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MOSCOU - Os novos envios de armas americanas à Ucrânia, que incluem um sistema de foguetes de lançamentos múltiplos, aumentam o risco de um confronto militar entre Rússia e Estados Unidos, alertaram as autoridades de Moscou.

"Qualquer entrega de armas que continue, ou que aumente, aumenta o risco de tal acontecimento", disse o vice-ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Riabkov, em declarações à agência RIA Novosti, depois de ser questionado sobre um possível conflito armado entre Washington e Moscou.

O governo dos Estados Unidos anunciou na terça-feira o envio à Ucrânia dos sistemas HIMARS (High Mobility Artillery Rocket System), que permitem lançamentos múltiplos de foguetes e têm alcance de 80 quilômetros.

Embora não sejam sistemas de longo alcance, estes representam um reforço significativo das capacidades ucranianas.

Estas armas integram uma nova bateria de ajuda militar americana, avaliada em 700 milhões de dólares, cujos detalhes serão revelados nesta quarta-feira.

Desde o início do conflito, o presidente americano, Joe Biden, atua com cuidado para não fornecer uma ajuda militar à Ucrânia que transforme os Estados Unidos em um país cobeligerante.

 

 

AFP

UCRÂNIA - Um tribunal ucraniano condenou nesta terça-feira (31) a 11 anos e meio de prisão dois soldados russos acusados de bombardear com lança-mísseis múltiplos duas localidades da região de Kharkiv, no nordeste ucraniano, nos primeiros dias da guerra.

Alexander Bobykin e Alexander Ivanov foram declarados culpados de "violar os usos e costumes da guerra" após um julgamento que começou há algumas semanas, segundo a agência Interfax-Ucrânia.

Ainda de acordo com a agência, os dois acusados "reconheceram totalmente sua culpa e declararam que estavam arrependidos".

Na semana passada, o tribunal de Kiev condenou à prisão perpétua um soldado russo de 21 anos por crimes de guerra.

De acordo com o Ministério Público ucraniano, o país abriu mais de 12 mil investigações por crimes de guerra desde 24 de fevereiro, quando começou a invasão russa.

 

 

AFP

BRUXELAS - Embargo acordado em Bruxelas pelos líderes da União Europeia cortará 90% das importações de petróleo da Rússia até ao final do ano. Medida pretende diminuir fonte de financiamento de Moscovo para a guerra na Ucrânia.

Os chefes de Governo e de Estado da União Europeia (UE) chegaram a acordo para um embargo ao petróleo russo, anunciou o presidente do Conselho Europeu, explicando estarem em causa dois terços das importações europeias à Rússia.

"Acordo para proibir a exportação de petróleo russo para a UE. Isto abrange imediatamente mais de dois terços das importações de petróleo à Rússia, cortando uma enorme fonte de financiamento para a sua máquina de guerra", anunciou o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, na noite desta segunda-feira (30.05), numa publicação na rede social Twitter.

Na publicação, o responsável destacou "a unidade" no Conselho Europeu, que está hoje e terça-feira reunido em Bruxelas numa cimeira extraordinária, vincando ainda a "máxima pressão sobre a Rússia para acabar com a guerra".

O embargo acordado em Bruxelas pelos líderes europeus irá reduzir em cerca de 90% as importações de petróleo da Rússia pelo bloco comunitário até ao final do ano, destacou ontem à noite a presidente da Comissão Europeia.

Numa mensagem no Twitter, Ursula von der Leyen saudou o acordo e sublinhou que o mesmo representará praticamente o fim das importações de petróleo da Rússia dentro de sensivelmente seis meses, mesmo com as alterações e exceções temporárias introduzidas, designadamente o embargo numa primeira fase aplicar-se apenas às importações de petróleo por via marítima.

"Isto irá efetivamente cortar cerca de 90% das importações de petróleo da Rússia para a UE até ao final do ano", escreveu Von der Leyen.

