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Com 1.242,50 m², Edifício COLMEEA será inaugurado em 22 de setembro de modo virtual

 

SÃO CARLOS/SP - A Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) irá inaugurar o Edifício COLMEEA - Complexo de Laboratórios Multiusuários e de Estudos Estratégicos e Avançados. Localizado na Área Norte do campus São Carlos, o Edifício conta com 1.242,50 m² e 2 andares.

A inauguração ocorrerá no próximo dia 22 de setembro, a partir das 10h30. Em razão da pandemia, a inauguração será realizada de modo virtual, com transmissão ao vivo pela página da Reitoria UFSCar no Facebook.

O Edifício - Destinado à pesquisa, foi custeado integralmente pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). O valor total da construção foi de R$ 2.874.888,47. A Fundação de Apoio Institucional ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FAI.UFSCar) foi responsável pela execução do projeto, sob coordenação da Pró-Reitoria de Pesquisa (ProPq). Para consecução da obra, a Coordenadoria de Infraestrutura de Pesquisa, vinculada à ProPq, bem como diversos setores da FAI.UFSCar, atuaram em conjunto. Além disso, a Secretaria-Geral de Gestão do Espaço Físico (SeGEF) da UFSCar também apoiou a execução da obra. 

- Inauguração
Data: 22 de setembro de 2020
Horário: 10h30
Transmissão ao vivo pelo Facebook da Reitoria UFSCar - https://www.facebook.com/reitoriaufscar/

Pesquisa, que busca voluntários, é realizada na UFSCar em parceria com universidade holandesa

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo realizado na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) pretende avaliar as experiências dos profissionais da Saúde que prestaram assistência de fim de vida a pacientes que faleceram recentemente e como eles têm sido afetados pela atual crise da Covid-19. A pesquisa é coordenada, na UFSCar, por Esther Ferreira, docente do Departamento de Medicina (DMed), e integra o projeto iLIVE (www.iliveproject.eu), sob o comando da professora Agnes van der Heide, do Departamento de Saúde Pública da Universidade Erasmus de Rotterdam, na Holanda.
Ferreira afirma que a pandemia do novo Coronavírus pode afetar seriamente a relação com a morte de pacientes, familiares e profissionais da Saúde, tanto nos casos da própria Covid-19 quanto de outras causas. "O impacto não diz respeito apenas ao domínio físico, mas também aos domínios psicológico, social e espiritual", destaca a professora. 
Também de acordo com a pesquisadora, a morte deve ser compreendida como um fenômeno natural, tal como ela é, mas que pode desencadear processos de luto especialmente em amigos e familiares os quais, em algumas situações, precisarão de ajuda especializada. Para Ferreira, o atual contexto pandêmico tende a dificultar as experiências desses processos.
No caso específico dos profissionais da Saúde, que convivem com óbitos em seus cenários de trabalho, a dificuldade de lidar com o luto pode acarretar muitos problemas, inclusive "relacionados à saúde mental, como a depressão", como exemplifica a docente. A expectativa do estudo é levantar pontos críticos nessa relação dos profissionais com o processo de fim de vida e discuti-los, propondo ideias para minimizar danos em situações semelhantes no futuro.
"Estamos avaliando não apenas como o profissional da Saúde se auto percebe, mas também se o ambiente em que ele está inserido tem alguma relação com o processo de luto, o que possibilitará a proposição de melhorias", afirma. Além disso, por meio da parceria com o projeto holandês, os dados coletados no Brasil serão juntados com os de outros países, ampliando as análises dos resultados. 

Voluntários
Para realizar a pesquisa, estão sendo convidados profissionais da Medicina, Enfermagem e Fisioterapia, de qualquer região do País, que vivenciaram situações de morte de pacientes a partir de março de 2020. Os voluntários responderão a um questionário online (https://bit.ly/3g2Mp72), disponível até o dia 10 de outubro. Projeto aprovado pela Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 31896820.1.0000.5504).

