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Lúpulo usado hoje nas cervejarias do Brasil é quase 100% importado. Pesquisas da USP apontam as variedades da planta que melhor se adaptam ao clima tropical e com maior potencial para a qualidade da cerveja

 

RIBEIRÃO PRETO/SP - Após dois anos estudando a produção nacional do lúpulo, insumo essencial para a fabricação da cerveja, pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP) da USP afirmam que a planta colhida no Brasil tem qualidade equiparável às cultivadas pelos Estados Unidos e República Tcheca, dois grandes produtores internacionais da planta.

Responsável pelo amargor e aroma característicos da bebida, o lúpulo utilizado hoje pelas cervejarias brasileiras é praticamente 100% importado. Com a demanda em alta, pelo aumento do consumo e da quantidade de cervejarias artesanais, os resultados das pesquisas devem agradar produtores agrícolas e as indústrias que dependem da planta. É o que acredita o coordenador de um dos grupos de estudo do lúpulo nacional, o professor Fernando Batista da Costa.

Conta o professor Costa que, desde meados de 2019, eles cultivam e acompanham o desenvolvimento do lúpulo plantado em área do campus de Ribeirão Preto da USP. Os pesquisadores observam, principalmente, a produção de cones (inflorescência, parte da planta de onde se extrai a substância para preparar a cerveja), em busca da variedade que melhor se adapte às condições de solo e clima, consideradas barreiras para a produção no País, já que a planta é típica de clima temperado.

Mas, se depender dos achados da equipe do professor Costa, o sucesso do lúpulo em terras tropicais é certo, pois, das quatro variedades em estudo, os pesquisadores aprovaram duas, a Chinook e a Cascade, que se desenvolveram e produziram cones em quantidade suficiente para a indústria. “Um lúpulo tão bom quanto o importado”, enfatiza Costa. Além da produção e desenvolvimento dos cones do lúpulo, a equipe estuda a parte fisiológica, verificando a fotossíntese, as trocas gasosas e o estresse oxidativo.

Outra equipe da FCFRP, coordenada pelo professor Leonardo Gobbo Neto, se dedica ao estudo metabolômico do lúpulo, parte que analisa as principais substâncias que dão aroma e sabor à bebida, como os óleos voláteis e os chamados ácidos amargos. Integrante desta equipe, o pesquisador Guilherme Silva Dias diz que está em busca da dosagem ideal do lúpulo nacional para a composição da cerveja, realizando diferentes testes à procura dos “metabólitos do lúpulo que contribuem para o perfil sensorial da bebida pronta”. O professor Gobbo Neto informa que este estudo deve contribuir para que as cervejarias, nacionais e internacionais, consigam produzir o perfil desejado de uma cerveja.

A composição química do lúpulo, comenta Dias, é básica para a fabricação da cerveja porque “é extremamente complexa, contribuindo com o amargor, que é muito importante para compensar o dulçor proveniente do malte e tornar a bebida agradável ao palato”. Além de contribuir para o aroma e a formação de espuma, é responsável ainda pela conservação, atuando “como antioxidante e antimicrobiano, protegendo a cerveja de processos oxidativos e de possíveis contaminações”.

Dias realiza seus estudos em uma variedade de lúpulo cultivada nos Estados Unidos. Segundo o pesquisador, o trabalho já está em fase final e as cervejas, produzidas com o lúpulo cultivado no campus de Ribeirão Preto da USP, “estão prontas para passar por um painel sensorial”. Ele explica que esta é uma etapa de degustação feita por diversas pessoas em eventos específicos, que irá verificar a aceitação da bebida da USP em comparação à bebida que utiliza o mesmo lúpulo importado dos EUA.

 

Produção nacional de lúpulo cresce 110%

O mercado de cervejas artesanais vem se expandindo no Brasil e a proliferação de microcervejarias fez muito cervejeiro repensar a compra de insumos para a produção da bebida. Só em 2019, o Brasil importou 3.600 toneladas de lúpulo, de acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Mas, há cerca de quatro anos, a necessidade de alternativas à importação levou alguns produtores nacionais a iniciar o cultivo do insumo.

No ano passado, a área plantada aumentou 110% em relação a 2019, com o lúpulo ocupando 42 hectares e produzindo 24 toneladas, segundo a Associação Brasileira de Produtores de Lúpulo (Aprolúpulo). Esse é o caso de Thiago Cunha, produtor rural pioneiro no plantio de lúpulo em Ribeirão Preto, interior de São Paulo. “Eu resolvi fazer um teste aqui em Ribeirão Preto para ver se o clima era favorável, se a planta se desenvolve bem”, conta o produtor. E o resultado surpreendeu: a boa adaptação ao clima e solo fez o produtor expandir a plantação, que passará dos atuais 500 pés para mil no próximo ano.

