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ARGENTINA - O governo da Argentina pediu nessa 3ª feira (26) que as companhias aéreas reduzam pela metade os voos que tenham como origem ou destino o Brasil e um corte de 30% em voos de e para Estados Unidos, México e Europa.

A medida, que entrará em vigor em 1º de fevereiro, é resultado de uma solicitação do Ministério da Saúde, pasta liderada por Ginés González García, com base na situação epidemiológica dos diferentes países. A Argentina tenta controlar o número de casos de covid-19 e evitar uma nova onda da doença.

A pasta informou que fará “uma revisão periódica da situação epidemiológica, com vista a repor os rendimentos o mais rapidamente possível”.

Em 21 de dezembro, a Argentina fechou as fronteiras com a Grã-Bretanha, por causa de eventual disseminação em território argentino da nova cepa do coronavírus. Além disso, decidiu rever toda a política migratória com o Brasil e os demais países vizinhos, mas, até agora, nenhuma ação específica havia sido tomada.

A Aerolíneas Argentinas indicou que já vem reduzindo o número de voos internacionais nas últimas semanas, como resultado da queda na demanda ocorrida pela ordem obrigatória de teste RT-PCR para entrar nos Estados Unidos e por causa do alto número de contágios na Europa.

Além disso, na semana passada, a KLM anunciou que estava suspendendo temporariamente os voos entre Argentina e Amsterdã, na Holanda. O último voo dessa rota aconteceu na 6ª feira (22).

Os passageiros que têm voos comprados para outras datas foram realocados para voos da Air France -dona da KLM- mas agora esse esquema terá que ser revisto novamente pelas restrições do governo argentino.

A companhia Alitalia também informou que reduziu os voos de fevereiro e março da rota Roma/Ezeiza/Roma e retomará as operações a partir de abril.

MANAUS/AM - A japonesa Sony, uma das maiores empresas de eletroeletrônicos do mundo, acaba de anunciar que vai fechar a sua fábrica em Manaus. Em comunicado enviado a varejistas, a empresa afirmou que encerrará as atividades industriais em março de 2021.

As vendas de TVs, equipamentos de áudio e câmeras fotográficas serão interrompidas em meados de 2021. No comunicado, a empresa afirma que adotou essa atitude “considerando o ambiente recente de mercado e a tendência esperada para os negócios.”

A empresa afirmou ainda que a “decisão visa fortalecer a estrutura e a sustentabilidade de seus negócios, para responder às rápidas mudanças no ambiente externo.” E prossegue ressaltando que manterá os serviços de garantia e assistência técnica.

Um varejista que confirmou ter recebido o comunicado afirmou que a Sony deve manter o escritório para cuidar do Play Station e a distribuição seguirá via distribuidor e no varejo. “Competir aqui com volume pequeno não é fácil e eles já vinham reduzindo o volume há bastante tempo”, diz esse varejista sobre a operação de TVs, equipamentos de áudio e câmeras fotográficas.

Essa não é a primeira empresa de eletroeletrônicos que deixa de fabricar no País. Há casos emblemáticos como os da Sharp, Philips, Gradiente e outras que não conseguiram manter suas operações com o tamanho do custo Brasil e, evidentemente, com a concorrência que vem de fora.

É difícil bater de frente com as marcas coreanas e chinesas, que produzem em larga escala e têm preços muito mais baratos.

A Sony ressaltou no comunicado que as operações de games, soluções profissionais, music e pictures entertainment continuarão funcionando no País.

 

 

*Por: ISTOÉ DINHEIRO

MUNDO - Alemanha, Áustria, França, Itália, Grécia, Portugal, Espanha e República Tcheca estão entre os primeiros países a participarem do programa de vacinação em massa iniciado hoje (27) na Europa. A campanha faz parte dos esforços de combate à pandemia de covid-19, doença que afetou economias e matou mais de 1,7 milhão de pessoas em todo o mundo.

Os primeiros a receberem a primeira dose da vacina desenvolvida pela Pfizer e BioNTech são idosos e os profissionais da área da saúde, que já estão fazendo fila para ser imunizados.

Diante da grande escala de esforços para a vacinação, alguns países europeus tiveram de convocar médicos aposentados para ajudar nessa campanha. Há inclusive países que tiveram de mudar suas regras sobre quem tem autorização para aplicar injeções.

A distribuição da injeção Pfizer-BioNTech, que foi lançada pela primeira vez na Grã-Bretanha no início deste mês, apresenta grandes desafios. A vacina usa uma nova tecnologia genética de mRNA, o que significa que deve ser armazenada em temperaturas ultrabaixas de cerca de 80 graus Celsius negativos.

