regulamentar a forma de avaliação dos servidores”, esclareceu a presidente do Colegiado.
Intuito é repensar ações para inovar as estruturas da gestão pública tradicional, em um contexto mais participativo e plural
SÃO CARLOS/SP - Estão abertas as inscrições para o curso de extensão intitulado "Gestão pública inovativa: participação social digital e planejamento público", coordenado por José Marques Novo Júnior, docente do Departamento de Educação Física e Motricidade Humana (DEFMH) e coordenador do Laboratório de Inovação e Empreendedorismo Tecnológico (LIETEC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). A iniciativa objetiva repensar ações para inovar as estruturas da gestão pública tradicional e traduzi-las para um contexto moderno, mais participativo e plural.
O intuito é que o gestor público tenha acesso ao conhecimento técnico e às ferramentas necessárias para poder transformar a vida das pessoas em sua cidade e região. Dentre os temas abordados nas aulas estão: "As ferramentas do planejamento tradicional e sua análise crítica ao uso na esfera pública"; "O lado cinza da Internet: legitimação, fake news, loop de persuasão"; e "O 'se não' do uso de redes sociais - Sistemas específicos que garantam a integridade das informações para promoverem a participação social digital".
O curso, com carga horária total de 80 horas, é oferecido na modalidade online e tem como público-alvo gestores públicos, profissionais liberais, empreendedores, professores, estudantes de graduação e pós-graduação. Os critérios de seleção e os de concessão de bolsas estão detalhados em https://bit.ly/3qG1r8x. A iniciativa tem início previsto para 18 de março de 2021, com término em 30 de julho de 2021. Mais informações sobre o curso, como inscrições, disciplinas, corpo docente e investimento, estão disponíveis no site da boxUFSCar (https://box.ufscar.br/cursos)
Evento online debaterá a gestão de bacias hidrográficas
SÃO CARLOS/SP - De 17 a 20 de novembro acontece a sexta edição da Jornada de Gestão e Análise Ambiental (JoGAAm) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). O evento tem caráter interdisciplinar e, neste ano, será realizado online, apresentando o tema "Gestão de Bacias Hidrográficas - Edição Especial Comemorativa dos 25 anos do Comitê de Bacia Hidrográfica do Tietê-Jacaré (UGHRI 13 - TJ)".
A programação terá mesas-redondas, palestras e minicursos, para discutir a situação atual, demandas, propostas e perspectivas da gestão de bacias hidrográficas.
As inscrições devem ser feitas por formulário eletrônico, disponível no site do evento, em https://jornadagaam6.
A JoGAAm é realizada por graduandos do curso de Bacharelado em Gestão e Análise Ambiental, pós-graduandos do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais (PPGCAm) e docentes do Departamento de Ciências Ambientais (DCAm), todos da UFSCar.
O avanço da COVID-19 nas cidades brasileiras escancara problemas estruturais e a necessidade da retomada do planejamento urbano focado em novas centralidades
SÃO PAULO/SP - O modelo de ocupação rápida e desordenada das cidades que provocou um adensamento maior nas áreas centrais em detrimento das áreas periféricas já se mostrou ineficaz a muito tempo. A pandemia provocada pelo novo coronavírus (COVID-19) deixou ainda mais evidente a necessidade de as cidades brasileiras partirem para um novo modelo de gestão e planejamento urbano, focado em diversas centralidades. Desenvolver novas centralidades focadas na oferta de serviços essenciais aos cidadãos, se torna uma necessidade que impacta diretamente na qualidade de vida e saúde pública.
Segundo o CEO da Urban Systems, Thomaz Assumpção, a maneira como as cidades foram planejadas ao longo do tempo sempre foi reflexo das mudanças no comportamento humano, tendências culturais, necessidades básicas, além dos efeitos de grandes crises. “Faz parte do legado que será deixado pela COVID-19, um reflexo muito significativo na maneira de pensar o desenvolvimento urbano. As pessoas vivem um momento de aprendizado enorme no que se refere à redução da mobilidade, a trabalhar em casa, evitar aglomerações e transporte lotado. Isso tudo tem obrigado as pessoas a buscarem soluções próximas à moradia, o que fortalece o conceito de cidades descentralizadas”, comenta.
