SÃO CARLOS/SP - Todos os anos, o Dia Internacional do Coelho é comemorado no último sábado de setembro. A data visa promover e conscientizar a população sobre a proteção dos coelhos selvagens e domésticos.
O veterinário Fabio Nomura explica que na medicina veterinária, os coelhos exigem cuidados bem diferentes dos pets ditos mais comuns, como cães e gatos. “Tais cuidados englobam alimentação adequada, a pelagem e também evitar acidentes domésticos. Isso ocorre, principalmente, porque os coelhos são herbívoros e as doses e reações às medicações também são diferentes”, salienta.
SÃO CARLOS/SP - O Parque Ecológico de São Carlos "Dr. Antônio Teixeira Vianna" está aberto novamente para visitações públicas. Essa medida ocorre desde 1 de setembro, após o cumprimento ao Decreto Municipal nº 115, de março de 2020, que estabeleceu medidas de distanciamento social para evitar a transmissão da COVID-19.
Segundo Fernando Magnani, diretor do DDCA (Departamento de Defesa e Controle Animal), da Secretaria de Serviços Públicos, tais restrições foram necessárias porque antes da pandemia, mais de 4 mil pessoas passavam pelo Parque Ecológico de São Carlos a cada final de semana, inclusive vindas de outros municípios e estados. "Com a diminuição do número de casos da doença, a queda de internações, o avanço da vacinação contra a COVID-19 e com aval do Plano São Paulo, a instituição retoma as atividades de forma escalonada e segura", menciona.
Durante o período em que o Parque Ecológico esteve fechado, os cuidados com os animais não diminuíram, pelo contrário; eles se intensificaram porque a rotina no local foi alterada bruscamente. Fernando ainda explica que "um dos exemplos de cuidados mantidos no Parque Ecológico está sendo exercido com a equipe do CEDIMVET (Centro de Diagnóstico por Imagem Veterinário)".
O CEDIMVET desenvolve esse trabalho em conjunto com os médicos veterinários do Parque Ecológico. "Temos uma parceria excelente e que traz resultados muito satisfatórios", conclui o diretor do DDCA.
De acordo com o veterinário e sócio proprietário do CEDIMVET, Odair Confella Jr, há um empenho constante para a qualidade do trabalho, a excelência no atendimento e em promover um diagnóstico preciso. "Dessa forma podemos optar pelo melhor tratamento em cada caso", completa Odair Confella Jr.
SÃO CARLOS/SP - O vereador Bruno Zancheta (PL) protocolou um requerimento solicitando informações da Prefeitura Municipal sobre a realização da vacinação dos animais contra a raiva (vacina antirrábica).
O parlamentar alegou que tem recebido diversas queixas sobre a ausência desses imunizantes há algum tempo. Bruno Zancheta ressaltou também a importância dessas doses para a saúde coletiva.
“Tenho sido constantemente procurado sobre a vacinação contra raiva, que, segundo informações preliminares, não vem ocorrendo, e isto não pode acontecer. Vacinar os animais contra a raiva é cuidar da saúde deles e também de seus donos, e isso diz respeito a saúde pública e qualidade de vida de todos”, afirmou o parlamentar.
A raiva é uma infecção viral que pode acometer seres humanos e animais; contraída por mordida, lambida ou machucado de animal infectado, em casos graves pode levar a óbito.
A ação aconteceu durante cumprimento de ordem judicial relacionada uma investigação de receptação
CAPÃO BONITO/SP - A Polícia Civil prendeu, na quarta-feira (8), um homem, de 55 anos, que é acusado de maus-tratos a uma cachorra no município de Capão Bonito. O flagrante aconteceu durante cumprimento de ordem judicial, já que ele é investigado por receptação de objetos furtados na região.
Os trabalhos foram realizados por uma equipe do Setor de Investigações Gerais (SIG), que foi até a residência do acusado para dar cumprimento a um mandado de busca e apreensão expedido pelo Poder Judiciário por conta de uma investigação de receptação.
Durante buscas no imóvel, os policiais encontraram uma cachorra em péssimo estado de saúde, desnutrida, cheia de pulgas e com sinais de maus-tratos, além de estar num local totalmente inadequado, sem água e comida. Ela foi medicada e permaneceu aos cuidados de uma associação local.
