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JAPÃO - A seleção brasileira masculina de vôlei derrotou a Tunísia por 3 sets a 0 (25/22, 25/20 e 25/15) na estreia na Olimpíada de Tóquio (Japão), na noite de sexta-feira (23) na Arena de Ariake.

Nas duas primeiras parciais, o Brasil chegou a ficar atrás do placar durante boa parte do jogo. No set inicial, esteve em desvantagem de quatro pontos, mas virou e fechou em 25 a 22. No segundo set, também conseguiu se recuperar e finalizou de forma um pouco mais tranquila por 25 a 20. No terceiro set, já mais ambientada, a equipe passou por cima dos africanos e fez 25 a 15.

O próximo jogo da seleção brasileira será contra a Argentina, na segunda-feira (26) a partir das 9h45 (horário de Brasília). Na sequência, o Brasil mede forças com Rússia, Estados Unidos e França. As quartas de final acontecem entre nos dias 2 e 3 de agosto, as semifinais estão marcadas para o dia 5 e as disputas das medalhas acontecerão no dia 7 do mês que vem.

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O torneio de vôlei masculino tem 12 seleções. Os times estão divididos em dois grupos de seis integrantes cada. Os quatro primeiros de cada grupo avançam para a fase eliminatória.

 

 

*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

JAPÃO - O boxe olímpico brasileiro já tem definidos os adversários na Olimpíada de Tóquio (Japão). O país será representado por sete atletas e três deles foram confirmados como cabeças de chave Jucielen Romeu (57 quilos), Beatriz Ferreira (60 kg) e Hebert Conceição (75 kg). O país tem chances reais de pódio em Tóquio 2020. Atual campeã mundial, a baiana Beatriz Ferreira, também conhecida como Bia, lidera o ranking da Associação Internacional de Boxe (Aiba). A pugilista peso leve estreará nas oitavas de final contra a vencedora do embate entre Wu Shih-Yi (Taiwan) e Agnes Alexiusson (Suécia) O duelo será às 5h (horário de Brasília) na próxima sexta-feira (30). Todos os combate da modalidade serão realizados na Ryōgoku Kokugikan, também batizada de Ryogoku Sumô Hall, onde tradicionalmente ocorrem as lutas de sumô na capital japonesa.

Natural de Rio Claro (SP), Jucielen Romeu, de 25 anos, será a primeira brasileira nos combates femininos no ringue olímpico. Medalha de prata em 2019 nos Jogos Pan-Americanos de Lima (Peru) e estreante nos Jogos, a peso pena brasileira lutará às 7h39 da  próxima segunda (26). A adversária será a ganhadora do confronto entre Karriss Artingstall (Grã-Bretanha), ou Keamogestse Sadie Benosi (Botswana).

Também cabeça de chave, o baiano Hebert Conceição, de 23 anos, medalha de ouro na Olimpíada Rio 2016, terá pela frente nas oitavas quem vencer o combate entre Ashish Kumar (Índia) e Erbieke Thuoheta (China). O pugilista, que em 2019 faturou a prata no Pan de Lima e bronze no Campeonato Mundial de Ecaterimburgo (Rússia) estreia às 5h da próxima quinta (dia 29).

 

Primeira estreia do Brasil

O pugilista Wanderson de Oliveira (67 kg) será o primeiro brasileiro a estrear na modalidade nos Jogos de Tóguio. O carioca, de 24 anos, fará sua primeira luta às 7h06 deste domingo (25), contra Wessan Salamana, atleta da Síria que integra a Equipe Olímpica de Refugiados.

Paulista de Osasco, o peso-pesado Abner Teixeira, 14º no ranking mundial na categoria até 91 kg, terá pela frente um desafio e tanto logo na estreia na próxima terça (27), às 6h18: ele enfrentará Cheavon Clarke (5º), da Grã-Bretanha.

Na madrugada de quarta (28) será a vez do meio-pesado Keno Marley, de 21 anos, número 7 do mundo na categoria até 81kg, pisar no ringue olímpico pela primeira vez. Natural da pequena Sapeaçu, no Recôncavo Baiano, cidade com pouco mais de 17 mil habitantes segundo o IBGE (Censo/2010), Marley enfrentará o vencedor do embate entre Shabbos Negmatulloev (Tajiquistão) e Daxiang Chen (China). A combate do baiano, o mais jovem na delegação de boxe do país, está programado para às 2h12.

O Brasil conta ainda com a peso-mosca Grazielli Jesus de Souza, de 30 anos, que fará o primeiro embate na próxima quinta (29), às 7h24. A paulista de Mogi das Cruzes, 25ª no ranking, competirá com a vencedora do duelo entre Tsukime Namiki (Japão) e Catherine Nanziri (Uganda) na categoria até 51 kg.