Cunha cultiva três espécies de lúpulo, a Comet, a Cascade e a Mantiqueira. Ele conta que as duas primeiras têm alto índice de demanda pelos cervejeiros, ao contrário da Mantiqueira, mas que optou por esta também, já que todas as três se deram “muito bem no clima de Ribeirão Preto”.

O estudo coordenado pelo professor Costa confirma o que o produtor rural observou na prática com a Cascade. As espécies Chinook e Cascade foram as que melhor se adaptaram às condições climáticas da região com “um desenvolvimento adequado”. Outras duas espécies analisadas também cresceram e produziram cones, “porém a quantidade não foi suficiente; não seria também suficiente para a indústria, de acordo com nosso estudo”, adianta.

Novo método é extremamente eficaz, rápido e de baixo custo

 

SÃO CARLOS/SP - Um trabalho desenvolvido por pesquisadores do IFSC/USP, em colaboração com colegas da UNICAMP e da EMBRAPA-Instrumentação, resultou na criação de um imunossensor que detecta a proteína Spike do SARS-CoV-2 em amostras de saliva, inclusive em amostras de vírus inativados que conservam a proteína. A nova metodologia é rápida e extremamente eficaz, empregando equipamento de baixo custo.

Como é do conhecimento público, em diversos países os testes para diagnóstico da COVID-19 não têm sido realizados com a frequência e abrangência necessárias em virtude da indisponibilidade e dos custos elevados das metodologias para detectar material genético do SARS-CoV-2. Os testes rápidos infelizmente não servem para diagnóstico, porque identificam apenas se uma pessoa tem anticorpos para a SARS-CoV-2. Esses anticorpos só são detectados vários dias após a infecção.

As melhores opções para diagnóstico do SARS-CoV-2 são através do conhecido RT-PCR, que detecta o material genético do vírus, mas cujos resultados demoram a ser processados. Além disso, o custo também é alto. Uma alternativa é empregar genossensores que podem detectar material genético de forma mais rápida, mas esses sensores ainda não estão disponíveis comercialmente.

As dificuldades acima motivaram a pesquisa do IFSC/USP e de seus parceiros, com a criação do novo imunossensor cuja detecção da proteína é feita através de espectroscopia de impedância elétrica. O sensor consiste de eletrodos de ouro revestidos com uma película de carboximetilquitosana (um derivado solúvel da quitosana) sobre a qual se deposita uma camada de anticorpos específicos para a proteína Spike. Em contato com uma amostra de saliva que contém o vírus, a proteína Spike é reconhecida, o que gera um sinal elétrico. Como é possível medir esse sinal com um instrumento portátil de baixo custo, podem-se desenvolver testes em larga escala, e empregados em qualquer local.

Segundo a Dra. Juliana Coatrini Soares, uma das autoras do trabalho, o sensor tem baixo custo porque é fruto da nanotecnologia: “Empregamos filmes ultrafinos de material biocompatível, com espessura de poucos nanômetros, que requerem pouco material. Nossa estimativa é que cada sensor custe menos de R$2,00 por unidade. O resultado do teste fica pronto em apenas 10 min. Além disto, o material biocompatível permite emprego em biossensores vestíveis, que poderão ser aplicados para diagnóstico em tempo real.

Procedimentos acontecerão no novo centro de reabilitação que será inaugurado pelo INOVA/CITESC

 

SÃO CARLOS/SP - Através de uma parceria estabelecida entre a Secretaria de Saúde de São Carlos, Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e o Instituto INOVA/CITESC - Centro de Inovação e Tecnologia em Saúde, será criada, na primeira quinzena de dezembro do corrente ano, o denominado “Centro de Desenvolvimento e Treinamento para Tecnologias e Procedimentos de Reabilitação de Pacientes Pós-Covid-19”, ou seja, um centro de reabilitação único no país e exclusivamente dedicado ao tratamento de pacientes (residentes em São Carlos) portadores de sequelas provocadas por  COVID-19.

Estes tratamentos - gratuitos - serão realizados nas modernas instalações do CITESC, na área do Instituto INOVA - Parque Ecotec Damha, onde ficarão instaladas doze macas bem como todos os equipamentos desenvolvidos nos últimos dois anos pelo IFSC/USP destinados a combater a COVID-19, com a presença de pesquisadores e técnicos do Instituto devidamente treinados para este efeito e onde serão capacitados novos profissionais que irão reforçar o desenvolvimento das novas tecnologias reabilitadoras.

Para a presidente do Instituto Inova, Bruna Boa Sorte, "Desde o início, as novas tecnologias para a saúde constituíram um dos pilares escolhidos para a atuação do INOVA. Seguimos focados na construção de uma sociedade com menos desigualdades sociais e esse deve ser o papel fundamental dos ambientes de inovação no Brasil". Para Marcelo da Paz, responsável pelo CITESC “Nossa instituição é um projeto ao qual dedicamos muito tempo e trabalho desde a sua concepção. Agora, com o lançamento e operação desta iniciativa, não tenho dúvidas que deixaremos um legado na área da saúde à população são-carlense a partir das novas tecnologias desenvolvidas aqui pelos pesquisadores de nossa cidade". 

