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Encontro anual de carros antigos, California Volks Brothers reforça cunho solidário com doações de alimentos

 

RIBEIRÃO PRETO/SP – Mais que uma simples exposição de carros clássicos, o California Volks Brothers se consolida como um evento que celebra a paixão por veículos antigos e a responsabilidade social. Em sua 12ª edição, que acontece no dia 14 de julho no Centro Universitário Moura Lacerda, em Ribeirão Preto, o evento deve reunir cerca de mil modelos e mais de 10 mil pessoas. 

O encontro vai além da admiração por Fuscas e outros modelos icônicos, e promove a arrecadação de alimentos para o Sesc Mesa Brasil, programa que combate a fome e o desperdício.

“Além de uma grande exposição de carros antigos, o evento é uma oportunidade de celebrar a admiração e o amor duradouro por esses veículos atemporais, ao mesmo tempo em que contribuímos para causas sociais importantes”, destaca Luiz Fernando Moretti Ferrari, um dos organizadores do evento. 

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Compromisso com a comunidade

Fundado há mais de uma década por um grupo de amigos aficionados por Fuscas, o "California Volks" de Ribeirão Preto se tornou um evento oficial do município em 2017, consolidando-se como um dos principais encontros de antigomobilismo do país. “O California Volks Brothers sempre teve um cunho social muito forte. Acreditamos que a paixão por carros antigos pode ser utilizada para fazer a diferença na vida das pessoas que mais precisam”, complementa Ferrari. 

Nas últimas edições, o evento arrecadou mais de 6 toneladas de alimentos, beneficiando milhares de pessoas por meio do programa Mesa Brasil.

“O Mesa Brasil do Sesc tem a missão de combater a fome e o desperdício de alimentos, e parcerias como a do California Volks Brothers são fundamentais para o sucesso do nosso programa", afirma Patricia Martins Domingos, coordenadora do Sesc Mesa Brasil em Ribeirão Preto.

O programa ainda desenvolve ações educativas nas áreas de Nutrição e Serviço Social, com o objetivo de promover a alimentação adequada, a reeducação alimentar e fortalecer a gestão das entidades sociais assistidas. “Agradecemos a todos os organizadores e participantes do evento por essa importante contribuição para a nossa comunidade”, finaliza Patricia.

Conheça a atuação do Sesc Mesa Brasil: mesabrasil.sescsp.org.br.

Modalidade fura fila

O encontro oferece novamente a modalidade “Fura Fila”, para os expositores que procuram comodidade. Pelo valor de R$ 150,00, o ingresso conta com um kit exclusivo (contendo camiseta, boné e “sacochila”), vaga para estacionar em local privilegiado e acesso direto a um espaço exclusivo para estacionar o Volks antigo sem precisar ficar na fila. Os kits estão à venda no https://acessoingressos.com.br/CaliforniaVolksBrothers

Sobre o California Volks Brothers:

Em sua 12ª edição, o California Volks Brothers reúne milhares de apaixonados por carros antigos, especialmente o Fusca. Além da exposição de veículos icônicos, o encontro oferece diversas atrações para toda a família, como música ao vivo, food trucks, área kids e muito mais. O evento também tem um forte compromisso com a responsabilidade social, promovendo a arrecadação de alimentos para o Mesa Brasil do Sesc.

Sobre o Sesc Mesa Brasil:

O Mesa Brasil Sesc é um programa nacional de bancos de alimentos que atua contra a fome e o desperdício. O programa recebe doações de alimentos de diversos parceiros, como empresas, produtores rurais e supermercados, e os distribui para entidades sociais que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Serviço

12ª edição do “California Volks Brothers” 

Data: 14 de julho

Horário: Das 8h às 17h 

Local: Centro Universitário Moura Lacerda Campus - Av. Dr. Oscar de Moura Lacerda, 1520 - Independência, Ribeirão Preto

Ingressos: https://acessoingressos.com.br/CaliforniaVolksBrothers

Valores 1º lote:

Expositores: R$ 20,00 + 2kg alimento por veículo

Visitante: R$ 5,00 + 2kg alimento por veículo

Fura-Fila: R$ 150,00 + 2kg alimento por veículo

SÃO CARLOS/SP - A Santa Casa de São Carlos está mobilizando a comunidade para ajudar as vítimas das recentes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul. Em um esforço conjunto, a instituição se tornou um ponto de coleta de produtos essenciais, que serão enviados às pessoas afetadas pela enchente.

