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MARIUPOL - Uma mesquita que abriga 80 civis, incluindo turcos, foi bombardeada em Mariupol, um porto no sudeste da Ucrânia onde milhares de pessoas estão cercadas há dias, disse o Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia neste sábado (12).

"Mais de 80 adultos e crianças estão se refugiando na mesquita, incluindo cidadãos turcos", disse o ministério no Twitter sem especificar quando ocorreu o bombardeio.

A cidade estratégica para os russos foi bombardeada durante dias e sofre um cerco devastador. Os habitantes, entrincheirados em porões, estão isolados, sem água, gás ou eletricidade e até brigam para conseguir comida. É uma situação "quase desesperadora", alertou os Médicos Sem Fronteiras (MSF) na última sexta-feira.

"Mariupol é agora a pior catástrofe humanitária do planeta", com "1.582 civis mortos em 12 dias", disse o chefe da diplomacia ucraniana, Dmytro Kuleba.

Um hospital infantil e uma maternidade foram atacados na quarta-feira, matando três pessoas e ferindo muitas outras, provocando protestos internacionais.

Nesse contexto, uma nova tentativa de corredor humanitário está planejada para permitir que os civis deixem a cidade em direção a Zaporizhia, cerca de 200 km a noroeste, segundo a vice-primeira-ministra ucraniana Iryna Vereshchuk.

Há dias, os ucranianos afirmam que o exército russo está bombardeando a rota de retirada. Como nos dias anteriores, os corredores humanitários ao redor de Kiev também deveriam ser reabertos, para retirar a população das cidades a noroeste da capital ucraniana.

"Espero que o dia corra bem, que as rotas planejadas sejam abertas e que a Rússia respeite suas obrigações em relação ao cessar-fogo", disse Vereshchuk, em um vídeo divulgado pela presidência ucraniana.

Enquanto o exército russo continua avançando e se posicionando em torno de Kiev, os ataques atingiram a cidade de Vasylkiv, cerca de 40 km ao sul da capital, na manhã deste sábado.

Oito foguetes russos atingiram o aeroporto local por volta das 7h (horário de Brasília), que foi "completamente destruído", disse a prefeita Natalia Balassinovich em sua conta no Facebook. Um depósito de petróleo também foi atingido e pegou fogo, acrescentou.

 

Mykolaiv

A cidade portuária de Mykolaiv, no sul da Ucrânia, perto de Odessa, também foi bombardeada. O taque ocorreu na noite da última sexta-feira (12), e o fogo atingiu um centro de tratamento de câncer e um hospital oftalmológico, informou um jornalista da AFP.

As janelas do centro de tratamento recém-reformado, onde os pacientes recebem quimioterapia, foram quebradas. Os impactos dos projéteis podiam ser vistos nas portas.

No momento do ataque, não havia pacientes ou cuidadores no centro de câncer. Mas o hospital oftalmológico tinha um número desconhecido de pacientes.

"Passamos a noite inteira no porão, tudo estava tremendo, os pacientes estavam apavorados", disse sua diretora Kasimira Rilkova. Os moradores do bairro de Ingulski não têm aquecimento e muitos agora estão sendo forçados a deixar a região.

 

 

por AFP

UCRÂNIA - Os Estados Unidos alertaram na quarta-feira (9) que a Rússia pode estar planejando o uso de armas químicas ou biológicas na Ucrânia, sob o pretexto de responder a uma suposta ameaça no país que, segundo asseguraram, é "falsa".

A porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, fez essa advertência em resposta às acusações russas de que os Estados Unidos estão financiando um suposto programa biológico-militar na Ucrânia.

"Agora que a Rússia fez essas acusações falsas e a China parece ter endossado tal propaganda, todos devemos estar atentos à possibilidade de a Rússia usar armas químicas ou biológicas na Ucrânia", escreveu Psaki em sua conta oficial no Twitter.

