SÃO CARLOS/SP - Shiro é um cachorro adorável de 10 anos de idade, mas sua história serve de alerta para os tutores de pets: como sempre se mostrava tranquilo, era de costume da família deixá-lo passear no terreno próximo à sua casa. Em maio deste ano, durante um desses passeios, Shiro olhou para a rua, viu um carro se aproximando e mesmo assim atravessou. A triste consequência foi um atropelamento, que ocasionou fraturas múltiplas em sua patinha traseira.
Seu tutor, Rodrigo Chibana, lembra do nervosismo ao socorrê-lo e da corrida à veterinária. “Após avaliação e Raio-X, Shiro foi rapidamente encaminhado para a cirurgia. Como o caso era bastante complicado, não houve alternativa senão a amputação. Após diversas idas à clínica veterinária e muitos medicamentos, Shiro se recuperou muito bem e acaba de colocar uma prótese para melhorar sua qualidade de vida”, enfatiza.
Segundo o veterinário e sócio-proprietário da CEDIMVET Radiologia Móvel, Odair Carlos Confella Jr, possíveis fraturas são responsáveis por 40% de todos os exames realizados mensalmente. “A principal causa de fraturas são os atropelamentos de cães que têm acesso à rua para dar uma volta. Os tutores nunca devem permitir que o cachorro saia sozinho. Passeios apenas com a coleira, sendo essa com bom ajuste e de qualidade, para que não possa arrebentar”, alerta
O ortopedista veterinário, Guilherme Sembenelli, explica que diante de um acidente doméstico com pet é preciso promover o mínimo de estabilização e buscar um atendimento veterinário o mais rápido possível. “Com relação aos pets de raças pequenas, é muito importante que seus tutores evitem que eles pulem de lugares altos e que tenham algum traumatismo com um pouco mais de energia. Em virtude da anatomia desses animais pequenos, há mais predisposição a fraturas”, menciona Sembenelli.
A veterinária especialista em traumatologia, Mariana de Freitas Silva, por sua vez, ressalta que já tratou de fraturas motivadas por diversas causas, como por exemplo: o pet fugiu e foi atropelado ou ainda o próprio dono, sem querer, acabou atropelando. “Também tratei casos em que gatos se enroscaram em telas e janelas de segurança e se fraturaram. Porém, não há uma regra; uma simples brincadeira pode acabar em fratura”.
Ainda de acordo com Mariana, na maioria das vezes é preciso realizar cirurgia para estabilizar a fratura, porém, dependendo da idade do pet e do tipo de fratura é indicada a utilização de talas ou bandagens. “Caso não haja tratamento adequado pode ser que o membro fique mais curto ou entortado. Já uma fratura exposta pode levar a uma infecção generalizada ou até mesmo uma amputação. No entanto, quando há atendimento rápido e tratamento adequado, o pós-operatório costuma ser tranquilo”, conclui.
IBATÉ/SP - Um Bingo Beneficente em prol da construção do abrigo ‘Amar é o Bicho’ em parceria com o ‘Clube dos Patinhas Carentes’, vai ocorrer no próximo dia 12 de dezembro, na Rua Paulino Carlos Nº 99, na cidade de Ibaté.
Os organizadores informaram que será uma tarde com muita diversão e prêmios variados, e vale ressaltar que durante o bingo o evento terá um serviço completo de bar, com salgados, refrigerantes, água, cerveja e muito mais.
As pessoas que quiserem doar prendas serão muito bem-vindas.
RIO DE JANEIRO/RJ - A infância é o período da vida em que começamos a explorar e entender como o mundo funciona de forma mais consciente. O melhor é que todo esse aprendizado pode vir do simples ato de brincar.
Segundo o pediatra Kenneth R. Ginsburg, as brincadeiras “contribuem para o bem-estar cognitivo, físico, social e emocional”. Mas esse não é um privilégio limitado às crianças humanas: os animais, quando filhotes, também precisam brincar para se desenvolverem bem.
Cientistas afirmam que determinadas espécies têm brincadeiras voltadas apenas para a diversão e outras que ajudam na preparação para os futuros desafios que vão enfrentar na vida. De acordo com a BBC Earth, os cavalos, por exemplo, começam a brincar logo depois que nascem. “Assim que eles conseguem andar, aprendem imediatamente a galopar e saltitar, aprimorando suas habilidades motoras para quando forem adultos.”
