COREIA DO NORTE - O líder norte-coreano Kim Jong Un supervisionou os testes de dois mísseis de cruzeiro lançados a partir de um submarino, informou a imprensa estatal nesta segunda-feira (29), em meio a tensões crescentes entre Coreia do Norte e Coreia do Sul.
Os dois mísseis Pulhwasal-3-31 "voaram no céu acima do Mar do Leste... para atingir o alvo insular" no domingo, afirmou a agência estatal de notícias estatal KCNA, acrescentando que Kim Jong Un "guiou" o lançamento.
Segundo a KCNA, os mísseis permaneceram no ar por 7.421 segundos e 7.445 segundos, mas a agência não informou a distância percorrida ou se foram lançados abaixo ou acima da superfície do mar.
O Exército sul-coreano anunciou no domingo que detectou mísseis de cruzeiro lançados nas águas próximas à área de Sinpo, na Coreia do Norte.
O Pulhwasal-3-31 é uma nova geração de míssil de cruzeiro estratégico que Pyongyang afirmou ter testado pela primeira vez na quarta-feira da semana passada, com vários disparos em direção ao Mar Amarelo.
Os testes de domingo a partir de um submarino "não tiveram nenhum impacto na segurança de um país vizinho e não têm nada a ver com a situação regional", afirmou a KCNA.
A agência acrescentou que Kim "expressou grande satisfação" com os lançamentos, "que têm importância estratégica na execução do plano de modernização militar que pretende criar uma força naval poderosa".
O líder norte-coreano também inspecionou "a construção de um submarino nuclear" e discutiu questões relacionadas com a fabricação de navios, segundo a imprensa estatal..
A capacidade norte-coreana de lançamento a partir do mar não é clara. Testes anteriores foram realizados a partir de navios mais antigos ou de uma plataforma subaquática.
Em março do ano passado, a Coreia do Norte lançou dois mísseis de cruzeiro que percorreram 1.500 km, segundo Pyongyang, o que permitiria atingir todo o território da Coreia do Sul e do Japão.
O Norte também possui um míssil balístico lançado por submarino (SLBM) chamado Pukguksong-3, com alcance calculado de 1.900 km. Em outubro de 2021, o país anunciou o teste bem-sucedido de uma nova versão deste míssil.
- Desenvolvimento naval -
O SLBM pode ser lançado do fundo do mar, o que significa muita mobilidade e dificulta a detecção.
A capacidade comprovada de SLBM da Coreia do Norte levaria o arsenal do país a um novo nível, ao permitir o avanço além da península coreana e uma resposta em caso de um ataque.
Aumentar o poder naval do país foi uma das decisões da reunião de fim de ano do regime. A presença de Kim para supervisionar o lançamento de domingo é um indício da direção da política de defesa para este ano, segundo analistas.
O país também realizou exercícios com o que chamou de seu "primeiro submarino de ataque tático nuclear".
Pyongyang tem acelerado os testes de armas, incluindo testes do que chamou de "sistema de arma nuclear subaquático" e de um míssil balístico hipersônico de combustível sólido.
Ao contrário dos mísseis balísticos, os testes de mísseis de cruzeiro não são proibidos pelas atuais sanções da ONU contra Pyongyang.
Os mísseis de cruzeiro tendem a ser impulsionados por jatos e voam a uma altitude mais baixa do que os mísseis balísticos mais sofisticados, tornando-os mais difíceis de detectar e interceptar.
As relações entre as duas Coreias sofreram uma acentuada deterioração nos últimos meses, com ambos os lados abandonando acordos-chave de redução de tensões, intensificando a segurança na fronteira e conduzindo exercícios ao longo da fronteira.
BRASÍLIA/DF - Líderes de partidos do centrão dizem que o presidente Lula (PT) e sua equipe de articulação política terão dificuldades em votações na Câmara dos Deputados em 2024 e podem ver assuntos de interesse do governo travados na retomada dos trabalhos do Congresso Nacional.