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Programação

Domingo (25)

7h06 - Wanderson de Oliveira x Wessan Salamana (Equipe Olímpica de Refugiados) - categoria 67 kg

 

Segunda (26)

7h39 - Jucielen x vencedora (Karriss Artingstall/Grã-Bretanha x Keamogestse Sadie Benosi/Botswana) - categoria 57 kg

 

Terça-feira (27)

6h18 - Abner Teixeira x Cheavon Clarke (Grã-Bretanha) - categoria 91 kg

 

Quarta-feira (28)

2h12 - Keno Marley x vencedor (Shabbos Negmatulloev/Tajiquistão) e  Daxiang Chen/China) - categoria 81 kg

 

Quinta-feira (29)

5h - Hebert Conceição x vencedor (Ashish Kumar/Índia) x Erbieke Thuoheta/China) - categoria 75 kg

7h24 - Grazielli x vencedora (Tsukime Namiki/Japão x Catherine Nanziri/Uganda) - categoria 51 kg

 

Sexta-feira (30)

5h - Bia Ferreira x vencedora (Wu Shih-Yi/Taiwan x Agnes Alexiusson/Suécia) - categoria 60 kg

 

 

*Por Agência Brasil

JAPÃO - Nesta sexta-feira (23), os olhos de boa parte da população mundial estarão voltados para a cidade de Tóquio. Após o adiamento de um ano por causa da pandemia da covid-19 e ameaças de cancelamento, a 32ª edição da Olimpíada de verão ter á a abertura oficial a partir das 8h (horário de Brasília) no Estádio Olímpico de Tóquio (também chamado de Estádio Nacional).

Pela primeira vez na história, as cerimônias de abertura e encerramento, assim como as competições na capital do Japão, não terão a presença de público. A decisão de proibir espectadores foi tomada por conta da decretação do estado de emergência em Tóquio até o final das competições até 8 de agosto, e em meio a críticas de autoridades de saúde do país e rejeição da população à competição.

Outras províncias que vão sediar competições também já confirmaram que não terão público: Chiba (que vai sediar competições de surfe, esgrima, taekwondo e luta olímpica), Kanagawa (beisebol/softbol, iatismo e futebol), Saitama (basquete, golfe e futebol), Fukushima (beisebol/softbol) e Hokkaido (futebol e atletismo). As províncias de Miyagi (futebol) e Shizuoka (ciclismo) Ibaraki (futebol) ainda mantém previsão de público (50% do total e limitado a residentes no Japão) durante competições.

Os Jogos de Tóqu6io são a primeira Olimpíada da era moderna a ter um adiamento. Desde 189 (quando foram realizados os Jogos Olímpicos de Atenas), três edições foram canceladas: as Olimpíadas de Berlim em 1916 (que não foi realizada por causa da 1ª Guerra Mundial), as Olimpíadas de Helsinque em 1940 e as Olimpíadas de Londres em 1944 (ambas canceladas por causa da 2ª Guerra Mundial). 

É a segunda vez que Tóquio recebe os Jogos Olímpicos: a primeira foi em 1964, com 5.151 atletas de 93 países. Um dos momentos mais marcantes daquela edição foi o acendimento da pira olímpica: quem fez as honras foi Yoshinori Sakai, nascido em dia 6 de agosto de 1945, em Hiroshima – no mesmo dia que a bomba atômica devastou a cidade.

Abertura e competições

Prevista para às 8h (horário de Brasília) desta sexta-feira (23) e com duração de cerca de três horas, a tradicional cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos sofrerá alterações em Tóquio, causadas pela emergência sanitária. Além da proibição de venda de ingressos, algumas delegações (incluindo a brasileira) deverão enviar menos atletas para a cerimônia em que a Pira Olímpica é acesa. 

Nesta quinta-feira (22), o Comitê Olímpico do Brasil (COB) confirmou que levará apenas quatro pessoas para a cerimônia (número mínimo exigido de atletas e oficiais): os porta-bandeiras Bruno Rezende (voleibol) e Ketleyn Quadros (judô), o chefe de Missão Tóquio 2020, Marco La Porta, e um oficial administrativo. De acordo com o COB, "a decisão foi tomada levando-se em consideração a segurança dos atletas brasileiros em cenário de pandemia, minimizando riscos de contaminação e contato próximo".

O imperador Naruhito irá declarar a abertura das competições. A ordem dos desfiles das delegações da abertura dos Jogos Olímpicos também será particular. Ela seguirá, na maioria dos casos, a ordem do alfabeto japonês katakana. Com isso, logo após a Grécia (que, tradicionalmente, é a primeira equipe a desfilar) e a Equipe Olímpica de Refugiados, entrarão no Estádio Olímpico a delegação da Islândia (Aisurando em japonês), Irlanda (Airurando) e Azerbaijão (Azerubaijan). As exceções ficarão com as três últimas equipes a entrarem: Estados Unidos, França e Japão – que fecha a parada das nações). O Brasil será a 152º delegação a entrar no desfile.

A lista de comitês olímpicos participantes conta também com o Time Olímpico de Refugiados, formado por pessoas que não podem competir pelo país de origem e por isso, defendem a bandeira do Comitê Olímpico Internacional (COI). O Comitê Olímpico Russo traz uma delegação de atletas da Rússia proibidos de competirem com a bandeira e o nome do país (nem o hino russo pode ser executado) devido a punições por parte da Agência Mundial Antidopagem (WADA) e da Corte Arbitral do Esporte (CAS).

Além da Rússia, mais um país filiado ao COI não participará dos Jogos de Tóquio: a Coreia do Norte, que anunciou a desistência por causa da pandemia da covid-19. Com isso, o número de bandeiras representadas nas competições será menor do que na Rio 2016, que teve 205 países, o time de refugiados e a equipe de Atletas Olímpicos Independentes (formado por atletas do Kuwait, punido à época pelo COI).

Dentro das competições, Tóquio 2020 (mesmo com o adiamento de um ano, o nome oficial do evento continua referente ao ano passado) tem a expectativa de receber, ao todo, mais de 11 mil atletas de 204 países.