Estudo da Acordo Certo ainda mostrou que 70% dos entrevistados afirmam que tiveram a renda familiar diminuída  no período

 

São Carlos/SP - Uma pesquisa realizada pela Acordo Certo, fintech de soluções voltadas para o bem-estar financeiro dos consumidores, com 1.487 pessoas entre os dias 11 e 14 de agosto, revelou que 82% das pessoas priorizaram algumas contas em detrimento de outras no primeiro semestre do ano, sendo que, destas, 74% ainda não haviam regularizado todas. Estes números são reflexo dos impactos negativos da pandemia da Covid-19 na vida financeira dos brasileiros. Cerca de 70% declararam que tiveram a renda familiar diminuída.

Quase metade dos entrevistados não teve alteração na situação de trabalho. Ainda assim, três em cada dez relatam que deixaram de trabalhar após a pandemia. Negociação de dívidas foram as contas que os consumidores mais deixaram de pagar, seguidas por cartão de crédito e conta de luz que aparecem na sequência.

Mais da metade dos entrevistados precisou pedir dinheiro emprestado para pagamento de dívidas. Cerca de 53% pediu a algum amigo ou parente. Para conseguir quitá-las, o parcelamento e a diminuição dos juros são as soluções mais citadas. 71% negociaram dívidas pela Acordo Certo, destes 35% afirmam terem contraído as dívidas por conta dos efeitos da pandemia.

Entre as pessoas que solicitaram saque emergencial do FGTS ou auxílio emergencial, o principal uso foi para pagamento de contas atrasadas e compra de alimentos. Os benefícios também foram usados para pagamentos de contas mensais e também para pagar amigos ou parentes.

Apesar de tudo isso, as pessoas ainda estão buscando negociar as dívidas e fazer acordos para aliviar a situação. Na Acordo Certo, de janeiro a julho foram realizadas mais de 1,5 milhão de renegociações, mostrando que as pessoas continuam preocupadas em quitar essas dívidas e limpar o nome.

“Ninguém gosta de ficar inadimplente, mas é natural que com o orçamento apertado, algumas contas mais urgentes e compra de comida sejam priorizadas. Outra pesquisa que fizemos em maio, já indicava que as pessoas achavam que não conseguiriam pagar todas as dívidas no curto prazo. Quando as finanças estiverem menos fragilizadas, as pessoas precisarão de soluções que as ajude a retomar ao equilíbrio”, pontua Thales Becker, CMO da Acordo Certo.

Sobre a Acordo Certo:

 

Acordo Certo é uma fintech de soluções voltadas para o bem-estar financeiro dos consumidores, possibilitando a renegociação de dívidas de forma 100% online, com uma abordagem humana, acolhedora e  empática. Fundada em 2013, possui mais de 30 empresas parceiras, entre elas varejistas, bancos, financeiras, empresas de telefonia e grupos educacionais, como Santander, Itaú, Porto Seguro Cartões, Claro entre outros. Conta com uma base com mais de 10 milhões de usuários cadastrados e mais de 3 milhões de acordos fechados pela plataforma. Com um time de mais de 0 Acorders (apelido carinhoso dado aos colaboradores), a empresa já passou por programas de aceleração como Escale Up da Edeavor, QuintessaboostLAB do BTG Pactual, além de conquistar o selo GovTech da Brazil LAB e figurar na lista 100 Startups to Watch de 2020.

 

Série "Ciência contra a Covid-19" terá episódios com duração de 3 a 5 minutos

 

SÃO CARLOS/SP - O Laboratório Aberto de Interatividade para Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico (LAbI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) convida pesquisadoras e pesquisadores de todo o Brasil que estão desenvolvendo pesquisas relacionadas à pandemia de Covid-19, para divulgar seus trabalhos na nova série "Ciência contra a Covid-19".

O projeto tem como objetivo apresentar de forma clara e acessível a todos os públicos, como a Ciência brasileira tem trabalhado em diversas áreas do conhecimento para encontrar soluções para o enfrentamento da pandemia.

Cada episódio da série será composto de um vídeo sobre a pesquisa com duração entre 3 e 5 minutos, apresentado pelo pesquisador. Podem participar professores, pesquisadores e pós-graduandos.

