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Absoluto em pistas de rua na F1, Sergio Pérez escreveu seu nome na história do GP do Azerbaijão ao vencer a corrida neste domingo - o primeiro a triunfar duas vezes no Circuito de Baku desde a estreia da pista em 2016. O mexicano aproveitou um incidente para assumir a liderança da prova e terminar à frente do colega, Max Verstappen. Pole position, Charles Leclerc chegou em terceiro, conquistando o primeiro pódio da Ferrari em 2023.

Após quatro corridas a diferença entre Verstappen, líder no campeonato e Pérez, vice-líder, vai de 13 para seis pontos. Esta foi a sexta vitória da carreira de Pérez e sua quinta em circuitos de rua. Além de Baku, o mexicano já venceu em Mônaco, Singapura e na Arábia Saudita - todas pistas temporárias.

As duas RBRs precisaram de apenas quatro voltas para garantirem a terceira dobradinha de 2023, superando Leclerc sucessivamente. A partir daí, foi só questão de definir qual piloto da equipe austríaca venceria.

Max, líder provisório, se prejudicou com o momento ruim para sua troca de pneus. O holandês foi convocado para os boxes na volta 11, quando Nyck de Vries bateu. Ele retornou em sétimo e, logo em seguida, o safety car entrou na pista e interrompeu os avanços do bicampeão. Verstappen avançou para terceiro e só conseguiu superar Leclerc para garantir a vice-liderança.

As tendências do fim de semana em torno da Ferrari, Aston Martin e Mercedes se confirmaram; a escuderia italiana, pole position da corrida de domingo e da corrida sprint com Leclerc, permaneceu na parte da frente da tabela e subiu ao pódio pela primeira vez no ano, apesar da ineficiência para brigar de frente com a líder RBR.

A Aston Martin deixou de ser co-protagonista e voltou a se ver num duelo com a Mercedes; esta, sem apresentar uma grande evolução apesar da promessa de melhorias para os carros das duas equipes. Alonso, porém, manteve-se como o "melhor do resto" e ainda saiu bem-sucedido de uma briga direta com Carlos Sainz, da Ferrari.

Hamilton fechou o fim de semana como o melhor de sua equipe, sendo o único a chegar ao Q3 na classificação e largando em quinto. O heptacampeão, porém, acabou prejudicado por também ter parado pouco antes do safety car acionado por De Vries e chegou em sexto lugar. George Russell, oitavo, conquistou o ponto extra da volta mais rápida na bandeirada após largar em 11º.

 

Resultado

Resultado do GP do Azerbaijão

 

Posição Piloto

1º           Sergio Pérez (RBR)

2º           Max Verstappen (RBR)

3º           Charles Leclerc (Ferrari)

4º           Fernando Alonso (Aston Martin)

5º           Carlos Sainz (Ferrari)

6º           Lewis Hamilton (Mercedes)

7º           Lance Stroll (Aston Martin)

8º           George Russell (Mercedes)

9º           Lando Norris (McLaren)

10º         Yuki Tsunoda (AlphaTauri)

11º         Oscar Piastri (McLaren)

12º         Alexander Albon (Williams)

13º         Kevin Magnussen (Haas)

14º         Pierre Gasly (Alpine)

15º         Esteban Ocon (Alpine)

16º         Logan Sargeant (Williams)

17º         Nico Hulkenberg (Haas)

18º         Valtteri Bottas (Alfa Romeo)

ABANDONOU   Guanyu Zhou (Alfa Romeo)

ABANDONOU   Nyck de Vries (AlphaTauri)

A F1 retorna já no próximo domingo, 7 de maio, com o GP de Miami - a quinta etapa da temporada 2023.

 

 

Por Redação ge

BAKU - Quem diria? O nome a impedir o líder Max Verstappen de alcançar a marca de três poles positions neste começo de temporada da F1, no GP do Azerbaijão, foi Charles Leclerc. O monegasco só tem seis pontos e luta para superar o mau começo de ano com a Ferrari em 2023, mas anotou 1m40s203 para superar o rival na classificação desta sexta-feira, nos segundos finais da sessão. Sergio Pérez, da RBR, largará em terceiro neste domingo.

A 19ª pole da carreira do monegasco rompe ainda um jejum de oito corridas longe da posição de honra; Leclerc não largava em primeiro desde o GP de Singapura, em setembro de 2022. Seu último triunfo, porém, faz mais tempo: foi no GP da Áustria, em julho passado. Além disso, é a terceira consecutiva do piloto do carro 16 no Circuito de Baku; ele também largou na frente em 2021 e 2022.

Vale destacar que a Ferrari ocupa o quarto lugar no Mundial de construtores com apenas 26 pontos; a última vez que ela pontuou tão pouco após três rodadas foi em 2009, quando ficou zerada pelo mesmo período. E a escuderia sequer trouxe atualizações para o seu carro neste fim de semana, mas ainda assim, se sobressaiu ao longo da classificação e também no único treino livre da etapa.

As férias da F1 parecem ter feito bem para a Ferrari e McLaren, que não foram bem nas primeiras três etapas do ano; enquanto a escuderia italiana representou as voltas mais rápidas da classificação, a McLaren também se manteve entre as primeiras colocações com Lando Norris e Oscar Piastri. A jovem dupla ainda avançou ao Q3 pela primeira vez nesta temporada.