Os pontos de coleta foram estabelecidos em diferentes setores da Santa Casa para facilitar a doação. Os itens podem ser entregues nos seguintes locais:
- Portaria do SUS
- Portaria de Funcionários
- Portaria da Nefrologia
- Recepção da Maternidade

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As doações são de extrema importância para garantir a assistência adequada às vítimas. Atualmente, os itens mais necessários incluem:
- Água
- Produtos de limpeza
- Produtos de higiene
- Produtos de higiene infantil
- Alimentos não perecíveis

A solidariedade da população é fundamental neste momento crítico. A Santa Casa agradece a todos que puderem contribuir e reforça a importância de cada doação para ajudar a minimizar os impactos dessa tragédia. 

Para mais informações sobre como contribuir ou outros detalhes, visite um dos pontos de coleta mencionados. Juntos, podemos fazer a diferença e oferecer apoio às vítimas.

TRAVESSEIRO/RS - A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul confirmou na segunda-feira (20) a morte de um homem de 67 anos, residente do município de Travesseiro, no vale do Taquari, por leptospirose, doença infecciosa transmitida pela exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados que pode estar presente na água ou na lama de locais com enchentes.

O óbito aconteceu na última sexta-feira (17) e os primeiros sintomas foram percebidos no dia 9, informou a secretaria. Essa é a primeira morte confirmada pela doença no Rio Grande do Sul após as enchentes registradas desde o fim de abril.

A confirmação se deu após a amostra analisada pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), em Porto Alegre, dar o resultado positivo. Essa é uma das principais doenças que aparecem em casos de inundações, como a que está vivendo o estado.

Por isso, a orientação é que a população procure um serviço de saúde logo nos primeiros sintomas: febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial na panturrilha) e calafrios. O contágio ocorre pelo contato da pele com a água contaminada ou por meio de mucosas.

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"A Secretaria de Saúde, por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, vem realizando o monitoramento de casos suspeitos a partir das notificações realizadas pelos municípios. Nas últimas semanas, foram identificadas 304 ocorrências não confirmadas de leptospirose e 19 casos confirmados", informou a pasta em nota.

Antes deste período de calamidade pública no Rio Grande do Sul, com dados até 19 de abril, o estado já havia registrado, em 2024, 129 casos e seis mortes. Em 2023, foram 477 casos e 25 óbitos.

Os sintomas da doença surgem normalmente de 5 a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a 30 dias. O tratamento é feito com o uso de antibióticos e deve ser iniciado no momento da suspeita por parte de um profissional de saúde. Para os casos leves, o atendimento é ambulatorial, mas, nos casos graves, a hospitalização deve ser imediata. A automedicação não é indicada.

 

 

POR FOLHAPRESS

PORTO ALEGRE/RS - Estudantes de 36 escolas de Porto Alegre (RS) devem retomar às aulas nessa semana, três semanas após o início das fortes chuvas que assolaram o Rio Grande do Sul. De acordo com a prefeitura, 18 escolas da rede municipal devem retomar as aulas nesta segunda-feira (20), outras 14 unidades retomarão as atividades regulares na terça-feira (21) e quatro escolas na quarta-feira (22).

A Secretaria Municipal determinou o retorno das aulas em todas as escolas que não foram diretamente atingidas pelas cheias e que contam com abastecimento de água e energia elétrica. Clique aqui e confira a lista das escolas.

“Além da retomada das nossas unidades próprias, mais de 100 escolas de educação infantis conveniadas à prefeitura também entram em funcionamento na segunda-feira. Cerca de 50% dos nossos alunos retornarão às aulas normalmente”, acrescentou o secretário de Educação, José Paulo da Rosa.

Os servidores diretamente afetados pelas enchentes não precisarão retornar ao trabalho nesse primeiro momento. “Assim como alinhamos a abertura das escolas que estão em condições, contamos com a atuação dos servidores que estão aptos a atuar neste momento de acolhimento”, completou o secretário.

