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BRASÍLIA/DF - Manifestantes realizaram manifestos na quinta-feira (13) em várias cidades de todo o Brasil, como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, contra o projeto de lei que equipara o aborto a homicídio, e argumentam que a aprovação da proposta, que tramita na Câmara dos Deputados, vai colocar em risco a vida de milhares de brasileiras, especialmente meninas, que são as principais vítimas da violência sexual no país, além de desrespeitar os direitos das mulheres já previstos em lei.

A PL 1904/24 prevê que o aborto realizado acima de 22 semanas de gestação, em qualquer situação, passará a ser considerado homicídio, inclusive no caso de gravidez resultante de estupro. A pena será de 06 a 20 anos para mulher que fizer o procedimento.

Hoje, a legislação permite o aborto ou a interrupção de gravidez em casos em que a gestação decorre de estupro, coloca em risco a vida da mãe e de bebês anencefálicos. Não está previsto um tempo máximo da gestação para que seja realizado. Na legislação atual, o aborto é punido com penas que variam de um a três anos de prisão, quando provocado pela gestante; de um a quatro anos, quando médico ou outra pessoa provoque um aborto com o consentimento da gestante; e de três a dez anos, para quem provocar o aborto sem o aval da mulher.

Na noite de quarta-feira (12), a os Deputados aprovaram urgência para a votação do projeto de lei, ou seja, o texto pode ser votado diretamente no plenário sem passar por discussão nas comissões.

Na Capital Paulista, o protesto foi realizado na Avenida Paulista, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), sob gritos de "Criança não é mãe", "Respeitem as mulheres" e "Fora Lira" [Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados].

Para as manifestantes, a aprovação da proposta vai afetar principalmente as crianças, cujos casos de abuso sexual e gestações demoram a ser identificados, resultando em busca tardia aos serviços de aborto legal. De acordo com dados do Fórum de Segurança Pública, 74.930 pessoas foram estupradas no Brasil em 2022. Desse total, 61,4% eram crianças com até 13 anos de idade.

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“Esse projeto de lei é totalmente inconstitucional, uma vez que ele coloca em risco milhões de meninas que serão obrigadas a serem mães dos filhos de seus estupradores e mulheres que serão obrigadas a levar uma gestação sendo vítima de violência sexual”, disse Rebeca Mendes, advogada e diretora-executiva do Projeto Vivas - entidade que atua junto a mulheres que necessitam de acesso ao aborto legal, em entrevista à Agência Brasil.

Outra crítica é que se o projeto de lei for aprovado, a pena para as mulheres vítimas de estupro será maior do que a dos estupradores, já que a punição para o crime de estupro é de 10 anos de prisão, e as mulheres que abortarem, conforme o projeto, podem ser condenadas a até 20 anos de prisão. “Esse PL protege o estuprador, não a vítima. E isso diz muito sobre a nossa sociedade”, acrescentou.

Quem também participou do ato na Avenida Paulista foi Jennyffer Tupinambá, uma mulher indígena do povo Tupinambá de Olivença e que sofreu violência sexual quando criança. ”Estou aqui na Paulista muito emocionada. Fui vítima de violência sexual na primeira infância, entre os 3 e 11 anos, e poderia ter engravidado. Olho isso hoje sabendo que nossos representantes iriam me forçar a ter um filho de um estuprador. Esse é um trauma que até hoje, aos 40 anos, tento superar. E não há superação. Como é que uma vítima, que está totalmente abalada e traumatizada, poderia ser mãe?”, questionou ela. “É inadmissível que hoje o Brasil esteja aceitando isso e que deputados estejam direcionando o que o nosso povo deve fazer”, ressaltou.

No ato, houve críticas ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), por ter colocado o projeto de lei em votação. “Hoje estamos aqui contra o absurdo que foi feito pelo presidente [da Câmara dos Deputados] Arthur Lira, onde ele, em 23 segundos, conseguiu colocar em risco milhões de meninas e mulheres que são vítimas de violência sexual. Nossos direitos foram barganhados em 23 segundos ontem no Congresso Nacional”, disse Rebeca Mendes.

Na Câmara, Lira afirmou que o projeto foi colocado em votação para ser apreciado em regime de urgência após acordo entre os líderes partidários.

Em maio deste ano, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu uma resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM) que proibia a utilização da chamada assistolia fetal para interrupção de gravidez. O procedimento é usado pela medicina nos casos de abortos previstos em lei, como o caso de estupro.