Por outro lado, a Aston Martin perdeu o protagonismo das últimas etapas e já tem uma dor de cabeça a resolver: sua asa traseira não abre, o que atrapalhou Alonso no treino e Lance Stroll na classificação. Mercedes também decepcionou apesar da promessa de melhorias no carro: a octacampeã de construtores perdeu George Russell no Q2, algo que ainda não havia acontecido em 2023.

Importante lembrar, ainda, que a sessão desta sexta-feira definiu as posições de largada para a prova principal, do domingo. Neste sábado, os pilotos farão uma classificação mais curta para assinalar as colocações iniciais da corrida sprint, cujo formato muda a partir da etapa no Circuito de Baku.

Resultado e grid de largada para domingo

 

Grid de largada do domingo

Posição Piloto Tempo Diferença
Charles Leclerc (Ferrari) 1m40s203  
Max Verstappen (RBR) 1m41s398 +0s188
Sergio Pérez (RBR) 1m41s756 +0s292
Carlos Sainz (Ferrari) 1m41s016 +0s813
Lewis Hamilton (Mercedes) 1m41s177 +0s974
Fernando Alonso (Aston Martin) 1m41s253 +1s050
Lando Norris (McLaren) 1m41s281 +1s078
Yuki Tsunoda (AlphaTauri) 1m41s581 +1s378
Lance Stroll (Aston Martin) 1m41s611 +1s408
10º Oscar Piastri (McLaren) 1m41s611 +1s408
11º George Russell (Mercedes) 1m41s654 (Q2)  
12º Esteban Ocon (Alpine) 1m41s798 (Q2)  
13º Alexander Albon (Williams) 1m41s818 (Q2)  
14º Valtteri Bottas (Alfa Romeo) 1m42s259 (Q2)  
15º Logan Sargeant (Williams) 1m42s295 (Q2)  
16º Guanyu Zhou (Alfa Romeo) 1m42s642 (Q1)  
17º Nico Hulkenberg (Haas) 1m43s755 (Q1)  
18º Kevin Magnussen (Haas) 1m43s853 (Q1)  
19º Pierre Gasly (Alpine) 1m44s853 (Q1)  
20º Nyck de Vries (AlphaTauri) 1m55s282 (Q1)  

 

 

Por Redação ge

CHINA - Presente na edição 2023 da Exposição Internacional da Indústria Automobilística de Shangai, na China, a Audi anunciou novidades sobre seu projeto de entrada na F1, em 2026. A montadora alemã quer completar sua equipe de funcionários e já realizar testes no projeto de sua unidade de potência ainda neste ano, além de prever a inauguração de suas instalações físicas para o começo de 2024.

- A primeira unidade de transmissão híbrida completa, que consiste no motor de combustão, motor elétrico, bateria e unidade de controle eletrônico, está programada para ser testada antes do final deste ano, e formará a base para o futuro conceito do carro. Além disso, o simulador de desenvolvimento dinâmico em Neuburg será adaptado para as diretrizes da F1 e fortalecerá ainda mais o desenvolvimento da unidade de potência da Audi - informou a marca nesta terça-feira.

O anúncio da entrada da Audi na F1 foi feito em meados do ano passado. O ingresso no grid da categoria, previsto para 2026, se dará por meio de uma parceria com a Sauber - que hoje corre ao lado da Alfa Romeo. Em janeiro deste ano, a marca adquiriu uma participação das ações do time suíço.

Os motores serão construídos em Neuburg, base da Audi na Alemanha. Já os carros continuarão a ser desenvolvidos pela Sauber em sua fábrica de Hinwil, na Suíça.

- O projeto Audi F1 decolou nos últimos meses. Na atual fase de concepção da unidade de potência, a fundação de nosso trem de força para 2026 está sendo lançada hoje (na abertura da Exposição Internacional da Indústria Automobilística de Shangai, na China, nesta terça). Damos grande importância ao trabalho de detalhes e nos concentramos em tópicos como o gerenciamento de energia do trem de força híbrido. Eficiência é a chave do sucesso na Fórmula 1 e a mobilidade do futuro - adiantou Markus Duesmann, presidente do Conselho da montadora.

O ano de 2026 marcará a introdução de um novo regulamento de motores na F1, 12 anos após a última mudança: os motores híbridos V6.

O regulamento das novas unidades de potência foi aprovado em agosto de 2022, mantendo os sistemas V6 de combustão interna mais potencializando o uso de energia elétrica e combustíveis sustentáveis, além de reduzir custos.

As novidades, entretanto, vão além: ainda em 2023, a Audi pretende modernizar sua fábrica em Neuburg e trazer novos equipamentos de teste, que já serão acionados antes da inauguração das instalações, no início de 2024.

A montadora ainda planeja aumentar sua equipe de funcionários ao longo de 2023. Hoje com 260 pessoas, incluindo especialistas da F1, o grupo deve superar 300 nomes. E apesar do projeto ainda estar em seus esboços iniciais, a Audi já declarou que pretende brigar por vitórias até 2029, três anos depois de sua entrada na F1.

A marca alemã, já presente no Mundial de Endurance (WEC), também vem de um projeto extenso no automobilismo de fórmula, tendo competido como equipe na Fórmula E entre 2014 e 2021. Por ela, correu o brasileiro Lucas di Grassi na categoria de carros elétricos.

Além da Audi, quem também se juntará à F1 em 2026 será a Ford, em parceria com a RBR e AlphaTauri.