França, Alemanha, Itália e Espanha

Com pesquisas apontando altos níveis de hesitação em relação à vacina em países como França e Polônia, os líderes dos 27 países da União Europeia estão promovendo-a como “a melhor chance de voltar a algo como a vida normal no próximo ano”.

"Temos uma nova arma contra o vírus: a vacina. Precisamos nos manter firmes, mais uma vez", tuitou o presidente francês Emmanuel Macron, que testou positivo para o coronavírus neste mês e deixou a quarentena na véspera de Natal.

Na capital da Alemanha, Berlim, Gertrud Haase, de 101 anos, foi a primeira pessoa a ser vacinada. Nascida em fevereiro de 1919, Haase mora em uma casa de repouso desde 2011. Ela foi ao local de vacinação acompanhada de outros colegas residentes.

Na Itália – primeiro país da Europa a registrar um número significativo de infecções, onde a pandemia já resultou na morte de mais de 70 mil pessoas –, a enfermeira Claudia Alivernini, de 29 anos, esteve entre as primeiras equipes médicas a receberem as primeiras injeções da vacina.

Também foram vacinados neste domingo os profissionais de saúde do hospital Lazzaro Spallanzani, de Roma. O plano nacional de vacinação está sendo implementado pelo ministério da saúde italiano. "É o começo do fim", disse o líder da região do Lazio e líder do co-governante Partido Democrata da Itália, Nicola Zingaretti.

A primeira pessoa a receber uma dose da vacina na Espanha foi Araceli Hidalgo, de 96 anos. “Vamos ver se conseguimos fazer esse vírus ir embora”, disse ela aos funcionários de sua casa de repouso em Guadalajara, perto de Madrid, após ser vacinada.

O ministério da saúde da Espanha descreveu a campanha de vacinação contra o novo coronavírus na Europa como "sem precedentes na história da humanidade".

Áustria, República Tcheca e Grécia

A Áustria também iniciou o programa de vacinação hoje, com grupos populacionais vulneráveis ​​sendo os primeiros a receber a imunização. Trabalhadores da linha de frente de combate à doença também são prioridade.

Na República Tcheca, a primeira pessoa a receber a vacina contra o novo coronavírus, nesse domingo, foi o primeiro-ministro Andrej Babis, no Hospital Militar Central de Praga – pouco antes de outros hospitais na capital começarem a distribuir as 9.750 doses que o país recebeu até agora.

Uma enfermeira e uma idosa aposentada foram as duas primeiras pessoas na Grécia a receber a vacina. A capital do país, Atenas, recebeu um primeiro lote de quase 10 mil doses no sábado (26), a bordo de um caminhão com temperatura controlada.

O ministro da saúde da Grécia, Vasilis Kikilias, disse que as duas vacinas marcaram o início da "contagem regressiva para tirar nossas vidas de volta". As autoridades disseram que até o final de dezembro, a Grécia deve receber cerca de 83.850 vacinas, e até o final de março 1.265.550 vacinas.

União Europeia

A União Europeia deve receber 12,5 milhões de doses da vacina até o final do ano, o suficiente para vacinar 6,25 milhões de pessoas com base no esquema de duas doses. As empresas estão lutando para atender à demanda global e pretendem fazer 1,3 bilhão de doses no próximo ano.

A Europa firmou contratos com uma série de fabricantes de medicamentos além da Pfizer, incluindo Moderna e AstraZeneca, para um total de mais de dois bilhões de doses de vacinas e definiu uma meta para que todos os adultos sejam imunizados durante 2021.

 

*Com informações da Reuters

Por Pedro Peduzzi - Repórter da Agência Brasil*

MUNDO - A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse nesta 4ª feira (16) que há um "caminho muito estreito" para um acordo comercial pós-Brexit com o Reino Unido, e que a responsabilidade da União Europeia (UE) deve ser procurar concretizá-lo.

"Como as coisas estão, não posso dizer se haverá acordo ou não. Mas posso dizer que agora há caminho para um acordo. O caminho pode ser muito estreito, mas está lá. E, como está lá, a nossa responsabilidade é continuar a tentar", afirmou Ursula durante sessão plenária do Parlamento Europeu.

Diante dos eurodeputados, a presidente da Comissão Europeia destacou que "houve progressos na maioria dos assuntos", mas que ainda existem dois pontos de bloqueio entre o Reino Unido e a União Europeia: condições de concorrência justa e a pesca.