A insatisfação desse bloco -comandado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que dita o ritmo dos trabalhos no plenário- tem como foco principal o ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT).
Integrantes do centrão argumentam que o chefe da articulação política do Palácio do Planalto descumpriu diversos acordos ao longo de 2023. O principal deles seria a liberação das verbas de emendas parlamentares negociadas com os deputados, em especial recursos do Ministério da Saúde, pasta chefiada por Nísia Trindade.
A Folha conversou com congressistas que formalmente compõem a base do governo e sustentam, sob condição de anonimato, que nenhuma proposta que seja de interesse exclusivo do governo andará na Câmara enquanto não houver mudanças na articulação política.
Alguns desses parlamentares defendem a demissão de Padilha e relacionam a ameaça de paralisação da agenda do governo a esse objetivo. Outros indicam que a pressão pode fazer com que o próprio ministro faça mais concessões ao centrão.
Aliados de Padilha admitem a existência da artilharia. Também em caráter reservado, eles dizem que o próprio Lula já foi informado sobre a investida e ponderam que o governo trata o movimento do centrão como uma tentativa de ampliar ainda mais o poder do grupo sobre o Orçamento.
Mantido o ânimo do centrão, o presidente deve enfrentar um clima desfavorável no início dos trabalhos da Câmara em 2024 -marcado formalmente para 1º de fevereiro, mas que, na prática, só ocorrerá na segunda quinzena do mês, após o Carnaval.
A tendência é que se repita ou até se aprofunde o quadro do ano passado, quando o bloco priorizou uma pauta alinhada a seus interesses e só aprovou medidas do governo após várias mudanças e concessões.
A disputa pode se refletir sobre a pauta econômica. Alguns dos principais partidos da Câmara têm se mostrado afinados com o mercado financeiro, o agronegócio, o setor empresarial e o pensamento liberal, o que representa um empecilho em tópicos vistos como conflitantes com esses interesses.
Uma dessas propostas é o recém-anunciado programa de estímulo à indústria, chamado Nova Indústria Brasil, que retoma ideias antigas de gestões petistas, com forte intervenção estatal. Essa agenda depende do Congresso, por exemplo, para autorizar o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) a financiar a exportação de serviços.
Outro assunto é a tentativa do governo de reverter a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia. Após aprovar a medida contra a orientação do Planalto, no ano passado, o Congresso resiste a uma nova investida do governo.
Integrantes da equipe de Padilha argumentam que, apesar das dificuldades enfrentadas por Lula em 2023, inclusive na pauta econômica, os principais itens da agenda do governo foram aprovados na Câmara com o apoio dos deputados do centrão -e muitos com o empenho pessoal de Lira.
A briga por influência sobre o Orçamento ganhou um novo capítulo nesta semana, com o veto de Lula a R$ 5,6 bilhões na previsão de emendas parlamentares que deveriam ser pagas neste ano. Ainda que o valor restante represente um recorde de R$ 47,5 bilhões nessa modalidade, os alvos dos cortes provocaram insatisfação no centrão.
Os cinco ministérios mais atingidos pelo veto são controlados pelo bloco ou são os principais canais de abastecimento dos redutos políticos desses parlamentares: Cidades, Integração, Turismo, Esportes e Comunicações.
As principais queixas, no entanto, estão direcionadas à distribuição de verbas do Ministério da Saúde. O centrão afirma que a pasta fez uma distribuição desigual de recursos, que privilegiou parlamentares de esquerda e de partidos menos alinhados ao bloco, como MDB e PSD.
Nísia é alvo constante de reclamações dos líderes do centrão, mas quase todos os parlamentares apontam Padilha como problema principal. Ex-ministro da Saúde (2011-2014), ele teve influência na montagem da pasta.
O ministério foi alvo da cobiça do centrão durante as negociações que selaram a entrada do bloco no governo, em meados do ano passado. Na ocasião, Lula descartou a demissão de Nísia para abrigar um nome indicado pelo grupo.