A F1 retorna daqui a uma semana com o GP do Azerbaijão, em 30 de abril. No dia 29 será realizada a corrida classificatória da etapa, às 10h30 (horário de Brasília).

 

 

Por Redação ge

AUSTRÁLIA - Quem se manteve de pé na madrugada deste domingo assistiu a uma verdadeira hecatombe no GP da Austrália, vencido por Max Verstappen. Não bastou o flashback da temporada 2021 possibilitado pela evolução da Mercedes, com Lewis Hamilton em segundo lugar: a corrida foi paralisada cinco vezes, com três bandeiras vermelhas e quatro relargadas, oito abandonos e uma batida generalizada na penúltima volta. Apesar de rodar após ser atingido por Carlos Sainz, Fernando Alonso foi terceiro.

Entre as "vítimas" estão Charles Leclerc, Alexander Albon, George Russell - que assumiu a liderança na primeira volta, superando o pole Verstappen -, Kevin Magnussen, Pierre Gasly, Esteban Ocon, Logan Sargeant e Nyck de Vries; oito pilotos, ao todo. As batidas ainda alçaram o piloto local Oscar Piastri à zona de pontuação, pela primeira vez na carreira do novato australiano.

A confusão foi tamanha que os dois últimos procedimentos de relargada estão sob investigação da Federação Internacional do Automobilismo (FIA). Ao todo, as paralisações ultrapassaram uma hora.

O resultado, entretanto, marcou o 101º pódio da carreira de Alonso e seu terceiro pela Aston Martin, bem como o fim do jejum de pódios de Hamilton; seu último havia sido o segundo lugar no GP de São Paulo em novembro de 2022, há cinco meses. Verstappen, por sua vez, conquista o primeiro triunfo na Austrália desde sua estreia na F1, em 2015.

O líder do campeonato Verstappen chegou a ser superado por George Russell e Hamilton na largada, e caiu para terceiro. As primeiras paralisações o ajudaram a retornar à ponta; ali, ele sequer fez força para se defender do heptacampeão. Depois de retomar a primeira colocação na volta 12, conseguiu abrir 2s sobre o rival em apenas meia volta. A diferença só cresceu, chegando até 10s na volta 38.

Max deu uma escorregada e saiu da pista no 48º giro, o que lhe tomou 3s de vantagem para Hamilton. A disputa pareceu um flashback da temporada 2021? Não parou por aí: uma batida de Kevin Magnussen acionou uma segunda bandeira vermelha, na volta 56 de 58 - cenário semelhante à decisão do título de 2021, entre os pilotos da RBR e Mercedes.

No meio do protagonismo da dupla, Fernando Alonso sustentou a Aston Martin em mais uma prova consistente da equipe, faturando seu terceiro pódio consecutivo pelo time. E se as Mercedes sofreram para acompanhar o time britânico, o jogo virou; o espanhol, dessa vez, foi quem suou para acompanhar a octacampeã de construtores.

Destaque ainda para a prova de recuperação de Sergio Pérez, que quebrou no sábado de classificação e largou do pit lane; atravessando o grid duas vezes, o mexicano terminou a corrida em quinto. Além disso, a McLaren enfim anotou seus primeiros ponto da temporada, com o sexto lugar de Lando Norris e o oitavo de Piastri.

Resultado

 

Resultado do GP da Austrália

Posição Pilotos Diferença
Max Verstappen (RBR)  
Lewis Hamilton (Mercedes) +0s1
Fernando Alonso (Aston Martin) +0s7
Lance Stroll (Aston Martin) +3s0
Sergio Pérez (RBR) +3s3
Lando Norris (McLaren) +3s7
Nico Hulkenberg (Haas) +4s9
Oscar Piastri (McLaren) +5s3
Guanyu Zhou (Alfa Romeo) +5s7
10º Yuki Tsunoda (AlphaTauri) +6s0
11º Valtteri Bottas (Alfa Romeo) +6s5
12º Carlos Sainz (Ferrari) +6s5
ABANDONOU Pierre Gasly (Alpine) -
ABANDONOU Esteban Ocon (Alpine) -
ABANDONOU Nyck de Vries (AlphaTauri) -
ABANDONOU Logan Sargeant (Williams) -
ABANDONOU Kevin Magnussen (Haas) -
ABANDONOU George Russell (Mercedes) -
ABANDONOU Alexander Albon (Williams) -
ABANDONOU Charles Leclerc (Ferrari) -

 

 

 

Por Redação ge

AUSTRÁLIA - Max Verstappen deu o primeiro passo rumo à sua primeira vitória no GP da Austrália: garantiu a pole position da etapa, na madrugada deste sábado (tarde, no horário local). O holandês anotou 1m16s732 para fazer sua 22ª aparição na posição de honra do grid, tendo George Russell e Lewis Hamilton, da Mercedes, em segundo e terceiro.

A sessão foi marcada ainda pela batida de Sergio Pérez, que começou o dia com o pé esquerdo e sofreu sucessivos problemas ainda no treino livre. Eliminado no Q1, o mexicano largará em 20º neste domingo.

Em termos de disputa, Verstappen foi inalcançável nos dois primeiros segmentos, controlando com autoridade o ritmo diante da ineficiência das rivais para tentar superá-lo. Quem mais chegou perto foi a Aston Martin de Fernando Alonso, no top três das etapas da sessão.