Além do animal, os agentes localizaram diversas ferramentas, mochilas, skate e calçados infantis, celulares, modem, aparelhos conversores de canais, um rolo de fiação elétrica, além de botijões de gás pequenos acoplados a lampião e fogadeiro.
Os materiais apreendidos são de origem duvidosa e, aparentemente, podem estar relacionados com uma série de furtos ocorridos na cidade. O homem responsável pelo local foi preso em flagrante por praticar ato de abuso a animais e segue como alvo da investigação de receptação.
MÉXICO - O Senado do México aprovou por unanimidade um projeto de lei federal que proíbe os testes em animais para cosméticos. A decisão torna o México o primeiro país da América do Norte e o 41º país do mundo a adotar essa medida, segundo o portal Tree Hugger e a Humane Society International.
De acordo com a nova lei, pesquisas cosméticas não podem realizar testes em animais que incluam ingredientes cosméticos individuais ou produtos já prontos. A nova lei também proíbe a fabricação, comercialização e importação de cosméticos, quer sua formulação final ou alguns de seus ingredientes individuais tenham sido testados em animais em outras partes do mundo.
Dos 103 senadores que participaram da votação, todos votaram a favor do projeto. A Humane Society International do México defendeu o projeto, junto com uma organização não governamental chamada Te Protejo, que promove o uso de cosméticos cruelty-free.
Os grupos acreditam que o interesse na legislação foi influenciado positivamente pelo filme de animação da Humane Society International Save Ralph, que teve mais 150 milhões de visualizações no YouTube e mais de 730 milhões de tags no TikTok. Isso estimulou mais de 1,3 milhão de pessoas a assinar uma petição pela legislação no México. Assista ao filme (em inglês):
O patrocinador do projeto, o senador Ricardo Monreal, classificou a decisão como "histórica" ??ao fazer o anúncio.
Finalmente, vamos salvar Ralph e todos os animais, porque hoje estamos aprovando uma reforma histórica: a proibição de usá-los como experimentos para produtos de beleza. Beleza não pode ser crueldade, e é por isso que nós, senadores, salvamos os animais e emitimos leis que proíbem firmemente o uso de animais para experimentos de beleza, cosmetologia ou de qualquer tipo. Arriba los animales!
Os animais são usados ??de várias maneiras na indústria de testes de cosméticos para testar a segurança dos ingredientes.
Às vezes, ingredientes individuais ou produtos acabados são testados em animais como coelhos, camundongos, porquinhos-da-índia e ratos. Eles podem ser pingados nos olhos, esfregados na pele ou dados aos animais para ver se há algum efeito negativo.
A legislação antiteste no México foi apoiada por empresas do setor de beleza, incluindo Avon, LOréal, Lush, P&G e Unilever. Muitos estão trabalhando em conjunto com a HSI por meio da Avaliação de Segurança Livre de Animais (AFSA), uma colaboração de líderes corporativos e sem fins lucrativos que estão desenvolvendo métodos alternativos e seguros para testes em animais.
Além do México, o uso de animais para testes em cosméticos foi proibido em 40 países, além de dez estados no Brasil e sete nos EUA, de acordo com a HSI. Mais três estados nos EUA (Nova Jersey, Nova York e Rhode Island) estão considerando uma legislação e projetos de lei federais estão aguardando a reintrodução nos EUA e no Canadá.
*Por: Equipe eCycle
SÃO CARLOS/SP - Depois de muito tempo fecahdo o Parque Ecológico de São Carlos “Dr. Antônio Teixeira Vianna" está novamente com os portões abertos para as visitações públicas a partir de hoje, 01 de setembro. Desde de março de 2020 em cumprimento ao Decreto Municipal nº 115 que estabeleceu medidas de distanciamento social para evitar a transmissão do novo coronavírus, o local não recebeu mais visitantes. A medida foi necessária uma vez que mais 4 mil pessoas passavam por fim de semana no Parque de São Carlos, inclusive de outros municípios e estados.
Porém com a diminuição do número de casos da doença, queda de internações e avanço da vacinação contra a COVID-19 e com aval do Plano São Paulo, a instituição retoma as atividades de forma escalonada e segura.