Moscou também poderia usar essas armas como parte de uma "operação de bandeira falsa", acrescentou Psaki, referindo-se a uma tática de guerra na qual uma parte de um conflito comete um ato e faz parecer que a outra parte é a responsável.

A porta-voz da Casa Branca reagiu assim às afirmações do governo russo de que teria descoberto na Ucrânia evidências de uma "eliminação de emergência" de vestígios de um suposto programa biológico-militar.

O porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov, assegurou que os funcionários desses laboratórios biológicos teriam relatado a destruição no último dia 24 de fevereiro de patógenos particularmente perigosos, como peste, antraz, tularemia, cólera e outras doenças mortais.

A ONU disse nesta quarta-feira que não tem registro da existência de programas ilegais de armas químicas e biológicas na Ucrânia, enquanto Psaki chamou essas acusações de "falsas" e "ridículas". "Este é o tipo de operação de desinformação que vimos repetidamente que a Rússia vem usando há anos na Ucrânia e em outros países, que foram desacreditadas, e um exemplo do tipo de falsos pretextos que alertamos que os russos usariam", escreveu Psaki Twitter.

A porta-voz do presidente Joe Biden afirmou também que os EUA "não desenvolvem ou possuem" armas químicas ou biológicas "em lugar nenhum" e que "é a Rússia que tem um longo histórico de uso" desse tipo de arma proibida por convenções internacionais. "Tudo isso é uma tentativa óbvia da Rússia de tentar justificar seu ataque premeditado, não provocado e injustificado à Ucrânia", enfatizou.

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Ned Price, também chamou as acusações russas de "mentiras" em um comunicado, no qual garantiu que não é a primeira vez que Moscou "acusa o Ocidente dos mesmos crimes que a própria Rússia está cometendo". "Nossa expectativa é que a Rússia continue a insistir nesses tipos de alegações com acusações mais infundadas", disse Price, frisando que os Estados Unidos "não possuem ou operam nenhum laboratório químico ou biológico na Ucrânia".

 

 

 

por Agência EFE

UCRÂNIA - O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, agradeceu ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pelas sanções adicionais tomadas contra a Rússia na terça-feira (8). Segundo Zelenski, as medidas "enfraquecerão significativamente os russos".

As novas medidas incluem a proibição de importações de petróleo, derivados de petróleo, gás e carvão da Rússia. Os cidadãos também estão agora proibidos de investir no setor de combustível e energia da Rússia.

"A proibição das importações de petróleo para os Estados Unidos enfraquecerá o estado terrorista economicamente, politicamente e ideologicamente, porque se trata de liberdade, sobre o futuro, sobre para onde o mundo se moverá", disse Zelenski.

As forças russas continuam a se posicionar em torno de grandes cidades e bombardeá-las em alguns casos, de acordo com líderes ucranianos.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ordenou uma invasão da Ucrânia alegando querer proteger a população de língua russa das regiões separatistas do leste, em guerra contra Kiev desde 2014.

O presidente russo exige a desmilitarização da Ucrânia, um status neutro para o país (agora voltado para o Ocidente) e garante que nunca fará parte da OTAN.

O último balanço das Nações Unidas coloca o número de civis mortos pela invasão em 406, embora esse número seja certamente muito menor do que o real.

O Pentágono estimou que "2.000 a 4.000 soldados russos" foram mortos desde o início da ofensiva, uma estimativa aproximada que deve ser tomada com cautela, pois foi extraída de várias fontes, segundo autoridades de inteligência dos EUA.

Na tentativa de pressionar Moscou a terminar a guerra na Ucrânia, os EUA anunciaram a proibição de importação de petróleo russo. O presidente Joe Biden, que enfrenta críticas desde o início dos confrontos, pode ver a popularidade cair ainda mais, já que a medida vai aumentar o valor da gasolina no país.

O Reino Unido também anunciou que reduzirá gradualmente as importações de petróleo procedente da Rússia e deixará de importá-lo desse país até o final deste ano, anunciou na terça-feira (8) o ministro de Empresas, Energia e Estratégia Industrial britânico, Kwasi Kwarteng.