"Estamos agora numa situação em que estamos muito perto mas, ainda assim, demasiado longe uns dos outros", disse ela.

Sobre as condições de concorrência, a presidente do executivo comunitário lembrou que, para a UE, a questão é "simples": "assegurar uma concorrência justa" no mercado único europeu. Reforçou que a "arquitetura" europeia se baseia em dois pilares: as ajudas de Estado e os padrões de mercado.

"Nas ajudas de Estado, fizemos progressos, baseados em princípios comuns, garantias de execução doméstica e a possibilidade, de maneira autônoma, de remediar a situação quando for preciso", acrescentou.

Em relação aos padrões de mercado, a presidente da comissão disse que foi dado grande passo com o acordo de um "mecanismo robusto de não regressão" entre os parceiros, mas que se mantêm "as dificuldades acerca da maneira de como chegar a uma concorrência justa e que se mantenha no futuro".

Mesmo tendo realçado que a criação de um mecanismo de resolução de diferenças "está agora largamente resolvida", Ursula lembrou que a questão da pesca se mantém "muito difícil".

"Na pesca, as discussões continuam a ser muito difíceis: não questionamos a soberania do Reino Unido nas suas águas, mas pedimos previsibilidade e estabilidade para os nossos pescadores e pescadoras. Com toda a honestidade, às vezes parece que não conseguiremos resolver essa questão, mas temos de continuar a tentar".

Perante uma assembleia que terá de ratificar um acordo antes do fim do ano caso ele seja negociado -  levando em conta que o período de transição do Reino Unido termina em 31 de dezembro -,  a presidente da Comissão Europeia afirmou que "os próximos dias serão decisivos".

"O relógio põe-nos numa situação muito difícil, sobretudo este Parlamento, devido ao seu direito de escrutínio e de ratificação. É por isso que quero agradecer com sinceridade pelo apoio e a compreensão. Sei que, caso consigamos chegar lá, posso contar com o seu apoio para um bom resultado", concluiu.

 

Saída da UE

O Reino Unido deixou a UE em 31 de janeiro, tendo entrado em vigor medidas transitórias que caducam no próximo dia 31 de dezembro.

Na ausência de um acordo, as relações econômicas e comerciais entre o Reino Unido e a UE passam a ser regidas pelas regras da Organização Mundial do Comércio e com a aplicação de taxas aduaneiras e cotas de importação, além de mais controles alfandegários e regulatórios.

As duas partes preparam-se para o cenário de ausência de acordo (no deal), apontado como o mais provável, e tanto a UE quanto o Reino Unido aceleram seus planos de contingência.

A Comissão Europeia publicou, quinta-feira passada (10), planos de contingência para que não sejam interrompidas a circulação rodoviária, o tráfego aéreo e as atividades de pesca, enquanto o Reino Unido confirmou, no fim de semana, que quatro navios da Marinha britânica estão a postos para proteger as águas de pesca do Reino Unido se não houver acordo com a UE.

 

 

*Por RTP

MUNDO - Os líderes europeus, reunidos em Bruxelas, chegaram a um acordo para reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO²) em 55% até 2030, em relação aos níveis de 1990.

O acordo foi anunciado pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, depois de um longo debate que se prolongou durante a madrugada.

"A Europa é líder na luta contra as alterações climáticas. Decidimos reduzir as nossas emissões de gases de efeito de estufa pelo menos 55% até 2030", escreveu Michel em sua conta no Twitter.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que o acordo agora alcançado permite colocar a Europa “no caminho claro para a neutralidade climática em 2050”.

A nova meta visa a colocar a União Europeia (UE) no caminho certo para alcançar emissões zero até 2050, prazo que os cientistas defendem que o mundo deve cumprir para evitar os impactos mais catastróficos nas mudanças climáticas.

Para Bruxelas, o acordo oferece a possibilidade de a Europa afirmar a sua liderança climática no cenário global. A União Europeia vai apresentar sua meta numa reunião virtual de líderes mundiais das Nações Unidas neste sábado (12).

Em 2019, o Conselho Europeu já se tinha comprometido a atingir a neutralidade climática em 2050, tendo a Polônia - com mais de 75% de sua economia e cerca de 80 mil mineiros dependentes da indústria do carvão – se recusado assinar a declaração.

Os líderes dos 27 mantinham-se, no entanto, reticentes em aceitar a nova proposta da comissão de reduzir as emissões em 55% até 2030, substituindo a meta anteriormente estipulada na Lei Europeia do Clima que previa um corte de 40% das emissões.   