Os interessados devem entrar em contato com a equipe de produção do LAbI da UFSCar pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. para informações sobre a gravação, divulgação e demais esclarecimentos.

BRASÍLIA/DF - Pesquisa PoderData mostra que 71% dos beneficiários do auxílio emergencial discordam da decisão do governo do presidente Jair Bolsonaro de reduzir o valor da parcela do auxílio emergencial. Os que concordam com a medida são só 23%.

O auxílio emergencial foi criado para mitigar os efeitos da crise econômica causada pela pandemia de covid-19. Os pagamentos começaram em abril, com 3 parcelas de R$ 600, depois acrescidas de mais duas no mesmo valor.

De acordo com a Caixa Econômica Federal67,2 milhões de pessoas receberam o dinheiro. O governo já liberou R$ 186,9 bilhões aos beneficiários. Em 25 Estados, há mais brasileiros recebendo auxílios estatais do que com carteira de trabalho assinada.

Com a continuidade da pandemia no país, o presidente Jair Bolsonaro decidiu liberar mais 4 parcelas por meio de medida provisória. O valor, no entanto, caiu pela metade. Ficou em R$ 300. A 6ª parcela deve começar a chegar aos beneficiários ainda neste mês.

O PoderData perguntou: “O auxílio emergencial de R$ 600 que vem sendo pago durante a pandemia deve ser reduzido em breve pois o governo diz não haver dinheiro para manter o benefício. Você concorda ou discorda com a diminuição do valor do auxílio emergencial?”. A pesquisa começou a ser feita na 2ª feira (e foi até 4ª), antes do anúncio oficial do governo. Agora, sabe-se que serão mais 4 parcelas de R$ 300.

Discordam da redução do valor do auxílio emergencial 57% dos entrevistados (tanto beneficiários quanto não beneficiários do programa) –14 pontos percentuais abaixo da taxa verificada apenas entre aqueles que recebem a ajuda do governo.

A pesquisa foi realizada pelo PoderDatadivisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é realizada em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Os dados foram coletados de 31 de agosto a 2 de setembro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 509 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

O levantamento mostra que entre desempregados e sem renda fixa, 67% discordam da redução do valor das próximas 4 parcelas do auxílio emergencial.

  • quem mais discorda da redução:
    • mulheres (66%);
    • o grupo de 25 a 44 anos (62%);
    • moradores da região Norte (62%);
    • quem tem só o ensino fundamental (62%);
    • os sem renda fixa (67%).
  • quem mais concorda com a redução:
    • homens (46%);
    • quem tem 60 anos ou mais (44%);
    • moradores da região Sul (56%);
    • quem tem ensino médio e superior (39% cada);
    • os que recebem mais de 10 salários mínimos (56%).

REDUÇÃO DO AUXÍLIO X BOLSONARO

O PoderData vem mostrando que desde abril o auxílio emergencial tem impacto positivo na popularidade do governo do presidente Jair Bolsonaro e na avaliação de seu desempenho individual na Presidência da República.

A aprovação do governo, segundo levantamento do PoderData de 31 de agosto a 2 de setembro, entre os que recebem o benefício é de 50% –igual à da população em geral. São 36% dos beneficiários que consideram o trabalho do presidente “ótimo” ou “bom” a média nacional é de 39%.

Dos que aprovam o trabalho do presidente, 53% concordam com a redução do valor da parcela do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300.

Entre os que acham o desempenho pessoal de Bolsonaro “ruim” ou “péssimo”, 73% discordam da mudança. Só 20% concordam com o novo valor.

No grupo dos que acham a atuação do presidente “regular”, 60% discordam da decisão do governo. Outros 30% concordam.

 

*Por: SABRINA FREIRE / PODER360

Serão explorados aspectos como incorporação de novas rotinas de serviços durante a pandemia; formas de atenção prestada a suspeitos e doentes com a covid-19; práticas de promoção da saúde para proteção à doença e práticas de vigilância para seu monitoramento e mitigação.