Os destaques destes tratamentos - gratuitos - estarão voltados para as áreas de Fisioterapia e Odontologia, atendendo às principais sequelas que foram sendo detectadas ao longo do tempo, com destaques para dores musculares, dificuldades motoras, dificuldades respiratórias, paralisia facial, zumbidos no ouvido, fadiga, cansaço, perda de olfato e perda de paladar, entre outras.

Para o Diretor do IFSC/USP, Prof. Vanderlei Salvador Bagnato, Coordenador do Grupo de Óptica do mesmo Instituto e onde foram desenvolvidos os novos protocolos e equipamentos “Através deste Centro teremos a oportunidade de colocar ao serviço da sociedade são-carlense todos os equipamentos e protocolos que foram desenvolvidos pelo Instituto de Física de São Carlos nos últimos dois anos, especialmente concebidos para tratar as pessoas que foram atingidas pela COVID-19 e que felizmente sobreviveram, mas onde muitas delas ficaram com sequelas. Assim, além desses equipamentos, teremos um contingente de pesquisadores e de profissionais que irão atuar nesses tratamentos, com especial destaque para as fisioterapias respiratória, vascular e muscular, bem como as fisioterapias odontológicas destinadas a recuperar o olfato, o paladar e a tratar os zumbidos no ouvido, procedimentos que serão realizados até os pacientes completarem sua recuperação. Esta magnífica parceria viabiliza assim o interesse público, através da Secretaria de Saúde de nossa cidade, o interesse dos cientistas e da academia, através do Instituto de Física de São Carlos/Universidade de São Paulo, da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, que gentilmente cedeu inúmeros insumos hospitalares, e do Instituto INOVA, através do CITESC, que disponibiliza o magnífico espaço. Tudo isso para que possamos ganhar o restabelecimento da saúde da população que foi acometida com o vírus, por forma a que ela volte às suas atividades de trabalho, já que tem muitas pessoas que hoje ainda estão impossibilitadas de o fazer por causa dessas sequelas”.

O Provedor da Santa Casa da Misericórdia de São Carlos, Dr. Antônio Valério Morillas Júnior recorda que a Santa Casa foi a primeira unidade de saúde da região a abrir uma ala com leitos exclusivos para atendimento COVID, tendo investido em treinamento e capacitação e, graças a isso, conseguiu manter ao longo da pandemia baixos índices de letalidade, comparáveis à média brasileira dos hospitais particulares. “O próximo desafio é lidar com as sequelas da COVID. Sabemos que a doença não afeta apenas os pulmões, mas também os rins e aumenta as chances de infarto e AVC. Por isso, o projeto de tratamento para pessoas com sequelas da COVID, no CITESC, é fundamental e nós não poderíamos deixar de dar o nosso apoio, através da doação de um número considerável de insumos hospitalares”, pontuou.

Finalmente, o Presidente da Câmara Municipal de São Carlos, Roselei Françoso, considera bastante importante para todos a implantação desse centro de reabilitação. “Eu só tenho a agradecer essa parceria que envolve governo municipal, governo estadual, governo federal, a USP, Instituto INOVA, e também o poder legislativo da cidade de São Carlos, que de alguma forma tem contribuído para instalação deste centro de reabilitação. Ele vem em um momento oportuno, uma vez que temos muitas pessoas precisando deste serviço. Temos a UFSCar que contribuiu e contribui com a reabilitação de pessoas, mas dado a elevação dos números de munícipes que apresentam essa demanda, eu vejo que é necessário e o mais rápido possível a instalação desta infraestrutura para que a população possa de fato ter a sua qualidade de vida de volta, ter direito de se tratar, de se recuperar e este centro vai possibilitar isso. O Instituto INOVA trabalhou muito para que este dia chegasse. Essa é uma conquista enorme para a cidade de São Carlos. Sabemos que muita gente colaborou para que este projeto desse certo: o Prefeito Airton Garcia, o Prof. Vanderlei Bagnato, a presidente do Instituto INOVA, Bruna Boa Sorte, entre outros que contribuíram para que este momento se tornasse realidade. Desejo que esse centro devolva às pessoas a esperança pela vida”, sublinhou o Presidente da Câmara.

O “Centro de Desenvolvimento e Treinamento para Tecnologias e Procedimentos de Reabilitação de Pacientes Pós-Covid-19” está localizado na Avenida Almir Villas Boas, 1100, Parque Tecnológico Damha I, em São Carlos, e será apresentado oficialmente no dia 09 de dezembro, através de coletiva de imprensa a ser anunciada pelo Instituto INOVA / CITESC, sendo que nesse mesmo dia se inicia a inscrição de pacientes. Os tratamentos iniciam-se no dia 13 de dezembro.