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Arte com números dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020

Arte: Agência Brasil

A delegação com maior número de membros é a dos Estados Unidos, com 613 atletas. O país-sede, Japão, terá 590 atletas nos Jogos Olímpicos. O Brasil será representado por 302 atletas em 35 modalidades. O número será menor do que o de atletas nas Olimpíadas de 2016, que foi de 462. Ao contrário do que ocorreu nos Jogos do Rio (em que o Brasil, por ser país-sede, já tinha classificados em todas modalidades), o Brasil ficou de fora de 12 das 46 modalidades de Tóquio.

De acordo com o Comitê Olímpico Internacional, essa será a Olimpíada com maior equilíbrio de gênero da história: quase 49% dos inscritos são mulheres. O atletismo é o esporte com maior número de participantes: 2.176. Por outro lado, apenas 19 atletas disputarão as competições de ciclismo BMX na categoria freestyle.

Antes mesmo da abertura oficial, algumas competições já começaram a ser realizadas. Na terça-feira (20), as primeiras partidas de softbol foram realizadas. Ontem (21), a bola rolou para a primeira rodada do futebol. E nesta quinta-feira, foram disputadas as primeiras provas de remo.

A primeira medalha de Tóquio vai sair no tiro esportivo feminino: a disputa da final na modalidade rifle de ar 10m ocorre às 10h45 (no horário local, 22h45 no horário de Brasília) no dia 24 de julho.

A cerimônia de encerramento das Olimpíadas ocorrerá na noite de 8 de agosto (20h no horário local). A última medalha a ser disputada nesta edição será no polo aquático masculino. A partida final começa às 16h30 (4h30 no horário de Brasília) do dia 8.

Ao todo, os Jogos Olímpicos de Tóquio terão 339 eventos que distribuirão medalhas em 46 modalidades (com 33 esportes). Neste ano, cinco modalidades estreiam ou voltam ao calendário de competições: beisebol/softbol, karatê, skate, surfe e a escalada esportiva.

Algumas estrelas mundiais do esporte já confirmaram presença nos Jogos Olímpicos de Tóquio. No basquete, Kevin Durant será o principal nome da equipe de estrelas dos Estados Unidos. No futebol feminino, a norte-americana Megan Rapinoe e a brasileira Marta são atrações. No masculino, o Brasil vai contar com Daniel Alves.

Sem a presença de lendas como Usain Bolt e Michael Phelps, que se retiraram de seus esportes, os holofotes em esportes individuais ficarão no sérvio Novak Djokovic (supercampeão de torneios Gram Slam) e na japonesa Naomi Osaka no tênis, nas norte-americanas Simone Biles (ginástica artística) e Katie Ledecky (natação) e no francês Teddy Riner no judô.

Curiosidades  Tóquio 2020

Arte EBC

 

 

*Por: Edgard Matsuki - Repórter da AGÊNCIA BRASIL

JAPÃO - Em busca do bicampeonato, a Seleção Brasileira venceu a Alemanha nesta quinta-feira (22) por 4 a 2 no duelo de estreia na Olimpíada de Tóquio (Japão). Triunfo com direito a hat-trick do atacante Richarlison, que marcou os três primeiros gols na etapa incial da partida, válida pelo Grupo D, no Estádio de Yokohama, na cidade de mesmo nome, na povíncia de Kanagawa.

No primeiro tempo, destaque para Richarlison, com atuação impecável. Logo ao seis minutos, ele chutou forte, o goleiro Müller espalmou e, na sequência, o pombo estufou a rede adversária. O segundo dele foi aos 21. Desta vez, o camisa 10 aproveitou o cruzamento do lateral-esquerdo Guilherme Arana, marcando de cabeça. Oito minutos depois, aos 29, Richarlison ampliou em batida cruzada, indefensável para Müller.

O Brasil ainda teve chance de sair com uma vantagem ainda maior. Aos 45 minutos, após cabeçada do atacante Matheus Cunha, a bola bateu no braço de Henrichs, o que foi considerado pênalti para o árbitro Ivan Barton (El Salvador). O próprio atacante bateu, mas não foi feliz, já que o goleiro alemão defendeu.

Após o intervalo, a Alemanha ensaiou reação. Aos 11, o meio-campista Amiri chutou de fora da área e o goleiro Santos não defendeu. O quique da bola antes de chegar em Santos, dificultou a defesa. Porém, a expulsão do volante Arnold, por causa de uma falta em Daniel Alves aos 17, deixou a missão alemã mais complicada.

Mas mesmo com um jogador a menos, aos 38, o atacante Ache, de cabeça, diminuiu o marcador. Os Brasileiros conseguiram eliminar a possibilidade de empate somente nos acréscimos. Aos 48, o atacante Paulinho invadiu a grande área e bateu forte no canto direito, fechando o placar. Final de jogo: Brasil 4, Alemanha 2.

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O próximo compromisso da seleção brasileira será no domingo (25) contra a Costa do Marfim. O duelo será realizado no Estádio de Yokohama, às 5h30 (horário de Brasília). A equipe africana também entrou em campo hoje (22) e derrotou a Arábia Saudita por 2 a 1, no Estádio de Yokohama.

 

 

*Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

TÓQUIO - A seleção brasileira de futebol feminino estreou com goleada de 5 a 0 contra a China, na Olimpíada de Tóquio (Japão), na manhã desta quarta-feira (21). Após o triunfo no estádio de Miyagi, na cidade de Rufu, as brasileiras garantiram os três primeiros pontos do Grupo F.