Brincar também ensina lições sobre caça e sobrevivência aos animais, e isso pode ser observado tanto na vida doméstica quanto na selvagem. Quando um gatinho se assusta ao perseguir ratos de pelúcia, ele está treinando para se defender e não ser surpreendido por alguma ameaça durante a vida adulta. Antes de se tornarem caçadores completos, falcões praticam com alvos que se assemelham a presas reais. Já os golfinhos nadam atrás de círculos de ar para melhorar seu sonar.
Mas não para por aí. Outra habilidade tão importante para os humanos quanto para os animais desenvolvida por meio de brincadeiras é a socialização. As espécies que vivem em matilhas, rebanhos ou grandes grupos costumam brincar de luta, o que favorece a capacidade física deles e situa cada um dentro da hierarquia da comunidade.
Muitos animais ainda têm suas habilidades sociais melhoradas aprendendo a ser pais competentes. Chimpanzés fêmeas, por exemplo, são capazes de carregar gravetos e cuidar deles como se fossem seus filhotes de verdade, emulando o afeto que receberam das próprias mães até que realmente se reproduzam.
Roanna Azevedo / HYPENESS
Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) “João Trevizan” informa à comunidade que abandonar e maltratar animais é crime.
IBATÉ/SP - Toda quarta-feira, a veterinária do Centro de Controle de Zoonoses “João Trevizan”, Dra. Cláudia Boschilia, juntamente com a Guarda Municipal de Ibaté, atende denúncias de maus tratos à animais.
“Essas denúncias são realizadas pelo site http://www.ssp.sp.gov.br/depa e, com apoio da Guarda Municipal, a gente procura checar. Em caso de constatação, são tomadas todas as medidas cabíveis. Lembrando que maus tratos a animais é crime, de acordo com a Lei Federal n°. 9.605/98, com pena de três meses a um ano de detenção e multa, e que qualquer pessoa pode denunciar”, explicou a profissional.
A veterinária lembra que, infelizmente, o setor é procurado diariamente para abrigar cães e gatos, sobretudo, por pessoas que os recolhem das ruas ou pelos próprios proprietários que simplesmente não os querem mais. “Não existem órgãos que possam recolher animais. Se você pretende ajudar e resgatar um animal, tenha em mente que a responsabilidade será sua até encontrar um novo lar para ele”, lembrou Cláudia.
Além de atender as demandas de denúncias, o CCZ de Ibaté disponibiliza consultas das 13h às 16h30, durante a semana [menos de quarta-feira e aos finais de semana];
“Esse atendimento é feito por ordem de chegada. Já a castração é realizada das 8h às 12h, por agendamento prévio mediante cadastro presencial”, afirma a veterinária.
O CCZ de Ibaté também tem cães e gatos para adoção. Os animais são castrados, vermifugados e estão com vacinação de raiva anual em dia. “Os interessados em fazer uma adoção podem procurar o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) “João Trevizan” de Ibaté pelo telefone (16) 3343-7031”, finaliza Cláudia.
SÃO CARLOS/SP - Nos dias 12, 13 e 14 de novembro acontecerá em São Carlos uma campanha para realizar 600 cirurgias de esterilização de cães e gatos.
Esta ação é organizada pela Secretaria de Serviços Públicos, através do Departamento de Defesa Animal, que contratou uma empresa para a realização de cirurgias para castração de animais domésticos por licitação pública.
Segundo o secretário Mariel Olmo, de Serviços Públicos, esta contratação foi realizada para atender a demanda por castrações que é uma ação de bem-estar e melhor qualidade de vida para os animais da cidade.
SÃO PAULO/SP - Estrela da franquia de filmes “Anaconda”, a sucuri se tornou um dos animais mais temidos e perigosos do imaginário popular. Cruéis, gigantescas e implacáveis, elas são conhecidas por não pouparem suas vítimas, principalmente os seres humanos.
Mas será que na vida real ela faz jus à fama que tem na ficção? É o que desvendamos abaixo!
Como é a sucuri e onde ela pode ser encontrada?