Acordo com alterações

Depois de difíceis discussões na UE para avançar com um embargo gradual e progressivo ao petróleo russo, como proposto pela Comissão Europeia há quase um mês, o assunto esteve na agenda dos líderes europeus, havendo agora alterações face à proposta inicial, como de a medida abranger dois terços das importações europeias de petróleo russo, ou seja, todo o petróleo marítimo proveniente da Rússia.

Isto significa que tanto a Hungria como outros países mais dependentes do petróleo russo, como Eslováquia e República Checa, consigam continuar a fazer importações por via terrestre.

Tais importações são feitas através do oleoduto de Druzhba, com uma extensão de 8.900 quilómetros e que sai da Rússia e chega até a Bielorrússia, onde se bifurca em dois ramais, um que abrange a Polónia e a Alemanha, países que se comprometeram a não o usar, e outro que chega à Ucrânia, Hungria, Eslováquia e República Checa.

Face às críticas destes países mais dependentes do petróleo russo, principalmente da Hungria, estão previstas ainda exceções temporárias para garantir a segurança do aprovisionamento de certos Estados-membros.

Fontes europeias explicaram que o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, solicitou aos seus homólogos a inclusão de uma cláusula de solidariedade e de emergência para Budapeste dar aval ao embargo, prevendo que, perante uma rutura do abastecimento através deste oleoduto, os outros Estados-membros ajudem o país para garantir aprovisionamento.

 

Pacote de sanções

Em causa está o sexto e novo pacote de sanções contra a Rússia devido à invasão da Ucrânia, proposto pela Comissão Europeia no início de maio, após a instituição ter abrangido, no anterior conjunto de medidas restritivas, a proibição da importação de carvão.

O pacote mais recente, apresentado por Bruxelas há quatro semanas, prevê uma eliminação total e gradual da importação de todo o petróleo russo para assim reduzir a dependência energética europeia face à Rússia, estipulando também uma derrogação de um ano suplementar para Hungria e Eslováquia.

De acordo com fontes europeias, está previsto que estas sanções entrem em vigor daqui a seis meses no que toca ao petróleo e dentro de oito meses para produtos derivados do petróleo.

A guerra na Ucrânia expôs a excessiva dependência energética da UE face à Rússia, que é responsável por cerca de 45% das importações de gás europeias. A Rússia também fornece 25% do petróleo e 45% do carvão importado pela UE.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de quatro mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.

 

 

LUSA

DW.com

 

 

RÚSSIA - Os militares russos anunciaram neste sábado (28) que dispararam com sucesso um novo míssil de cruzeiro hipersônico Zircon, coincidindo com uma intensificação da ofensiva de Moscou no leste da Ucrânia.

O míssil Zircon foi lançado da fragata Amiral Gorshkov no Mar de Barents para um alvo nas águas do Mar Branco no Ártico, informou o Ministério da Defesa russo em comunicado.

O alvo, localizado a cerca de 1.000 quilômetros, "foi atingido com sucesso", segundo as mesmas fontes. O disparo faz parte de "testes" realizados com novas armas russas, acrescentou o comunicado.

O primeiro disparo oficial de um Zircon foi em outubro de 2020. Na época, o presidente russo Vladimir Putin elogiou este "grande evento". Outros disparos de testes já foram realizados, principalmente desta fragata e de um submarino.

O míssil Zircon tem alcance máximo de 1.000 quilômetros e deve equipar os navios e submarinos da frota russa.

A Rússia anunciou em março que usou mísseis hipersônicos Kinjal em sua ofensiva na Ucrânia, que começou em fevereiro, um recurso que não havia usado oficialmente até agora, exceto para testes.

Os mísseis balísticos hipersônicos Kinjal e os mísseis de cruzeiro Zircon pertencem a uma família de novas armas desenvolvidas pela Rússia que Putin chama de "invencíveis".

 

 

AFP

RÚSSIA - Um tribunal militar russo da região de Kabardia-Balkaria confirmou a demissão de 115 militares que rejeitaram participar da ofensiva lançada pela Rússia na Ucrânia.

Este parece ser o primeiro caso confirmado oficialmente de soldados russos que se negaram a participar da operação que começou em 24 de fevereiro.