Inicialmente somente poderão visitar o parque pessoas que fizerem o agendamento online com dois dias de antecedência. O Parque Ecológico estará aberto ao público de terça a sábado, sendo de terça a sexta das 8h às 16h e aos sábados das 8h às 16h30. Ás segundas-feiras, domingos, feriados e pontos facultativos permanecerá fechado.
Os interessados vão ter a possibilidade de agendar a visita de duas horas em 4 horários de terça a sábado: 8h, 10h, 12h e 16h. O limite estabelecido é de 1.000 pessoas por dia, 250 por horário de agendamento. As crianças (de qualquer idade) serão contabilizadas também.
Para fazer o agendamento é necessário preencher o formulário com nome completo, idade e CPF (exceto para crianças menores de 12 anos). Cada CPF poderá agendar a visita apenas uma vez por mês. “Essa exigência é para garantir que mais pessoas possam visitar o Parque Ecológico”, justifica a chefe de Seção do Parque Ecológico de São Carlos, Samanta Campos da Silva.
Samanta também ressalta que durante o período de permanência no interior do Parque será obrigatório o uso de máscaras. “Aconselhamos que cada pessoa também leve seu próprio frasco de álcool em gel para higienização, apesar do parque disponibilizar, que leve garrafinha com água, evitando dessa forma o uso de bebedouros. Orientamos manter o distanciamento de 2 metros de outros visitantes e de funcionários do local e pedimos para que não toquem nos vidros dos recintos dos animais e nos corrimões”, orienta a chefe de Seção do Parque Ecológico de São Carlos.
A direção do Parque também solicita para que evitem levar alimentos e usar mesas e bancos da área de piquenique. As crianças não devem utilizar os brinquedos do parquinho infantil.
O agendamento poderá ser realizado a partir do próximo dia 23 de agosto pelo site da Prefeitura de São Carlos no www.saocarlos.sp.gov.br no ícone “Agendamentos”.
“Vamos comemorar com o público os 45 anos de existência do Parque Ecológico, fundado em setembro de 1976. Vamos comemorar uma história de sucesso graças ao comprometimento, dedicação, carinho e atenção de uma equipe multidisciplinar. O Parque é, certamente, um dos pontos turísticos mais visitado e procurado na região. Com seus mais de 60 hectares, boa parte para passeio, é uma área verde importante para a cidade”, avalia o diretor de Departamento de Defesa e Controle Animal da Secretaria de Serviços Públicos, Fernando Magnani.
O Parque também estará recebendo doações de ração para cães e gatos que serão doados a entidades de proteção animal do município como dispõe a Lei Municipal Nº 19.719/2020 de autoria do vereador Aleksander Fernandes Vieira - Malabim.
HISTÓRIA - O Parque Ecológico nasceu em 1976 através de uma fundação criada entre a UFSCar e a Prefeitura Municipal. Surgiu com um conceito inovador para a época: trabalhar com a fauna brasileira, o que não era comum para zoológicos naquele período. Dra. Nícia Magalhães, criadora do Parque, idealizou recintos com apresentação natural e temática, propostas que seriam implantadas muitos anos depois nos zoológicos brasileiros.
O local escolhido também não poderia ser mais simbólico, a antiga piscina do Espraiado que na época estava desativada, mas guardava o carinho de muitos frequentadores do local. Aliás, esta piscina de água natural (atual lago de entrada do Parque) era abastecida pelo córrego do Espraiado, manancial de água da cidade preservado dentro do PESC que fornece água de qualidade há mais de 100 anos (captação Espraidado/Monjolinho, inaugurada em 1918). O local também serviu de estande de tiro para treinamento do Tiro de Guerra. Até hoje, marcas dos antigos atiradores estão gravadas nas madeiras que circundam o atual escritório do Parque.
No Parque são abrigados mais de 400 animais da fauna sul-americana, em especial a brasileira, como micos leões, dourado, preto e de cara dourada, jaguatiricas, emas (os animais símbolos do Parque), tamanduás bandeira e mirim, iguanas, serpentes de várias espécies, dentre muitos outros animais. Um ponto muito forte do local é a educação ambiental para aumentar a consciência ecológica e de proteção dos recursos naturais.