Já o Parlamento Europeu (PE) aumentou as ambições da comissão, pedindo um corte de 60% das emissões em 2030, na sessão plenária de outubro. Para os eurodeputados, essa é a única maneira de a União Europeia “estar em linha com a ciência”.

O acordo vai permitir reformar o mercado de carbono da União Europeia, acelerar a mudança para veículos elétricos e mobilizar os investimentos de carbono extremamente baixos necessários – incluindo uma exigência de investimento extra no setor da energia de 350 mil milhões de euros por ano nesta década.

 

“Bazuca” aprovada

Nesta quinta-feira, os 27 já tinham chegado a acordo sobre o orçamento para a União Europeia e sobre o plano de recuperação para combater a crise provocada pela pandemia.

O plano é também conhecido por “bazuca”, por ser uma forte injeção de dinheiro nas economias mais afetadas pela crise provocada pela pandemia.

“Acordo sobre o Quadro Financeiro Plurianual e o Pacote de Recuperação ‘NextGenerationEU’. Podemos começar agora com a implementação e reconstruir as nossas economias”, acrescentou Charles Michel no Twitter.

O presidente do Conselho Europeu disse que este pacote de recuperação, no montante global de 1,8 trilhão de euros, está a postos para impulsionar “a transição verde e digital” da Europa.

O pacote, constituído por um orçamento plurianual de 1,08 bilhão de euros para os próximos sete anos e um Fundo de Recuperação de 750 bilhões, havia sido já acordado pelo Conselho Europeu em julho, mas estava bloqueado por um veto da Hungria e Polônia, que discordavam do mecanismo associado sobre o Estado de Direito, agora ultrapassado.

O compromisso negociado pela atual presidência alemã do Conselho da União Europeia, Budapeste e Varsóvia, aprovado pelos restantes 25 Estados-membros, prevê que a suspensão de fundos, contemplada no mecanismo em caso de violações do Estado de Direito, só pode ser efetiva após decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia e que não tenha efeitos retroativos, aplicando-se apenas ao futuro Quadro Financeiro Plurianual.

O texto de conclusões do Conselho destaca, nesse capítulo, que a condicionalidade ao respeito do Estado de Direito será aplicada de forma “objetiva, justa e imparcial” a todos os Estados e que a Comissão Europeia não pode propor penalizações – especialmente a suspensão de fundos comunitários – até haver sentença do Tribunal de Justiça sobre eventual recurso de um país visado.

O compromisso responde às inquietações da Hungria e Polônia, dois países com litígios abertos com Bruxelas por denúncias de violações do Estado de Direito e que receavam que o mecanismo fosse utilizado como arma política. Por outro lado, não modifica a essência do regulamento, que contempla pela primeira vez o congelamento de fundos por atropelos nessa matéria, e deverá garantir o necessário aval do Parlamento Europeu, que se opunha firmemente a um enfraquecimento do mecanismo.

 

 

*Por RTP

MUNDO - A economia da zona do euro saltou um pouco menos do que inicialmente informado no terceiro trimestre em relação aos três meses anteriores, informou hoje (13) uma segunda estimativa da agência de estatísticas da União Europeia.

A Eurostat anunciou, em Bruxelas, que a produção econômica dos 19 países que usam o euro saltou 12,6% entre julho e setembro na comparação com o segundo trimestre, contra expansão de 12,7% divulgada em 30 de outubro.

Isso significa que, na base anual, o Produto Interno Bruto (PIB) da zona do euro caiu 4,4% no terceiro trimestre, em vez da queda de 4,3% anunciada antes.

O salto da atividade foi resultado da reabertura de economias após lockdowns nos dois primeiros trimestres para desacelerar a disseminação da pandemia de covid-19.

 

 

*Por Jan Strupczewski - da Agência Reuters

MUNDO - A França impôs toque de recolher enquanto outros países europeus estão fechando escolas, cancelando cirurgias e alistando estudantes de medicina, à medida que as autoridades do continente enfrentam o pesadelo de uma nova onda de covid-19 com a chegada do inverno.

Com média diária de novos casos girando em torno de 100 mil, a Europa ultrapassou por ampla margem os Estados Unidos, onde mais de 51 mil novas infecções por covid-19 são registradas em média todos os dias.