 

 

Por Elaine Patricia Cruz – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - A Secretaria Municipal de Educação (SME) realiza até o próximo dia 5 de abril a aplicação da Fluência Leitora com avaliação diagnóstica dos mais de 1.000 estudantes de Rede Municipal de Ensino, matriculados nos segundos anos do Ensino Fundamental. A avaliação será feita por 51 professores, com professores de apoio, coordenadores pedagógicos e toda a equipe gestora das unidades escolares.
A Fluência Leitora avalia o desempenho individual dos alunos na leitura e compreensão de textos escritos, visando identificar possíveis lacunas no processo de alfabetização. A atividade prática permite verificar a capacidade dos estudantes no entendimento de palavras, pseudopalavras e textos adequados a sua etapa escolar, levando em consideração sua habilidade, fluidez e ritmo de leitura.
São consideradas leitoras fluentes as crianças que conseguem ler entre 45 e 60 palavras corretamente no decorrer de um minuto, entre 28 e 40 pseudopalavras (palavras inventadas ou sem significado) e atingem 97% de precisão na leitura de palavras existentes em um texto.
O conhecimento dos estudantes é medido por meio do aplicativo exclusivo do CAEd (Centro de Políticas Públicas e Avaliação da Educação), utilizado para a gravação e validação da leitura das crianças.
A secretária municipal de Educação, Paula Knoff, explicou que São Carlos fez a adesão ao compromisso da criança alfabetizada, proposta pelo Governo Federal e quem faz o encaminhamento para a alfabetização é o Governo do Estado de São Paulo pelo Programa Alfabetiza Juntos SP. “A avaliação é um importante mapeamento de diagnóstico de como está a alfabetização na rede municipal, o método nos dá parâmetros de como está esse perfil e nos auxilia na montagem de um plano de ação e estratégias para que na próxima avaliação formativa, que acontece no final do ano, possamos ver o progresso destes estudantes”, destacou a secretária.
Vale lembrar que a cidade de São Carlos foi premiada no dia 20 de fevereiro pelo Governo do Estado de São Paulo porque a Escola Municipal de Ensino Básico (EMEB) Janete Lia foi classificada como uma das 120 melhores escolas do Estado pelo bom desempenho em alfabetização, e recebeu o prêmio “Município Destaque no Crescimento da Alfabetização”. 
A EMEB Janete Lia apresentou um Índice de Fluência em Leitura (IFL) de 7,6 considerando uma escala de até 10 pontos possíveis, com a participação de 1.059 alunos (90,4%) dos 1.183 previstos.  A média do IFL nas demais escolas municipais de São Carlos foi de 6,3, superior à média do Estado que é de 4,8. A EMEB Janete Lia é uma escola de período integral e trouxe para São Carlos o melhor índice na avaliação somativa realizada no final de 2023 que teve como referência os resultados da Avaliação de Fluência Leitora.
A alfabetização é uma etapa fundamental do percurso escolar de qualquer estudante. Somente alfabetizada a criança será capaz de se comunicar com autonomia, adquirir novos conhecimentos e desenvolver habilidades em diferentes áreas.

MÉTODO - A criança realiza uma leitura para um professor e tem o seu desempenho associado a um perfil de leitor. A gravação da leitura do estudante é feita por meio de um aplicativo do CAEd que depois é analisada por um professor. Para realizar essa avaliação, que têm o objetivo de aferir o desempenho dos estudantes em leitura de palavras e textos em Língua Portuguesa, em sua variante brasileira, no início do Ensino Fundamental, os professores utilizam o celular para gravar a leitura dos alunos. Além disso, o aplicativo disponibiliza os cadernos de provas para impressão. Posteriormente, os áudios são avaliados para fornecer um diagnóstico preciso do perfil de leitura dos estudantes. Os resultados alcançados pelos estudantes são divulgados na Plataforma CAEd da rede de ensino de acordo com diferentes perfis: pré-leitor, leitor iniciante e leitor fluente, além daqueles que, por alguma razão, não realizaram nenhuma leitura. A partir dessas informações, gestores e professores podem planejar e desenvolver estratégias pedagógicas com foco na leitura de acordo com o nível de desenvolvimento de cada um dos seus estudantes.

As Abayomis são símbolo de resistência das mulheres africanas

 

SÃO CARLOS/SP - A Semana Senac de Leitura chega em sua 8ª edição neste ano com o tema Biografia: a construção de identidades locais e suas conexões. O evento, que começa hoje, 23/10, e segue até 28/10 com programação repleta de atividades em diversas unidades da instituição, foi criado em 2016 para fortalecer e ampliar a comunidade leitora, fomentando a cultura literária em todas as esferas sociais e impactando positivamente os índices educacionais.

Entre as atrações da programação para o Senac São Carlos, o público terá a oportunidade de conhecer mais sobre as Abayomis, feitas de tecido, as bonecas chegaram ao Brasil com os negros escravizados, que vieram da África. O termo quer dizer “encontro precioso”. As mães rasgavam um pedaço de tecido de suas roupas e faziam as bonecas para que as crianças saíssem um pouco daquele cenário, acalentando-as durante as viagens a bordo dos navios. Na década de 1980, Lena Martins, artesã nascida em São Luís do Maranhão, começou a fazer as bonecas como forma de conscientização. “Essa atividade com bonecas Abayomi, que são pretas e feitas de pano, é muito interessante. O objetivo é ensinar os participantes a confeccionarem suas próprias bonecas e criar histórias para elas. Além disso, serão exploradas suas origens e significados culturais”, explica Karla Caroline dos Anjos Barbosa, bibliotecária do Senac São Carlos.