A orientação da secretaria é que, nesse primeiro momento, as escolas realizem atividades lúdicas e recreativas e garantam o acolhimento e as refeições dos estudantes. A ausência de alunos poderá ser justificada no caso dos atingidos pelas cheias.

“Praticamente todas as 99 escolas próprias e as 219 parceirizadas foram atingidas; 14 escolas próprias e 12 da rede conveniada estão total ou parcialmente alagadas, com registros de grande perda de infraestrutura; e outras 11 próprias e 53 conveniadas têm danos como destelhamentos parciais e infiltrações”, informou a prefeitura, acrescentando que três escolas próprias estão funcionando como abrigos.

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Estaduais

Do total de 2.340 escolas estaduais, 1.680 já voltaram às aulas, o que representa (71,7%), outras 660 (28,3%) continuam sem aulas, sendo 491 sem nem mesmo data prevista para o retorno, segundo boletim do estado publicado neste domingo (19)

O governo do Rio Grande do Sul (RS) informou que 1.058 escolas foram afetadas pelas chuvas em 248 municípios. Ao todo, 378 mil estudantes estão impactados e 570 escolas foram danificadas pelas enchentes. As escolas danificadas somam 219 mil alunos matriculados. Outras 86 escolas estaduais foram transformadas em abrigos.

Devido a essa situação, o Ministério da Educação (MEC) dispensou as escolas de ensino fundamental, médio e de educação superior de cumprir o mínimo de dias efetivos de trabalho nas escolas, desde que cumpram a carga horária mínima anual. Já a educação infantil foi dispensada de cumprir os dias efetivos e a carga horária mínima.

 

 

Por Lucas Pordeus León – Repórter da Agência Brasil

SÃO CARLOS/SP - Para cada R$ 1 doado na campanha SOS Rio Grande do Sul o Sicoob doa mais R$ 1. A iniciativa do maior sistema de cooperativas de crédito do Brasil já arrecadou mais R$ 2 milhões nas últimas semanas. A meta é atingir R$ 10 milhões.

"A doação em dinheiro é uma alternativa que fortalece a economia do Rio Grande do Sul", explica o diretor presidente do Sicoob Crediacisc, Marcos Martinelli. Segundo ele, é uma forma de eliminar as dificuldades de logística para enviar as arrecadações e também de comprar diretamente dos fornecedores daquele Estado.

Para que o Sicoob dobre o valor doado pelos cooperados é necessário fazer a doação diretamente na cooperativa ou pelo APP Sicoob. "No aplicativo Sicoob já tem um botão específico para a doação", detalha Martinelli.

"Estamos incentivando nossos cooperados a aderirem a essa campanha", explica a presidente do Conselho de Administração, Lídia Maria Mendes. "O povo gaúcho está sendo castigado e merece toda a nossa solidariedade", diz.

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Para a prestação de contas aos doadores, a área de Comunicação e Marketing do Sicoob publicará, até 12 de junho, uma notícia no site do Instituto Sicoob, bem como nos demais canais em que a campanha for veiculada, a fim de dar transparência à destinação dos recursos doados.

As pessoas que não são cooperadas ao Sicoob e desejam doar pode fazer diretamente pelo Pix do Instituto Sicoob (07147834000173) ou por meio da conta Banco 756 Agência 0001 e Conta corrente 80.000.689-5. Além da campanha SOS Rio Grande do Sul, o Sicoob lançou uma série de inicitivas para auxiliar os cooperados do Estado, como renegociação de dívidas, crédito a juros baixos, carência no crédito rural, entre outras.