De acordo com os pesquisadores do IFSC/UP, responsáveis pelas equipes de atendimento, Profs. Drs. Antonio de Aquino Junior (Diretor Científico do CITESC) e Vitor Hugo Panhóca (Diretor Clínico do CITESC), a previsão é que se possam fazer cerca de dois mil atendimentos por mês, um trabalho que irá se prolongar pelo ano de 2022.

SÃO CARLOS/SP - Em eleições realizadas em primeiro turno no dia 1º de dezembro, foi eleita a nova diretoria do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), correspondendo à gestão 2022/2026.

Concorreram a este pleito duas chapas, a saber:

Chapa-1 – Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Junior (Diretor) e Profª Ana Paula Ullian de Araújo (Vice-Diretora);

Chapa-2 – Prof. José Carlos Egues de Menezes (Diretor) e Prof. Hellmut Eckert (Vice-Diretor).

Os resultados do pleito deram a vitória à Chapa-1, através dos seguintes números:

Participantes habilitados – 57

Participantes votantes – 55

Chapa-1 – 39 votos

Chapa-2 – 14 votos

Votos nulos – 2

Votos brancos – 0

A Comissão Eleitoral foi constituída pelos Profs. Adriano Defini Andricopulo (Presidente), Euclydes Marega Junior e Paulo Barbeitas Miranda.

A nomeação para o exercício da nova diretoria, constituída pelos Profs. Osvaldo Novais de Oliveira Junior e Ana Paula Ullian de Araújo,  acontecerá a partir da segunda quinzena de fevereiro de 2022, substituindo os atuais Diretor e Vice-Diretor do IFSC/USP, na circunstância, os Profs. Vanderlei Salvador Bagnato e Igor Polikarpov.

O Prof. Osvaldo Novais de Oliveira Jr. é físico de formação, tendo concluído o doutorado na University of Wales, Bangor, Reino Unido. É professor titular do Instituto de Física de São Carlos (IFSC), Universidade de São Paulo, foi coordenador da FAPESP na área de física, é membro da Academia de Ciências do Estado de São Paulo e foi presidente da Sociedade Brasileira de Pesquisa em Materiais (SPBMat).

Publicou cerca de 500 artigos em periódicos especializados, 16 capítulos de livros, 2 livros de divulgação científica, 1 livro sobre escrita científica, e autor de 7 patentes. Esses trabalhos receberam cerca de 9.700 citações (na Web of Science em junho de 2017).

Orientou 21 mestres e 21 doutores. É membro fundador do Núcleo Interinstitucional de Linguística Computacional (NILC), que desenvolveu o revisor gramatical ReGra, agraciado com 2 prêmios de inovação tecnológica e disponível mundialmente com o processador de texto Word for Windows.

Recebeu, em 2006, o Prêmio Scopus, outorgado pela Elsevier do Brasil e a Capes, como um dos 16 pesquisadores brasileiros com maior produção científica, com base no número de publicações, citações e orientações.

A Profª Ana Paula Ullian de Araújo é Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de São Carlos (1990), mestre em Ecologia e Recursos Naturais pela Universidade Federal de São Carlos (1993), doutora em Ciências pela Universidade Federal de São Carlos (1997) e livre-docente pelo Instituto de Física de São Carlos-USP (2008).

Realizou pós-doutoramento no Plant Science Department, na Universidade de Cambridge, UK (2010).

SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) está com diversas vagas abertas para bolsistas nas áreas de Fisioterapia e Odontologia, para desenvolverem atividades em Saúde e Inovação.

Os interessados deverão ser recém-formados nas áreas de interesse, ou cursando o último ano de graduação.

SÃO CARLOS/SP - Uma forte contribuição para a formação de pesquisadores de elevada excelência, aprimorando suas habilidades para o desenvolvimento progressivo em pesquisas básicas e aplicadas, sejam quais forem suas áreas de conhecimento. Este é um dos principais objetivos da “Escola de Pesquisadores da USP de São Carlos” - http://escoladepesquisadores.sc.usp.br/5 - em sua 5ª edição, que ocorrerá de forma remota entre os próximos dias 30 de novembro e 02 de dezembro, com inscrição gratuita e ofertando  minicursos e palestras com personalidade acadêmicas e científicas, permitindo-nos destacar: Pró-Reitor de Pesquisa da USP, Prof. Sylvio Canuto, os professores da USP de São Carlos, Valtencir Zucolotto e Osvaldo Novais de Oliveira Junior, bem como Carlos Henrique de Brito Cruz, vice-presidente de redes de pesquisa na Elsevier, André Brunoni, da Faculdade de Medicina da USP e ainda profissionais das áreas de gestão de dados e publicações científicas.