O Brasil começou em um ritmo arrasador. Logo aos oito minutos de jogo, a rainha Marta bateu de primeira, inaugurando o marcador. Na sequência, aos 21, foi a vez da atacante Debinha aproveitar o rebote da goleira Peng Shimeng, no chute de Bia Zaneratto, e empurrar para o fundo da rede, fazendo o segundo do duelo.

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As chinesas melhoraram o desempenho no final da primeira etapa. Aos 39, Miao Siwen assustou em um chute na entrada da grande área, obrigando a intervenção da goleira Bárbara.

 

Após o intervalo, a China continuou em busca de diminuir a desvantagem. Aos 6, Wang Shanshan recebeu passe pela direita e acetou a trave da equipe brasileira. Sete minutos depois, aos 13, foi a vez de Debinha finalizar no travessão.

Apesar da seleção asiática ter conseguido equilibrar o confronto, quem marcou mais uma vez foi a Seleção Brasileira. Aos 28, a camisa 10 Marta bateu colocado, no canto esquerdo, e fez o terceiro das brasileiras. Na quinta edição da rainha em Jogos Olímpicos, este foi 12º gol marcado pela jogadora.

Em seguida, o Brasil foi soberano na partida. A meio-campista Andressa Alves foi derrubada por Wang Xiaoxue na área e sofreu o pênalti aos 36. Ela mesma cobrou e fez o quarto do jogo. Ainda deu tempo para o quinto. Debinha deu assistência para a atacante Bia Zaneratto, que empurrou para o fundo da rede, fechando o placar. China 0, Brasil 5.

As brasileiras voltam a campo no sábado (24) para enfrentar a Holanda. A partida será realizada no estádio Miyagi, às 8h (horário de Brasília).

Seleção masculina estreia nesta quinta (22)

O escrete olímpico masculino faz o primeiro jogo contra a Alemanha, nesta quinta (22), às 8h30 (horário de Brasília), no estádio Yokohama Internacional, na cidade de Yokohama. Os brasileiros vão reeditar a final dos Jogos da Rio 2016, quando o país levou a melhor nos pênaltis, após empate em 1 a 1 no tempo regulamentar. A vitória por 5 a 4 nas penalidades garantiu o ouro inédito ao Brasil no futebol olímpico.

 

 

*Por Rafael Monteiro - Repórter da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

EUA - Uma das reservas do time olímpico de ginastas dos Estados Unidos testou positivo para o coronavírus, mas a equipe principal foi transferida para uma acomodação separada e continuará a preparação para a Olimpíada, disse a Federação de Ginástica dos EUA (USA Gymnastics) nesta segunda-feira (19).

Uma autoridade japonesa havia dito anteriormente que um membro da delegação de ginástica dos EUA tinha testado positivo para o novo coronavírus (covid-19)  e teve um contato próximo, mas se recusou a dar mais detalhes.

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"Uma das atletas reservas da equipe feminina de ginástica artística recebeu um teste positivo para a covid-19 no domingo, 18 de julho", disse a USA Gymnastics no Twitter.

A federação acrescentou que o governo local determinou que a atleta, cujo nome não foi informado, e outra atleta substituta precisarão ser submetidas a uma nova quarentena, então o resto da equipe mudou para uma acomodação alternativa e continuará se preparando para os Jogos.

"Toda a delegação continua vigilante e vai manter os protocolos rígidos enquanto estiverem em Tóquio", acrescentou.

A ginasta Simone Biles tem 24 anos, e duas das principais integrantes da equipe, Sunisa Lee e Grace McCallum, têm ambas 18 anos de idade.

 

 

*Por Elaine Lies / REUTERS

RIO DE JANEIRO/RJ - O nadador Léo de Deus, aos 30 anos, é um dos mais experientes dos 26 integrantes da delegação brasileira da natação para a Olimpíada. O atleta está na reta final de preparação para a disputa da terceira edição de Jogos Olímpicos da carreira.

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Em entrevista coletiva promovida pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) nesta sexta-feira (16), o atleta explicou o foco total na prova dos 200 metros (m) borboleta. “Em Londres e no Rio eu nadei os 200 m costas também, mas todo mundo sabe que os 200 m borboleta é a minha principal prova e agora foquei nisso. Se formos falar dos primeiros 100 m, tem nomes mais fortes do que eu, Kristof Milak, Daya Seto, Caeleb Dressel, entre outros atletas. Então o meu grande objetivo nos 200 m é ficar dentro da marca de 54s nessa primeira metade sem um esforço tão grande para conseguir voltar bem e ficar na casa de 1min54s. Assim, acredito que posso ir para a final e conseguir chegar bem”, declarou.

Nos Jogos de Londres (2012) ele foi à semifinal dos 200 m costas, terminando em 13º lugar. E, nos 200 m borboleta, ficou em 21º lugar. No Rio de Janeiro, em 2016, ele quebrou o recorde brasileiro nos 200 m costas, com o tempo de 1min57s, e terminou em 13º lugar nas semifinais. Nos 200 m borboleta, com a marca de 1min56s77, terminou em 13º lugar nas semifinais. “Com esses resultados todos e vários outros que consegui durante minha carreira, como o tricampeonato pan-americano, acabei chegando à conclusão, em 2019 junto com meu técnico, de que a chance de fazer algo grande estava mesmo nos 200 m borboleta, e coloquei em prática essa estratégia. É fundamental uma passagem forte na primeira metade, mas sem se desgastar tanto”, afirmou.