SÃO CARLOS/SP - O Fundo Social de Solidariedade de São Carlos enviou nesta quinta-feira (16/05), o primeiro caminhão com donativos para o Rio Grande do Sul, estado que enfrenta a pior enchente da sua história.
Foram encaminhados produtos de limpeza, higiene, alimentos e agasalhos arrecadados na campanha realizada pelo FSS nos postos fixos e no drive thru especial que aconteceu nesta terça-feira (14) e na quarta (15/05) na entrada da Fundação Pró-Memória. A arrecadação desta quinta-feira (16/05) será encaminhada no segundo caminhão que sairá nesta sexta-feira (17/05) de São Carlos. A previsão é encaminhar mais 8 toneladas de donativos.
“Conseguimos enviar 12 toneladas, sendo 7 toneladas de alimentos não perecíveis, ração para cães e gatos e água mineral e restante foi tudo de agasalhos, cobertores, roupas de cama e banho, tocas, meias e acessórios de inverno”, relata a primeira-dama e presidente do Fundo Social de Solidariedade, Rosária Mazzini.
A presidente do FSS explicou, ainda, que o caminhão do FSS de São Carlos vai descarregar no local determinado pelo Governo do Estado de São Paulo na capital paulista. “A Fundo Social de São Paulo vai encaminhar novos donativos, por avião, juntamente com a arrecadação deles”.

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A população deve continuar fazendo doações como água, produtos de limpeza (água sanitária, balde, desinfetante, detergente, detergente em pó, escova para lavar, esponja para limpeza, esponja de aço, limpador multiuso, luva de látex, pano de chão, rodo, sabão em barra, sacos de lixo, saponáceo, vassoura); produtos de higiene (creme dental, escova dental, fio dental, sabonete, shampoo, condicionador, absorventes, fraldas infantil e geriátricas; agasalhos (roupas e cobertores),  roupas de cama e banho, ração para cães e gatos e alimentos não perecíveis nos postos fixos do Fundo Social de Solidariedade de São Carlos. Confira os locais: sede do Fundo Social de Solidariedade, localizado na Rua Francisco Maricondi, nº 375, na Vila Marina, sede do Fundo no distrito de Santa Eudóxia, localizado na Rua Coronel Joaquim Cintra, nº 25, no Paço Municipal (Prefeitura), na Rua Episcopal, nº 1.375, no Centro, no campus I da Fundação Educacional São Carlos (FESC), localizada na Rua São Sebastião, nº 2.828, na Vila Nery, na ACISC, na Rua General Osório, 401; no SINDSPAM, na Rua dos Ferroviários, 81;  no Tiro de Guerra, na Rua Tiradentes, 592 e no Parque Ecológico na Estrada Municipal Guilherme Scatena, Km 2. As doações podem ser realizadas de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.

BRASÍLIA/DF - Trabalhadores de 59 municípios do Rio Grande do Sul afetados pelas fortes chuvas que atingem o estado desde o fim de abril já podem fazer a solicitação de saque do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na modalidade Calamidade.

A lista atualizada dos municípios habilitados está disponível neste site.

Necessariamente, o estado de calamidade pública ou situação de emergência do município precisa ser reconhecido pelo governo federal por meio de portaria do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, publicada no Diário Oficial da União, para o trabalhador ter direito ao benefício. Em 1º de maio, o Decreto nº 57.596 já havia reconhecido o estado de calamidade no território gaúcho.

O Saque-Calamidade pode ser feito pelos trabalhadores residentes em áreas afetadas por desastre natural indicadas pelas secretarias municipais de Defesa  Civil. Para ter acesso ao recurso, o trabalhador precisa ter saldo na conta do FGTS. O valor máximo para retirada é de R$ 6.220 por conta vinculada, limitado ao saldo da conta.

A Caixa Econômica Federal informa que não há mais intervalo mínimo de 12 meses entre o último e o novo saque na modalidade Calamidade para os residentes nos municípios habilitados do Rio Grande do Sul neste mês de maio.

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Municípios

A Caixa divulgou, na quinta-feira (16) mais 17 municípios gaúchos atingidos por enchentes em que pode ser solicitado o Saque-Calamidade do FGTS. Ao todo, os trabalhadores de 59 cidades podem fazer a solicitação ao banco público pelo aplicativo FGTS, disponível para smartphones, sem precisar comparecer a uma agência física.

Até 6 de agosto deste ano, trabalhadores de dois municípios – Canoas e Maratá – poderão solicitar à Caixa a retirada do dinheiro. 