 

RIO DE JANEIRO/RJ - A Fiocruz lança nesta sexta-feira, 4, a pesquisa nacional Análise do processo de trabalho da Estratégia Saúde da Família na pandemia de covid-19. A investigação toma como ponto de partida a relevância da Estratégia Saúde da Família (ESF), considerada a estratégia primordial para o fortalecimento da atenção primária e coordenadora da rede de cuidados no SUS.

Os profissionais das equipes de ESF atuam no mapeamento do território, na coleta de dados sobre as condições socioeconômicas e de vulnerabilidade das populações e na vigilância epidemiológica. Estão, portanto, na linha de frente da promoção e prevenção da saúde, prestando os primeiros cuidados a pacientes infectados pelo novo coronavírus. O papel das equipes da ESF no controle da pandemia de covid-19 e na mitigação da morbimortalidade é, assim, realçado.

A pesquisa é conduzida pelo Centro de Estudos Estratégicos da Fiocruz, em parceria com a Fiocruz Ceará e a Universidade Federal da Paraíba. Serão explorados aspectos como incorporação de novas rotinas de serviços durante a pandemia; formas de atenção prestada a suspeitos e doentes com a covid-19; práticas de promoção da saúde para proteção à doença e práticas de vigilância para seu monitoramento e mitigação. A pesquisa buscará, ainda, conhecer as medidas de proteção individual/familiar/domiciliar e ocupacional dos profissionais das equipes de Saúde da Família.

“Objetivamos também no estudo conhecer o acesso das equipes de Saúde da Família aos equipamentos de proteção individual e à testagem, as formas de uso da saúde digital na comunicação com os usuários, a atuação dos conselhos locais de Saúde e das equipes NASF [Núcleo Ampliado de Saúde da Família], das equipes de consultório na rua, das equipes ribeirinhas e dos programas de residência médica e multiprofissional em saúde da família no contexto da pandemia”, destaca uma das coordenadoras do estudo, a pesquisadora Ivana Barreto, da Fiocruz Ceará.

Os resultados podem subsidiar os formuladores de políticas, nas diferentes esferas de governo, federal, estadual e municipal, bem como os gestores locais, com evidências empíricas sobre como a Estratégia Saúde da Família participa do enfrentamento à covid-19 e como o contexto das práticas no território e as condições de trabalho afetam sua atuação.

A pesquisa e a covid-19

No processo de atenção aos casos suspeitos e confirmados de covid-19, as unidades básicas de saúde (UBS) devem cumprir uma série de cuidados para prestar atendimento e prevenir a transmissão da doença aos profissionais e a outros usuários, além de manter, em paralelo, os demais serviços de rotina, o que representa um desafio para as equipes da ESF e gestores de saúde.

A atenção primária à saúde enfrenta desafios também por conta da atuação em territórios marcados por um quadro de morbimortalidade de elevada carga de doenças infecciosas e prevalência de condições crônicas, além de uma carga importante de causas externas, como a violência.

Entre as medidas necessárias à correta realização do trabalho pelas equipes da ESF, estão equipamentos de proteção individual (EPI) aos profissionais de saúde (máscara cirúrgica, luvas, óculos ou protetor facial e aventais descartáveis), lavagem das mãos com frequência, limpeza e desinfecção de objetos e superfícies tocados e manuseados rotineiramente, oferta de máscara cirúrgica a todos pacientes suspeitos de contaminação pelo coronavírus, logo após reconhecimento pelo Agente Comunitário de Saúde (ACS) ou profissional responsável pela recepção dos usuários, e condução dos casos suspeitos a uma área separada específica, visando ao isolamento respiratório.

Sabe-se, entretanto, que existem várias restrições à realização desses procedimentos nas unidades de saúde, desde a inadequação da estrutura física ao desabastecimento de EPI.