No entanto, o holandês se queixou de problemas em sua bateria e marcha no Q3, quando Mercedes e Ferrari se revezaram no posto de "terceira força" da classificação e, junto com a vice-líder Aston Martin, vieram com mais força. O trio de equipes registrou uma diferença microscópica para a RBR, de 0s086 a 0s009. Max, entretanto, multiplicou sua vantagem, abrindo meio segundo de diferença ao resto.

A Aston Martin, figurinha carimbada nos flancos da RBR, ficou fora da primeira fila após o começo de ano promissor como segunda força do campeonato. Mercedes, por outro lado, teve que esperar cinco meses para retornar à dianteira de um grid inicial: desde a dobradinha na pole de George Russell no GP de São Paulo, em novembro passado. É a terceira vez que Russell se classifica à frente de Hamilton.

Das equipes menores, destaque para a Haas e Williams em um top dez diverso, com sete equipes diferentes. Os dois times foram trazidos ao Q3 por Nico Hulkenberg e Alexander Albon, respectivamente - no caso do alemão, pela segunda vez nesta temporada.

A McLaren, por outro lado, amarga mais um fim de semana ruim neste início de temporada. O time veio do terceiro treino livre com problemas na embreagem de Lando Norris, não conseguiu avançar do Q1 com Oscar Piastri e ficou fora de vez no Q2, com o britânico do carro de número 4. O time ocupa a lanterna do campeonato de construtores, sem pontos.

Resultado

 

Grid de largada do GP da Austrália

Posição Piloto Tempo
Max Verstappen (RBR) 1m16s732
George Russell (Mercedes) 1m16s968 (+0s2)
Lewis Hamilton (Mercedes) 1m17s104 (+0s3)
Fernando Alonso (Aston Martin) 1m17s139 (+0s4)
Carlos Sainz (Ferrari) 1m17s270 (+0s5)
Lance Stroll (Aston Martin) 1m17s308 (+0s5)
Charles Leclerc (Ferrari) 1m17s369 (+0s6)
Alexander Albon (Williams) 1m17s609 (+0s8)
Pierre Gasly (Alpine) 1m17s675 (+0s9)
10º Nico Hulkenberg (Haas) 1m17s735 (+1s)
11º Esteban Ocon (Alpine) 1m17s768
12º Yuki Tsunoda (AlphaTauri) 1m18s099
13º Lando Norris (McLaren) 1m18s119
14º Kevin Magnussen (Haas) 1m18s129
15º Nyck de Vries (AlphaTauri) 1m18s335
16º Oscar Piastri (McLaren) 1m18s517
17º Guanyu Zhou (Alfa Romeo) 1m18s540
18º Logan Sargeant (Williams) 1m18s557
19º Valtteri Bottas (Alfa Romeo) 1m18s714
20º Sergio Pérez (RBR) Sem tempo

 

 

Por Redação ge 

SAKHIR - Agora é oficial: a F1 está de volta! Nesta quinta, a elite do automobilismo deu o pontapé inicial de 2023 com o primeiro dia dos testes de pré-temporada, no Bahrein. Atual bicampeão da categoria, Max Verstappen deu as cartas em Sakhir, completou impressionantes 157 voltas e fez a melhor marca do dia, com 1m32s837.

O piloto da RBR foi o único a participar das duas sessões de testes nesta quinta, conforme definido pela equipe austríaca. Max voltará ao traçado no Bahrein para sua participação final na manhã desta sexta, antes de ser substituído por Sergio Pérez - que fará o treino vespertino desta sexta e todas as atividades do sábado.

Fernando Alonso, que teve o assoalho danificado pela Aston Martin em treinos de pit stop, foi quem mais se aproximou do tempo do holandês, com uma desvantagem de apenas 0s029. Carlos Sainz fechou o top 3, seguido por Charles Leclerc e Lando Norris. Lewis Hamilton foi sexto.

Pela manhã, o brasileiro Felipe Drugovich assumiu o AMR23 de Lance Stroll, que sofreu um acidente de bicicleta nesta segunda. O paranaense - que vai fazer toda a pré-temporada pela Aston Martin - deu 40 voltas, estabelecendo 1m34s564 como seu melhor giro.

Antes do início da sessão vespertina, a Mercedes comemorou a ausência quase completa dos quiques no W14, principal problema alemão no W13 (carro de 2022). A Ferrari, por sua vez, chamou a atenção por uma "covinha" que surgia nas retas e logo desaparecia no bico do SF-23, mas o problema foi resolvido.

 

Os testes da tarde

Verstappen foi o primeiro a deixar os boxes, passados 15 minutos das 4h15 da sessão vespertina. O atual bicampeão da F1 deu apenas uma volta, retornou aos boxes da RBR e logo voltou ao traçado. Na sequência, Nyck de Vries deixou a garagem da AlphaTauri para um giro lento, de 1m39.

Em sua primeira volta com o W14, Lewis Hamilton fez o 12º tempo da sessão, cujo ranking inclui as marcas da manhã e da tarde no Bahrein. Vice-campeão de 2022, Leclerc subiu da 17ª à 11ª posição em sua volta rápida inicial.

Verstappen tentou superar o próprio tempo, mas não fez um bom segundo setor e ficou a um décimo da volta de 1m32s959. No 19º giro de Leclerc, o monegasco da Ferrari subiu para a sexta colocação geral com tempo de 1m34s352.