O pedido de saque poderá ser feito, até 12 de agostos – por trabalhadores de mais 15 municípios: Bento Gonçalves;   Cachoeirinha; Capela de Santana; Faxinal do Soturno;  Forquetinha;  Guaporé; Lagoão;  Passo do Sobrado;   Rio Pardo;  Roca Sales;  Santiago;  São Jerônimo; Sapiranga;  Taquari e Teutônia

O período de saque já está aberto em 42 municípios: Agudo; Anta Gorda; Arvorezinha; Arroio do Meio; Bom Retiro do Sul; Campo Bom; Candelária; Carlos Barbosa; Caxias do Sul; Encantado; Eldorado do Sul; Esteio; Farroupilha; Feliz; Guaíba; Igrejinha; Harmonia; Jaguari; Lajeado; Mata; Montenegro; Nova Esperança do Sul; Nova Palma; Nova Petrópolis; Nova Santa Rita; Paverama; Portão; Porto Alegre; Porto Xavier; Rolante; Santa Cruz do Sul; Santa Tereza; São José do Herval; São Leopoldo; São Marcos; São Sebastião do Caí; Serafina Corrêa; Sinimbu; Sobradinho; Taquara; Triunfo e Venâncio Aires.

Como sacar

Para pedir a liberação do dinheiro, o trabalhador deve entrar no aplicativo FGTS e fazer a solicitação, clicando em “Solicitar meu saque 100% digital” ou no menu inferior “Saques” e selecionar “Solicitar saque”; clicar em “Calamidade pública” — Informar o nome do município e selecionar na lista disponível, depois digitar o CEP e o número de sua residência.

São necessários para o saque um documento de identificação com foto — carteira de identidade, Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou passaporte — com envio da frente e do verso do documento;  foto do próprio rosto (selfie), na qual  que o documento apresentado; comprovante de residência em nome do trabalhador (conta de luz, água, telefone, gás, fatura de internet e/ou TV e fatura de cartão de crédito, entre outros), emitido até 120 dias antes da decretação de calamidade; certidão de casamento ou escritura pública de união estável, caso o comprovante de residência esteja em nome de cônjuge ou companheiro.

Em razão dos alagamentos, se não for possível apresentar comprovante de residência em nome do trabalhador, o cidadão deverá apresentar declaração do município atestando que é residente na área afetada. A dispensa do comprovante de residência foi oficializada nesta quinta-feira (16), pelo governo federal.

 Mais informações sobre o Saque-Calamidade podem ser obtidas no site oficial do FGTS.

 

 

Por Daniella Almeida – Repórter da Agência Brasil

PORTO ALEGRE/RS - Mais de 2 milhões de pessoas foram afetadas pelas cheias no Rio Grande do Sul. Até o momento, 76,5 mil pessoas foram resgatadas, segundo boletim da Defesa Civil divulgado às 18h.

O estado contabiliza ainda 538.126 desalojados e 76.580 pessoas em abrigos. Foram confirmadas 149 mortes. Há ainda 108 pessoas desaparecidas e 806 feridas. Mais de 90% dos municípios do estado foram atingidos - 452 cidades de um total de 497.

O estado tem 241,1 mil pontos sem energia elétrica e 136 mil domicílios sem abastecimento de água.

As chuvas que atingiram o estado também provocam danos e alterações no tráfego nas rodovias estaduais gaúchas. Atualmente, são 91 trechos com bloqueios totais e parciais em 49 rodovias, entre estradas, pontes e balsas, segundo informações do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer), consolidadas com o Comando Rodoviário da Brigada Militar (CRBM).

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O Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, segue com as operações suspensas por tempo indeterminado. A orientação aos passageiros é para que entrem em contato com a sua companhia aérea para mais informações sobre os seus voos.

Os aeroportos administrados pelo governo do estado (Canela, Capão da Canoa, Carazinho, Erechim, Passo Fundo, Rio Grande, Santo Ângelo, Torres), pela CCR (Bagé, Pelotas e Uruguaiana) e os aeroportos municipais (Caxias do Sul e Santa Cruz do Sul) operam normalmente.