Mesmo sendo um veterano em edições de Jogos Olímpicos, ele não esconde o nervosismo às vésperas do começo das provas. “O frio na barriga é o mesmo daquele que senti em Londres, quando era um menino. Porém, agora me sinto na minha melhor forma física e mental e pronto para fazer a melhor Olimpíada da minha carreira”, concluiu.

As competições da natação estão programadas para ocorrerem entre os dias 24 e 31 de julho no Centro Aquático de Tóquio.

 

 

*Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

JAPÃO - Quando a chama olímpica adentrar o Estádio Nacional de Tóquio para a cerimônia de abertura da Olimpíada, em 23 de julho, o primeiro-ministro do Japão, Yoshihide Suga, estará mentalmente cruzando os dedos. Contra tudo e todos, Suga insistiu em manter esta edição da competição, apesar da opinião contrária da imensa maioria dos japoneses ― 86%, conforme as pesquisas, temem uma nova onda ou uma nova variante de covid-19 durante o evento ―, dos profissionais sanitários e inclusive de algumas destacadas empresas e anunciantes. Até o imperador Naruhito está “preocupado”, segundo a Casa Imperial.

Há muita coisa em jogo neste torneio marcado pela pandemia, que acabará ocorrendo sem público e com Tóquio pela quarta vez em estado de emergência sanitária. O primeiro-ministro ― que apostou todo o seu (hoje baixíssimo) prestígio na cartada única da realização da Olimpíada ― arrisca o cargo nas eleições gerais que terá que convocar no máximo até outubro. O país se expõe a um vexame de dimensões épicas. Sobretudo diante da vizinha e eterna rival China, que em fevereiro também fará sua Olimpíada (a de Inverno de Pequim-2022). Mas, especialmente, está em jogo a economia. Segundo vários analistas, dadas as limitações de público e mobilidade, financeiramente o Japão tem pouco a ganhar imediatamente com a realização do evento. E muito a perder.

Se tudo tivesse saído conforme se previa quando a capital nipônica apresentou sua candidatura, estes seriam os “Jogos da Recuperação” para o país. Como os de 1964, também em Tóquio, marcaram a volta do Japão à comunidade internacional depois do ostracismo do pós-guerra, os de 2020 deveriam celebrar o renascimento após o triplo desastre de Fukushima, uma década atrás, quando um terremoto, um tsunami e o pior acidente nuclear do mundo em trinta anos deixaram mais de 20.000 mortos e devastaram toda aquela região.

O próprio adiamento provocado pela pandemia no ano passado deveria reforçar esta ideia. Os Jogos, dizia o então primeiro-ministro Shinzo Abe, marcariam de fato uma recuperação, porém não só japonesa, e sim global, depois da vitória sobre o vírus.

Não foi bem assim. O Japão, afligido nos últimos meses por uma quarta onda de infecções, prende a respiração diante da possibilidade de que o evento se torne um foco de supercontágio que desate uma quinta onda. Ou que a anormalidade que cerca esta edição da Olimpíada, transformada em uma imensa bolha sem espectadores estrangeiros e com as delegações esportivas trancadas na Vila Olímpica, sem álcool nem preservativos grátis para os atletas, possa se tornar ainda mais estranha se um aumento de contágios obrigar a endurecer ainda mais as estritas restrições já em vigor.

Uma análise do centro de estudos Dai-ichi Life Research Institute assinado por seu economista-chefe, Toshihiro Nagahama, calcula que o novo estado de emergência em Tóquio e a prorrogação das medidas em Okinawa (sul) podem acarretar perdas de 1,2 trilhão de ienes (57,2 bilhões de reais) no consumo. “É inevitável que, devido ao estado de emergência, haja mais pressão para restringir a atividade econômica”, aponta Nagahama.

O Instituto de Pesquisas Daiwa calculava, antes das novas medidas anunciadas nesta quinta-feira, que os benefícios econômicos durante os Jogos se situariam em 520 bilhões de ienes (24,8 bilhões de reais), dos quais 70 bilhões viriam do gasto das delegações esportivas e dos espectadores (se existissem), e 150 bilhões dos lares que acompanhem os Jogos à distância.

A estimativa de prejuízo com uma eventual nova emergência

O economista-executivo do Nomura Research Institute, Takahide Kiuchi, também calcula em quase um trilhão de ienes o prejuízo que a nova emergência causará. Kiuchi considera que, se tivesse ocorrido em circunstâncias normais, os Jogos teriam gerado lucros de 1,81 trilhão de ienes (86,3 bilhões de reais). No blog da sua instituição, ele aponta que, sem espectadores nas arquibancadas, os benefícios econômicos se reduziriam a 1,66 trilhão de ienes, uma perda de quase 8% em relação à estimativa para uma Olimpíada a todo gás. Kiuchi, no entanto, observava que “se a realização dos Jogos causar um aumento drástico nos casos de covid-19, forçando assim o Governo a declarar um novo estado de emergência, as perdas econômicas resultantes serão substancialmente maiores”.