A equipe de Padilha nega que o Ministério da Saúde tenha represado ou dado um tratamento desigual aos deputados no pagamento das emendas.
Lula foi eleito para governar com um Congresso onde a esquerda é minoria, ocupando cerca de 25% do total das 513 cadeiras. Por isso, o petista firmou, ainda na transição, um acordo com Lira -até então chefe do sustentáculo legislativo de Jair Bolsonaro (PL).
Além de apoiar a reeleição de Lira como presidente da Câmara, o governo também abriu espaço para o centrão em postos importantes, como os ministérios do Esporte (entregue ao PP) e dos Portos e Aeroportos (dado ao Republicanos), além da presidência da Caixa Econômica Federal (a partir de uma indicação de Lira).
O governo também executou em 2023 um valor de emendas parlamentares sem precedentes, que chegaram a R$ 46,5 bilhões.
Essas ferramentas asseguraram a Lula, no decorrer do primeiro ano de governo, uma base folgada no papel, mas altamente instável, na prática.
Apesar de comandarem ministérios, o centrão e outros partidos de centro e de direita que compõem a base governista -MDB, PSD e União Brasil- abrigam em seus quadros ferrenhos opositores a Lula.
Esse perfil tornou as negociações de emendas e cargos mais valiosas para a estabilidade da base do governo, uma vez que os parlamentares buscavam benefícios que pudessem ser distribuídos para seus redutos eleitorais.
Outro fator de desequilíbrio foi a volta do comando da influente bancada evangélica do Congresso para as mãos de sua ala mais bolsonarista. O governo há muito tempo encontra dificuldade de interlocução com esse segmento.
POR FOLHAPRESS
SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta compareceu na sexta-feira (26) ao Varjão/Condomínio Leila, para anunciar o início das instalações de um sistema de monitoramento através de câmeras que serão instaladas na entrada do Varjão. O parlamentar esteve acompanhado do Secretário de Relações Legislativas e Institucionais, Mateus de Aquino e do diretor de Tecnologia da Secretária Municipal de Segurança Pública, Evandro Gimenez.
“Atendendo a um pedido da população, destinamos recurso através de emenda parlamentar no ano de 2022 para a implantação desses equipamentos e ver finalizado esse processo é algo gratificante”, disse Bruno. “Nosso objetivo com esse moderno sistema de monitoramento que será instalado nessa região é trazer mais segurança, principalmente nos períodos noturnos. A Guarda Municipal irá participar desse projeto e em breve, teremos algo inovador naquela região”.
O vereador agradeceu, na pessoa do Secretário de Segurança Pública, Samir Gardini, todos que de alguma forma auxiliaram para que esse processo tramitasse o mais rápido possível. “Quando unimos forças, as coisas acontecem”, concluiu.
Entre as ações previstas, R$ 200 milhões em crédito para empreendedores da região
SÃO PAULO/SP - No dia em que a capital do estado completa 470 anos, o governador Tarcísio de Freitas assina o decreto que cria o primeiro distrito turístico urbano do Brasil, incentivando o desenvolvimento econômico sustentável do centro a partir da atividade turística. O anúncio aconteceu na Praça das Artes, no coração histórico da capital paulista, na presença do prefeito Ricardo Nunes, de sete secretários de Estado, entre eles, o de Turismo e Viagens de SP, Roberto de Lucena; deputados e vereadores; comerciantes e empreendedores locais; além de representantes da sociedade civil. Durante o evento, foi inaugurado o edifício sede dos corpos artísticos da Fundação Theatro Municipal, onde aconteceu o evento, e entregue as chaves simbólicas para moradores do novo conjunto habitacional "João Octaviano Machado Neto".