O período de transição dará ao mercado britânico nove meses para se ajustar às mudanças e garantir novas rotas de abastecimento até que o petróleo bruto e os produtos petrolíferos da Rússia, que representam 8% da demanda britânica, sejam vetados.

Evacuação de civis

Milhares de civis fugiram na terça-feira de áreas sitiadas pelas forças russas. Dois comboios de dezenas de ônibus deixaram Sumy, cerca de 350 quilômetros a nordeste de Kiev, na terça-feira, em uma nova tentativa de criar corredores humanitários após os bombardeios do dia anterior, que deixaram pelo menos 21 mortos naquela cidade de 250 mil habitantes, informou o procurador regional escritório.

Cessar fogo temporário

O Exército russo anunciou que nesta quarta-feira (9) haverá um novo cessar-fogo temporário na Ucrânia. A medida visa garantir a saída de civis ucranianos e será imposta a partir das 9h (horário local, 4h no horário de Brasília). Nesta terça, já há uma pausa nos confrontos para que as pessoas possam deixar o país com segurança.

"A Rússia anuncia um cessar-fogo a partir de 9 de março, às 9h, para que se criem corredores humanitários", diz o comunicado divulgado pelo governo russo.

As tréguas humanitárias vêm sendo motivo de polêmica na guerra entre Rússia e Ucrânia. No último sábado (5), os russos acusaram tropas nacionalistas ucranianas de impedir a evacuação da população civil de Mariupol e Volnovakha, no sudeste da Ucrânia, e garantiram que, das 215 mil pessoas das duas cidades cuja saída teria sido permitida, nenhuma chegou aos corredores humanitários abertos.

Segundo a Tass, agência de notícias oficial russa, o chefe do Centro Nacional para o Controle de Defesa da Rússia, Mikhail Mizintsev, declarou que Moscou respeitou "todas as condições da parte ucraniana, tanto em termos de horas como em termos de rotas e segurança".

 

 

Do R7

UCRÂNIA - A Rússia anunciou a abertura de corredores humanitários nesta terça-feira (8) para evacuar civis de algumas cidades sitiadas na Ucrânia, mas a oferta foi considerada enganosa pelos ucranianos, que acusam Moscou de impossibilitar a saída da população.

O Ministério da Defesa russo disse que, se a Ucrânia aprovar, abrirá "corredores humanitários" na manhã desta terça para evacuar civis da capital Kiev e outras cidades como Mariupol, Kharkiv e Sumy, que estão sob fogo pesado.

 

Primeiro corredor, em Sumy

Sumy é, até o momento, a única região onde os estão conseguindo sair.

O governador de Sumy, Dmitro Zhivitskiy, disse em um declaração por vídeo  que os primeiros ônibus já tinham partido da região até a cidade de Poltava, mais a oeste do país.

A prioridade nos veículos é para pessoas com problemas físicos, mulheres grávidas e crianças dos orfanatos da cidade.

 

Desconfiança de Zelenski

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, havia acusado as tropas de Moscou de atrapalhar tentativas anteriores de evacuação, com corredores indo para território russo ou de Belarus, atirando em estradas e destruindo ônibus que deveriam transportar a população para áreas seguras.

"Houve um acordo sobre corredores humanitários. Funcionou? Em seu lugar estavam tanques russos, Grads [lançadores de foguetes], minas russas", disse Zelenski em um vídeo postado na rede social Telegram.

A delegação ucraniana destacou "resultados positivos" na terceira rodada de negociações de segunda-feira (7), mas Moscou disse que as "expectativas" não foram atendidas e que Kiev rejeitou um plano anterior de enviar civis para a Rússia ou a Belarus.

O presidente francês Emmanuel Macron, que mantém algum diálogo com seu colega russo Vladimir Putin, condenou a oferta de evacuação. "Tudo isso não é sério. É de um cinismo moral e político que me parece insuportável", assegurou à rede francesa LCI.

O subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, disse ao Conselho de Segurança que os civis devem poder fugir em qualquer direção que desejarem e que o acesso seguro a suprimentos médicos e humanitários deve ser garantido.

 

Centenas de vítimas

No território ucraniano, a situação continua a piorar após doze dias de guerra, com centenas de vítimas e o êxodo mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, além de uma série de duras sanções contra a Rússia por parte dos países ocidentais.

Depois de meses acumulando tropas ao redor da ex-república soviética, Putin ordenou a invasão, dizendo que queria proteger a população de língua russa dos territórios rebeldes no leste da Ucrânia, que lutam contra Kiev desde 2014.

O líder do Kremlin pede a desmilitarização da Ucrânia, um status neutro para o país agora inclinado para o Ocidente e garante que nunca se juntará à Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

O último balanço das Nações Unidas coloca o número de civis mortos pela invasão em 406, embora destaque que o número real de vítimas é "consideravelmente maior".

Pelo menos 13 pessoas morreram em um bombardeio em uma padaria industrial em Makariv, a cerca de 50 quilômetros a oeste de Kiev, na segunda-feira.

Os militares ucranianos alertaram na terça-feira que a Rússia está aumentando o envio de tropas em torno das principais zonas de conflito, incluindo Kiev, Mariupol e Kharkiv.

Suas forças repeliram um ataque russo à cidade de Izium, na região de Kharkov, disse ele. Além disso, embora inferiores, suas tropas tentaram impedir o avanço russo para leste e sul para cercar Kiev.

 

Sem eletricidade ou água

Jornalistas da AFP viram milhares de civis fugindo dos combates por uma rota não oficial de evacuação de Irpin, um subúrbio a oeste de Kiev, em direção à capital.

Crianças e idosos foram carregados em tapetes usados ​​como macas por uma estrada guardada por soldados e voluntários. Desesperados, alguns carrinhos e malas abandonados para entrar em ônibus lotados.

"Não tínhamos luz em casa, nem água, estávamos sentados no porão", disse Inna Scherbanyova, uma economista de 54 anos. "As explosões aconteciam constantemente (...) Perto da nossa casa havia carros, com mortos em um deles, era muito assustador", acrescentou.

Civis que tentaram deixar a cidade por rotas acordadas foram bloqueados porque a estrada estava minada, disse o Comitê Internacional da Cruz Vermelha nesta segunda-feira.

Um paraquedista ucraniano disse que houve combates "corpo a corpo" em Irpin. "Estamos tentando contê-los, mas não sei se conseguiremos."

Enquanto uma legião de voluntários internacionais acorre para o apoio da Ucrânia, o Pentágono disse na segunda-feira que Moscou está recrutando seus próprios combatentes estrangeiros entre aqueles que lutaram pelo regime sírio de Bashar al-Assad.

Vladimir Putin garantiu que não enviará recrutas ou reservistas para lutar na Ucrânia e que a guerra está sendo travada por "profissionais" que cumprem "objetivos estabelecidos".

De sua parte, Zelensky convocou todos os ucranianos no exterior a se juntarem à luta e insistiu que não fugiria. "Fico aqui, fico em Kiev... não tenho medo", disse ele na noite de segunda-feira.

 

 

Do R7, com AFP e Reuters

UCRÂNIA - O presidente da Ucrânia, Wolodymyr Zelensky, fez novo pronunciamento no domingo (3), em que se dirigiu ao povo russo e pediu que eles se posicionem contra a guerra.

“Ciadãos russos, essa não é só a luta pela paz na Ucrânia, mas pela riqueza que vocês tinham no seu país. Se ficarem calados, a miséria que vai falar por vocês no futuro. Não fiquem calados”, declarou o presidente.

Ele voltou a afirmar que não se trata de uma operação militar nem é ocasional, mas uma invasão planejada. Segundo ele, os soldados russos capturados pelas forças ucranianas forneceram informações que reforçam essa tese.