A consultoria GlobalData vai no mesmo sentido. Seu analista Aditi Dutta Chowdhury comenta que “os grandes eventos esportivos, como os Jogos Olímpicos e Paralímpicos, geram investimentos em infraestruturas que alcançam seu maior nível dois ou três anos antes do acontecimento. No caso das Olimpíadas de Tóquio, as atividades do setor da construção mostraram um ótimo comportamento entre 2018 e 2019. Durante a competição em si, os lucros são gerados pelo consumo dos atletas visitantes, do público estrangeiro que visita a cidade anfitriã e seus arredores, e pelas audiências nacionais das transmissões”.

Contribuição econômica dos jogos deve ser pequena

Dados estes fatores, a Global Data acredita que, com a incerteza e o veto ao público estrangeiro, os Jogos contribuirão muito pouco para o crescimento econômico nipônico, já que “não compensarão as perdas geradas pelas frequentes restrições nas cidades japonesas” impostas na luta contra a pandemia. Segundo a empresa, o fato de a maioria dos japoneses estar contra a celebração do megaevento esportivo pode prejudicar a audiência das competições. E recorda que algumas delegações já cancelaram jornadas de treino prévias aos Jogos, reduzindo o lucro para os anfitriões.

Contudo, o grande desastre seria uma nova onda de covid-19 em decorrência dos Jogos, obrigando à imposição de novas restrições em um país onde a campanha de vacinação começou em ritmo muito lento, só ganhando velocidade a partir do mês passado, e onde menos de 15% da sua população de 120 milhões de habitantes já recebeu a pauta completa de imunização.

Como o resto das grandes economias, com exceção da China, a do Japão foi muito golpeada pela pandemia. Nesta semana, Suga anunciou um novo estado de emergência sanitária que estará em vigor até 22 de agosto em Tóquio, por causa do aumento de casos. É a quarta vez que a capital entra em estado de emergência. O terceiro, que afetou também outras nove prefeituras do país, foi mais suave que os anteriores, mas se prolongou por quase dois meses. As emergências anteriores causaram uma contração de 4,8% no PIB japonês em 2020 e de 3,9% no primeiro trimestre deste ano, após uma revisão dos dados iniciais.

Antes de começarem a ser detectados os primeiros contágios pelo coronavírus no seu território, o Japão já tinha entrado em 2020 com uma situação delicada. O impacto do supertufão Hagibis e a elevação de 8% para 10% na alíquota do imposto geral sobre mercadorias tinham deixado a economia à beira da recessão técnica em 2019.

Novo pacote de estímulos

Para tratar de paliar os efeitos econômicos da covid-19, o Governo aprovou ao longo de 2020 gigantescos pacotes de estímulo num valor de 3 trilhões de dólares (quase o dobro do PIB brasileiro). A medida expandiu em 102 trilhões de ienes (4,9 trilhões de reais) a já gigantesca dívida nipônica, a maior dos países industrializados: 1,22 quatrilhão de ienes, ou 58 trilhões de reais, 257% do seu PIB. E, conforme publicou o jornal Nikkei, Suga cogita uma nova rodada de estímulos antes de convocar eleições em setembro, que alguns analistas calculam que será de 20 a 30 trilhões de ienes. Em suas declarações ao anunciar o novo estado de emergência, o primeiro-ministro não descartou aplicar uma nova injeção se julgar necessário.

Espera-se que as últimas restrições ― e a lentidão da campanha de vacinação ― mantenham os indicadores no terreno negativo no período entre abril e junho. Mas, na segunda metade do ano, a recuperação deveria começar, pois o consumo poderá voltar ao ritmo habitual quando a população estiver imunizada. Se tudo correr bem e não houver uma quinta onda que obrigue a novas medidas rigorosas, a OCDE prevê o fechamento de 2021 com uma recuperação de 2,6%; no começo de 2022, seriam alcançados níveis do PIB prévios à pandemia, e nesse ano a economia aumentaria 2%.

“O ambiente externo é, em geral, favorável a Tóquio em 2021, dada a precoce recuperação da economia da China e o superestímulo dos Estados Unidos”, avalia a companhia de seguros de crédito Euler Hermes, acionista do Solunion. A China, segunda maior economia do mundo, é o principal sócio comercial do Japão; Os EUA, a maior, são seu grande aliado político e militar.

Há alguns indícios para um precavido otimismo. Em maio, as exportações dispararam no seu maior ritmo desde 1980, 49,6%. As vendas para a China aumentaram 23,6%; para os EUA, 87,9% Uma pesquisa do Banco do Japão sobre a confiança dos industriais apontava no começo deste mês que as grandes firmas preveem aumentar seu gasto de capital em 9,6% no ano fiscal que acaba em março de 2022 no Japão.

Problemas estruturais continuam

Mas, independentemente da conjuntura pontual, o arquipélago asiático continua sem resolver seus eternos problemas estruturais que o levaram a um crescimento quase plano nas últimas três décadas. Uma população envelhecida ― o sistema de previdência e de saúde pública é um dos fatores que contribuem justamente para a elevada dívida nacional ―, atrasos na digitalização com relação a outros países avançados e a escassa incorporação da mulher ao mundo trabalhista ― onde enfrenta a salários mais baixos que os dos homens ― são algumas das pragas que assolam a terceira maior economia mundial. A falta de eficiência é outra: o Centro de Produtividade do Japão indica que a produtividade nacional por trabalhador caiu 0,3% por ano entre 2015 e 2019, enquanto a produtividade por hora cresceu apenas 0,4% no mesmo período. São, segundo o próprio Governo japonês, as cifras mais baixas entre os países do Grupo dos Sete, os mais desenvolvidos do planeta.