A abertura oficial do evento ocorre no dia 23/10, das 15h às 17h, no Senac São Bernardo do Campo, com a participação de Dona Jacira, escritora e mãe dos artistas Emicida e Fióti, e de Renan Inquérito, rapper e poeta. A dupla vai compartilhar suas histórias e a relação deles com a palavra por meio de uma live transmitida ao vivo pelo canal do Senac São Paulo no YouTube. A Semana contará também com a tradicional Feira de Troca de Livros e Gibis em todas as unidades participantes.

Veja abaixo a programação da Semana Senac de Leitura no Senac São Carlos:

Bonecas Abayomi e os perigos de uma história única

Na atividade, os participantes vão aprender a confeccionar as bonecas, criar suas próprias histórias e conhecer as origens e significados culturais delas.

Dia: 25/10

Horário: 14h às 15h30

Gratuito

Feira e troca de livros de literatura

Os livros devem estar bem conservados e não serão aceitos materiais didáticos, livros de cunho político, religioso, dicionários, enciclopédias e outros.

Dias: 17/10 a 28/10

Horário: 8h às 21h

Aberta ao público.

 

Exposição sobre Jorge Amado

Nascido na Bahia, em 1912, é reconhecido por sua contribuição à literatura brasileira e internacional. Na exposição, os visitantes terão a oportunidade de se familiarizar com romances emblemáticos, como ‘Gabriela, Cravo e Canela’ e ‘Dona Flor e Seus Dois Maridos’. Além de celebrar Jorge Amado, a exposição também destaca seu compromisso com a justiça social e os direitos humanos.

Dias: 23/10 a 28/10

Horário: 8h às 21h

Gratuito

 

Minha vida numa rima

Nessa oficina, os participantes vão aprender a rimar as palavras, além de dar vida às suas experiências, sonhos e desafios por meio da música.

Dia: 24/10

Horário: 15h30 às 17h30

Gratuito

 

Roda de conversa - Decolonialismo de povos originários

Neste bate-papo será explorado o tema com empatia e respeito, desvendando como a história dos povos originários foram distorcidas e mal contadas ao longo dos anos, impactando profundamente a vida dos indígenas. Com a participação dos palestrantes indígenas: Luciana dos Santos, Alessandro dos Santos e Taylane Gomes, além do pesquisador Gabriel Zissi Peres Asnis.

Dia: 26/10

Horário: 14h às 17h

Gratuito

 

Serviço:

Evento: Semana Senac de Leitura

Informações: https://eventos.sp.senac.br/evento/8a-semana-senac-de-leitura-biografia-a-construcao-de-identidades-locais-e-suas-conexoes/

Data: 23/10 a 28/10

Senac São Carlos

Endereço: Rua Episcopal, 700 – Centro – São Carlos/SP

IBATÉ/SP - A Biblioteca Municipal de Ibaté recebeu mais de 300 novos livros inéditos a serem disponibilizados gratuitamente à população, ganhando força no estímulo à leitura com o investimento da Prefeitura Municipal.

As novidades têm temas variados, passando por ficção, ficção fantástica, terror, romances, literatura infantil, literatura brasileira contemporânea, LGBTQIA+, afrodescendente, indígena, mangás e temas voltados a autismo e distúrbios de aprendizagem. 

“Para a curadoria destas novas aquisições, continuamos atentos às demandas e sugestões de nossos leitores, buscando por títulos de relevância nacional e internacional, ganhadores de prêmios e novidades do mercado editorial. Como grande parte dos leitores da biblioteca são jovens, investimos na aquisição de muitas obras de terror, HQs e ficção fantástica para continuar estimulando o prazer pela leitura. Temas como autismo e distúrbios de aprendizagem também têm sido recorrentes em buscas, por isso fizemos questão de trazer títulos mais atualizados sobre a temática. E como sempre, prezando pela diversificação de nosso acervo, acrescentamos títulos mais contemporâneos em nossa parte de literatura brasileira, incluindo livros com temáticas LGBTQIA+ e mais títulos de escritores afrodescendentes, relata Letícia Silveira, bibliotecária responsável.

O cadastro de novos leitores da Biblioteca é realizado presencialmente. Basta apenas portar documento de identidade e comprovante de endereço atualizado. Menores de 18 anos necessitam de autorização de um responsável para fazer o cadastro. “Lembramos que toda a população pode emprestar os livros de forma totalmente gratuita. Interessados em doar exemplares para a biblioteca podem entrar em contato por meio do telefone (16) 3343-3067 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. O endereço é Avenida São João, 742, ao lado da Secretaria de Educação de Ibaté. Horário de funcionamento: segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30”, finalizou a bibliotecária.

BRASÍLIA/DF - Quase 40% dos estudantes brasileiros do 4º ano do ensino fundamental (EF) não dominam habilidades básicas de leitura, ou seja, apresentam dificuldades em recuperar e reproduzir parte da informação declarada no texto.