“Essas pessoas [do Exército russo] queriam acabar com nossas cidades. Tivemos acesso a documentos. Por isso que está ocorrendo essa atrocidade. Estão lançando bombas, artilharia, mísseis. Isso não é uma improvisação”, disse.

Zelensky afirmou que os ataques da Rússia sobre o país estão violando regras internacionais. “Isso será um crime militar histórico”, destacou.

No pronunciamento, o presidente ucraniano comentou que sua gestão está planejando medidas de estímulo econômico e de apoio à população com vistas à reconstrução do país.

“Já sabemos como vamos reconstruir e reformar a nossa Ucrânia. Criamos fundos para este fim, um para infraestrutura, um para crédito e um de auxílio para negócios pequenos, além de vários programas que estamos criando”, informou.

Na Rússia, diversos atos vêm sendo promovidos contra a guerra. Mas o presidente Vladimir Putin tem endurecido. Os protestos têm sido duramente reprimidos. Nesta semana, aprovou uma nova lei censurando conteúdos críticos à guerra, com pena de prisão de até 15 anos.

 

 

Por Jonas Valente – Repórter Agência Brasil

UCRÂNIA - O número de pessoas que fugiram do conflito na Ucrânia ultrapassou a marca de 1,5 milhão, marcando a crise de refugiados que mais cresce desde a Segunda Guerra Mundial, alertou a ONU neste domingo (6).

"Mais de 1,5 milhão de refugiados da Ucrânia cruzaram a fronteira para países vizinhos em dez dias. Esta é a crise de refugiados que mais cresce na Europa desde a Segunda Guerra Mundial", tuitou o Alto Comissário para Refugiados, Filippo Grandi.

O conflito na Ucrânia começou no dia 24 de fevereiro, quando tropas russas invadiram cidades do país. Desde o início da guerra, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, e sua equipe acusam a Rússia de atacar alvos civis.

Na semana passada, após negociação entre os dois países envolvidos no conflito, definiu-se que seriam abertos corredores humanitários para libertar a população que se via ameaçada em suas casas.

A primeira tentativa de retirar moradores das cidades da Ucrânia fracassou no sábado (5), após ucranianos afirmarem que o outro lado estava desrespeitando o acordo de cessar-fogo temporário.

Neste domingo, deve-se tentar novamente a retirada de civis em regiões perigosas. Está marcada para amanhã, segunda-feira (7), a terceira conversa entre Rússia e Ucrânia.

 

 

Do R7, com agências internacionais

UCRÂNIA - O Ministério da Defesa russo anunciou um cessar-fogo neste sábado (5) para permitir a evacuação de moradores de duas cidades sitiadas na Ucrânia: Mariupol e Volnovakha. O Kremlin deixou claro que a redução na ofensiva não vale para todo o território ucraniano e os cidadãos terão cinco horas para saírem das cidades.

"O lado russo declara um regime de silêncio (de armas) e a abertura de corredores humanitários para a evacuação de civis de Mariupol e Volnovakha", disse o ministério, citado por agências de notícias russas.

A prefeitura Mariupol confirmou a trégua e anunciou o início da retirada de seus moradores. "A evacuação da população civil começará às 11h do horário local (6h no Brasil)", disse o prefeito , Vadim Boychenko.

“No total, serão necessárias várias etapas de evacuação, divididas em vários dias para que cada pessoa que queira sair possa fazê-lo”, acrescentou a mesma fonte em sua conta do Telegram.

O corredor de evacuação de civis leva à cidade ucraniana de Zaporizhia, 220 quilômetros a noroeste.

O controle de Mariupol é de natureza estratégica para a Rússia, porque permitiria garantir a continuidade territorial entre suas forças que chegam da península da Crimeia e as dos territórios separatistas pró-russos do Donbas ucraniano.

 

 

 

Do R7, com informações da AFP

UCRÂNIA - As forças russas ocupam o território nuclear ucraniano de Zaporizhzhia, alvo de ataques russos durante a madrugada desta sexta-feira (4), disse a agência de inspeção de usinas atômicas da Ucrânia, que garantiu que nenhum vazamento radioativo foi detectado.