Sobre o público-alvo e a metodologia da pesquisa

A pesquisa dirige-se a todos os profissionais de saúde que atuam nas equipes da Estratégia Saúde da Família, na atenção primária à saúde – médicos, enfermeiros, cirurgiões dentistas, técnicos de enfermagem, técnicos de saúde bucal, agentes comunitários de saúde e profissionais dos núcleos ampliados em Saúde da Família (fisioterapeutas, psicólogos, acupunturistas, fonoaudiólogos, entre outros).

As informações serão coletadas por meio de um questionário on-line, a ser acessado por qualquer dispositivo (computador, tablet ou celular) e que buscará explorar quatro eixos: perfil demográfico e profissional dos trabalhadores; manutenção e novos fluxos e rotinas dos serviços; atenção prestada a suspeitos, doentes e contatos de covid-19; promoção da saúde; vigilância em Saúde; e proteção individual/familiar/domiciliar e ocupacional dos profissionais.

A proposta é buscar a participação do maior número possível de profissionais, não havendo limite para uma amostra, nem cotas pré-definidas.

Sobre a Estratégia Saúde da Família

Criada pelo Ministério da Saúde em 1994, inicialmente, com o nome de Programa Saúde da Família, tem por objetivo promover a qualidade de vida da população brasileira, atuando na prevenção e na promoção da saúde e reduzindo os riscos à saúde, como o sedentarismo, a má alimentação e o tabagismo. Dessa forma, o foco se dá na saúde, não apenas na doença.

A ESF conta com equipe de trabalho multiprofissional, reunindo médicos, enfermeiros, profissionais de saúde bucal, agentes comunitários de saúde, além dos profissionais de seus núcleos de apoio (fisioterapeutas, psicólogos, farmacêuticos, assistentes sociais e fonoaudiólogos, entre outros). Essas equipes fazem o acompanhamento de um número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada e têm uma relação próxima com a comunidade na qual atuam, podendo orientar o trabalho que realizam pelas características epidemiológicas, demográficas e sociais do local onde os pacientes vivem, oferecendo-lhes, assim, atenção integral.

Para acessar e responder o questionário

Todos os profissionais de saúde que integram equipes da Estratégia Saúde da Família (ESF) e dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família (NASF), atuando na pandemia de COVID-19, podem participar da pesquisa, respondendo o questionário.

Acesse o link: http://bit.ly/pesquisa-esf-covid

BRASÍLIA/DF - Pesquisa PoderData mostra que 50% dos brasileiros aprovam o governo do presidente Jair Bolsonaro e 41% desaprovam. As variações das taxas ficaram dentro da margem de erro (de 2 pontos percentuais) se comparadas com o último levantamento (de 17 a 19 de agosto).

A parcela da população que avalia positivamente a administração federal cresceu 10 pontos percentuais desde o início de julho. A melhora na taxa de aprovação coincide com 1 período de mudança no comportamento do presidente, que passou a evitar falar com a imprensa ou fazer ataques a adversários.

A nova pesquisa PoderData mostra que não houve impacto direto de recentes atritos de Bolsonaro com a imprensa na aprovação de seu governo. Em 23 de agosto, Bolsonaro disse que gostaria de agredir 1 repórter do jornal O Globo. No dia seguinte fez ataques ao veículo.

Não foi identificado efeito imediato da retomada da agenda de viagens de Bolsonaro na avaliação de seu governo. O presidente passou a frequentar mais cidades do Nordeste no último mês (leia mais abaixo a percepção da região sobre o governo).

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é realizada em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Os dados foram coletados de 31 de agosto a 2 de setembro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 509 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

A estratificação da pesquisa mostra que a aprovação do governo Bolsonaro subiu nas últimas duas semanas na região Sul. Passou de 55% para 63% –alta de 8 pontos percentuais.

A avaliação positiva da administração federal também cresceu entre pessoas de 16 a 24 anos. Passou de 34% para 43% nos últimos 15 dias –alta de 9 pontos percentuais.

Já a desaprovação aumentou 9 pontos na região Centro-Oeste. Passou de 30% para 39% em duas semanas.

A percepção negativa dos que recebem de 2 a 5 salários mínimos teve alta de 10 pontos percentuais. Passou de 44% para 54% em 15 dias.