Paradoxalmente, as drásticas mudanças provocadas pela pandemia podem abrir as portas a reformas trabalhistas que antes pareciam impossíveis, como o teletrabalho e a flexibilidade de horário em uma cultura profissional de sólida tradição presencial. Segundo uma pesquisa do governo local de Tóquio em julho de 2019, apenas 25,1% das companhias estabelecidas na capital permitiam o trabalho à distância naquela época; em abril deste ano, já eram 56,6%.

Em sua estratégia de crescimento para os próximos anos, apresentada em junho, o Governo de Suga estabeleceu a descarbonização ― prometeu alcançar a neutralidade de carbono até 2050, para o que dotou um fundo de dois trilhões de ienes para facilitar a inovação ambiental, entre outras medidas ― e a transformação digital. Entre outras propostas, prevê tornar a cadeia de produção do setor automotivo menos propensa a emissões e incentivar o uso da inteligência artificial em atividades como a venda de produtos financeiros e a inspeção de veículos. Contempla deste modo a criação de um novo organismo digital que simplifique as operações dos governos nacional e locais.

Relação com a China deve reforçar segurança econômica

A estratégia de estímulo econômico também prevê que este país, apanhado entre sua intensa relação econômica com a China e seus estreitos laços de segurança com os Estados Unidos, reforce sua segurança econômica ― ante as tensões entre Pequim e Washington ― mediante a melhora de sua cadeia de suprimentos de semicondutores, um dos elos frágeis da sua economia expostos durante a pandemia.

O Japão se propõe a reduzir os riscos de interrupções em suas cadeias para produtos-chaves, de baterias a terras-raras, passando por equipamentos médicos. A estratégia também revela a importância de atrair indústrias de semicondutores ao Japão e de estimular a competitividade deste setor nacional. Conforme indica o documento, a fatia de mercado global dos chips nipônicos caiu para 10% em 2019, quando em 1988 dominava metade das vendas mundiais. Por outro lado, quase dois terços da demanda interna são cobertos com importações.

Mas as mudanças mais drásticas, claramente, terão que esperar. Controlar a pandemia continua sendo a prioridade número um. E, em todo caso, o calendário político terá um papel importante: em setembro, Suga se submete à reeleição como líder do seu partido, o Liberal Democrata (PLD). É preciso que haja eleições gerais antes de 21 de outubro, quando expira o mandato dos deputados na Câmara Baixa. Em meados de 2022, é a vez da Câmara Alta.

“Para Suga, o principal é garantir a sobrevivência em longo prazo da sua Administração. E quando se pensa nas reformas econômicas, as mais necessárias se encontram no lado da oferta: o que fazer com as pequenas e médias empresas que quebram, os créditos com inadimplência, as regiões… Mas são reformas dolorosas para os cidadãos e a sociedade em geral. Assim, dadas as considerações eleitorais, a Administração estará por ora mais centrada no lado da demanda. Para as reformas de grande calado será preciso esperar até o último trimestre de 2022”, calcula Yasuhide Yahima, economista-chefe do laboratório de ideias NLI Research Institute, em videoconferência organizada pelo centro de imprensa estrangeira do Japão.

Até as eleições deste ano, o ritmo da campanha de vacinação já deve estar mais acelerado, e também já estará mais claro qual foi o real dividendo dos Jogos. “Talvez não levem a um benefício financeiro substancial”, observa a analista Chowdhury, “mas, se forem um sucesso, o Japão pode se tornar o pioneiro em organizar um grande evento internacional numa época sem precedentes”.

UM EVENTO MUITO SEGUIDO PELO MERCADO

A Bolsa japonesa continua sendo uma grande desconhecida para a maioria dos investidores em todo o mundo. Desde o começo do ano, a evolução do Nikkei 225, o principal índice mercantil nipônico, tem sido muito irregular. Começou o período com energia, para depois se desinflar pouco a pouco. Desde janeiro, a rentabilidade acumulada é de 5%.

Embora os especialistas acreditem que o impacto dos Jogos na economia japonesa será limitado e que em parte já está descontado pelas cotações, opinam que as ações japonesas poderiam entrar na moda se o evento transcorrer sem complicações sanitárias. “O castigo sofrido pelas ações japonesas parece excessivo dada a boa evolução dos resultados empresariais, que superaram amplamente as expectativas dos analistas. O índice de dividendos disparou 19% desde o final de 2020, inclusive mais que nos Estados Unidos e Europa. Portanto, é um bom momento, por sua recuperação cíclica e valorização atrativa, para aumentar posições na Bolsa japonesa”, defende em um recente relatório Roberto Scholtes Ruiz, responsável por investimento na Espanha do UBS. Já Silvia Dall’Angelo, economista do Federated Hermes, recorda que o efeito positivo de uma Olimpíada para o país anfitrião é menor nos países desenvolvidos que nos emergentes. No caso concreto do Japão neste ano, é provável que o pano de fundo da covid-19 limite ainda mais os já escassos benefícios dos Jogos. As atuais restrições às viagens significam que o turismo receberá um impulso muito limitado pelo evento, enquanto a confiança dos consumidores – que ainda se encontra em níveis historicamente baixos – deve se beneficiar do eventual sucesso dos Jogos Olímpicos tanto quanto de uma maior aceleração na administração da vacina. Diego Elices, diretor-geral de investimentos do A&G, considera que os Jogos podem ter um efeito mais amplo sobre o mercado mundial: “Dependendo de como os fatos se desenrolem, uma percepção de reabertura econômica definitiva ou a sensação de que a pandemia pode se prolongar poderia impactar as Bolsas. O mero fato de acontecerem já é uma boa notícia e pode ser uma injeção de otimismo”.