Diante da disparada de casos na França, o presidente Emmanuel Macron anunciou a imposição de toque de recolher noturno por quatro semanas, a partir do próximo sábado (17) em Paris e em outras grandes cidades, afetando quase um terço da população do país, de 67 milhões de pessoas.

"Precisamos reagir", disse Macron em entrevista na TV, acrescentando que a França ainda não havia perdido o controle do vírus. "Estamos em situação preocupante".

A maioria dos governos europeus aliviou as quarentenas durante o verão para restabelecer suas economias, que foram prejudicadas pela primeira onda da pandemia.

Mas o retorno às atividades normais - desde restaurantes lotados a semestres de aulas em universidades - alimentou um surto agudo de novos casos em todo o continente.

Bares e restaurantes foram os primeiros a serem fechados ou a enfrentar horários reduzidos, de acordo com as novas medidas de lockdown, mas a escalada do número de novos casos também está testando as resoluções dos governos para manter o funcionamento das escolas e dos cuidados médicos não relacionados ao novo coronavírus.

Até o papa Francisco foi submetido às novas regras para conter o novo coronavírus, mantendo-se distante dos fiéis que acompanharam sua audiência semanal nessa quarta-feira (14).

Em Lisboa, torcedores não ficaram surpresos após o capitão da seleção portuguesa de futebol, Cristiano Ronaldo, testar positivo para o vírus, dizendo que isso apenas mostra que todos passam por risco de infecção - e atletas famosos não são exceção.

A República Tcheca, que tem a pior taxa per capita de casos no continente, decretou que as escolas devem funcionar apenas com o ensino a distância e agora avalia convocar milhares de estudantes de medicina. Hospitais também estão cancelando os procedimentos médicos eletivos para liberar mais leitos para o tratamento de pacientes com a doença.

"Às vezes, estamos à beira das lágrimas", disse Lenka Krejcova, enfermeira-chefe do Hospital Slany, próximo a Praga, enquanto construtores trabalham com pressa para transformar a seção de atendimentos gerais em um departamento para o tratamento do vírus.

A Polônia está intensificando o treinamento para enfermeiras e avalia a criação de hospitais militares de campanha. Moscou deve mandar mais alunos para o ensino online, e a Irlanda do Norte está fechando as escolas pelas próximas duas semanas e os restaurantes pelas próximas quatro.

 

 

*Por Benoit Van Overstraeten e Jan Lopatka* - Repórteres da Reuters

* Reportagem adicional de Emma Thomasson, Geert De Clercq, Antonio Denti, Agnieszka Barteczko, Carl O'Donnell, Michael Erman, Vladimir Soldatkin, Catarina Demony, Miguel Pereira, Emily Roe, Carl O'Donnell, Manas Mishra, Manuel Mucari, Melanie Burton e Luis Felipe Castilleja

MUNDO - O mês de setembro deste ano foi o mais quente já registrado, exibindo temperaturas anormalmente altas no litoral da Sibéria, no Oriente Médio e em partes da América do Sul e da Austrália, disse o Serviço Copérnico contra a Mudança Climática da União Europeia (UE) nesta última quarta-feira (7).

Ampliando uma tendência de aquecimento de longo prazo, causada pelas emissões de gases do efeito estufa, as temperaturas altas deste ano desempenharam grande papel em desastres que vão dos incêndios no estado norte-americano da Califórnia e no Ártico às inundações na Ásia, disseram cientistas.

Globalmente, setembro foi 0,05 grau Celsius mais quente do que o mesmo mês de 2019 e 0,08 grau Celsius mais quente do que em 2016, até então o setembro mais quente e o segundo mais quente já notificado, como mostraram dados do Copérnico.

Durante os últimos três meses de 2020, eventos climáticos como o fenômeno La Niña e os níveis baixos projetados para o gelo do Oceano Ártico no outono ajudarão a determinar se o ano como um todo se tornará o mais quente já registrado, disse o serviço Copérnico.

 

 

*Por Matthew Green - Repórter da Reuters

MUNDO - O Bayern de Munique (Alemanha) conquistou a Supercopa da Europa nesta quinta (24) após derrotar o Sevilla (Espanha) por 2 a 1 em partida realizada na Puskas Arena, em Budapeste (Hungria).

 

A competição, que coloca frente a frente o campeão da Liga dos Campeões (Bayern) e o vencedor da Liga Europa (Sevilla) foi o primeiro evento esportivo organizado pela Uefa desde o início da pandemia do novo coronavírus (covid-19) que contou com a presença de público.