Quem mais aprova:

  • homens (57%);
  • pessoas de 60 anos ou mais (58%);
  • moradores da região Norte (68%);
  • quem tem só o ensino fundamental (55%);
  • os sem renda fixa (54%).

Quem mais desaprova:

  • mulheres (46%);
  • pessoas de 16 a 24 anos (49%);
  • moradores da região Nordeste (50%);
  • quem tem ensino superior (61%);
  • os que recebem de 2 a 5 salários (54%).

TRABALHO DE BOLSONARO

O PoderData também perguntou o que os entrevistados acham do trabalho de Bolsonaro como presidente: ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo.

A avaliação positiva do desempenho pessoal do presidente ficou estável, considerando a margem de erro de 2 pontos percentuais. Oscilou de 38% para 39% em duas semanas.

Os que acham o trabalho de Bolsonaro “ruim” ou “péssimo” são 34%. Os que o consideram “regular” são 24%. Os percentuais tiveram variação dentro da margem.

O levantamento mostra que Bolsonaro é mais bem avaliado por homens (43%), pessoas de 60 anos ou mais (43%), moradores da região Norte (53%), entre quem tem só o ensino fundamental (43%) e os sem renda fixa (44%).

O presidente tem sua pior avaliação entre as mulheres (36%), pessoas de 16 a 24 anos (43%), moradores da região Nordeste (43%), entre quem tem ensino superior (53%) e os que recebem mais de 10 salários (52%).

ESTRATIFICAÇÃO POR RENDA

O PoderData também mostra como cada grupo socioeconômico avalia o presidente.

A avaliação positiva do presidente entre os desempregados e sem renda fixa passou de 46% para 44% nas últimas duas semanas –variação dentro da margem de erro. Esse grupo responde por 47% da população com mais de 16 anos, segundo o IBGE. Também é o que mais concentra beneficiários do auxílio emergencial –pago pelo governo para mitigar os impactos econômicos da pandemia.

Nessa 3ª feira (1º.set.2020), Bolsonaro afirmou que o coronavoucher –como o auxílio é chamado por integrantes do governo– será prorrogado por 4 meses, com parcelas de R$ 300

O levantamento mostra ainda que caiu a aprovação do trabalho do presidente entre os que recebem mais de 10 salários mínimos. Passou de 35% para 25% –queda de 10 pontos em duas semanas.

OS 24% QUE ACHAM REGULAR

O PoderData fez 1 cruzamento das respostas sobre o desempenho pessoal de Bolsonaro e a avaliação do governo federal como 1 todo. Foi possível verificar como se posicionam os 24% que acham o trabalho do presidente “regular”.

Os dados mostram que 41% desse grupo aprova a administração federal.

A percepção mudou em duas semanas. Na pesquisa de 17 a 19 de agosto, 66% dos que achavam o trabalho de Bolsonaro “regular” aprovavam o governo. Agora, só 41% desse grupo aprova o governo –queda de 25 pontos percentuais.

Já a desaprovação teve alta de 19 pontos percentuais nesse grupo. Antes 23% rejeitavam o governo. Agora são 42%.

AVALIAÇÃO NO NORDESTE

O PoderData mostra que a aprovação do governo, que vinha em trajetória de alta no Nordeste, caiu 8 pontos percentuais na região. Passou de 48% para 40% em duas semanas. A desaprovação ficou em 50% –variação positiva, dentro da margem de erro.

A pesquisa mostra que a estratégia do presidente de intensificar a agenda de viagens no Nordeste não teve efeito.

Segundo levantamento do Poder360, o presidente fez 7 visitas à região de abril a agosto, logo quando começaram os pagamentos das parcelas do auxílio emergencial. As viagens de Bolsonaro à região representaram 33% de sua agenda de viagens domésticas no período.

Em relação ao trabalho individual de Bolsonaro, são 31% dos nordestinos que o avaliam como “ótimo” ou “bom” –queda de 7 pontos em duas semanas. A rejeição ficou estável em 43%.