Logo na sequência, Hamilton escapou do traçado, mas mesmo assim conseguiu registrar 1m33s901. A marca alçou o britânico ao posto de melhor Mercedes do dia, com uma vantagem de 0s273 sobre o companheiro Russell. Leclerc, por consequência, caiu para sétimo.

Fernando Alonso foi o último piloto do dia a registrar volta rápida, com 1m35s255. Após um breve reconhecimento do traçado no Bahrein, o espanhol voltou à garagem, onde a Aston Martin danificou seu assoalho em treinos de pit stop. Foram quase 60 minutos de reparos até o retorno à pista.

E se em 2022 Lando Norris liderou o primeiro dia de testes, 2023 não começou bem para o jovem talento. O britânico tinha apenas cinco voltas quando foi surpreendido por problemas nas rodas do MCL60, carro da McLaren para a temporada. Foi silver tape para cá, soprador térmico para lá...

Com 24 giros, Lewis Hamilton registrou 1m33s508 e subiu para a terceira colocação geral, tirando Alex Albon do "pódio". A marca deixava o britânico a 0s5 do líder Verstappen, mas a distância aumentou quando Max enfim melhorou seu giro: 1m32s837.

Norris conseguiu retornar à pista, mas passou boa parte do tempo na lanterna dos tempos. Perto da marca de 1h restante, o britânico da McLaren subiu à oitava colocação, com tempo de 1m34s097. O piloto de 23 anos ainda melhorou o próprio tempo com 1m33s880, mas se manteve na mesma posição.

Com 45 minutos no cronômetro, Alonso subiu à segunda posição com 1m32s866 - uma diferença de apenas 0s029 para o tempo de Verstappen. Logo na sequência, Charles Leclerc melhorou sua marca e assumiu a quarta posição, com 1m33s267, a 0s430 de Max e 0s014 do companheiro Sainz.

Já na parte final do treino, Lando Norris deu um salto, fez 1m33s462 e subiu para a quinta posição, empurrando Hamilton para sexto. Na reta final dos treinos, a direção de prova ainda realizou testes de bandeira amarela e do safety car virtual.

 

Resumo da manhã

A sessão começou com problemas eletrônicos para o brasileiro Felipe Drugovich, que substituiu Lance Stroll, convocando a única bandeira vermelha dos testes até aqui. Segundo a TV Bandeirantes, o piloto canadense quebrou ambos os pulsos em um acidente de bicicleta, passando por cirurgia em um deles.

Carlos Sainz manteve a ponta por boa parte da sessão matinal, mas foi superado por Max Verstappen, que estabeleceu a melhor volta - 1m32s959 - já próximo à marca dos 30 minutos restantes. Alex Albon, em seu segundo ano pela Williams, também passeou pela primeira colocação, com menos de 0s1 de diferença para o espanhol da Ferrari.

Drugovich conseguiu retornar à pista e, apesar de melhorar seus tempos ao longo da manhã, só subiu da décima à sétima colocação nos últimos dez minutos. O paranaense registrou giro de 1m34s564, sua melhor volta no dia.

George Russell, da Mercedes, saiu do sétimo para o quinto lugar do teste matinal com 30 minutos já corridos, mantendo a posição até o fim da sessão.

Segundo estreante do dia, Oscar Piastri apareceu pouco, mas fez uma participação consistente. O australiano encerrou seu primeiro dia de pré-temporada com 1m34s888, que lhe renderam o oitavo lugar da manhã.

A Haas de Hulkenberg chegou a aparecer entre os três primeiros, rivalizou com a Mercedes de Russell e permaneceu na sexta de dez colocações. No meio da sessão, o alemão chegou a perder um pedaço de sua carenagem na pista, sem grandes consequências.

Os dispositivos de verificação usados na pré-temporada, como o flow vis e as grelhas sensoras, também marcaram presença. Ferrari, RBR, Williams, Alpine e McLaren desfilaram pelo Circuito de Sakhir com tinta azul, verde, laranja e as grades já conhecidas do público - entenda como tudo funciona aqui!

Um detalhe curioso é que a Ferrari viu surgir uma "covinha" não intencional, conforme revelado pela escuderia, no bico do SF-23. Nas retas, em condições de alta velocidade e pressão, o carro apresentava um pequeno amassado, que desaparecia nas curvas.

A F1 retorna para mais um dia de testes de pré-temporada nesta sexta, às 4h. O GP inaugural de 2023 será no dia 5 de março, no Bahrein.

 

 

Por Redação do ge

INGLATERRA - Apesar dos protestos de pelo menos nove dos 20 pilotos da F1 e de preocupação do presidente da categoria, Stefano Domenicali, a Federação Internacional do Automobilismo (FIA) segue firme com a nova regra que vai limitar ativismo no esporte. A entidade detalhou a medida e adiantou as punições previstas para o caso, que vão de advertências à perda de posições no campeonato ou exclusão.

A definição de protestos políticos, religiosos ou pessoais será analisada pelos comissários de cada etapa, e incluem o uso de imagens, gestos, ações ou palavras. Max Verstappen, Lewis Hamilton, George Russell, Carlos Sainz, Sergio Pérez, Lando Norris, Alexander Albon, Valtteri Bottas e Kevin Magnussen se opuseram ativamente contra a regra.