A criação do Distrito Turístico Urbano Centro é parte de um conjunto de iniciativas de fomento à requalificação da área central da cidade, anunciadas pelo Governo de SP e pela prefeitura nesta quinta-feira, 25. Entre elas, a assinatura de um autorizo para linhas de crédito de R$ 200 milhões pela Desenvolve SP para empreendedores que atuam no centro da cidade ou queiram abrir negócios na região. Também foram anunciadas ações de requalificação pela Prefeitura de São Paulo, como a abertura de um chamamento público voltado para a elaboração de projetos relacionados de transporte público urbano em Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no Centro; além de um ato de regulamentação da Lei do Triângulo e Quadrilátero para incentivos fiscais, como a isenção parcial do IPTU e a redução de ISS de obras e entrega de unidades habitacionais. “São ações em parceria que ganham força porque Governo do Estado e Prefeitura trabalham na mesma direção”, disse o governador de SP, Tarcísio de Freitas.
O distrito é uma área territorial demarcada cujo modelo de organização tem como foco a atração de investimentos públicos e privados, gerando benefícios econômicos, fiscais e de crédito para aumentar o fluxo de turistas. Em outras palavras, o distrito promove condições favoráveis para se criar um território seguro e sustentável a partir de corredores turísticos, fachadas ativas, novas habitações e postos de trabalho, beneficiando a população e os visitantes. Sua criação promove o fortalecimento de empreendimentos já existentes e incentiva a instalação de novos negócios. “O distrito atua a partir da cooperação entre Governo, Prefeitura, sociedade civil e iniciativa privada, revitalizando o patrimônio, aumentando a oferta de moradia, hospedagem e segurança”, afirma o secretário Lucena, de Turismo e Viagens.
O perímetro inicial estabelecido para o Distrito Turístico do Centro contempla mais de 50 atrativos turísticos, 60 estabelecimentos gastronômicos, 76 meios de hospedagem e mais de uma centena de opções de compra e entretenimento. Entre eles, o famoso Triângulo Histórico de São Paulo, incluindo o Largo São Bento e o Pateo do Colégio, ruas comerciais temáticas como a 25 de Março, a São João, a Ipiranga, a General Osório, a Santa Ifigênia e a São Caetano - e equipamentos turísticos tombados como o Mercado Municipal e o Vale do Anhangabaú.
O distrito turístico do Centro de São Paulo é o quinto criado no Estado (https://www.turismo.sp.gov.
Pobreza e índices atuais de Saúde e Educação são preocupantes
SÃO CARLOS/SP - O vereador Azuaite Martins de França afirmou que a agenda para São Carlos neste governo e no futuro que tomará posse no próximo ano precisa ser o enfrentamento da desigualdade e a melhoria dos indicadores sociais do município. No primeiro pronunciamento do ano, na sessão plenária de quarta-feira (24), o vereador apontou para os dados revelados pelo Censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), com foco nas carências de São Carlos em questões como distribuição de renda, ocupação, condições de saúde e desempenho escolar no ensino fundamental. “Essa é a grande preocupação que precisamos ter com a nossa cidade”, destacou.
“Eu procurei buscar um retrato de São Carlos, a exemplo de outros vereadores que encontram o retrato da cidade no mato que está sendo cortado agora, no asfalto com buraco que está sendo recapeado agora – sempre às vésperas das eleições – mas fui buscar no IBGE que aponta a face real da cidade”, disse o parlamentar.
Ponderou que São Carlos tem uma população de 254.857 habitantes, dos quais 130.886 são mulheres e 123.971 homens; 170.822 pessoas são brancas, 65.589 pardas, 18.125 pretas, 1.977 amarelas e 322 indígenas. Enfatizou a seguir a posição do município no contexto estadual e nacional em diversos aspectos.
“O produto interno bruto de São Carlos verificado pelo IBGE foi de R$ 12 bilhões, 139 milhões e 152 mil, que coloca o município em 95º. lugar entre os 5.570 municípios brasileiros e quanto ao PIB per capita está na 381 posição no país e a produção média de riqueza por habitante é de R$ 37.652,04 por ano”, destacou.