Os dados são do Estudo Internacional de Progresso em Leitura (PIRLS) de 2021. Ele foi realizado em 65 países e regiões do mundo pela Associação Internacional para Avaliação do Desempenho Educacional (IEA), responsável por avaliar habilidades de leitura dos estudantes matriculados no 4º ano de escolarização. Os técnicos entendem que nessa fase da trajetória escolar, o aluno, normalmente, já aprendeu a ler e essa leitura é um instrumento para novos aprendizados.

Enquanto, no Brasil, 38% dos estudantes não dominam a leitura, em outros 21 países esse percentual não passa de 5%. Dentre eles, Irlanda (2%), Finlândia (4%), Inglaterra (3%), Singapura (3%) e Espanha (5%).

O relatório mostra ainda que cerca de 24% dos alunos brasileiros dominam apenas as habilidades básicas de leitura. Somente 13% dos avaliados no país podem ser considerados proficientes em compreensão da leitura no 4º ano de escolarização, pois alcançaram nível alto ou avançado desta habilidade.

Participantes

O estudo avaliou mais de 400 mil estudantes em mais de 13 mil escolas, em 57 países e oito regiões classificadas como “padrões de referência”, como localidades do Canadá, dos Emirados Árabes (Abu Dhabi e Dubai) e Moscou, na Rússia.

A pontuação média alcançada pelos estudantes brasileiros (419 pontos) está no nível mais baixo da escala pedagógica de proficiência, com quatro níveis. De acordo com relatório do PIRLS 2021, o desempenho dos estudantes brasileiros na leitura “é significativamente inferior a outros 58 países, de total de 65 países e regiões de referência participantes”.

O Brasil teve desempenho semelhante ao dos estudantes do Kosovo (421) e Irã (413), e superior somente aos desempenhos da Jordânia (381), Egito (378), Marrocos (372) e África e do Sul (288). No outro extremo, no nível Avançado, com os melhores resultados, estão: Singapura (587 pontos); Irlanda (577 pontos) e Hong Kong (573).

A edição de 2021 contou com participação do Brasil pela primeira vez. Ao todo, 187 escolas brasileiras participaram das avaliações, com 248 turmas de 4º ano do ensino fundamental e 4.941 estudantes, distribuídos em 143 municípios de 24 estados.

Em entrevista à Agência Brasil, o diretor do Instituto Interdisciplinaridade e Evidências no Debate Educacional (Iede), Ernesto Martins, destacou a importância de o país integrar uma pesquisa educacional comparativa. “É um marco o Brasil participar do PIRLS, essa avaliação de leitura, porque é importante o Brasil se comparar com o mundo para a gente ver de fato se a aprendizagem, o ensino que a gente está fazendo aqui, está bem na perspectiva internacional”.

Desigualdades educacionais

O PIRLS 2021 mostrou que o Brasil, além de se destacar negativamente pelo baixo desempenho na qualidade da leitura, também apresenta desigualdades no sistema educacional associadas às origens socioeconômicas dos estudantes, ao sexo e à cor.

No Brasil, o levantamento internacional de 2021 apontou que as meninas se sobressaem no desempenho em compreensão leitora com um resultado médio de 431 pontos, significativamente superior ao resultado médio dos meninos (408 pontos). Os estudantes autodeclarados brancos e amarelos apresentaram desempenho médio em compreensão leitora de 457 pontos, enquanto os estudantes pretos, pardos e indígenas têm uma estimativa pontual média de 399 pontos.

Pandemia

Em relação ao Brasil, o PIRLS declarou que a pandemia de covid-19 impactou na aplicação dos testes no país, uma vez que a maioria das escolas operavam em regime remoto ou híbrido com o presencial, o que reduziu a participação das unidades de ensino e dos alunos.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela logística da aplicação da avaliação internacional no Brasil, ressaltou o contexto dessa avaliação, ocorrida durante a pandemia.

Já o diretor do Iede, Ernesto Martins, discorda e argumenta que os resultados ruins são anteriores à pandemia. “É uma pena a gente não ter aderido ao PIRLS antes da pandemia. Seria bom a gente entender melhor qual foi o efeito da pandemia e o que é efeito de uma etapa que já não funcionava tão bem antes da pandemia. Acho difícil imaginar que o resultado ruim do Brasil se deve só à pandemia, porque o Brasil está muito atrás dos países desenvolvidos”.

Desafios

O PIRLS recomendou intervenção do governo brasileiro por meio de políticas públicas ainda na etapa educacional avaliada pelo PIRLS, mas também pelo Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) do 2º e 5º ano para evitar a repetição do baixo desempenho dos estudantes do primeiro ciclo do ensino fundamental ao longo de sua trajetória educacional.

O diretor do Iede elegeu prioridades ao governo brasileiro na gestão da educação para diminuir a distância para o desempenho de nações desenvolvidas. “Precisamos de um sistema de ensino que dê muito suporte aos estudantes, acompanhe de perto, entendendo o contexto das crianças. Além de criar o hábito de leitura desde cedo. Porque esse estudante pode não ter o hábito de ser leitor fora do ambiente escolar, até por questões de família”. Ele acrescentou ser necessário trabalhar em políticas estruturantes, como formação de professores, para garantir uma melhora.