Em 2022, o presidente da FIA Mohammed Ben Sulayem criticou abertamente Sebastian Vettel, Lewis Hamilton e Lando Norris por suas manifestações dentro da F1 a favor de causas como o direito da mulher, da comunidade LGBTQIA+, o antirracismo e os cuidados com a saúde mental.

Na última sexta-feira, a entidade divulgou um documento no qual detalha a nova regra, criada para "proteger o compromisso de neutralidade do automobilismo" e que considera ancorada no "compromisso da FIA de não discriminar ninguém por raça, cor da pele, gênero, orientação sexual, etnia ou origem social"

Vale apontar, no entanto, que a própria entidade permitiu no ano passado uma manifestação dos pilotos, a favor da Ucrânia, na eclosão da invasão da Rússia ao país - e excluiu o GP da Rússia do calendário pelo mesmo motivo.

As punições

  • Advertência;
  • Reprimenda;
  • Multa;
  • Serviço comunitário;
  • Exclusão de tempos de treino, classificação ou corrida;
  • Perda de posições no grid;
  • Largada obrigatória do pit lane;
  • Acréscimo de tempo na corrida;
  • Voltas punitórias;
  • Perda de posição no campeonato;
  • Drive-through;
  • Stop-and-go;
  • Desclassificação;
  • Suspensão;
  • Exclusão.

O que diz a FIA?

- Os participantes das competições fazem parte de uma comunidade global com visões diferentes, estilos de vida e valores. Para garantir o respeito a esta diversidade, é fundamental que o esporte a motor permaneça neutro e, portanto, livre de interferências políticas, religiosas ou pessoais. O foco em qualquer competição deve permanecer no esporte a motor e nos desempenhos de equipes e pilotos. Não deve ser usado como plataforma para defesa individual. Este princípio também visa evitar que os participantes sejam colocados em uma posição em que possam estar forçados a tomar uma posição pública sobre um determinado assunto quando preferem não fazer isso - justifica a entidade.

 

Tá liberado

Segundo a FIA, as manifestações livres dos pilotos só serão toleradas nas seguintes exceções: por meio de suas redes sociais, em entrevistas com veículos de imprensa cadastrados e quando forem diretamente questionados por jornalistas em coletivas de imprensa dos GPs.

Outros casos de exceção ainda podem ser analisados pela entidade, que reforça que não aceita atos que caracterizem "discriminação, ódio, hostilidade ou potencial violência".

 

Manifestações consideradas políticas

Estão proibidas as menções a partidos políticos, pessoas sensíveis, governos ou forças militares, movimentos separatistas, grupos de ódio, conflitos militares e políticos - como a Guerra na Ucrânia - e regimes totalitários ou atos e eventos de cunho político. A FIA também considera como uma manifestação política a menção à "uma etnia ou comunidade indígena específica".

 

Manifestações consideradas religiosas

Ficam vedados, ainda, ritos religiosos ou espirituais explícitos ou críticas a uma outra religião. Aqui, excetuam-se gestos privados e "não-proselitistas", como apontar para o céu ou fazer o gesto da cruz no peito, ou o uso de ornamentos e símbolos religiosos.

 

Manifestações consideradas pessoais

Em relação aos protestos de cunho pessoal, o comunicado da FIA foi vago, limitando-se a proibir "quaisquer circunstâncias pessoais" ao atleta.

As autorizações para manifestos, mencionadas antes mesmo da publicação do documento da FIA, devem ser feitos pelo menos quatro semanas antes do GP em questão, o que coibiria a rápida reação a eventos ocorridos poucos dias antes de cada etapa. As aprovações só valem para uma corrida.

O principal afetado pela medida pode ser Lewis Hamilton, conhecido dentro e fora da categoria por se manifestar ativamente contra o racismo e LGBTQIA+fobia, bem como outras questões de cunho social, e promover a diversidade dentro do esporte a motor.

Em 2020, o heptacampeão quase foi investigado pela FIA por subir no lugar mais alto do pódio com uma camiseta que cobrava a prisão dos policiais que assassinaram a socorrista afroamericana Breonna Taylor.

Em resposta, a entidade proibiu que pilotos subissem com adereços na cerimônia de premiação, embora no passado o próprio Hamilton já tenha ficado sem camisa no pódio, no GP de Abu Dhabi de 2018, sem discordância da Federação.

Na temporada 2021, o piloto da Mercedes também passou a usar um capacete com a bandeira inclusiva do movimento LGBTQIA+, a qual ele publicou nesta semana logo depois do posicionamento da FIA e que pretende usar por todo o campeonato deste ano.

 

F1 garante liberdade de expressão

Enquanto a FIA caminha na direção contrária de ligas como a NBA, a direção da F1 prometeu aos pilotos que poderão manter sua liberdade de expressão na categoria.

- A F1 nunca vai por uma mordaça em ninguém. Temos uma grande oportunidade pela posição do nosso esporte, cada vez mais global, multicultural e multivalorizado. É correto dar-lhes uma plataforma para discutir suas opiniões abertamente. Não mudaremos essa abordagem como esporte - garantiu Stefano Domenicali, presidente da categoria.

A F1 retorna em 5 de março com o GP do Bahrein.