Zaporizhzhia, a maior usina nuclear da Europa, está localizada a cerca de 150 quilômetros ao norte da península da Crimeia. De acordo com Kiev, projéteis russos que atingiram a usina atômica nas primeiras horas do dia causaram um incêndio em um prédio e um laboratório. Os socorristas conseguiram controlar o fogo.

"O território da central nuclear de Zaporizhzhia está ocupado pelas forças armadas da Federação Russa", disse o órgão estatal ucraniano. "Não houve mudanças na situação da radiação", acrescentou.

Segundo a mesma fonte, “o pessoal operacional controla os blocos de energia e garante o seu funcionamento de acordo com os requisitos das normas técnicas e de segurança”. Estão sendo feitas inspeções para saber com precisão os danos, acrescentou.

Dos seis blocos, o primeiro foi posto fora de serviço, os números 2, 3, 5 e 6 estão em processo de resfriamento e o número 4 está em operação. A agência não disse qual era a situação dos blocos antes do ataque.

O presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, acusou Moscou nesta sexta-feira (4) de recorrer ao "terror nuclear" e de querer "repetir" a catástrofe de Chernobyl, depois de denunciar o bombardeio russo à usina nuclear ucraniana de Zaporizhzhia, a maior da Europa.

"A Ucrânia tem 15 reatores nucleares. Se houver uma explosão, é o fim de tudo. O fim da Europa. É a evacuação da Europa", acrescentou.

"Só uma ação europeia imediata pode deter as tropas russas. Devemos evitar que a Europa morra de um desastre nuclear", insistiu o presidente ucraniano.

A Rússia já capturou a extinta usina de Chernobyl, a cerca de 100 quilômetros ao norte da capital da Ucrânia, Kiev.

 

 

Do R7, com informações da AFP

UCRÂNIA - Um ataque russo a áreas residenciais, incluindo escolas, na cidade de Chernigov, no norte da Ucrânia, deixou nove mortos e quatro feridos, informou o governador da região Vyacheslav Chaus, nesta quinta-feira (3).

As tropas russas, que conquistaram Kherson, sua primeira grande cidade ucraniana desde o início da invasão, intensificaram o bombardeio de outros centros urbanos, forçando mais de um milhão de civis a fugir de suas casas.

Em meio ao conflito, representantes da Rússia e da Ucrânia estão reunidos para uma nova rodada de negociações, em Belarus. O novo encontro visa um eventual cessar-fogo na guerra, já que na primeira reunião os países não chegaram a um acordo.

 

 

por AFP

BRASÍLIA/DF - O Itamaraty anunciou a abertura de dois postos de atendimento consular para “aperfeiçoar os mecanismos emergenciais de assistência aos cidadãos brasileiros que buscam deixar a Ucrânia”. Os locais vão auxiliar na emissão de documentos de viagem e na “retirada, ordenada e segura”, de brasileiros do território ucraniano.

Um dos postos fica na cidade de Lviv, perto da fronteira com a Polônia, país para onde os brasileiros, em grande parte, estão se dirigindo. O outro fica em Chisinau, capital da Moldávia. Essa base vai facilitar a assistência a brasileiros que buscam sair da Ucrânia pela  Romênia, em razão do conflito com a Rússia.

Casos de emergência

“Por força da deterioração da situação de segurança em Kiev, embaixadas de vários outros países têm igualmente estabelecido missões de apoio fora da capital da Ucrânia, sobretudo em Lviv”, disse o Itamaraty, em nota emitida na noite de ontem (1º).

“Em casos de emergência, o plantão consular brasileiro pode ser contatado pelo número de telefone +55 61 98260-0610”, acrescentou. A embaixada em Kiev, na Ucrânia, lembrou o Ministério das Relações Exteriores, continua transmitindo orientações por meio de mensagens no site, na página no Facebook e por um grupo no Telegram.

 

 

Por Karine Melo - Repórter da Agência Brasil 

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