 

 

Por Sabrina Craide - Repórter da Agência Brasil

SÃO LEOPOLDO DO SUL/RS - As famílias que perderam móveis, eletrodomésticos e outros objetos com as enchentes que devastaram o Rio Grande do Sul nas últimas semanas terão direito a um benefício de R$ 5.100 concedidos pelo governo federal. O anúncio foi feito na quarta-feira (15) pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, durante visita da comitiva liderada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva a São Leopoldo do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre.

"A ajuda que hoje a gente verbaliza é uma ajuda para pessoas que perderam sua geladeira, seu fogão, sua televisão, seus móveis, seu colchão. Será atestado pela Defesa Civil de cada município, aquela poligonal, aquelas ruas onde as pessoas perderam seus objetos. Essas pessoas terão, de forma rápida, facilitada, via Caixa Econômica Federal, a transferência, nas suas contas, via Pix, de R$ 5.100", afirmou Costa.

Segundo o ministro, a estimativa inicial é que o benefício alcance cerca de 200 mil famílias, a um custo de R$ 1,2 bilhão. O procedimento será autodeclaratório e as autoridades vão cruzar dados para confirmar se a área onde a pessoa beneficiada vive está entre as atingidas pelas inundações.

O anúncio do governo faz parte de um pacote de medidas voltadas ao apoio direto à população atingida pela maior catástrofe ambiental da história do Rio Grande do Sul. Ao todo, 449 municípios foram afetados. Até a última atualização, na manhã desta quarta, foram registradas 149 mortes, 108 desaparecidos e mais de 800 pessoas feridas.

Novas habitações

Além do Auxílio Reconstrução, como foi batizado o benefício de R$ 5,1 mil para recuperação de bens, o governo federal anunciou outras medidas para as pessoas que tiverem suas casas destruídas pelas chuvas e enchentes nas áreas urbanas. O número de residências perdidas no estado ainda não foi levantado.

"O presidente Lula está garantindo que as casas que foram perdidas na enchente, aquelas que se encaixam dentro do perfil de renda do Minha Casa Minha Vida [faixas] 1 e 2, 100% dessas famílias terão suas casas garantidas de volta pelo governo federal", afirmou Rui Costa.

Pelas regras do programa habitacional, a faixa 1 compreende famílias com renda bruta familiar mensal de até R$ 2.640. Já a faixa 2 abrange famílias com renda entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400.

Entre as medidas apresentadas, está a compra assistida de imóveis usados. Segundo o ministro Rui Costa, a ideia é que as pessoas que se encaixam na faixa de renda do programa possam buscar, desde já, opções de imóveis à venda nas suas cidades, que serão adquiridos a partir de avaliação da Caixa Econômica Federal.    

"Aquelas pessoas que estão em abrigo, seja abrigo oficial ou estão abrigadas em casas de familiares, elas já podem procurar na sua cidade um imóvel à venda que o governo federal, através da Caixa, vai comprar a casa e entregar à pessoa", disse o ministro. A estratégia de reposição de casas em áreas rurais será anunciada posteriormente pelo governo.

Outra opção é a compra de imóveis diretamente das construtoras. O governo também vai abrir editais novos do Minha Casa Minha Vida a partir de demanda de déficit habitacional apresentada pelas próprias prefeituras, incluindo possibilidade de remodelação de imóveis já existentes para transformação em áreas residenciais.

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FGTS e leilão de imóveis

O governo federal também vai permitir que trabalhadores com carteira assinada possam sacar do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), nas cidades atingidas, até o valor de R$ 6.220, independentemente da vedação legal que limita um intervalo de 12 meses entre um saque e outro, isso para permitir que pessoas que sacaram o FGTS nas enchentes do ano passado, no Vale do Taquari, possam acessar o recurso nas contas novamente.

Também foi anunciada a retirada de leilão de imóveis de pessoas inadimplentes, em financiamentos por meio dos bancos públicos federais. "Nós determinamos que todas as casas que estavam para leilão, aqui nas cidades atingidas, da Caixa e do Banco do Brasil, vamos retirar do leilão, o governo federal fará a quitação e entregará às famílias que precisam das casas", anunciou o ministro-chefe da Casa Civil.