 

 

Por Redação ge

MARANELLO - A cor do amor, o vermelho, promete ser também a cor da fúria para o 2023 da Ferrari. A escuderia italiana trouxe ao mundo, neste dia de São Valentim (dia dos Namorados no hemisfério Norte, o Valentine's Day), o SF-23, carro desta temporada da Fórmula 1. A tonalidade segue sendo o rubro tradicional, como tem sido nas últimas 73 temporadas, mas com toques de preto. Carlos Sainz e o vice-campeão de 2022 Charles Leclerc permanecem como titulares, e estavam presentes no lançamento ao lado de Frederic Vasseur, novo chefe do time. Presentes e, pelo que demonstraram, enamorados pelo novo carro rubro-negro.

- Nosso "namorado" é nosso novo carro - disse Leclerc, que já deu umas voltas na pista em Fiorano na apresentação do novo modelo da Ferrari.

Vasseur, recém-chegado ao comando da escuderia, não poupou elogios à equipe de engenheiros e construtores que desenvolveram a nova Ferrari, que aponta para o futuro, mas flerta com o passado e com sua história ao esticar o F de Ferrari até o pingo do i, como antigamente.

- Estou muito satisfeito com a aparência do carro. Adoro a cor vermelha e o ‘longo f’ que se estende pela asa traseira, lembrando-nos de nossa herança - destacou Vasseur: - É sempre emocionante para uma equipe fazer o lançamento. Minha contribuição é muito pequena neste, mas posso sentir perfeitamente o trabalho feito no carro. Agora será uma nova jornada para o projeto, pois o carro passará para a equipe de corrida. É uma ótima sensação; quando você está de volta aos trilhos, é como quando você está de volta à escola.

A Ferrari conquistou o título de pilotos pela última vez há 15 anos, em 2007, com Kimi Raikkonen, e o de construtores em 2008. Para o dirigente, uma das palavras de ordem parece ser motivação.

- Posso sentir que todos estão muito orgulhosos do trabalho feito e esse sentimento é muito importante para a motivação de todos e para a temporada. Vai ser uma temporada bastante longa, mas a motivação está lá e é crucial em termos de desempenho - declarou.

A maior meta do time, que protagonizou três disputas pelo título nas últimas dez temporadas, ainda é vencer o campeonato. Porém, Vasseur terá como grande desafio arrumar a casa e solucionar as fraquezas da escuderia, responsáveis por eclipsar a velocidade e a boa execução do carro de 2022.

- Nosso objetivo é vencer o campeonato, o que não será uma tarefa fácil, pois nossos concorrentes terão exatamente o mesmo objetivo em mente. Temos que trazer a mentalidade certa conosco e sempre trabalhar para sermos melhores amanhã do que somos hoje - incentivou.

O raio-x da escuderia aponta que, em 2022, só oito corridas de um total de 22 transcorreram sem problemas. Erros individuais de Sainz e principalmente Leclerc, então candidato ao título contra o bicampeão Max Verstappen, pesaram. De igual modo, erros em estratégia e quebras comprometeram o ano da equipe, que não foi capaz de superar a atual pentacampeã RBR.

Leclerc disputará sua sexta temporada na F1 e a quinta pela equipe italiana, mantendo o status de primeiro piloto considerando sua vantagem sobre Sainz, em 2022. O monegasco detém cinco vitórias na carreira e 18 poles positions, além de ter faturado o vice-campeonato mundial no último ano.

No entanto, o piloto de 25 anos ainda precisa amadurecer, fugindo de erros evitáveis em pista e trabalhando sua autonomia nas decisões dentro do carro. Sainz, por sua vez, terá que se provar dentro da equipe.

Depois de superar o "piloto da casa" em 2021, seu primeiro ano como um ferrarista, o espanhol decaiu no último campeonato e viu o colega protagonizar a briga pelo título - enquanto o próprio foi apenas quinto colocado no Mundial de pilotos.

Em termos numéricos, entretanto, o piloto de 28 anos mostra potencial; repetiu sua melhor colocação da carreira (até então um 5º lugar, em 2021) e fechou 2022 com três poles e uma vitória, encerrando jejum de quase uma década sem triunfos da Espanha na F1. Ele disputa em 2023 sua nona temporada na categoria.

Os problemas do último campeonato levaram ao limite a gestão do engenheiro italiano Mattia Binotto, no comando da equipe desde 2019. A Ferrari recebeu seu pedido de demissão e convocou para a vaga Frederic Vasseur.

O francês chefiou a Alfa Romeo até o ano passado e que trabalhou com Leclerc, então estreante na F1 em 2018 pelo time. Sob o comando de Vasseur, o time ítalo-suíço saltou da vice-lanterna do campeonato de construtores de 2021 para o sexto lugar no Mundial em em 2022.

A F1 retorna em 5 de março com o GP do Bahrein.

 

 

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SILVERSTONE - A Aston Martin trouxe ao mundo na segunda-feira, 13, seu AMR23, modelo que será pilotado na temporada 2023 da F1 por Lance Stroll e o recém-chegado Fernando Alonso - substituto do tetracampeão Sebastian Vettel. Com o novo bólido e uma formação diferente de pilotos, o time britânico entrará em sua terceira temporada buscando sair da estagnação dos últimos dois anos. Stoffel Vandoorne, ex-F1 e campeão de 2022 da Fórmula E, foi cedido pela Mercedes como piloto reserva, ao lado do brasileiro Felipe Drugovich, campeão de 2022 da Fórmula 2.