Tendo como público-alvo alunos de pós-graduação, professores, pesquisadores e técnicos de nível superior, a “Escola de Pesquisadores da USP de São Carlos” propõem-se abordar, entre outros temas, a escrita de relatório de patentes, a promoção de artigos científicos, e a forma como funciona o processo de editoria em uma revista científica. O evento conta ainda com apresentação do Coral USP de São Carlos e diversos sorteios de brindes.

A organização deste evento é do ”Portal da Escrita Científica da USP”, projeto que tem como objetivo auxiliar na formação de pesquisadores de alto nível com minicursos, materiais de apoio e videoaulas. A iniciativa também conta com apoio do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP e da Springer, editora que é líder global de publicações em Ciência, Tecnologia & Medicina.

Saiba mais no site escoladepesquisadores.sc.usp.br/5, no Facebook e pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A inscrição é gratuita e os interessados devem preencher o formulário em https://doity.com.br/5-escola-de-pesquisadores-do-campus-usp-sao-carlos

 

 

Rui Sintra - jornalista do IFSC/USP

A solidariedade e apoio da USP São Carlos

 

SÃO CARLOS/SP - São 24 núcleos de alfabetização nas áreas rural e urbana do Município de São Carlos, estando inscritos no programa cerca de 270 pessoas jovens, adultas, idosas, pessoas em situação de rua e pessoas com deficiência, além de atender pessoas que vivem no campo e cuja a maior parte está em processo de alfabetização, pois nunca frequentaram a escola.  O projeto envolve pessoas com idade superior a 18 anos, majoritariamente mulheres, que nunca frequentaram a escola ou que deixaram de frequentar há muito tempo, por diversos fatores que afetam a vida a adulta, a maior concentração de estudantes é por mulheres em todos os núcleos.

Resumidamente, este é o objetivo e o trabalho desenvolvido pelo movimento de alfabetização de jovens e adultos de São Carlos, designado “MOVA São Carlos”, um projeto criado em 2002, sobre a regulamentação da Lei Nº12.968 de março 2002, e que desde então está tendo grande relevância para a comunidade, pois possibilita que a população que não teve acesso a leitura e a escrita possa se alfabetizar e adquirir a dimensão instrumental que é de fundamental importância para as vivências sociais.

Dados do IBGE constataram que no Brasil, no ano de 2018, havia cerca de 11,3 milhões pessoas que ainda não sabiam ler e escrever, ou se sabiam não conseguiam compreender o que estava escrito nos textos. Nessa perspectiva, o “MOVA São Carlos” vem atuando e colaborando relevantemente para a diminuição desse índice, pois possibilita investimentos na área da educação de pessoas jovens e adultas.

“O MOVA São Carlos” é um projeto gratuito que surgiu a partir das experiências desenvolvidas em 1989 pelo “MOVA São Paulo” e que teve a participação da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e  da Secretaria Municipal de Educação, envolvendo professores voluntários da rede municipal de ensino e da Universidade, que trabalharam juntos para desenvolver apoio e formação dos educadores e educadoras do movimento. Além disso, nessa época foi possível estabelecer uma parceria com o “Brasil Alfabetizado”, onde, a través de vários recursos, foi possível ampliar salas de aula e a formação de educadores e educandos e oferecer o curso de “Inclusão Digital” que era sistematizado, pelas professoras e professores da UFSCar e equipes estudantes da graduação e pós-graduação.

As atuações do “MOVA São Carlos”são voluntárias e gratuitas, ou seja, quem deseja estudar tem atendimento gratuito e material à disposição, como lápis, cadernos, borrachas e apontadores. “A equipe do “MOVA São Carlos” faz o trabalho de campo, ou seja, faz visitas às casas  das pessoas nos bairros e as convida  para se inscreverem no projeto, dando exemplos concretos de quem já se alfabetizou. Esse pré-contato com as pessoas é indispensável, pois a partir dele conseguimos saber quais são suas demandas e necessidades, porque nem sempre elas se sentem encorajadas a frequentar as aulas de imediato. Além disso, proporciona-nos fazer um levantamento prévio em relação ao número de pessoas que estão fora da escola em cada comunidade”, salienta a Profª Maria Alice Zacharias, alfabetizadora e coordenadora do “MOVA- São Carlos”.

Os núcleos são constituídos em espaço cedidos por apoiadores. Assim, cabe ressaltar que é importante que às pessoas tenham acesso ao conhecimento e a equipe MOVA orienta e encaminha as educandas e educandos para que deem continuidade aos estudos, pois compreendemos como é relevante a formação escolar em qualquer etapa da vida.