A sucuri é uma das maiores cobras do mundo e pode viver até os 30 anos. Seu nome é de origem tupi e seu habitat natural é a América do Sul, mais precisamente países como Brasil, Equador, Bolívia, Colômbia, Venezuela e Argentina.
A sucuri é da família Boidae e faz parte de um grupo de serpentes com hábitos noturnos e semiaquáticos. Elas são extremamente rápidas e habilidosas debaixo d’água, podendo ficar até 30 minutos sem respirar.
As espécies de sucuri
Quatro espécies de sucuri foram reconhecidas e catalogadas até hoje. Três delas estão presentes no Brasil e todas vivem perto de rios, lagos ou córregos, atacando animais aquáticos para se alimentar, dentre eles, aves, peixes, capivaras e jacarés. As espécies são:
Eunectes notaeus: Também conhecida como sucuri-amarela, é encontrada aqui no Brasil na zona do Pantanal.
Eunectes murinus: Além de ter uma coloração diferente, a sucuri-verde é maior que a amarela e mais conhecida também. Ela pode ser encontrada em áreas alagadas do Cerrado e na região amazônica.
Eunectes deschauenseei: Chamada de sucuri-malhada, essa espécie habita a Guiana Francesa e, em terras brasileiras, a Ilha de Marajó e a Amazônia.
Eunectes beniensis: É popularmente conhecida como sucuri-da-bolívia por ser muito comum no Chaco boliviano, uma enorme região caracterizada por florestas e selvas.
Qual é o tamanho da sucuri?
A sucuri é a maior cobra do Brasil e segunda maior do mundo, perdendo apenas para a píton. Diferentemente da maioria dos animais vertebrados, os machos são menores e mais leves do que as fêmeas. Mas existe um motivo para isso: machos muito grandes podem ser confundidos com fêmeas, o que interfere no acasalamento. Por isso, eles precisam ser pequenos e grandes o suficiente para competir uns com os outros durante o processo reprodutivo.
Mas o tamanho das sucuris está longe dos 12 ou 15 metros de comprimento popularizados pela ficção. Na verdade, as verdes podem atingir 5 metros (fêmeas) e pesar cerca de 32 kg. Já seus espécimes machos costumam não ter muito mais que 7 kg. As sucuris-amarelas são um pouco menores, medindo de 3,7 a 4 metros. No caso das sucuris-malhadas e sucuris-da-bolívia, o comprimento médio é de “apenas” 3 metros.
A sucuri é uma cobra venenosa?
Diferentemente do que as pessoas podem pensar, essa cobra não tem dentes inoculadores de veneno e, portanto, não é venenosa. Mas sua mordida é forte o suficiente para dominar as presas.
O estilo de caça da sucuri é por constrição. Isso significa que ela se enrola em torno de suas vítimas, estrangulando os vasos sanguíneos delas até que fiquem sem oxigênio. É para isso que utilizam sua forte musculatura, e não para quebrar os ossos dos animais dos quais se alimentam, como muitos acreditam.
A sucuri ataca seres humanos?
É verdade que sucuris podem ameaçar a vida e atacar pessoas, mas seres humanos não fazem parte da dieta dessas cobras. A fama de assassinos perigosos que esses animais têm surgiu a partir de tradições e contos folclóricos dos povos sul americanos, sendo, mais tarde, reproduzidos e popularizados por filmes de terror e aventura nas selvas.
Os seres humanos não são objeto de caça das sucuris. Ao contrário, eles são seus maiores predadores, seja pelo medo do perigo e do suposto realismo fantástico que elas apresentam ou pela comercialização de sua pele, altamente desejada no mercado.
*Por: Roanna Azevedo / HYPENESS
SÃO CARLOS/SP - Um grande sucesso. Foi dessa forma definido o evento “Outubro Rosa Pet” por seus organizadores, que puderam conscientizar a população sobre a importância da prevenção do câncer de mama em cães e gatos.
Idealizado pela CEDIMVET, o evento ocorreu na manhã (23), no estacionamento da FESC e contou com parceria dos veterinários oncologistas do município: Anneliese Baetz Buzatto, Filliphe Santos Barros e Silvana Alvares de Oliveira. Além disso, a ação teve apoio da Prefeitura Municipal, UNICEP, vereador Marquinho Amaral, Agropecuária Espaço Animal, entre outros.