Caminhando rumo a um plano ambicioso que espera colocá-la no caminho da briga pelo título em breve e inclui o investimento milionário em uma nova fábrica, a equipe ainda precisa equilibrar sua dupla e saltar para a parte de cima da tabela de pontuação a cada prova neste ano. Em termos estéticos, porém, pouco muda: o carro segue predominantemente verde (ou "british green", o verde britânico), cor já adotada pelo time anteriormente.

No último ano ficou a cargo de Vettel pontuar pelo time - em dez das corridas que disputou -, ao passo em que Stroll o fez em oito ocasiões de 22 rodadas, aparecendo com mais frequência na décima colocação; o tetracampeão, por sua vez, esteve mais na oitava colocação.

Ao fim da temporada, a Aston Martin terminou empatada com a Alfa Romeo, mas em sétimo lugar, mesmo resultado obtido em 2021, seu ano de estreia na categoria. O último pódio da equipe foi no GP do Azerbaijão de 2021, quando Vettel chegou em segundo lugar.

Se ainda não é possível deduzir qual será o desempenho de cada carro, o público já pode esperar por inovação da Aston Martin. Ao menos foi o que Alonso prometeu no fim do último ano, depois de conhecer a estrutura e pessoal da equipe britânica.

 

 

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INGLATERRA - A F1 2022 terminou e, com ela, findaram-se também as negociações e mudanças para o grid do próximo ano. Os 20 pilotos das dez equipes já foram definidos, entre permanências, saídas e a chegada de três calouros: Nyck de Vries (AlphaTauri), Logan Sargeant (Williams) e Oscar Piastri (McLaren). A maioria das mudanças foi originada pela maior movimentação no xadrez da categoria: a aposentadoria de Sebastian Vettel, anunciada em julho.

Confira, abaixo, o grid da próxima temporada e os prazos dos contratos de cada piloto.

Mercedes

Lewis Hamilton: o britânico, que faz neste ano sua décima temporada pela equipe alemã, permanecerá na próxima temporada. Seu contrato se encerra em dezembro de 2023.

George Russell: o jovem piloto continuará como companheiro do heptacampeão no time no ano que vem. Seu vínculo também termina em dezembro de 2023.

RBR

Max Verstappen: o atual campeão da F1 continuará representando a RBR no ano que vem. Seu contrato é o maior da F1 e termina em dezembro de 2028.

Sergio Pérez: o mexicano fará no ano que vem sua terceira temporada com o time austríaco. Seu vínculo, estendido em maio, expira em dezembro de 2024.

Ferrari

Charles Leclerc: apesar de viver altos e baixos por erros próprios e da Ferrari no campeonato corrente, o monegasco segue com a equipe italiana até dezembro de 2024.

Carlos Sainz: o espanhol renovou seu contrato com a escuderia em abril deste ano. O vínculo também se encerra em dezembro de 2024.

McLaren

Após uma longa novela e rumores de saída, Daniel Ricciardo não seguirá na equipe. Ao anunciar sua saída da McLaren, o australiano disse ainda não ter detalhes de seu futuro no esporte. Ele será substituído por Oscar Piastri, após parecer favorável à equipe pela Junta de Reconhecimento de Contratos da FIA.

Lando Norris: o britânico, que estreou na F1 pela própria equipe em 2019, seguirá sob a gestão de Zak Brown até dezembro de 2025.

Alpine

Esteban Ocon: o francês voltou à F1 em 2020 pela Renault, hoje denominada Alpine, e teve seu contrato renovado em 2021 até dezembro de 2024.

Pierre Gasly: Também francês, o piloto deixa a AlphaTauri após quatro temporadas e vai substituir Fernando Alonso no time de "casa". Seu contrato é de múltiplos anos.

Aston Martin

Lance Stroll: Filho do dono do time, Lawrence Stroll, o canadense é o único piloto cuja duração do contrato na F1 é desconhecida. Ele seguirá no time em 2023.

Fernando Alonso: O espanhol foi convocado para assumir em 2023 a vaga deixada por Sebastian Vettel. Seu novo contrato dura até dezembro de 2024.

AlphaTauri

Yuki Tsunoda: O vínculo com o jovem piloto de 22 anos foi estendido também até o fim da próxima temporada.

Nyck de Vries: O campeão de 2020/2021 da Fórmula E pela Mercedes assinou com a equipe para substituir Pierre Gasly, de saída rumo à Alpine.

Williams

Alexander Albon: O tailandês, que retornou à F1 na atual temporada, teve o vínculo com o time britânico estendido até, pelo menos, dezembro de 2024.

Logan Sargeant: O americano de 21 anos, que terminou sua temporada de estreia na F2 neste ano em quarto lugar, foi o último nome confirmado no grid de 2023 da F1. Seu contrato ainda não foi divulgado.

Alfa Romeo

Valtteri Bottas: o finlandês, que deixou a Mercedes no ano passado para se juntar ao time italiano, assinou um contrato que termina em dezembro de 2025.

Guanyu Zhou: primeiro piloto chinês da história da F1, o novato vai seguir por mais uma temporada com a Alfa Romeo.

Haas

Kevin Magnussen: de volta à F1 em 2022 após ficar sem vaga no campeonato passado, o dinamarquês é mais um nome já garantido no grid de 2023. Seu contrato vai até dezembro de 2023.

Nico Hulkenberg, fora da categoria em tempo integral há quatro anos, retornará em 2023 pela Haas. O alemão vai substituir o compatriota Mick Schumacher. Não há informações sobre seu contrato.

 

 

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