Na semana passada, o Ministério da Educação anunciou a ampliação de vagas de tempo integral em escolas do ensino fundamental. O governo federal planeja também o lançamento de um novo Pacto pela Alfabetização na Idade Certa e realiza uma pesquisa nacional com professores alfabetizadores para compreender quais são os conhecimentos e as habilidades que uma criança alfabetizada deve ter.

Avaliações nacionais e internacionais

O diretor do Iede, Ernesto Martins, comparou a avaliação internacional do PIRLS às avaliações nacionais gerenciadas pelo Inep: o Saeb e o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que, de acordo com ele, avaliam apenas alguns domínios da educação básica brasileira.

“Temos uma preocupação em relação ao Saeb ser pouco exigente. Se você comparar o Saeb com o PIRLS, por exemplo, não vê no Saeb textos tão longos como existem no PIRLS. Então, tem uma questão de complexidade diferente das avaliações”.

Para Martins, a solução passa por aumentar o nível de exigência das avaliações nacionais. “Acho que o Saeb e Ideb trouxeram uma grande contribuição para a gente fazer um monitoramento maior das aprendizagens. Ajudou as escolas a garantirem habilidades básicas que antes não estavam sendo garantidas, mas a gente precisa puxar a barra da avaliação [para cima]. Porque tem uma avaliação externa dizendo que o Brasil está muito mal nos anos iniciais. E, ao mesmo tempo, há uma avaliação nacional que diz que os alunos vão muito bem. Tem um problema com a nossa régua”, conclui.

Em resposta, o Inep destacou o rigor técnico das avaliações nacionais e internacionais sob responsabilidade do instituto vinculado ao Ministério da Educação (MEC). “[As avaliações] têm características próprias, mas todas são realizadas com o rigor técnico necessário para garantir a fidedignidade da medida. O que se deve observar é que, de fato, o Saeb e o PIRLS avaliam públicos diferentes com metodologias diferentes. Mas não se verifica contradição entre os resultados. As informações são complementares e ajudam a entender melhor o cenário educacional, a fim de planejar intervenções mais eficientes para sanar as lacunas de aprendizagem identificadas”.

O Inep detalhou que os resultados da última edição do Saeb, em 2021, mostram que, no 2º ano do ensino fundamental, 33,6% dos estudantes ainda leem apenas palavras isoladas. E, no 5º ano, 28,4% dos estudantes localizam informações explícitas em textos narrativos curtos, informativos e anúncios, e interpretam linguagem verbal e não verbal em tirinhas de ilustrações quadrinhos, mas, de fato, ainda não compreendem o sentido de palavras e expressões, por exemplo.

PIRLS

O PIRLS é realizado desde 2001 pela Associação Internacional para Avaliação do Desempenho Educacional (IEA), que reúne instituições de pesquisa, órgãos governamentais e especialistas que se dedicam à realização de diferentes estudos e pesquisas educacionais comparativas.

A avaliação das habilidades de leitura pelo PIRLS está dividida em dois eixos. A experiência literária, com textos com função estética e lúdica. E a leitura de textos informativos que têm o objetivo de comunicar e esclarecer sobre um determinado tema. As provas aplicadas no fim de 2021 e início de 2022 foram nos formatos digital e em papel, conforme a localidade do mundo. No Brasil, o modelo adotado pelo Inep foi no papel.

 

 

Por Daniella Almeida - Repórter da Agência Brasil

BRASÍLIA/DF - O presidência da República, Jair Bolsonaro, sancionou ontem (12) o projeto de Lei 5.108 de 2019, norma que estabelece o compromisso da educação básica com o estímulo à leitura. A sanção alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. 

De acordo com a secretaria da Presidência da República, o projeto define a leitura como prioridade na educação básica. 

Para o órgão, o desenvolvimento da educação básica e a formação de leitores capacitados permite o pleno exercício da cidadania, o desenvolvimento da economia e o aumento da produtividade. 

“O direito à educação é uma garantia constitucional atrelado à dignidade da pessoa humana, inserido no rol de direitos fundamentais e sociais, sendo dever do Estado e da família o seu provimento, conforme prevê o art. 205, da Constituição”, declarou a secretaria.

 

 

AGÊNCIA BRASIL

Evento virtual e gratuito contará com renomados profissionais para abordar temas diversos, como bibliotecas, leitores e influência da cultura digital no incentivo à leitura

 

SÃO PAULO/SP - O Senac São Paulo promoverá, de 25 a 30 de outubro, a 6ª Semana Senac de Leitura, com o tema ‘Novas formas de leitura no ambiente digital’. Gratuita, a iniciativa tem o objetivo de reforçar a importância do hábito de ler e escrever, refletindo os diversos programas e atividades realizados no decorrer do ano nas unidades da instituição. Durante a pandemia, o desafio foi ampliar essas ações para o ambiente digital, como os clubes de leitura virtuais, as bibliotecas no MSTeams, a disponibilização de e-books, os projetos de empreender a partir da palavra, como divulgação de podcasts, entre outras iniciativas. 