Segundo Odair Confella Jr, veterinário imaginologista e sócio-proprietário da CEDIMVET, o evento atingiu plenamente seus objetivos, pois orientou e tirou as dúvidas da população. “Pudemos não somente alertar sobre a doença, mas fazer o exame para verificar possíveis nódulos nos animaizinhos presentes. Estamos muito satisfeitos com o resultado dessa ação”, enfatizou.
A aposentada Margarida Casella fez questão de comparecer ao evento para que a cadela Laica pudesse ser examinada. “Achei uma ação muito importante. Nem imaginava que cães pudessem ter essa doença. Vi que está tudo bem com a Laica e por isso vou embora mais tranquila”, disse.
Também esteve no evento a médica Karina Toledo da Silva Antonialli, tutora de Dandara, cujo caso comprova a importância do diagnóstico precoce para o sucesso do tratamento.
Karina Antonialli contou que no final de 2019, percebeu um nódulo em uma das mamas de Dandara. “Minha primeira atitude foi agendar uma consulta com a veterinária Anneliese. Após a investigação e os exames constatou-se que era um câncer de mama. Logo em seguida, ela foi operada e retirou as mamas”, lembrou.
A tutora destacou que a recuperação foi tranquila e não necessitou de nenhum outro tipo de intervenção. “Um ano e meio após a cirurgia e com 14 anos, Dandara continua bem e feliz. Só continua fazendo o acompanhamento necessário”, comemorou.
Segundo a veterinária Anneliese Baetz Buzatto, o caso da Dandara é um exemplo de que “o diagnóstico precoce é primordial para que o tratamento alcance resultados satisfatórios, independentemente da idade do animal”, finalizou.
SÃO CARLOS/SP - O Departamento de Defesa e Controle Animal da Secretaria Municipal de Serviços Públicos resgatou nesta quinta-feira (21/10) 24 animais, sendo 5 cavalos, 4 cães e 15 gatos.
Os cavalos estavam soltos na SP-215, Rodovia Luís Augusto de Oliveira, próximo ao trevo do bairro Cidade Aracy. Para o resgate foi necessário o auxílio dos agentes do DER (Departamento de Estradas de Rodagem) que fecharam a rodovia para garantir segurança na operação.
Já os 4 cães e 15 gatos estavam abandonados em uma residência localizada no bairro Romeu Tortorelli. O proprietário será notificado para esclarecimentos e poderá responder por maus tratos e abandono de animais, bem como pagar multa.
De acordo com diretor do Departamento de Defesa e Controle Animal, Fernando Magnani, somente nos meses de agosto e setembro desse ano 462 visitas técnicas, atendimentos e resgates foram realizados pelo Departamento.
Todos os animais foram levados para o Posto Zootécnico da Prefeitura de São Carlos, local onde também funciona o Ambulatório Veterinário e o Canil e Gatil Municipal, localizado na estrada da Água Fria, s/nº.
As denúncias de maus tratos podem ser feitas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou na Ouvidoria da Prefeitura de São Carlos pelo telefone 3362-1080, diretamente no Departamento de Defesa e Controle Animal pelo número 3362-1304 ou no 99724-9772 no posto da Água Fria.
MAUS TRATOS - Deixar o animal preso a correntes ou cordas, mantê-lo em locais pequenos, sujos, sem ventilação, sem espaço para locomoção, sem acesso à água tratada, sem alimentação adequada e diária, sem assistência veterinária quando adoece ou se acidenta são atos definidos como maus tratos. A Lei 14.064/2020, que altera a Lei de Crimes Ambientais, aumentou a pena relacionada ao crime de maus tratos a cães e gatos de um ano e quatro meses para a pena de dois a cinco anos.
SÃO CARLOS/SP - O resgate de animais silvestres e domésticos é um dos serviços realizados com frequência pelo Departamento de Defesa Animal da Secretaria de Serviços Públicos. Somente nos meses de agosto e setembro foram realizados 462 atendimentos.
Para melhorar o tempo de resposta para esses atendimentos e passar novas técnicas de procedimentos seguros para a realização de resgates e capturas, foi realizado na última terça-feira (19/10), um treinamento com a participação de servidores do próprio Departamento de Defesa Animal, do Parque Ecológico, de guardas municipais, de funcionários das concessionárias de rodovias parceiras do município e da Prefeitura de Araraquara que também realizam resgates de animais.