O tribunal concluiu, segundo um comunicado publicado na quarta-feira (25), que os militares rejeitaram "arbitrariamente cumprir uma missão oficial".

O tribunal disse que examinou os "documentos necessários" e interrogou os responsáveis da Guarda Nacional, uma força de segurança interna que participa também de operações na Ucrânia, mas é diferente do exército russo.

A audiência aconteceu a portas fechadas para não revelar "segredos militares", acrescentou o tribunal, que não informou onde os soldados foram sancionados na Rússia.

O serviço de imprensa do tribunal, citado pela agência de notícias Interfax, indicou nesta quinta-feira que os militares eram membros da Guarda Nacional que rejeitaram realizar uma missão relacionada com "a operação especial" da Rússia na Ucrânia.

 

 

AFP

UCRÂNIA - O que acontecerá com os soldados em mãos do inimigo no conflito na Ucrânia? Sejam russos ou ucranianos, esses combatentes estão protegidos pelas Convenções de Genebra relacionadas aos prisioneiros de guerra, afirmam defensores dos direitos humanos e especialistas.

No entanto, para a Rússia, os combatentes do regimento Azov, uma unidade ultranacionalista ucraniana que o Kremlin classifica de "neonazista", são "terroristas" e Moscou pretende julgá-los como criminosos, e não como prisioneiros de guerra.

Quanto à Ucrânia, várias ONGs criticaram a difusão de vídeos de combatentes russos arrependidos.

 

Quantos são?

Como em qualquer conflito, os dados costumam ser parciais ou difíceis de verificar de forma independente. O número de prisioneiros de guerra não é uma exceção.

Sobre Mariupol, o ministro russo da Defesa, Serguei Shoigu, comunicou o número de "3.826 prisioneiros", incluindo "2.439 ucranianos feitos prisioneiros durante a rendição de Azovstal".

O embaixador em Moscou da república separatista de Lugansk, Rodion Mirochnik, informou nesta quinta-feira (26), segundo a agência de notícias Tass, o número de 8.000 prisioneiros ucranianos para os dois territórios separatistas. E acrescentou que "todo dia somam-se centenas".

Do lado ucraniano, apesar dos pedidos da AFP, não foi informado nenhum número de prisioneiros russos.

O Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV) disse que há "centenas de prisioneiros de guerra ucranianos" de Azovstal.

 

Qual o status?

Soldados do Exército regular que caem "no poder do inimigo" são considerados "prisioneiros de guerra". Seu status é definido pela Terceira Convenção de Genebra, de 1949, que também se aplica aos casos em que a guerra não foi oficialmente declarada.

Esse status se refere "aos membros das Forças Armadas ou milicianos que fazem parte delas", explica William Schabas, professor de direito internacional da Universidade de Middlesex, em Londres.

Eles têm direitos e devem ser protegidos da violência, da intimidação, dos insultos e da curiosidade pública.

No entanto, ONGs afirmam que alguns desses direitos foram violados desde o início do conflito. Em março, a Human Rights Watch (HRW) pediu à Ucrânia que deixasse de divulgar o arrependimento dos prisioneiros de guerra russos à imprensa.

A HRW também pediu às autoridades ucranianas que investigassem possíveis "crimes de guerra" contra os prisioneiros russos, depois que foram divulgadas imagens que mostravam soldados ucranianos atirando em suas pernas.

A Anistia Internacional, por sua vez, expressou sua preocupação pelos "prisioneiros de guerra ucranianos de Azovstal", que foram apresentados na mídia russa como "neonazistas".

 

Há troca de prisioneiros?

Embora não regida pelo direito internacional, a troca de prisioneiros tornou-se prática comum.  Desde o início da invasão, já houve várias trocas de soldados e civis.

O pedido de Kiev para trocar um assessor próximo de Vladimir Putin, o oligarca Viktor Medvedchuk, por ucranianos capturados pela Rússia continua pendente.

"Pode haver trocas proporcionais à importância dada a certas pessoas. Gilad Shalit, um prisioneiro israelense, foi tão emblemático que os israelenses libertaram 1.027 palestinos para garantir sua libertação", explica Julia Grignon, pesquisadora do Instituto de Pesquisas Estratégicas da Academia (Irsem).