Segundo a Uefa, a presença de torcedores foi limitada a 30% da capacidade do estádio, ou seja, pouco mais de 20 mil pessoas. Assim, o jogo funcionou como teste para a entidade, que tenta viabilizar a volta do público aos torneios por ela realizados.

Empate nos 90 minutos

O jogo começou com as equipes se estudando muito. O Bayern mantinha mais a posse de bola, enquanto o Sevilla se fechava bem atrás, obrigando a equipe alemã a arriscar lançamentos longos.

A partida começou a ficar mais animada aos 10 minutos, quando o meia croata Ivan Rakitic (que reestreava na equipe espanhola após longa passagem pelo Barcelona) foi derrubado dentro da área por Alaba. Pênalti, que o argentino Lucas Ocampos cobrou, com categoria, para abrir o marcador.

A partir daí o time alemão assume o controle da partida, e começa a bombardear a meta adversária em busca do gol do empate. E, de tanto tentar, consegue aos 33 minutos, quando Müller manda de trivela para Lewandowski, que faz o pivô para o meia Goretzka chegar batendo de primeira.

Na etapa final a dinâmica permaneceu muito parecida, o Sevilla se fechava atrás, enquanto o Bayern esperava as melhores oportunidades para chegar ao gol da vitória.

O time alemão chegou a marcar com o polonês Lewandowski, aos 5, e com o alemão Sané, aos 17, mas os dois gols foram anulados por irregularidades.

Já a equipe espanhola se dedicou à defesa, tendo uma chance cristalina aos 41 minutos, quando o marroquino En-Nesyri aproveita vacilo dos jogadores do Bayern para avançar sozinho, em contra-ataque, e finalizar com liberdade. Porém, o goleiro alemão Neuer faz grande defesa para segurar a igualdade até o final dos 90 minutos, o que levou a partida para o tempo extra.

Gol decisivo na prorrogação

E logo no primeiro minuto da prorrogação Neuer volta a aparecer novamente com uma grande defesa, quando En-Nesyri puxa contra-ataque, chuta e o goleiro alemão defende com o pé para evitar o gol.

Porém, foi apenas um susto, pois o Bayern conseguiu garantir a vitória aos 13 minutos do primeiro tempo da prorrogação. Alaba chuta para defesa parcial do goleiro Bono, e o espanhol Javi Martínez cabeceia com categoria para fazer 2 a 1.

Com esta conquista, o Bayern vence pela segunda vez a Supercopa da Europa, após o triunfo de 2013.

 

 

*Por Agência Brasil

MUNDO - A edição 2020 da Supercopa Europeia, que reúne os vencedores da Liga dos Campeões e da Liga Europa, marca o retorno do público em competições organizadas pela União das Associações Europeias de Futebol (Uefa) em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19). O duelo entre Bayern de Munique (Alemanha) e Sevilla (Espanha) será disputado no próximo dia 24 de setembro, às 16h (horário de Brasília), na Puskas Arena, em Budapeste (Hungria).

Segundo a Uefa, a presença de torcedores será limitada a 30% da capacidade do estádio, ou seja, pouco mais de 20 mil pessoas. O jogo funcionará como teste para a entidade, que tenta viabilizar a volta do público aos torneios por ela realizados. As fases finais da Liga Europa e da Liga dos Campeões (masculina e feminina) ocorreram com portões fechados, como tem sido na Liga das Nações, torneio de seleções disputado durante as datas Fifa, que começou na última quinta-feira (3).

O público deverá cumprir algumas exigências, como a manutenção de distância de 1,5 metro entre torcedores, uso de máscara (cobrindo rosto e nariz) frequentemente, estar com temperatura corporal abaixo de 37,8ºC e respeitar o número do assento indicado no ingresso. A Uefa também orienta o não comparecimento de pessoas que apresentem sintomas da covid-19, que tenham testado positivo ou tido contato com alguém contaminado menos de 14 dias antes da partida. A entidade se compromete a reembolsar o torcedor.

A Uefa ainda avisa que torcedores que não morem na Hungria serão avaliados na chegada e terão de comprovar que não estão infectados, apresentando o resultado de exames feitos três dias antes da viagem. Além disso, os visitantes serão obrigados a deixar o país em, no máximo, 72 horas. Ainda conforme a instituição, 500 profissionais de saúde húngaros serão convidados para acompanhar o jogo, “como prova do reconhecimento de seu trabalho duro desde o início da pandemia de covid-19”.

 

 

*Por Lincoln Chaves - Repórter da TV Brasil e da Rádio Nacional

*AGÊNCIA BRASIL

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