Ainda que o IDH (Indice de Desenvolvimento Humano) de São Carlos seja elevado (0,805 que coloca o município em 28º. lugar no Brasil), e a renda mensal seja de 3,2 salários mínimos, Azuaite demonstrou preocupação ao percentual de ocupação na cidade e o elevado número de pessoas com renda mensal de até 0,5 salário mínimo.
“Quando se vê que o percentual da população ocupada em São Carlos é de 36,7%, a cidade passa a estar na 72ª. posição no estado de São Paulo e a 305ª no país, ou seja, 71 municípios paulistas e 304 no país têm maior oferta de trabalho”.
POBREZA E MORTALIDADE INFANTIL - Um problema a ser enfrentado de imediato, na avaliação de Azuaite, é aquele relacionado com o percentual da população com renda mensal per capita de até 0,5 salário mínimo, que em São Carlos atinge 28,5 %, que representa o 504º lugar no estado e o 4 961.o lugar no país. “São Carlos tem à sua frente 141 municípios paulistas com pobreza menor e no país 609 municípios concentram menos miséria, o que é preocupante e mostra por que as nossas ruas estão cheias de pedintes”.
Outro setor com dados alarmantes é a saúde. A mortalidade infantil em São Carlos é de 8,01 crianças para cada mil nascidas vivas, índice que empurra São Carlos para a posição de número 334 no estado e 3 237 no Brasil. “Isto é, existem 311 municípios paulistas e 2 333 brasileiros com índice de mortalidade infantil menor que São Carlos, segundo o IBGE”.
Quanto às internações devidas a diarreia, São Carlos registra 0,2 para cada mil habitantes, figurando na posição de número 386 no estado e 4.284 no Brasil, o que corresponde a ter 259 municípios paulistas e 1286 municípios brasileiros em melhores condições que São Carlos.
Na Educação, o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de São Carlos registrou no ano de 2021, nota 6,5 nos anos iniciais e 5,7 nos anos finais. Alcançou respectivamente nas posições de números 110 no estado e 518 no país nos anos iniciais, e posições de números 67 no estado e 645 no país nos anos finais.
“Isso quer dizer que quanto à nota do IDEB nos anos iniciais do ensino fundamental, 109 municípios do estado de São Paulo são melhores que São Carlos e nos anos finais existem 66 cidades com desempenho na educação melhores que São Carlos. No país, as cidades à nossa frente somam 518 nos anos iniciais e 274 nos anos finais.
“Este é o retrato de São Carlos. Os dados coletados pelo censo devem pautar a atuação dos atuais governantes e daqueles que vão se candidatar às eleições deste ano. Porque são informações precisas e essenciais para o planejamento e a formulação de políticas públicas”, afirmou Azuaite. “Mas hoje São Carlos tem Secretaria de Planejamento? O secretário tem conhecimento desses números? Quais são suas propostas para melhorar os indicadores sociais da cidade?”, finalizou.
O jornalista José Luiz Datena, comandante do ‘Brasil Urgente’ na Band, acabou pegando os telespectadores do SBT de surpresa ao surgir na telinha da emissora de Silvio Santos. O motivo? É que o ‘SBT Brasil’, telejornal do canal, exibiu uma reportagem sobre Tabata Amaral, candidata a Prefeitura de São Paulo que terá o artista como vice da chapa.
Na reportagem do ‘SBT Brasil’, foi anunciado que Tabata Amaral lançou a sua candidatura e teria como vice de sua chapa o jornalista da Band. “Essa é a nossa casa e fiz questão de começar [a pré-campanha] aqui, não porque a minha história seja só esse local. A minha história também é as bolsas de estudo que recebi em escolas privadas, em Harvard [EUA], os lugares chiques por onde hoje eu transito em SP. Mas aqui é onde tudo começou. E a gente não pode esquecer nunca de onde a gente começa, de onde a gente vem”, afirmou ela, ao lado do comandante do ‘Brasil Urgente’.