 

Podem ser julgados?

"Os prisioneiros de guerra não podem ser julgados pelo simples fato de terem participado dos combates", afirma Grignon. "No entanto, os soldados que cometeram crimes durante os combates podem ser processados."

O primeiro soldado russo julgado por crimes de guerra desde o início da ofensiva foi condenado, em Kiev, na segunda-feira (23), à prisão perpétua pelo assassinato de um civil.

Quanto aos combatentes de Azov, as autoridades russas disseram que serão julgados como "criminosos nazistas".

"Isso não estaria de acordo com o direito humanitário, não podem ser classificados de nazistas ou terroristas. Devem ser processados pelos atos que se suspeita que cometeram", estima Grignon.

"Os combatentes de Azov são membros das Forças Armadas ucranianas e, portanto, devem ser considerados prisioneiros de guerra", concorda Schabas.

Quanto aos membros da empresa privada russa Wagner, com a qual Moscou nega qualquer vínculo, podem ser considerados prisioneiros de guerra se forem capturados como membros das forças russas. Caso contrário, os especialistas afirmam que devem ser considerados civis que participam das hostilidades e não podem ter esse status.

 

 

AFP

RÚSSIA - A Rússia examinará a possibilidade de trocar prisioneiros com a Ucrânia depois dos julgamentos dos combatentes ucranianos detidos, afirmou o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Andrei Rudenko.

"Vamos analisar tudo isso depois que os que se renderam forem julgados e do anúncio das sentenças", disse. "Antes, as discussões sobre uma troca são prematuras", acrescentou.

Na semana passada, os últimos combatentes ucranianos da estratégica cidade de Mariupol, que ficaram entrincheirados durante semanas na grande siderúrgica Azovstal, se renderam.

De acordo com o Ministério da Defesa russo, mais de 4.000 soldados ucranianos foram capturados.

As autoridades ucranianas desejam organizar uma troca de prisioneiros de guerra, mas a Rússia considera que parte deles, que integram o batalhão Azov, são combatentes neonazistas culpados de crimes de guerra, e não militares.

No sábado (21), o deputado e negociador russo Leonid Slutski declarou que Moscou "examinaria" a possibilidade de trocar combatentes do regimento citado por Viktor Medvedchuk, empresário ucraniano próximo ao presidente russo Vladimir Putin. Ele foi detido em meados de abril na Ucrânia.

Rudenko, no entanto, afirmou nesta quarta-feira que a Rússia não considera tal troca. "Não, não vamos analisar isso. Não temos essa informação no Ministério das Relações Exteriores", disse.

O líder separatista pró-Rússia Denis Puchilin afirmou na terça-feira que a Procuradoria-Geral da república autoproclamada de Donetsk estava trabalhando com Moscou para decidir a composição do tribunal responsável por julgar os prisioneiros ucranianos.

Rudenko afirmou que não tem informações sobre a questão.

 

 

 

por AFP

UCRÂNIA - Quase 200 corpos em estado de decomposição foram localizados no que sobrou de um "bunker" em Mariupol, na Ucrânia, segundo denunciou, nesta terça-feira (24), Petro Andryushchenko, assessor do prefeito da cidade portuária.

"Durante a retirada de escombros de um prédio de vários andares, foram encontrados no porão 200 corpos em alto grau de decomposição", informou o representante do governo municipal, em mensagem veiculada no Telegram, conforme publica a agência ucraniana de notícias Unian.

Ainda de acordo com o relato de Andryushchenko, os moradores da região se recusaram a recolher os corpos encontrados no local. Dessa maneira, os cadáveres ficaram dentro do abrigo destruído.

A retirada parcial de escombros teria feito com que o cheiro dos corpos em decomposição fosse sentido em quase todo o bairro onde estava localizado o bunker.

Andryushchenko explicou que os processos de retirada e transporte para o devido sepultamento, estão, praticamente, paralisados, devido às normas decretadas pela "corporação estatal" de Donetsk.