O Parque se diferencia no sucesso com a reprodução de várias espécies de animais, como os micos leões dourados, tamanduás e os ursos de óculos. Estes últimos são uma espécie ameaçada na América do Sul, e o Parque deu uma importante contribuição reproduzindo estes animais durante anos e enviando exemplares nascidos aqui para formar novos casais reprodutivos em outros zoológicos e parques, uma ação para conservação reconhecida nacionalmente. Os cervos do pantanal também se reproduzem com frequência no Parque, que além de contribuir para o Programa Nacional de Conservação dos Cervídeos Brasileiros, sob coordenação da UNESP de Jaboticabal, também recebeu da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil a responsabilidade de ser padrinho desta ameaçada espécie, mantendo e divulgando a necessidade de proteger este animal para as futuras gerações.
O Parque Ecológico “Dr. Antônio Teixeira Vianna” está localizado na Estrada Municipal Guilherme Scatena, km 2. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (16) 3361-2429 ou 3361-4456 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .
SÃO CARLOS/SP - Uma mulher entrou em contato com a Rádio Sanca no inicio da tarde de hoje, pedindo ajuda para socorrer um cachorro que foi encontrado amarrado em um alambrado dentro de um saco na Avenida Getúlio Vargas, no antigo prédio da Petrofort, em São Carlos.
O animalzinho está desnutrido (veja vídeo no facebook), com feridas e quase sem vida, mas um anjo com nome de Raquel, encontrou o animal e levou para clínica Kerry, e segundo o veterinário o cãozinho está respondendo ao tratamento. Mas, Raquel precisa de nossa ajuda, pois estamos em um momento difícil economicamente, mas se cada um der um pouquinho vamos conseguir salvar o cachorro e pagar os custos da clínica.
Quem puder ajudar com qualquer valor basta fazer um PIX Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Em relação ao crime cometido contra o animal, não se esqueça que tudo que vai volta.
CORDEIRÓPOLIS/SP - A Coordenadoria de bem-estar Animal, orienta a população sobre algumas alterações no processo de castração gratuito por meio do credenciamento de clínicas veterinárias
Responsável pela assistência aos animais no município, a coordenadoria informa que a partir de agora um novo protocolo será seguido para quem deseja realizar a castração no seu cão ou gato. Agora além da declaração, o cidadão deve informar o Cadastro único, foto do animal e documento com foto do tutor.
A solicitação e preenchimento com os dados deve ocorrer na Central de Atendimento ao Cidadão, localizada ao lado da Prefeitura. Aberto ao público de segunda a sexta-feira das 8h às 17h.
A coordenadora de Bem-Estar Animal, Amanda Lucke, ressaltou que a castração tem diminuído o número de animais abandonados nas ruas do município, pois os animais são castrados, tatuados, microchipados e cadastrados em um banco de dados em que o município tem acesso em caso de perda ou abandono. “Importante ressaltar que este serviço é destinado à população de baixa renda (definida pelo decreto n° 6.135, de 26 de junho de 2007), para animais de rua, animais comunitários e para quem fez a adoção através de ONG”, explicou Amanda.
*Por: PMC
As visitas somente poderão ser realizadas com agendamento antecipado
SÃO CARLOS/SP - O Parque Ecológico de São Carlos “Dr. Antônio Teixeira Vianna comunica que a partir do próximo dia 1º de setembro vai estar novamente com os portões abertos para as visitações públicas. Desde de março de 2020 em cumprimento ao Decreto Municipal nº 115 que estabeleceu medidas de distanciamento social para evitar a transmissão do novo coronavírus, o local não recebeu mais visitantes. A medida foi necessária uma vez que mais 4 mil pessoas passavam por fim de semana no Parque de São Carlos, inclusive de outros municípios e estados.
Porém com a diminuição do número de casos da doença, queda de internações e avanço da vacinação contra a COVID-19 e com aval do Plano São Paulo, a instituição retoma as atividades de forma escalonada e segura.
Inicialmente somente poderão visitar o parque pessoas que fizerem o agendamento online com dois dias de antecedência. O Parque Ecológico estará aberto ao público de terça a sábado, sendo de terça a sexta das 8h às 16h e aos sábados das 8h às 16h30. Ás segundas-feiras, domingos, feriados e pontos facultativos permanecerá fechado.