“Trago vocês aqui porque isso aqui também é São Paulo, onde falta água toda noite. Imagina se isso acontecesse nos Jardins todos os dias? Era revolução… E para criar pontes entre esses dois extremos, é preciso conhecer os dois extremos”, completou Tabata.
Em suma, Datena confirmou a sua presença na chapa de Tabata, mas como todo ano ele tenta um cargo político e desiste de última hora, ainda é incerto que ele seja o vice-prefeito da maior cidade do país.
Web reage a reportagem do ‘SBT Brasil’
Nos comentários da web, muitos internautas criticaram a dupla: “Fim do mundo. Dupla infernal. Não aceite isso São Paulo“, escreveu um. “Xô comunistas“, criticou outro.
Veja o vídeo da reportagem:
por Fernando Melo / AREAVIP
BRASÍLIA/DF - O ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT) virou réu pelos supostos crimes de calúnia, difamação e injúria contra a senadora Damares Alves (Republicanos-DF). A 3ª Vara Criminal da Comarca de Fortaleza aceitou a queixa-crime movida pela ex-ministra da Mulher do governo de Jair Bolsonaro (PL), que foi chamada de "bandida nazifascista da quadrilha do Bolsonaro" por Ciro.
O caso que originou o processo ocorreu em 27 de maio de 2020, em uma entrevista concedida pelo pedetista ao canal Portal do José no YouTube. O vídeo não está mais disponível. O juiz Ricardo Nogueira destacou que a decisão é "uma mera admissibilidade da acusação, não cabendo nessa fase processual exame aprofundado do teor dos fatos narrados".
Em maio de 2023, uma audiência de conciliação foi marcada, mas as partes não chegaram a um acordo. A assessoria de Ciro foi procurada pelo Estadão para comentar o caso, mas não se manifestou.
A partir decisão da 3ª Vara Criminal, no último dia 18, Ciro tem dez dias para responder à acusação.
Em seu perfil no X (antigo Twitter), Damares disse que recebeu a notícia "com muita alegria" e que não tem medo de "coronéis" ou de quem quer intimidar as mulheres "a não participar do processo político". "Ele vai ter que provar que eu sou 'bandida nazifascista'", afirmou em vídeo publicado em sua conta na noite de quarta-feira, 24.
POR ESTADAO CONTEUDO
VENEZUELA - O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, anunciou na quinta-feira, 25, o término dos acordos com a oposição para as eleições presidenciais de 2024, alegando ameaças de “planos” para assassiná-lo. Os acordos, firmados em Barbados em outubro passado durante mediação norueguesa, visavam realizar eleições presidenciais no segundo semestre deste ano, com observação internacional. Maduro afirmou que os acordos estão “mortalmente feridos” e colocou-os em “terapia intensiva”. O chefe da delegação do governo venezuelano, Jorge Rodríguez, havia anteriormente declarado que as eleições de 2024 aconteceriam “com ou sem acordo de Barbados”. Além disso, Rodríguez questionou a elegibilidade da líder opositora María Corina Machado, que venceu nas primárias da aliança de oposição, e afirmou que Maduro buscará a reeleição.
As acusações de tentativas de magnicídio são frequentes no governo venezuelano. Na semana passada, mais de 30 prisões foram anunciadas em relação a supostas conspirações envolvendo líderes opositores, agentes de inteligência dos EUA e do Exército colombiano. Rodríguez desafiou os facilitadores noruegueses a verificar os acordos e apresentou evidências das supostas conspirações. “Eles ficam dizendo ‘queremos verificar o estado dos acordos”. Venham para que possamos entregar todas as provas a vocês, e vocês terão que fazer algo.” A coalizão opositora Plataforma Unitária classificou as denúncias do governo como “ficção”.
*Com informações da AFP
Por Jovem Pan
SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta esteve na noite de terça-feira (23) na UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro Cidade Aracy acompanhando o plantão noturno e ouvindo demandas dos servidores e da população.