Foram repassadas informações de como proceder no caso de animais ariscos, agressivos ou assustados que não permitem aproximação, da necessidade do uso de equipamentos para a captura de acordo com cada espécie e sobre situações de iminente risco para a vida do animal, como por exemplo quando são encontrados dentro de rio, bueiros ou em cima de árvores.
O treinamento foi ministrado pelo biólogo do Parque Ecológico, Rogério Paschoal, por Fernando Bedendo, chefe do Posto Zootécnico, Douglas Jazedze, veterinário do Departamento de Defesa Animal e por Roger Augusto, chefe do Canil e Gatil Municipal.
Conheça os cuidados que devem ser tomados para não colocar a saúde dos bichinhos em risco nos passeios de longa distância
SÃO PAULO/SP - Com o avanço da vacinação contra a covid-19, aos poucos a vida vai voltando ao normal e as pessoas já começam a planejar viagens. E quem tem pet na família, precisa tomar uma série de cuidados para garantir uma viagem segura e tranquila para o bichinho. Com a finalidade de ajudar nesta tarefa, a Eixo SP Concessionária de Rodovias apresenta dicas de como transportar os animais de maneira adequada nos passeios de longas distâncias.
Assim como as crianças, os pets também precisam de atenção especial nos veículos. O transporte correto dos pets varia de acordo com o tamanho e a espécie. Alguns exemplos de itens seguros são as caixas de transportes, cinto de segurança especial para animais e até mesmo cadeiras e assentos específicos. Eles devem ser colocados sempre no banco de trás do veículo.
As caixas servem para gatos e cachorros de pequeno ou médio porte e devem ter um tamanho adequado ao bichinho, serem ventiladas e possuir trava para fechamento das portas. Também é recomendado que a caixa possua alguma alça para se prender ao cinto de segurança durante as viagens. Para os cães um pouco maiores, os cintos de segurança adaptados funcionam muito bem.
Segundo a médica veterinária Mariana Motta, é importante ressaltar que o correto é utilizar as guias peitorais durante o transporte e jamais as guias de pescoço, pois em caso de acidente o animal poderá sofrer lesões graves e até morrer. No caso de animais pequenos, como hamsters e pássaros, a recomendação é levá-los dentro da gaiola, presa com o cinto de segurança e coberta por um pano fino. Isso ajuda a diminuir o estresse do animal.
Outra observação da veterinária é evitar temperaturas altas dentro do carro. O calor dificulta a respiração do pet e ainda pode deixá-los estressados. Se o carro tiver ar condicionado, a recomendação é deixá-lo ligado para manter uma temperatura agradável. Se não tiver, a orientação é deixar as janelas um pouco abertas para o ambiente ficar mais ventilado ou, então, viajar em horários mais amenos.
A alimentação do pet é outro detalhe importante. A recomendação é procurar um médico veterinário antes da viagem para que ele possa indicar uma medicação contra enjoos e vômitos. “O ideal é que os animais possam comer e beber durante a viagem. Muitos têm medo do pet passar mal e sujar o carro, mas com medicação é possível evitar esse quadro”, afirma.
Paradas para descanso
Programar paradas rápidas durante a viagem para que o trajeto seja menos estressante para o animal é outro detalhe que não pode ser deixado de lado. Segundo a veterinária, o recomendável é fazer paradas dentro de um intervalo aproximado de duas horas e meia para o animal fazer suas necessidades, beber um pouco de água e caminhar um pouco, sempre usando a coleira. De acordo com Mariana, isso ajuda a desestressar.
No caso de gatos, que não andam de coleira, a melhor opção é deixá-los dentro da caixa de transporte e levar uma caixa com areia para que eles possam fazer as necessidades dentro do carro mesmo.
Mariana lembra ainda que nas viagens é sempre possível alguma fiscalização da Polícia Rodoviária. Por isso, é importante manter a carteirinha de vacinação atualizada, especialmente com a vacina contra raiva, que é obrigatória. Outro documento que é recomendado levar nas viagens é a Guia de Trânsito Animal (GTA), emitida pelos médicos veterinários.
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