 

 

*Por: SABRINA FREIRE / PODER360

Estudo é feito no Brasil e em outros países, com coordenação de universidade canadense

 

SÃO CARLOS/SP - Um estudo coordenado pela McMaster University, do Canadá, está sendo realizado em vários países para construir um panorama de como tem sido ofertado apoio às pessoas com deficiências durante a pandemia de Covid-19. No Brasil, a pesquisa é desenvolvida por Beatriz Helena Brugnaro, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), sob orientação de Nelci Adriana Cicuto Ferreira Rocha, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da Instituição. O projeto busca voluntários para responderem a um questionário online sobre o tema.

O objetivo do estudo, que tem financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), é verificar qual o apoio que a comunidade brasileira está oferecendo a pessoas com deficiência durante a pandemia de Covid-19 e quais os principais desafios que essa população está enfrentando nesse contexto. "A partir da detecção dos apoios que existem, ou que são ausentes, é possível que sejam fomentadas políticas públicas, além de ações terapêuticas e sociais direcionadas às principais necessidades identificadas", afirma Brugnaro. 

A pesquisa, que é global, com coordenação do professor Olaf Kraus de Camargo, da McMaster University, também está sendo conduzida em outros países como Alemanha, Estados Unidos, Chile, dentre outros. De acordo com Brugnaro, os resultados serão fundamentais para que se construa uma visão global e comparativa entre diversos países. "É importante ao Brasil ter um panorama comparativo com outros países, pois isso poderá auxiliar os gestores e profissionais da Saúde a alinharem ações visando à melhoria da assistência a essa população, especialmente durante a pandemia, mas também de maneira geral e permanente no País", destaca a doutoranda que, junto à sua orientadora, já realizou outras parcerias com Olaf de Camargo.

Para desenvolver o estudo, estão sendo convidados voluntários que responderão a um questionário online (https://bit.ly/3gGEnjr), com tempo de resposta entre 5 e 10 minutos. Os participantes devem ter idade acima de 18 anos, ter deficiência ou alguma relação com pessoas com deficiência, como familiares, amigos, terapeutas, professores ou pesquisadores. As questões abordam o atendimento das pessoas com deficiências durante a pandemia, instalações acessíveis para tratamento, informações sobre a Covid-19 em linguagem acessível, possibilidades de realização de terapias durante a pandemia, entre outros assuntos. As perguntas são as mesmas utilizadas nos outros países, mantendo o padrão coordenado pelo Canadá.  

A participação é anônima. Ao final das perguntas, a pessoa decidirá se deseja, ou não, participar de uma segunda etapa, em ligação de vídeo ou voz com as pesquisadoras, para conversar mais sobre o tema. Os interessados podem responder ao questionário (https://bit.ly/3gGEnjr) até o dia 26 de setembro. Dúvidas podem ser esclarecidas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (19) 99758-1342. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 34904720.3.0000.5504).

Diferença de temperatura está entre fatores apontados pelo estudo que facilitariam a incubação