Beneficiários do seguro-desemprego no Rio Grande do Sul terão direito a duas parcelas adicionais. Além disso, o governo concedeu pausa nos pagamentos de financiamentos de imóveis por 180 dias, além de carência de 180 dias para novos contratos.

Bolsa Família

O governo também informou que 21 mil novas famílias foram incluídas no programa Bolsa Família no Rio Grande do Sul. Além disso, as parcelas do pagamento do auxílio serão antecipadas no estado para o próximo dia 17.

Restituição do IR

Em outro anúncio, Rui Costa confirmou que o primeiro lote de restituições do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) será pago no próximo dia 31 de maio para todos os contribuintes do Rio Grande do Sul que fizeram a declaração. O lote tem valor de R$ 1,1 bilhão.

Terceira visita

O presidente Lula chegou ao Rio Grande do Sul pela manhã, em sua terceira visita ao estado desde o início da tragédia. Ele visitou um abrigo público em São Leopoldo e, na sequência, se reuniu com o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.

 

 

Por Pedro Rafael Vilela* - Repórter da Agência Brasil

SÃO LEOPOLDO DO SUL/RS - Em terceira visita ao Rio Grande do Sul desde o início das enchentes que devastaram o estado, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, na quarta-feira (15), que os governos precisam trabalhar com agilidade para dar respostas à população. Lula participou de uma solenidade em São Leopoldo do Sul, na região metropolitana de Porto Alegre, para anunciar novas medidas de socorro à população, incluindo o pagamento de um benefício de R$ 5,1 mil para as famílias afetadas pelas inundações, além de um programa de reconstrução de moradias populares.

"Um apelo aos companheiros prefeitos, pelo amor de Deus, a agilidade de vocês, de apresentar as propostas e projetos, é que vai mostrar, pra gente, se a Caixa Econômica está morosa ou não, se tem burocracia ou não", disse Lula.

"Se for a burocracia, nós temos que desmontar essa burocracia. Não é possível. Muitas vezes, o tempo de pensar de um cidadão que está com a responsabilidade de liberar um recurso, porque ele é um funcionário estatutário, não é o mesmo tempo do cara que está precisando do dinheiro", acrescentou o presidente. Lula observou que, desde as enchentes que assolaram o Vale do Taquari, no ano passado, a reconstrução das casas não tinha começado.

A população gaúcha vive a maior catástrofe climática de sua história, desde o dia 29 de abril, com chuvas e enchentes que resultaram na morte de 149 pessoas e deixaram mais de 800 mil fora de suas casas.

Lula ainda alertou que, se a resposta do poder público não for rápida, as instituições perdem credibilidade e abrem caminho para desestabilização política.

"As coisas têm que funcionar, porque senão a gente perde credibilidade, as pessoas passam a desacreditar nas instituições, na democracia, nos governantes. E o que vai acontecer? Uma anarquia, ninguém acredita em ninguém, cada um faz o que bem entende até que o mundo se mate", reforçou.

Durante a visita, Lula visitou um abrigo em São Leopoldo e conversou com famílias que tiverem que deixar suas casas.

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A viagem de Lula ao Rio Grande do Sul contou com presença de diversas autoridades, incluindo o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, que elogiou o esforço de unidade envolvendo os governos estadual e federal.

"Eu não sou da política, sou do direito, mas é muito importante ressaltar nesse momento a presença do presidente da República e do governador do estado. Acho que isso representa uma elevação de patamar civilizatório, que é a não politização de uma crise humanitária", afirmou o magistrado.

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que acompanhariam a comitiva, acabaram ficando em Brasília para encaminhar o dia de votações no Legislativo. Ambos estiveram com Lula na visita anterior ao estado, há 10 dias.

"Nós estamos aqui para mostrar que não haverá diferenças políticas, não poderá haver diferença ideológica para superar o momento de união que deve ser atender as pessoas que mais precisam, as pessoas que precisam de casa, de abrigo, de atenção, vamos estar junto delas", enfatizou o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, em seu discurso.

Leite ainda lembrou que todos os governadores de todos os estados enviaram equipamentos e equipes de resgate e destacou o fato de milhares de pessoas terem sido salvas, apesar das 149 mortes registradas até agora.

 

 

POR AGÊNCIA BRASIL

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