O evento será totalmente virtual e terá uma live por dia, de segunda a sexta-feira, das 15 às 17 horas, e sábado, das 10 às 12 horas, com temáticas pensadas para atender a educadores, estudantes e pessoas interessadas em leitura e escrita de modo geral. A transmissão ocorrerá pelo YouTube do Senac São Paulo. Para participar, é necessário realizar inscrição diretamente no link https://eventos.sp.senac.br/evento/6o-semana-senac-de-leitura/. A programação completa também está disponível no endereço.

 

Descontos em livros                                                           

Durante o período de realização da 6ª Semana Senac de Leitura, a Editora Senac São Paulo irá oferecer descontos de 60% em livros selecionados. Obras de diversas áreas estarão disponíveis, por exemplo: Aprendizagem Baseada em Jogos Digitais (de R$ 152 por R$ 60,80); A Arte De Criar Leitores (de R$ 58 por R$ 23,20); Tudo Sobre Realidade Virtual e Fotografia 360º (de R$ 75 por R$ 30); entre outros. Além disso, as compras acima de R$ 99 no site da editora têm frete grátis para todo Brasil. O catálogo promocional pode ser acessado pelo Portal: www.livrariasenac.com.br.

 

Serviço:

6ª Semana Senac de Leitura

Datas e horários: de 25 a 30 de outubro; de segunda a sexta-feira, das 15 às 17 horas, e sábado, das 10 às 12 horas.

Transmissão: pelo YouTube do Senac São Paulo

Informações e inscrições: https://eventos.sp.senac.br/evento/6o-semana-senac-de-leitura/

Evento gratuito

 

Programação:

DIA 25/10 – 15h às 17h

Tema: Leitura e escrita no mundo, ontem e hoje. E o amanhã? ​

Local de transmissão: Canal do Senac SP no YouTube

 

DIA 26/10 – 15h às 17h

Tema: Sociedade e suas Diversas Narrativas​

Local de transmissão: Canal do Senac SP no YouTube

 

DIA 27/10 – 15h às 17h

Tema: A experiência de leitura e escrita no universo digital: Senac, Senai e Sesi

Local de transmissão: Canal do Senac SP no YouTube

 

DIA 28/10 – 15h às 17h

Tema: Ler e empreender: espirais pessoais, sociais e virtuais​

Local de transmissão: Canal do Senac SP no YouTube

 

DIA 29/10 – 15h às 17h

Tema: Leitura e escrita: o caminho para o conhecimento na era digital​​

Local de transmissão: Canal do Senac SP no YouTube

 

DIA 30/10 – 10h às 12h

Tema: Ouvir, jogar, ver e sentir: Formas de experimentar uma história​

Local de transmissão: Canal do Senac SP no YouTube

 

 

O Sesc São Paulo retomou as atividades nas bibliotecas em diversas unidades do estado de São Paulo. Seguindo os protocolos de segurança homologados em cada cidade e em acordo com o governo estadual, o leitor pode retirar livros e levá-los para o conforto de sua casa.

 

SÃO CARLOS/SP - O serviço de empréstimo e devolução de livros acontece por meio de retirada de ingressos online no portal do Sesc São Paulo. As atividades presenciais ainda permanecem suspensas, como é o caso da leitura de livros e periódicos na unidade. Mas levar uma obra literária para casa com segurança, agora ficou mais fácil.

O acervo das bibliotecas do Sesc São Paulo é composto por literatura brasileira, estrangeira, juvenil, infantil, quadrinhos, poesia e artes, além de esportes, lazer, saúde, meio ambiente, história, filosofia e educação e outros. É possível a consulta online no site www.sesc.com.br/bibliotecas

 

Dicas para empréstimo e devolução de livros

 

1) Ao entrar no site na consulta do acervo clicar em "BUSCA AVANÇADA" (lado direito superior da tela)

2) No campo Departamento Regional escolher "SESC SÃO PAULO"

3) No campo Biblioteca escolher "SESC SÃO CARLOS"

4) Nos campos indicar como fazer a busca, por Título/Subtítulo, Autor, Assunto, Parte da Obra, Editora, ISBN/ISSN, Série/Coleção ou Resumo.

5) Para realizar o empréstimo é necessário ter o cadastro no Portal Sesc SP (se precisar realizar o cadastro clicar no link Meu Perfil), escolher entre um dos horários disponíveis e agendar pelo sistema de ingressos online do Sesc.

No site pode-se encontrar dicas para facilitar a consulta do acervo dos livros disponíveis.

A literatura como um caminho para enfrentar o isolamento social

As bibliotecas das unidades do Sesc sempre foram refúgios para uma boa leitura, são espaços preparados para leitores de todas as idades, com objetivo de despertar o gosto pelo livro. São mais de 360 unidades distribuídas por todo o país, com um acervo de aproximadamente 1,7 milhão de exemplares, constantemente atualizado. Localizadas nos centros de atividades, escolas, centros culturais e centros de documentação, além das unidades móveis BiblioSesc, as bibliotecas são compostas por conteúdos variados e de qualidade.