 

 

 

*Por:  Macarena Vidal Liy / EL PAÍS

JAPÃO - O governo do Japão anunciou que Tóquio não receberá torcedores durante os eventos dos Jogos Olímpicos-2020. A decisão, entretanto, não é válida para outras províncias japonesas, que também receberão alguns outros eventos da Olimpíada. Neste caso, cada sede irá decidir se terá espectadores ou não. A decisão ocorre devido ao aumento no número de casos de infectados pela covid-19, especialmente pela nova variante Delta (indiana). A reunião teve a presença de membros do COI e do Comitê Organizador dos Jogos.

O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira por Tamayo Marukawa, ministra responsável pela organização do evento. A medida ocorre horas após a decisão do governo japonês de adotar o estado de emergência na capital do país durante toda a competição. A Olimpíada ocorrerá de 23 de julho a 8 de agosto, e o estado de emergência estará em vigor até o dia 22 do próximo mês. Os japoneses estão preocupados com o avanço da doença e lentidão da vacinação no país. Atletas brasileiros já chegaram ao Japão, assim como de outras nações.

Nos últimos dias, a cidade de Tóquio registrou um aumento do número de infectados pelo novo coronavírus, o que levou o primeiro-ministro, Yoshihide Suga, a tomar a decisão pelo estado de emergência. Porém, segundo ele, as medidas poderão ser revistas e, eventualmente flexibilizadas caso o sistema de saúde japonês apresente melhorias e caso a vacinação em massa da população japonesa gere resultados promissores, o que ainda não aconteceu. Entretanto, para evitar que novos casos surjam, foi tomada a decisão de vetar a presença de público nas arenas. Apenas delegações e pessoal credenciado estão autorizados.

"Chegamos a um acordo de que não haverá espectadores nas instalações esportivas de Tóquio", disse a ministra do Jogos Olímpicos Tamayo Marukawa. A maior parte das arenas estão localizadas na capital japonsesa, cidade-sede da disputa, conforme o leitor pode verificar nesse multímidia do Estadão.

A decisão encerra todas as medidas feitas para evitar o contágio de covid-19 em relação à presença de torcedores nas disputas. O COI já havia anunciado que o Japão não receberia público estrangeiro e que devolveria o dnheiro de quem cobrou ingressos. Depois disso, tirou a presença dos voluntários de fora do pais, concentrando apenas nas pessoas que se voluntariaram para ajudar nos Jogos do Japão. As restrições foram aumentando até mesmo para atletas e jornalistas, que não poderão circurlar como nas edições anteriores pela cidade. Os competidores também ficarão restritos em seus alojamentos na Vila Olímpica, sem circular pelo espaço. As provas serão disputadas e os atletas terão de deixar o país em até 48 horas.

A abertura da Olímpiada-2020 está marcada para o dia 23 deste mês. Porém, já haverá eventos esportivos antes desta data. A seleção brasileira feminina, por exemplo, entra em campo dia 21 diante da China, em duelo válido pelo Grupo F do futebol feminino. A modalide de beisebol também terá partidas realizadas antes da tradicional cerimônia.

Também nesta semana, os Organizadores de Tóquio-2020 anunciaram que o público da cerimônia de abertura será minino, para convidados e chefes de Estado. Não haverá arquibancadas lotadas. Ainda assim, o COI (Comitè Olímpico Internacional) não dá nenhum indício de os Jogos não acontecerão na data prevista. Os ajustes de público e de organização contribuem para que o evento não corra mais risco de ser cancelado, como se admitia meses atrás.

A disputa ainda terá de enfrentar a reprovação dos japoneses., que, em sua maioria, não querem os Jogos nesse momento, com a população preocupada com a covid-19. De ¨65% até 88% dos japoneses ouvidos nas pesquisas mais recentes não aprovavam os Jogos no Japão. O COI e o Comitê decidiram levar o evento adiante. O Japão realizou os Jogos de 1964, mas teve a competição de 1940 cancelada por causa da Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

 

 

*Por: ESTADÃO

CROÁCIA - A seleção brasileira de basquete masculino foi derrotada pela Alemanha por 75 a 64 na final do Pré-Olímpico da modalidade, disputado em Split na Croácia. Como estava em jogo apenas uma vaga à Olimpíada de Tóquio, mesmo tendo vencido os três primeiros jogos, com o vice-campeonato, o time brasileiro não participará do torneio japonês. O grande destaque brasileiro foi o pivô Anderson Varejão com 14 pontos. O cestinha da partida foi o alemão Wagner, com 28 pontos.

Depois da vitória parcial no primeiro quarto (17 a 14), ao final da primeira metade do jogo, o Brasil já estava atrás no placar por apenas dois pontos: 36 a 34. No final do terceiro quarto, o placar apontava uma desvantagem brasileira de 52 a 46. Depois de cair para a Alemanha, o Brasil vê interrompida uma sequência de duas participações em Jogos Olímpicos na modalidade, em Londres e no Rio de Janeiro.

 

 

Por Juliano Justo - Repórter da TV Brasil e Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

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