A solidariedade do IFSC/USP

As ações do “MOVA São Carlos”, por serem voluntárias, contam com o apoio de inúmeros parceiros, como, por exemplo: Secretaria Municipal de Educação de São Carlos, Associação de Capacitação, Orientação e Desenvolvimento do Excepcional (ACORDE), Associação de Apoio Educacional e Social de São Carlos (APRENDER), universidades privadas, USP, UFSCar -  Grupo de Pesquisa Núcleo de Investigação e Ação Social e Educativa (NIASE), estabelecimentos comerciais, entidades religiosas, assentamentos, acampamentos rurais, centros espíritas, Serviço Social do Comércio (SESC), e particularmente do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), conforme explica a Profª Maria Alice. “O Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos de São Carlos (MOVA), diante do isolamento social provocado pela pandemia da COVID-19, tem procurado possíveis soluções para que os estudantes jovens e adultos, possam ter o contato com os conteúdos escolares, para além do atendimento presencial. Nesse sentido, junto com a equipe de educadoras e educadores foi cogitada a possibilidade de transmitir aulas pelo Canal 10 da Net/TV USP e pelo canal YouTube. Sabendo que o Prof. Vanderlei Salvador Bagnato sempre atua no sentido de contribuir com a sociedade, o “MOVA São Carlos” procurou-o em março deste ano para pedir sua colaboração. Prontamente, o Prof. Bagnato se dispôs a conceder o estúdio de gravação do CEPOF/USP para que fosse possível gravar aulas dedicadas às pessoas jovens e adultas em processo de alfabetização.  Em meados de maio de 2021, as aulas vêm sendo produzidas com a finalidade de proporcionar o compartilhamento dos conteúdos, abrangendo temáticas diversificadas e articuladas com a vida adulta. As aulas são gravadas por educadoras e educadores voluntários, com o apoio da equipe de produção da PROVE, que se encontra ao serviço do IFSC/USP, através dos profissionais Brás José Muniz, Anderson Muniz e Marcel Firmino”, enaltece a professora.

Além disso, a coordenação do “MOVA São Carlos”, junto com uma equipe de educadoras de apoio, vem organizando os cadernos de atividades, articulados com os conteúdos escolares, dedicados a quem não tem acesso aos canais de TV e YouTube. Mesmo com o retorno das aulas presencias, a Profª Maria Alice considera relevante manter as aulas nesses canais, tendo em vista que o isolamento social provocado pela pandemia vem impactando negativamente a vida educacional de muitas pessoas. “Ter o conteúdo escolar disponível no canal do YouTube, por exemplo, é um recurso relevante para que as pessoas possam assistir e rever  os conteúdos, se for necessário”, enfatiza a educadora.

A proposta do “Mova São Carlos” para o ano de 2022 é oferecer à comunidade cursos gratuitos de tecnologias digitais, idiomas, culinária, mecânica, artesanato e cursinho comunitário, entre outros, por meio de parcerias, e implantar o projeto “Horta Solidária”.

A sede do “MOVA São Carlos” está localizada na Av. João Dagnone, nº 7, em São Carlos

Contato - (16) 99235-2190

Facebook - https://www.facebook.com/movasaocarlos/posts/?ref=page_internal

Confira a localização do núcleos do “MOVA São Carlos”.

https://www.google.com/maps/d/u/0/viewer?mid=1YECEDbdJ2nYXF-SOSiBdz9GPtSEKnMSv&ll=-22.01160753485505%2C-47.871264216394025&z=16

 

 

 

Rui Sintra - jornalista - IFSC/USP

45% da população brasileira apresenta algum sintoma de DTM

 

SÃO CARLOS/SP - Um projeto apoiado pela FAPESP (CEPID-CEPOF), para tratamento de Disfunção Temporomandibular (DTM) e dor orofacial (DOF), com aplicação de Laser de baixa potência acoplado a terapia com ultrassom e terapia com vácuo, foi desenvolvido por pesquisadores do Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP), tendo sido publicados quatro artigos clínicos, sendo dois neste último mês de setembro de 2021.

A Disfunção Temporomandibular é considerada uma das dores orofaciais mais comuns, resultado de inflamação e dores que podem aparecer nos músculos da mastigação e na articulação temporomandibular (ATM) que liga a cabeça da mandíbula à base do crâneo. Normalmente, a DTM está associada a um apertamento dental noturno, usualmente conhecido como “bruxismo do sono”, podendo também surgir devido a pequenos traumatismos (pancadas) e vícios posturais, entre outras causas.

Segundo dados recentes, cerca de 45% da população brasileira apresenta sintomas relacionados com essa doença, cuja maior prevalência é em mulheres com idades entre os 20 e 50 anos de idade, sendo que 10% apresentam necessidade de tratamento.