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de doutorado realizada na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) identificou uma vantagem do sabiá-barranco (Turdus leucomelas) em fazer ninho em prédios, mesmo em ambiente com muitas árvores ao redor. Segundo o estudo, desenvolvido na área do campus sede da Universidade, os ninhos em prédios são, em média, 6°C mais quentes que os de árvores o que permite que as fêmeas passem menos tempo por dia incubando os ovos, reduzindo os esforços na incubação.
A tese foi elaborada pelo biólogo Augusto Florisvaldo Batisteli, no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais (PPGERN) da UFSCar, com orientação de Hugo Miguel Preto de Morais Sarmento, professor do Departamento de Hidrobiologia (DHb) da Universidade.
"De modo geral, o objetivo da tese foi avaliar o papel do uso dos prédios como local de construção do ninho no processo de adaptação do sabiá-barranco ao ambiente urbano. Para isso, foi necessário testar se esses ninhos em prédios seriam vantajosos, desvantajosos ou neutros em relação a aqueles construídos em árvores, considerando aspectos como a sobrevivência da ninhada e a dedicação da fêmea ao ninho. No caso do estudo publicado [que derivou da tese], o objetivo foi testar se o comportamento de incubação das fêmeas diferia entre ninhos em árvores e em prédios", descreve Batisteli.
Entre os principais resultados, a pesquisa indica que as fêmeas dos ninhos em construções humanas passam um tempo 7% menor no ninho durante a incubação do que as fêmeas dos ninhos em árvores. Os ninhos em prédios também são em média 6 ºC mais quentes em seu interior do que aqueles em árvores. "Além disso, outros resultados ainda não publicados apontam vantagens adicionais dos ninhos em prédios, como maior chance de sobrevivência da ninhada. Então, concluímos que o hábito de construir ninhos em prédios pode trazer certos benefícios para as espécies, embora também possam existir fatores prejudiciais que não foram investigados", destaca o biólogo.
Segundo ele, o interesse em pesquisar o tema surgiu da observação: "Na área urbana da UFSCar, desde a graduação, percebia que os ninhos de sabiá eram frequentemente construídos em edifícios, apesar da grande quantidade de vegetação na área urbana do Campus São Carlos. Com tantas árvores ao redor, era muito curioso que as fêmeas construíssem seus ninhos nas mais variadas estruturas pertencentes aos prédios, bem próximo da circulação de pessoas". 
Para o trabalho de campo, foram realizadas três etapas. "A primeira foi a captura dos adultos, que receberam combinações de anéis coloridos para que fosse possível identificar cada indivíduo e também distinguir machos e fêmeas. Depois, um extenso esforço de procura dos ninhos em toda a área urbana da UFSCar [campus sede], os quais foram revisitados dia sim, dia não, para acompanhar se as ninhadas vingariam. Por último, foram mais de 300 horas de observação do comportamento reprodutivo dos sabiás", detalha Batisteli.
A pesquisa, intitulada "Conquistando o ambiente urbano: valor adaptativo e comportamento parental nos ninhos de Turdus leucomelas (Aves, Turdidae) em edifícios", foi realizada entre 2016 e 2020, mas "novos estudos sobre o tema ainda estão em curso", afirma o pesquisador.
O artigo que aborda especificamente as diferenças na temperatura do ninho e no comportamento de incubação dos ovos pelas fêmeas - que constitui um dos capítulos da tese - foi publicado na revista britânica International Journal of Avian Science (IBIS), uma das mais tradicionais na área de Ornitologia, e está disponível no link https://bit.ly/2YHQhnn. O estudo teve apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Mais informações e a íntegra do trabalho podem ser solicitadas ao pesquisador, pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

SÃO CARLOS/SP - A ACISC (Associação Comercial e Industrial de São Carlos) disponibiliza uma Pesquisa de Satisfação do Associado. Somente os associados poderão ter acesso ao questionário.

O presidente da entidade, José Fernando Domingues, explica que o objetivo é ouvir os associados e melhorar, ainda mais, os serviços que são oferecidos pela ACISC.

“Temos o compromisso de prestar serviços de qualidade, incluindo um respeito profundo aos nossos associados, colaboradores e comunidade empresarial. As melhorias só ocorrem quando temos um canal de comunicação com todas as partes e essa é uma grande oportunidade para o associado participar e indicar caminhos para que a ACISC possa seguir melhorando os seus serviços, atendendo às expectativas”, afirmou Zelão.

A Pesquisa pode ser acessada no site da ACISC, através do link www.acisc.com.br/satisfacao. O associado vai digitar seu código – que pode ser localizado no boleto da mensalidade ou através do telefone 3362.1900 – e o CNPJ da sua empresa, sendo direcionado ao questionário que contém sete perguntas. “A finalidade dessa pesquisa é medir o índice de satisfação dos nossos associados e aprimorar o nosso Sistema de Gestão da Qualidade”, disse o presidente.

Zelão finaliza convidando todos os associados para que participem. “A participação do associado é muito importante, pois a partir dessas respostas e opiniões, a ACISC terá condições de aprimorar o atendimento, serviços e benefícios oferecidos às empresas associadas”, finalizou.

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