As regras estabelecem que, para o sepultamento "oficial" gratuito, é preciso enfrentar uma fila, depois de o corpo ter sido levado ao necrotério, onde deve ser declarado o achado.

"Devido a tais condições, uma grande quantidade de cadáveres foram embalados em um necrotério improvisado", explica o assessor, em mensagem que é acompanhada por fotos da instalação, feita na rua.

"A cidade se transformou em um grande cemitério", lamenta o representante do governo de Mariupol.

 

 

EFE

UCRÂNIA - Um tribunal de Kiev condenou nesta segunda-feira (23) um soldado russo de 21 anos à prisão perpétua por ser considerado culpado de crimes de guerra, no primeiro veredicto na Ucrânia desde o início da invasão russa, que começou em 24 de fevereiro.

O sargento russo Vadim Shishimarin admitiu durante o julgamento na última quinta-feira (19) que matou um civil de 62 anos nos primeiros dias da ofensiva russa no nordeste ucraniano.

"Sei que você não poderá me perdoar, mas, mesmo assim, peço perdão", afirmou Shishimarin à esposa da vítima ao mesmo tempo que justificou seus atos como "ordens recebidas".

O homem empurrava uma bicicleta enquanto falava ao telefone. O tribunal também declarou o jovem culpado por assassinato premeditado.

"O assassinato foi cometido com intenção direta", disse o juiz Agafonov. "Shishimarin violou as leis e costumes da guerra", acrescentou o magistrado.

O soldado ouviu o veredicto em ucraniano no banco dos réus. Um intérprete traduziu a sentença para o russo.

De acordo com o MP ucraniano, o país abriu mais de 12 mil investigações por crimes de guerra desde o início da invasão russa.

 

 

por AFP

UCRÂNIA - Ucranianos que se abrigaram em uma estação de metrô em Kharkiv, no norte da Ucrânia, começaram a voltar para casa quando a cidade retomou seu sistema de transporte público no início desta semana após uma longa pausa.

Durante semanas, a estação de metrô na segunda maior cidade da Ucrânia acomodou cerca de 500 moradores que se abrigaram em meio aos violentos combates entre as forças ucranianas e russas. Eles formaram uma comunidade na casa improvisada.

Galina Svichkar morou na estação de metrô por mais de dois meses. Ela disse que as condições melhoraram com o tempo. "No começo, eu estava dormindo ali mesmo no chão, e as pessoas que usavam esta cama dobrável partiram para a Polônia", explica.

Sua filha também foi para a Polônia, em busca de uma vida melhor, mas Svichkar decidiu ficar. "Fiquei em casa na primeira semana. Achei que a Ucrânia e a Rússia chegariam a um acordo e que não haveria guerra. Mas o conflito continuou, então tive que deixar tudo para trás", diz a ucraniana.

Voluntários forneceram apoio de saúde mental aos moradores deslocados, especialmente às crianças pequenas. "Com as crianças, estamos tentando destraí-las dos traumas, porque elas estão sentindo tudo o que os adultos sentem, talvez até mais. Quando descemos aqui, pudemos ver a luz se apagar em seus olhos", disse Alexander Ivkov, um treinador de futebol.

A ucraniana Galina Svichkar finalmente pôde voltar para casa recentemente. Ao se despedir de seus companheiros ucranianos, ela também queria se separar do sofrimento.

Quando chegou em casa, a cena que ela deixou em março era a mesma. Sua vizinha Evgeniya Zhukovina disse que o prédio costumava tremer em meio a bombardeios constantes, enquanto as pessoas se escondiam no porão.

"Até agora, tudo voltou ao normal. Não quero que esses dias voltem. Simplesmente não quero", disse Zhukovina.

Para Svichkar, é hora de recomeçar a vida, que ela espera que seja pacífica e tranquila.

Após as derrotas sofridas em Kiev e sua região, os russos intensificaram suas ofnsivas na região leste da Ucrânia. Na última sexta-feira (20), o ministro da Defesa russo disse que o país estava perto de conquistar Lugansk, na região do Donbass, por completo.

 

 

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