Para o pesquisador do IFSC/USP, Vitor Hugo Panhóca, responsável por estas pesquisas, este novo tratamento, agora feito com duas metodologias inovadoras e distintas, vem na sequência de anteriores pesquisas feitas ao longo dos últimos cinco anos. “De fato, começamos a abordar esta nova metodologia de tratamento em 2015, com métodos aplicando laser e led, sendo que os estudos evoluíram para este novo tratamento feito com dois equipamentos distintos, mas cuja eficácia é semelhante - o laser de baixa potência acoplado a terapia com ultrassom ou terapia de vácuo. Estes equipamentos foram desenvolvidos pelo Laboratório de Apoio Tecnológico (LAT) do IFSC/USP sob a coordenação do Prof. Vanderlei Bagnato”.

O Prof. Dr. Vitor Hugo Panhóca, auxiliado pela Profª. Patricia Eriko Tamae e demais pesquisadores da equipe do Laboratório de Biofotônica, do IFSC USP, já realizaram o atendimento experimental em vários grupos de pacientes, cujos resultados demonstraram uma substancial redução de dor, a reabilitação da abertura da boca (extensão do maxilar) e, com isso, a recuperação de uma boa qualidade de vida nos pacientes portadores de DTM. Em um futuro próximo os pesquisadores irão organizar outros grupos compostos por um maior número de pacientes voluntários, no sentido de comprovar os resultados obtidos com estes procedimentos inovadores.

Confira, abaixo, os artigos publicados sobre este assunto

Treatment of temporomandibular disorder using synergistic laser and ultrasound application. Oral Health Dental Manag,

https://www.longdom.org/archive/ohdm-volume-17-issue-2-year-2018.html

Increased Oral Health-Related Quality of Life Postsynergistic Treatment with Ultrasound and Photobiomodulation Therapy

 in Patients with Temporomandibular

Disorders. Photobiomodulation, photomedicine, and laser surgery

https://www.liebertpub.com/doi/abs/10.1089/photob.2019.4697

Synergistic effect of low-level laser and vacuum therapy on the temporomandibular disorder: two cases report. Laser Physics Letters

https://iopscience.iop.org/article/10.1088/1612-202X/ac20de/meta

Comparison of the Synergistic Effect of Vacuum Therapy or Ultrasound Associated with Low Power Laser Applied in Temporomandibular Disorders. Oral Health Dental Manag,

https://www.longdom.org/archive/ohdm-volume-20-issue-9-year-2021.html

 

 

Rui Sintra - Jornalista - IFSC/USP

Instituto de Física de São Carlos (USP) desenvolve dispositivo portátil que pode ser acionado pelo paciente em casa

 

SÃO CARLOS/SP - O Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) desenvolveu um dispositivo portátil que pode abrir caminho para o tratamento do câncer de pele, procedimento esse que pode ser realizado pelos próprios pacientes em suas residências.

Através de um estudo ousado e inovador, o novo dispositivo portátil, do tamanho de uma moeda, destina-se ao tratamento do carcinoma basocelular (câncer de pele), com base em Terapia Fotodinâmica (TFD), e que pode ser utilizado pelos pacientes em suas residências, evitando exaustivas viagens e longas permanências nos hospitais.

O estudo e as pesquisas foram feitas por pesquisadores do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) e do Hospital Amaral Carvalho (Jaú-SP), e contaram com a participação de quinze pacientes voluntários, cujos resultados foram apresentados no início de outubro, de forma virtual, durante o 30º Congresso da Academia Europeia de Dermatologia e Venereologia.

O estudo relata a abordagem experimental de TFD realizada no Hospital Amaral Carvalho, com o equipamento desenvolvido pelo IFSC/USP, cujo protocolo foi batizado de “PDT Home”. O procedimento incluiu a curetagem (pequena raspagem) na lesão, tendo sido aplicado nela um creme de aminolevulinato de metila (20%), seguindo-se a iluminação através de um equipamento padrão (LINCE) de LED de luz vermelha, por vinte minutos. Após esse procedimento foi aplicada uma nova camada de creme e foi fixado, com fita adesiva médica, o novo irradiador portátil de LED, tendo o paciente sido orientado a regressar a sua residência e esperar uma hora e meia para, após esse tempo, ligar o pequeno equipamento (alimentado por bateria) durante duas horas seguidas. Ou seja, o paciente fez uma única sessão, só precisando regressar ao hospital um mês depois para fazer exames de avaliação.

Comparação com anteriores protocolos

Comparativamente ao que era feito em um anterior protocolo com TFD para tratamento do carcinoma basocelular (“Single Visit”), os resultados deste estudo revelaram não só um decréscimo significativo de dor nos pacientes, já que a irradiação emitida pelo novo dispositivo portátil é mais fraca do que a do equipamento tradicional, mas aplicada por um período de tempo maior, como também, um alto índice de conforto, tendo em consideração que o tratamento feito através do protocolo anterior era mais demorado e necessitava ser feito em ambiente hospitalar, ao contrário deste que pode ser feito em casa do paciente. Os benefícios deste novo protocolo são enormes em todos os sentidos: para o paciente, que sente muito menos dores durante o tratamento, podendo fazer o mesmo em casa, sem viajar horas seguidas e permanecer longos períodos de tempo no hospital, como para os próprios estabelecimentos de saúde, que ficam com o pessoal médico mais disponível para atender casos de urgência, além de evitarem aglomerações de espera.