Os interessados vão ter a possibilidade de agendar a visita de duas horas em 4 horários de terça a sábado: 8h, 10h, 12h e 16h. O limite estabelecido é de 1.000 pessoas por dia, 250 por horário de agendamento. As crianças (de qualquer idade) serão contabilizadas também.
Para fazer o agendamento é necessário preencher o formulário com nome completo, idade e CPF (exceto para crianças menores de 12 anos). Cada CPF poderá agendar a visita apenas uma vez por mês. “Essa exigência é para garantir que mais pessoas possam visitar o Parque Ecológico”, justifica a chefe de Seção do Parque Ecológico de São Carlos, Samanta Campos da Silva.
Samanta também ressalta que durante o período de permanência no interior do Parque será obrigatório o uso de máscaras. “Aconselhamos que cada pessoa também leve seu próprio frasco de álcool em gel para higienização, apesar do parque disponibilizar, que leve garrafinha com água, evitando dessa forma o uso de bebedouros. Orientamos manter o distanciamento de 2 metros de outros visitantes e de funcionários do local e pedimos para que não toquem nos vidros dos recintos dos animais e nos corrimões”, orienta a chefe de Seção do Parque Ecológico de São Carlos.
A direção do Parque também solicita para que evitem levar alimentos e usar mesas e bancos da área de piquenique. As crianças não devem utilizar os brinquedos do parquinho infantil.
O agendamento poderá ser realizado a partir do próximo dia 23 de agosto pelo site da Prefeitura de São Carlos no www.saocarlos.sp.gov.br no ícone “Agendamentos”.
“Vamos comemorar com o público os 45 anos de existência do Parque Ecológico, fundado em setembro de 1976. Vamos comemorar uma história de sucesso graças ao comprometimento, dedicação, carinho e atenção de uma equipe multidisciplinar. O Parque é, certamente, um dos pontos turísticos mais visitado e procurado na região.
Com seus mais de 60 hectares, boa parte para passeio, é uma área verde importante para a cidade”, avalia o diretor de Departamento de Defesa e Controle Animal da Secretaria de Serviços Públicos, Fernando Magnani.
O Parque também estará recebendo doações de ração para cães e gatos que serão doados a entidades de proteção animal do município como dispõe a Lei Municipal Nº 19.719/2020 de autoria do vereador Aleksander Fernandes Vieira - Malabim.
HISTÓRIA - O Parque Ecológico nasceu em 1976 através de uma fundação criada entre a UFSCar e a Prefeitura Municipal. Surgiu com um conceito inovador para a época: trabalhar com a fauna brasileira, o que não era comum para zoológicos naquele período. Dra. Nícia Magalhães, criadora do Parque, idealizou recintos com apresentação natural e temática, propostas que seriam implantadas muitos anos depois nos zoológicos brasileiros.
O local escolhido também não poderia ser mais simbólico, a antiga piscina do Espraiado que na época estava desativada, mas guardava o carinho de muitos frequentadores do local. Aliás, esta piscina de água natural (atual lago de entrada do Parque) era abastecida pelo córrego do Espraiado, manancial de água da cidade preservado dentro do PESC que fornece água de qualidade há mais de 100 anos (captação Espraidado/Monjolinho, inaugurada em 1918). O local também serviu de estande de tiro para treinamento do Tiro de Guerra. Até hoje, marcas dos antigos atiradores estão gravadas nas madeiras que circundam o atual escritório do Parque.
No Parque são abrigados mais de 400 animais da fauna sul-americana, em especial a brasileira, como micos leões, dourado, preto e de cara dourada, jaguatiricas, emas (os animais símbolos do Parque), tamanduás bandeira e mirim, iguanas, serpentes de várias espécies, dentre muitos outros animais. Um ponto muito forte do local é a educação ambiental para aumentar a consciência ecológica e de proteção dos recursos naturais.