Essa lógica de que a cidade deve se descentralizar diminuindo a mobilidade urbana já provoca uma aceleração no processo de repensar o desenvolvimento. “O conceito de cidades policêntricas se tornou mais claro agora. É preciso que as cidades possuam vários centros conectados com produtos estruturantes, como a saúde, educação, varejo e lazer. O resultado disso será um novo ciclo de vida que vem após a pandemia, onde essa maneira diferente de viver, morar, a digitalização, o trabalho a distância e as novas centralidades, estarão incorporados à realidade das pessoas”, diz.
Problemas expostos
É fato que nenhum país no mundo estava preparado para lidar com uma pandemia de proporções globais causada por um vírus que tem uma velocidade única de contaminação. No entanto, no Brasil, fica muito evidente a falta de capacidade dos órgãos de saúde pública atenderem a essa demanda intensa. “Agora fica ainda mais óbvio que a infraestrutura urbana não contemplou corretamente a oferta de cuidados com a saúde e a acessibilidade aos serviços não disponíveis próximos às casas das pessoas”.
Outro efeito da falta de oferta de serviços de saúde, é a velocidade com que a COVID-19 está chegando também às pequenas cidades, depois de se disseminar pelas metrópoles e grandes centros urbanos do País. Segundo o Monitora Covid-19, um sistema criado, em 30 de março, por pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)*, na última semana de abril e primeira semana de maio, houve um aumento muito grande, em torno de 50% de novos casos, nos municípios que têm até 20 mil habitantes. De acordo com os pesquisadores, o avanço do vírus em direção às cidades menores está ligado à busca por serviços de saúde não disponíveis em suas cidades de origem.
Novo modelo de gestão
O CEO da Urban Systems destaca que todos esses dados aos quais a população está tendo acesso irão obrigar o poder público a repensar seu modelo de desenvolvimento e de gestão. “As pessoas estão entendendo ainda mais as suas dificuldades na prática e irão buscar consistência nos discursos políticos e no que esse gestor fará na prática, o que ele irá deixar para a população após o seu mandato. Por isso os gestores precisarão de uma nova postura que atenda o legado que a COVID-19 irá deixar nas populações”.
Uma das mudanças relativas à gestão irá atingir diretamente a legislação que rege a ocupação e uso do solo das cidades. “As revisões de Plano Diretor deverão ser feitas com mais urgência, não será mais possível esperar 10 anos para cada revisão. Para que o desenvolvimento da cidade atenda de maneira mais eficaz os munícipes, as revisões devem acontecer em um intervalo bem menor de tempo” comenta.
Segundo Assumpção, surgirão novas necessidades de produtos imobiliários que atendam essa expectativa e novo modelo de viver imposto pela passagem do coronavírus. “Os prefeitos precisarão entender que o ciclo de desenvolvimento das cidades que não é político, mas sim de planejamento estratégico para o desenvolvimento sustentável, focado na qualidade de vida, equilíbrio entre moradia, trabalho, saúde, educação e segurança”.
O novo modelo de gestão das cidades também evidencia o protagonismo dos prefeitos e dos governadores na tomada de decisões que atinjam diretamente seus cidadãos. “Os prefeitos e governadores deverão manter a autonomia, para lidar com os seus recursos de forma que atendam especificamente as necessidades de cada cidade ou região. Também serão fundamentais parcerias com o setor privado para preencher a falta de investimento em necessidades básicas evidenciadas pela pandemia”, finaliza.
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Conteúdo elaborado pela Redação Urban Systems.
*Fonte: MonitoraCovid – Fundação Oswaldo Cruz
Encontro promovido pela UFSCar aconteceria em maio e foi prorrogado para 2021
SOROCABA/SP - A primeira edição dos Colóquios de Políticas e Gestão da Educação, que aconteceria de 27 a 29 de maio em Sorocaba, foi adiada para 2021. Os trabalhos aprovados, porém, serão publicados nos Anais até o dia 30 de maio.
Os Colóquios, de caráter nacional, são uma construção coletiva de quatro instituições: a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar - Campus Sorocaba) como executora, a Universidade Federal de Uberlândia (UFU), a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) e a Universidade Federal de Goiás (UFG), além da participação de pesquisadora da Universidade do Algarve (UALg), de Portugal.
O evento é destinado a conselheiros e dirigentes municipais de Educação, lideranças nacionais na área educacional, estudantes de graduação e pós-graduação, professores da Educação Básica e do Ensino Superior, especialistas e formadores de opinião na área, representantes de organizações não-governamentais e autoridades governamentais.
Mais informações podem ser obtidas no site do evento (https://bit.ly/2L6T3eP).
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