No protocolo anterior, os pacientes dirigiam-se ao hospital, o médico fazia a curetagem e aplicação do creme, ao que deveriam aguardar três horas para, após isso, serem sujeitos a uma irradiação de luz Led durante vinte minutos e a aplicação de nova camada de creme, devendo aguardar mais uma hora e meia. Após esse intervalo, os pacientes recebiam uma nova irradiação de luz Led durante vinte minutos, e só após tudo isso é que ficavam liberados para regressar a suas residências. Com o novo protocolo

Tendo já sido destaque em vários órgãos de comunicação do Reino Unido, este novo dispositivo de TFD portátil é considerado importantíssimo para os pacientes com carcinoma basocelular, principalmente aqueles que vivem em países onde a incidência da luz solar é mais intensa, como no Brasil, onde grande parte dos pacientes precisa viajar algumas centenas de quilómetros para receber tratamento dermatológico especializado.

Ana Gabriela Salvio, pesquisadora do Hospital Amaral Carvalho e principal autora deste estudo, relatou à revista Medical Life Sciences (UK), na edição de 01 de outubro, que  “É realmente muito encorajador constatar que os pacientes relataram níveis muito mais baixos de dor com o tratamento em casa”, obviamente já para não falar do conforto. Após o sucesso deste estudo piloto, um ensaio clínico com mais de 200 participantes foi já aprovado, atendendo a que este novo protocolo poderá ter um impacto extremamente positivo no tratamento do carcinoma basocelular no mundo.

O carcinoma basocelular é o tipo de câncer de pele mais comum, representando cerca de 95% de todos os casos de câncer de pele, geralmente surgindo apresentando pequenas manchas que vão crescendo lentamente ao longo do tempo, mas que não afetam outros órgãos além da pele. Este tipo de câncer é mais comum após os 40 anos, especialmente em pessoas de pele clara, cabelos loiros e olhos claros, que se expõem excessivamente ao sol: no entanto, o carcinoma basocelular pode aparecer em qualquer idade.

 

 

Rui Sintra - Jornalista - IFSC/USP

Pesquisa está inserida em um projeto da EMBRAPII- Unidade do Instituto de Física de São Carlos

 

SÃO CARLOS/SP - Jovens pesquisadoras formadas pelo Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) estão iniciando um projeto pertencente à EMBRAPII-Unidade do IFSC/USP, com a participação das empresas “Dermociencia”, empresa de cosmética sediada em nossa cidade, e a “AGTTEC”, empresa dedicada ao beneficiamento do café, localizada na cidade de Dois Córregos (SP), com a finalidade de tratar mulheres portadoras da designada Alopecia Androgenética - comumente conhecida como calvice.

A equipe técnico-científica é constituída pela Drª Alessandra Keiko Lima Fujita, doutora em ciências na área de Biofotônica pelo IFSC/USP e na área de disfunções capilares e pesquisadora responsável por este projeto de pesquisa, Drª Fernanda Carbinatto, farmacêutica e pós-doutoranda do IFSC/USP, e Patricia Kaori Shiraishi, terapeuta capilar especializada em disfunções do couro cabeludo, formada pela Associação Brasileira de Tricologia.

Este projeto, que é bastante interessante, juntou as experiências das duas empresas acima citadas, com o intuito de verificar a eficácia de um composto constituído por pó do café verde e um shampoo neutro.

“Já existem no mercado diversos produtos que contêm o café verde destinados, principalmente, para a área da saúde estética e tratamento capilar. Contudo, a nossa atenção ficou voltada, não para o óleo do café verde, propriamente dito, que é extraído diretamente do grão, mas para um produto derivado dele, chamado “torta”, que é muito rico em cafeína e em ácido clorogênico (antioxidante), explica Fernanda Carbinatto.

Foi a partir de estudos realizados com esse produto que as pesquisadoras chegaram à conclusão que poderiam iniciar uma abordagem com o tratamento experimental para combater a calvície feminina (alopecia androgenética), um projeto que será desenvolvido no espaço “K Quadrado”, em São Carlos.

A chamada de voluntárias mulheres para este tratamento não invasivo e aprovado pelo Comité de Ética, consta apenas na aplicação do produto diretamente no couro cabeludo das pacientes por meio da lavagem no local a ser desenvolvido os testes. Serão dez sessões, duas vezes por semana, com a duração de 40 minutos cada sessão, antecedendo-se sempre a análises microscópicas e macroscópicas da região a ser tratada, tendo como objetivo a recuperação dos fios de cabelos que foram acometidos pela disfunção.

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