Possibilitam consulta por meio físico e digital e oferecem empréstimo de livros ao público cadastrado. Também são espaços de atividades culturais, com a realização de cafés literários, saraus, festivais de leitura e poesia, feira de livros, narração de histórias.

Com a crise mundial de saúde pública por conta da COVID 19 e as recomendações para evitar a transmissão do vírus (praticar o isolamento social, evitar aglomerações e o transporte público, não frequentar ambientes públicos fechados e as atividades presenciais foram interrompidas. Mas uma alternativa para o leitor que sempre frequentou as bibliotecas do Sesc e mesmo para aqueles que desejam iniciar o gosto pela leitura a alternativa é o empréstimo do livro por agendamento e o passatempo proporcionado pelo livro ou mesmo para renovar o conhecimento pode ser retomado com toda segurança de casa.

 

+ AÇÃO URGENTE CONTRA A FOME

Com o objetivo de ampliar a rede de solidariedade para levar comida às pessoas em situação de vulnerabilidade social, o Sesc São Paulo, em parceria com Sindicatos do Comércio Varejistas e o Senac São Paulo, realiza campanha de arrecadação de alimentos não perecíveis nas unidades do Sesc e Senac em todo o estado. São mais 100 pontos de coleta na capital, região metropolitana, interior e litoral. As doações são distribuídas às instituições sociais parceiras do Mesa Brasil Sesc, que repassam os itens para as 120 mil famílias assistidas. A Ação Urgente contra a Fome é uma iniciativa do Sesc São Paulo, por intermédio do Mesa Brasil Sesc, programa criado pela instituição há 26 anos que busca alimentos onde sobra para distribuir aos lugares em que falta. O que doar: alimentos não perecíveis como arroz, feijão, leite em pó, óleo, fubá, sardinha em lata, macarrão, molho de tomate, farinha de milho e farinha de mandioca. O Sesc conscientiza a população sobre importância da doação responsável, com itens de qualidade e dentro da validade.
 

Saiba +: sescsp.org.br/doemesabrasil


MESA BRASIL SESC SÃO PAULO 

Paralelamente à campanha Ação Urgente contra Fome, a rede de solidariedade que une empresas doadoras e instituições sociais cadastradas segue suas atividades, buscando onde sobra e entregando em lugares onde falta, contribuindo para a redução da condição de insegurança alimentar de crianças, jovens, adultos e idosos e a diminuição do desperdício de alimentos. Hoje, dezenove unidades do Sesc no estado – na capital, interior e litoral – operam o Mesa Brasil. As equipes responsáveis pela coleta e entrega diária de alimentos foram especialmente capacitadas para os protocolos de prevenção à Covid-19, com todas as informações e equipamentos de proteção individuais e coletivos necessários para evitar o contágio.

Saiba+ sescsp.org.br/mesabrasil 

Novo livro do autor carioca Márcio Musa traz conselhos diários para quem quer refletir e relaxar

O carioca e advogado Márcio Musa, o Musinha ou simplesmente “MM”, reuniu por quase cinco anos suas reflexões e dilemas em blocos de notas e cadernos. Em 2020, ele decidiu compartilhar seus pensamentos – thoughts – com o mundo.

E deste livro, lançado pela Litteris Editora, é possível extrair todos os dias uma pílula do saber. Aprenda um pouco mais com MM Thoughts:

1 – AMENITIES. “Surfe, sol e cervejinha. Tem coisa mais agradável e amena ao espírito?” Reflexão de 17 de maio de 2017, mas que pode ser encaixada em qualquer data e realidade. Quem irá discordar de Musinha?

2 – SIMPLIFIQUE. “Podendo simplificar, simplifique. A vida já tem complicações suficientes.” A curta é de 25 de setembro de 2019. Mas o conselho é perfeito para 2020.

3 – ALEGRIA DE VIVER. “Alegria de viver é primordial”. Precisa dizer mais?

4 – CAUTELA. “Um pouco de cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém.” Está aí um fato! Pode ser sopa de legumes também. Mas cautela, sempre.

5 – SAUDADE. “Saudade é o amor que fica.” E está sempre presente!

6 – SEMENTES DO BEM. “Plante sementes (seeds) do bem para colher frutos do bem, leve o tempo que levar.”

7 – ROSA PODE. “Você pode Rosa, porque você é poderosa.” Rosas, Marias, Claudias e todas.

8 – STAY COOL. Stay cool, under pressureTarefa Difícil, porém importante.” Não deixe a pressão te prejudicar.

9 – NOVO DIA. “Hoje, um novo dia recomeça. Você pode ser feliz agora, mesmo sem ter conquistado tudo o que você queria.” Este pode ser um mantra para a vida.

10 – LET IT FLOW. E assim: “Deixa fluir que a felicidade vem.” Ela está lá, pronta para acontecer!

11 – GRATIDÃO. “Gratidão é a memória do coração.” Tem melhor forma de definir?