O Parque se diferencia no sucesso com a reprodução de várias espécies de animais, como os micos leões dourados, tamanduás e os ursos de óculos. Estes últimos são uma espécie ameaçada na América do Sul, e o Parque deu uma importante contribuição reproduzindo estes animais durante anos e enviando exemplares nascidos aqui para formar novos casais reprodutivos em outros zoológicos e parques, uma ação para conservação reconhecida nacionalmente. Os cervos do pantanal também se reproduzem com frequência no Parque, que além de contribuir para o Programa Nacional de Conservação dos Cervídeos Brasileiros, sob coordenação da UNESP de Jaboticabal, também recebeu da Associação de Zoológicos e Aquários do Brasil a responsabilidade de ser padrinho desta ameaçada espécie, mantendo e divulgando a necessidade de proteger este animal para as futuras gerações.
O Parque Ecológico “Dr. Antônio Teixeira Vianna” está localizado na Estrada Municipal Guilherme Scatena, km 2. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (16) 3361-2429 ou 3361-4456 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. .
SÃO PAULO/SP - O Brasil possui uma das mais ricas faunas de todo o planeta. Entretanto, há animais em extinção em todos os biomas: dos oceanos aos rios, dos pampas à Amazônia, a interferência humana fez com que diversas espécies tivessem sua existência ameaçada. Hoje, vamos falar de vários animais em extinção no Brasil e quais são as causas dessa perda para a nossa fauna.
© Yuri Ferreira
Biodiversidade no Brasil está em risco com desmatamento em aceleração e destruição do Ibama
Segundo dados do IBGE, pelo menos 3.299 espécies estavam em risco de extinção no Brasil em 2014. Apenas uma parcela da fauna foi analisada e, conforme apontam os dados, 10% da nossa diversidade natural está ameaçada à inexistência. Conheça algumas dessas espécies de animais em extinção no Brasil através dessa Seleção:
Não podemos listar aqui as mais de 3200 espécies ameaçadas de extinção em nosso país. Mas procuramos selecionar alguns animais em extinção no Brasil para mostrar que a necessidade de conservação e de políticas públicas nesse sentido é ampla: em todos os cantos e águas de nossa pátria de dimensões continentais há necessidade de proteção.
© Kauê Vieira animais em extinção no Brasil - animal em extinção - tartaruga
Ararinha-azul não é vista na natureza há anos; existem cerca de 200 pássaros desse tipo ao redor do mundo
A ararinha-azul é uma espécie de arara que costumava ser bastante comum nas regiões da Caatinga e no Cerrado. Considerada extinta na natureza, a espécie só existe em cativeiros e zoológicos atualmente. Um dos principais motivos para sua extinção é a caça e o tráfico de animais, além da destruição de seu habitat pela mão humana. É um dos animais em extinção do Brasil que mais recebe atenção internacional.
© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - lobo guará
Muito além da nota de R$ 200, o lobo-guará é considerado símbolo nacional, mas está ameaçado de extinção
O lobo-guará é um animal que habita o bioma do Cerrado. Principal canídeo da América do Sul, o nosso lobinho está considerado em risco de entrar em extinção devido à recente redução de sua população. Seu habitat comum era a Mata Atlântica e os Pampas, mas acabou sendo afastado de lá e foi para o Alto Pantanal, para o Cerrado e, em casos raros, para a Caatinga.
© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - tartaruga
Tartaruga-cabeçuda está ameaçada de extinção: animal também é chamado de tartaruga-comum
A tartaruga-cabeçuda (ou tartaruga-comum) não habita somente o nosso país. Entretanto, é comum que esse animal bote seus ovos na costa brasileira, especialmente nos estados do Espírito Santo, Bahia, Sergipe e Rio de Janeiro. A espécie é considerada ameaçada de extinção e boa parte desse processo está relacionado com a destruição de seus ovos na praia.
© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - jacaré do papo amarelo
Jacaré do Papo Amarelo é outro símbolo nacional que pode deixar de existir
O Jacaré do Papo Amarelo é um dos animais em extinção no Brasil. Segundo o Ibama, a destruição de seu meio ambiente – como as queimadas no Pantanal – e a poluição nas águas têm causado uma redução considerável de sua população nos últimos anos.
© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - macaco prego
Apesar de parecido e também estar em extinção, não confunda o macaco-prego com o mico-leão dourado!
O macaco-prego dourado é um animal natural da Mata Atlântica nordestina. Também conhecido como macaco-prego galego, ele está em grande risco de extinção, segundo os especialistas. Hoje, ele habita unidades de conservação na Paraíba e no Rio Grande do Norte.
© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - boto cor de rosa
Boto-cor-de-rosa é lenda das águas e pode ser extinto; animal é vítima da pesca de outros animais
O boto-cor-de-rosa é um daqueles animais míticos do Brasil: o amazônico é o maior golfinho de água-doce, mas a pesca na Amazônia com redes acaba predando os botos e, por isso, ele é considerado ameaçado de extinção.
© Yuri Ferreira animal em extinção no Brasil - ariranha
A ariranha é um dos animais ícones da Amazônia; seu som icônico e seu rosto ora engraçado, ora assustador, é símbolo das águas
A ariranha é um mustelídeo – como as doninhas e as lontras – nem tão comum assim nas águas amazônicas. Nem tão comum porque o animal é vítima da caça e da pesca e, por isso, está ameaçado de extinção. Atualmente, há menos de cinco mil ararinhas no Brasil.
© Yuri Ferreira animal em extinção no Brasil - curimatã
O curimatã ou curimbatá é vítima da pesca; peixe de água doce é comestível, mas pode desaparecer em breve
O curimatã é um dos peixes mais comuns da mesa brasileira: o animal de água doce está sempre no prato do brasileiro. Mas a pesca de rede e a expansão da tilápia (em breve, explicamos) fez com que essa espécie entrasse em risco de extinção recentemente no Brasil.
© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - toninha
A toninha é um dos animais em extinção no Brasil e no mundo todo
Toninha é um nome relativamente genérico para diversos tipos de baleias e golfinhos. Entretanto, por conta da pesca e até do som que os navios fazem no mar, as toninhas que habitam a costa brasileira estão desaparecendo e a maior parte das espécies estão em risco de extinção.
© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - pica-pau
Pica-pau de capacete ou Pica-pau-de-cara-canela é um animal em extinção no Brasil
Em extinção no Brasil, o pica-pau-de-cara-canela é uma ave comum no Paraguai, no Paraná e em São Paulo. Um dos poucos pica-paus do nosso país, esse animal é alvo do tráfico de pássaros e da destruição de seu habitat, a Mata Atlântica.
© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - pacu
O pacu é um dos principais peixes das águas doces do nosso país
O pacu, assim como o curimatã, é outro peixe comum na mesa dos brasileiros. Comumente consumido como assado, o animal é vítima de pescas em épocas inapropriadas e pode deixar de existir nas águas do nosso país com o baixo nível de regulação sobre a pesca que há no país.
© Yuri Ferreira animais em extinção no Brasil - gato-do-mato-pequeno
Sim, a exploração desmedida do meio ambiente fez com que essa bichano aí ficasse em risco de extinção
O gato do mato pequeno não tem esse nome à toa: ele é menor que os gatos domésticos, pesa em média só 2 quilos e raramente passa dos 50 centímetros de comprimento. Natural de toda região norte e nordeste do Brasil, ele foi perdendo espaço para as aglomerações humanas.
© Yuri Ferreira
A ararajuba é um dos mais belos animais da nossa fauna e é mais um pássaro vitimado pelo tráfico
A ararajuba ou guaruba é um animal endêmico do norte do Brasil. Devido ao tráfico de animais, há pouco menos de 3 mil guarubas vivas no país atualmente e a caça preocupa especialistas. Atualmente, ela só existe na Floresta Nacional do Tapajós e na Reserva Biológica do Gurupi.
Existem diversas causas para o risco dos animais em extinção no Brasil: mas basicamente elas podem ser divididas em três categorias:
A preservação da diversidade da fauna passa não só pelo trabalho de conservação dos biólogos, mas também é responsabilidade de políticas públicas com o fim de desacelerar a mudança climática, que também intensifica o processo de extinção de diversas espécies ao redor de todo o planeta.
“As mudanças climáticas ameaçam áreas transbordantes de espécies que não podem ser encontradas em nenhum outro lugar do mundo. O risco de que tais espécies se percam para sempre aumenta mais de dez vezes se falharmos os objetivos do Acordo de Paris”, alerta Stella Manes cientistas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).
*Por: Yuri Ferreira / HYPENESS
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