Desde o início de seu mandato, o parlamentar tem acompanhado plantões nas três UPAs (Cidade Aracy, Santa Felícia e Vila Prado). Ele também visitou todas as Unidades de Saúde do nosso município (UBS e USFs), buscando entender o funcionamento de cada unidade e colocando seu mandato à disposição.
“Hoje a UPA está em um local improvisado, pois o prédio que abriga esta unidade está sendo totalmente reformado para melhor atender a população”, destacou Bruno Zancheta durante a visita. “Tenho a certeza de que existe um esforço concentrado da Secretaria de Saúde e da Comissão de Saúde do Legislativo para que esta reforma seja finalizada o mais breve possível”.
SÃO PAULO/SP - Os últimos movimentos no tabuleiro eleitoral na disputa pela Prefeitura de São Paulo no pleito deste ano transformaram o confronto em um embate nacional que caminha para polarização entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o atual chefe do Poder Executivo federal, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os dois mais votados para presidente da República em 2022 voltarão a se encontrar nos palanques de Guilherme Boulos (PSOL) e Ricardo Nunes (MDB).
A busca pela polarização da disputa nacional em São Paulo foi vocalizada nesta terça-feira, 23, pelo presidente Lula. "É uma coisa muito especial. É uma confrontação direta entre o ex-presidente e o atual presidente. Entre eu e a figura (em referência a Bolsonaro). E a gente vai disputar as eleições. Fiquei muito feliz de convencer a companheira Marta Suplicy (a se filiar para ser vice)", disse Lula ao programa "Bom Dia com Mário Kertész", da rádio Metrópole, da Bahia.
"Eu não vou me jogar para criar conflito. Eu tenho que saber que sou o presidente, que tenho que conversar com as pessoas, que eu tenho que fazer um jogo mais ou menos acertado para que eu não traga problema depois, quando terminar as eleições, no Congresso Nacional", completou o presidente.
Nunes rebateu rapidamente a fala do presidente. "Aqui em São Paulo não é ringue, aqui a preocupação é cuidar da cidade", reagiu, em entrevista à CNN, reforçando o que já apontou em outras ocasiões que a disputa seria entre ele e Boulos e não entre as figuras nacionais.
Um dia antes, Tarcísio de Freitas saiu em defesa da candidatura de Nunes, reforçando o apoio que ele próprio já havia declarado e a confirmação, por parte de Valdemar Costa Neto, de que Bolsonaro estará com o prefeito. "Isso com certeza vai ser decisivo para esses eleitores do (ex) presidente (Jair Bolsonaro) embarcarem nessa frente ampla. Então, a gente está bastante tranquilo em relação a isso", disse Tarcísio, em entrevista ao lado do prefeito. "O presidente (Bolsonaro) sempre teve apreço pelo Ricardo, sempre teve uma boa relação com o Ricardo e eu acho que está entendendo bastante o cenário eleitoral e as várias possibilidades."
A nacionalização evidenciada na última semana em São Paulo começou a ganhar corpo ainda em 2023. Um dos momentos marcantes desse cenário envolvendo a eleição municipal deste ano ocorreu na zona leste da capital paulista no dia 16 de dezembro último. Lula esteve em São Paulo e levou Boulos para um evento do Minha Casa, Minha Vida, programa habitacional criado na primeira gestão do petista. O destaque do evento, no entanto, foi Boulos, que falou primeiro para o público sobre início de obras do empreendimento habitacional Copa do Povo. Moradia é uma das bandeiras de Boulos, líder do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST).
Quatro dias depois, no dia 20 de dezembro, foi a vez do atual prefeito de São Paulo entregar apartamentos populares na Vila Olímpia, área nobre da cidade. "É muito fácil as pessoas dizerem que defendem a habitação, que defendem não sei o quê, e a entrega, zero. O importante é isso aqui, concretizar o sonho", declarou Nunes. Naquele momento, um dos temas em discussão do pleito de 2024 estava posto à mesa.