12. LEVE. “Leve a vida mais leve, antes que a vida te leve”. A mensagem é o que fica!

 

Ficha técnica:
Título:  MM Thoughts
Autor: Márcio Musa
Editora: Litteris
ISBN: 978-65-5573-000-5
Páginas: 88
Tamanho: 18 x 18 cm
Preço: R$ 44 e R$ 12 (E-book Kindle)
Link de venda: https://amzn.to/3lWvHJI

Sinopse:
Pouco mais de quatro anos do lançamento da sua fábula infanto-juvenil “Canários Livres”, Márcio Musa traz, em seu segundo livro, um apanhado de pensamentos, ideias, conselhos e curtas histórias registradas ao longo de quase duas décadas.

Este livro, no entanto, não é para crianças. MM compartilha tiradas espirituosas e algumas inquietudes, mostrando que sobriedade e loucura precisam coexistir. A publicação ainda conta com ilustrações de João “100DENT” Martin.

 

 

Sobre o autor:
Márcio Xavier Ferreira Musa, mais conhecido como Márcio Musa, o “MM” ou simplesmente Musinha, tem 46 anos, é carioca e formado em Direito. Aos 19 anos, tomou gosto pela leitura de contos, crônicas e alguns clássicos da literatura brasileira, sendo admirador das obras de Machado de Assis.

Em 2016, lançou o seu primeiro livro (de bolso), a fábula “Canários Livres”.

Redes Sociais:
Instagram: @marciomusa
Facebook: MarcioMusa
Twitter: @musa_marcio

Obra descreve em detalhes as oito sessões de um programa de atenção plena destinado ao bem-estar no trabalho e na vida pessoal da comunidade escolar

SÃO PAULO/SP - A capacidade de levar um indivíduo a se desfazer do piloto automático do cotidiano e trazer o foco para si mesmo vem tornando a prática de Mindfulness conhecida mundo afora. Pensando nisso, o médico e pesquisador especialista Marcelo Demarzo, lançou um livro que descreve um programa desenvolvido ao longo de oito sessões com o objetivo de auxiliar a comunidade escolar, frequentemente afligida por casos de esgotamento. 
Os módulos, ligados à Universidade Federal de São Paulo, são descritos detalhadamente no decorrer do livro “Mindfulness para profissionais de educação: práticas para o bem-estar no trabalho e na vida pessoal”, escrito em parceria com os especialistas Alex Terzi, Daniela Rodrigues de Oliveira e Javier Garcia Campayo. 
Equipada com um texto objetivo e possuindo o apoio de áudios exclusivos para o leitor, a obra completa possibilita que o professor realize as práticas em casa ou em sala de aula, focando no desenvolvimento pessoal. O material serve ainda como incentivo para executar os ensinamentos no ambiente escolar, expandindo-os também para os colegas de profissão, estudantes e até aos pais. 
Um dos autores do livro, Demarzo comenta que durante o processo de criação do programa foram priorizados processos do Mindfulness que pudessem ser úteis no dia a dia do profissional da educação. “É importante que a escola seja um local de embate saudável de ideias e não de pessoas. Para tornar isso realidade é imprescindível que o emocional em sala de aula seja aprimorado, não desperdiçado”, explica. 
Os professores que tiverem interessem em adquirir a obra a fim de entender melhor sobre o assunto e aperfeiçoar sua missão de educar podem encontrá-la no site da Editora Senac. 

O que é Mindfulness? 
Mindfulness é um dos estados da mente, acessível a qualquer indivíduo, que consiste em um exercício de querer vivenciar o momento presente, intencionalmente, aceitando a experiência.
Em Mindfulness, o sentido correto de aceitação é o de se olhar a realidade como ela realmente é, sem julga-la ou reagir a ela no "piloto automático".
Com a prática regular, o processo torna-se mais natural, sendo possível permanecer nesse estado em grande parte do tempo e aumentar a qualidade de vida do indivíduo.
Embora muitos dos termos e técnicas tenham origem nas tradições orientais, o Mindfulness hoje em dia é considerado uma prática laica (secular, não-religiosa), com sólida base científica.

Quem é Marcelo Demarzo?
É médico especialista em Mindfulness para adultos e crianças, com treinamentos na Inglaterra (Mindfulness in Schools Project, em Londres; Oxford Mindfulness Centre, na Universidade de Oxford; e Instituto Breathworks, em Manchester), e nos EUA (Center for Mindfulness in Medicine, Health Care, and Society, na Universidade de Massachusetts).
Fez pós-doutorado em Mindfulness e Promoção da Saúde na Universidade de Zaragoza, na Espanha, e diversos cursos de aprofundamento nas tradições contemplativas e meditativas, incluindo a Psicologia Budista e Tibetana em Dharamsala, na Índia.
Junto com o professor Javier Garcia-Campayo, da Universidade de Zaragoza, desenvolveu a Terapia de Compaixão Baseada em Estilos de Apego (Attachment-Based Compassion Therapy).
É fundador e atual coordenador do Mente Aberta (www.mindfulnessbrasil.com), referência nacional e internacional nos programas e pesquisas sobre Mindfulness.

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