Enquanto se discutia a volta de Marta Suplicy (prefeita paulistana entre 2001 e 2004) para o PT, Nunes cobrou publicamente apoio do PL e de Jair Bolsonaro. Em um vídeo que circulou nos núcleos políticos desde a noite de 20 de dezembro, e publicado nas redes sociais do atual prefeito paulistano, Nunes disse que o ex-presidente sabia da responsabilidade que tem na união contra o que chamou de "extrema-esquerda".
Um dia depois, Valdemar Costa Neto, presidente do PL, informou que Bolsonaro havia batido o martelo e decidido caminhar com Ricardo Nunes na disputa contra Boulos. A decisão frustrou o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), até então pré-candidato pelo partido com apoio de Bolsonaro. De lá pra cá, ele se recolheu e evitou declarações sobre a disputa.
Com o PL apalavrado com Nunes, Lula também se movimentou no tabuleiro eleitoral e conseguiu articular a saída de Marta do governo Nunes (ela era secretária de Relações Internacionais) para abraçar a campanha de Boulos.
Marta e Boulos se encontraram pela primeira vez e passaram ao menos três horas reunidos no apartamento da ex-prefeita no Jardim Paulista. Boulos classificou o encontro como "excelente" e disse que o principal desafio de ambos é reeditar uma frente democrática para derrotar o bolsonarismo em São Paulo.
"Essa é uma aliança que não vai olhar para o passado. Ela se constrói a partir de um compromisso de presente e de futuro. Agora, a confirmação da chapa depende do Partido dos Trabalhadores", disse Boulos na saída do encontro.
O PDT oficializou apoio a Boulos no dia 9 deste mês em um evento no diretório do partido na capital. Entre pedetistas havia sentimento de necessidade de criação de uma "frente ampla" em torno da candidatura do aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva contra Nunes, que se aproximou de bolsonaristas.
Vice de Nunes e o engajamento de Bolsonaro
A partir de fevereiro, Bolsonaro, Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, e Nunes farão reuniões para escolha do vice na chapa do emedebista. Desde a "batida de martelo" em favor do atual prefeito da capital, aliados de Bolsonaro afirmaram ao Estadão que o ex-presidente terá papel decisório para a escolha do vice. Um dos cotados é Ricardo Nascimento de Mello Araújo, coronel da reserva da Polícia Militar que foi diretor da Ceagesp na gestão Bolsonaro e comandante da Rota entre 2017 e 2019.
Bolsonaro tem falado pouco nas últimas semanas por causa do recesso que tirou com familiares. O engajamento do ex-presidente, no entanto, é esperado com força total a partir de fevereiro.
Sem Bolsonaro na linha de frente eleitoral até o momento, coube a Tarcísio de Freitas afagar o prefeito Nunes. O governador de São Paulo afirmou no dia 16 apoiar a candidatura de Ricardo Nunes. A declaração ocorreu em coletiva de imprensa depois de um evento do governo estadual para anunciar subsídio para compra de casas. Ao ser questionado se o eleitor pode entender que o governador paulista estará do lado de Nunes, Tarcísio respondeu: "O eleitor pode entender, sim".
Correndo por fora na disputa entre Nunes e Boulos, a deputada federal Tabata Amaral (PSB) também espera que uma força nacional a ajude na campanha. Trata-se do vice-presidente Geraldo Alckmin. Após se reunir com integrantes do PSB em São Paulo na última sexta-feira, 19, o vice-presidente minimizou estar em um palanque separado do de Lula na campanha, e elogiou Tabata. Disse que ela é "preparadíssima" e que será uma honra apoiá-la pois é preciso mais mulheres para "melhorar e elevar a política brasileira". "Ficarei muito feliz com ela sendo candidata e de poder modestamente ajudá-la". Tabata retribuiu no mesmo dia: "Honra é poder aprender com Geraldo Alckmin, alguém que conhece os dilemas de São Paulo e do Brasil e que tanto fez pela nossa história política. Que alegria e que responsabilidade caminhar a seu lado!".
POR ESTADAO CONTEUDO
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