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Nova pesquisa para tratamento da COVID-19

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa realizada no Grupo de Óptica do Instituto de Física de São Carlos (IFSC/USP) permitiu desenvolver um “pseudo-vírus” do SARS-Covid-2 destinado a estudar a ação e eficácia de novos fármacos em laboratórios de classe-2, ou seja, em laboratórios considerados perfeitamente comuns, existentes nas universidades e em centros de pesquisa.

O pesquisador do IFSC/USP, Prof. Francisco Gontijo Guimarães, coordenador das pesquisas relacionadas ao “pseudo-vírus”, explica que esse falso vírus - produzido pelo bolsista da FAPESP, Dr. Mohammad Sadraeian - é uma partícula viral que possui todas as propriedades do vírus SARS-Covid-2, com a diferença que ele não infecta as células, permitindo que se estude aprofundadamente a eficácia de um fármaco no vírus real, ou neutralizar sua ação nas células.

Produzido nos laboratórios do IFSC/USP, o “pseudo-vírus” já foi sujeito a um estudo aprofundado sobre sua interação e internalização em células pulmonares, a neutralização do vírus pelos anticorpos específicos que o corpo humano produz, e, ainda, suas características físicas.

Por outro lado, está sendo realizados estudos no sentido de se netutralizar o vírus por ação de Terapia Fotodinâmica e o uso de radiação UVC (in vivo). “ A grande vantagem do desenvolvimento do “pseudo-vírus” é que podemos fazer as pesquisas de forma fácil em laboratórios menos complexos. Assim, em vez de trabalharmos com o vírus real, que é impossível neste momento, trabalhamos com uma cópia fiel e inofensiva”, sublinha Francisco Guimarães.

Esta pesquisa está inserida em um projeto aprovado pela CAPES para o fomento às pesquisas da COVID-19, projeto esse que também aprovou outras duas pesquisas realizadas em nosso Instituto e que serão divulgadas em breve, pelo que elas se cruzam entre si em uma única direção. A primeira, desenvolvida pelo Grupo de Nanomedicina e Nanotoxicologia (GNano), coordenado pelo Prof. Valtencir Zucolotto, tem como objetivo criar sistemas de entrega de moléculas para tratamento da COVID-19, enquanto a segunda, desenvolvida no Centro de Pesquisa e Inovação em Biodiversidade e Fármacos (CIBFar), coordenada pelos Profs. Glaucius Oliva e Rafael Guido, tem como objetivo o desenvolvimento de novos fármacos para combater a COVID-19.

Estes trabalhos de pesquisa vêm consolidar a tradição que o  IFSC/USP tem em estudos para o tratamento de vírus, como, por exemplo, aquele que foi feito para o HIV.

 

 

 

*Por: Assessoria de Comunicação - IFSC/USP

Trabalho pioneiro apresenta cerca de 3,7 milhões de genes microbianos e fornece informações para estudos ecológicos, evolutivos e prospecção de genes de interesse biotecnológico

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida em parceria entre a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) e o Institut de Ciències del Mar (ICM) do Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC) de Barcelona, na Espanha, caracterizou o conteúdo gênico da microbiota do Rio Amazonas e usou essas informações para entender como a matéria orgânica terrestre é processada no Rio à medida que deságua no oceano. Isso foi realizado a partir de um conjunto de 106 metagenomas do Rio Amazonas, que cobrem mais de 2 mil quilômetros de seu curso, incluindo a região da pluma, que deságua no oceano Atlântico. O levantamento deu origem ao maior Catálogo de Genes Microbianos Não Redundantes da Bacia do Rio Amazonas (AMnrGC), com cerca de 3,7 milhões de genes, a maioria deles pertencente a bactérias. 
Os resultados foram publicados na revista científica Microbiome, uma das mais importantes da área (com Fator de Impacto de 11,6). O catálogo inclui, por exemplo, sequências para enzimas que podem ser utilizadas para a produção de etanol de segunda geração, uma delas já estudada pelo grupo. "Há milhares delas disponíveis no catálogo. Também genes de resistência a antibióticos, codificadores de enzimas para uso industrial etc. Uma infinidade de informações", comenta Flavio Henrique Silva, docente do Departamento de Genética e Evolução (DGE) da UFSCar, um dos coautores do estudo. O artigo é fruto da pesquisa de doutorado de Célio Dias Santos-Júnior - primeiro autor do artigo -, no Programa de Pós-Graduação em Genética Evolutiva (PPGGEv) da UFSCar, sob orientação de Henrique Silva, desenvolvido entre 2016 e 2019, com período na Espanha.
O trabalho é pioneiro e fornece grande número de informações para estudos ecológicos, evolutivos e prospecção de genes de interesse biotecnológico. "Os genes microbianos estudados pertencem a organismos microscópicos, principalmente bactérias e archaeas. No trabalho, especificamente, foram estudados mais profundamente os de bactérias", explica o docente. O público de interesse envolve microbiologistas, bioquímicos, biologistas moleculares, biotecnologistas, geneticistas, ecologistas, geoquímicos, químicos etc.
Os genes catalogados têm diversas aplicações biotecnológicas, pois podem ser usados para produzir biocombustíveis, produtos antimicrobianos e até agentes anticâncer. O catálogo também inclui genes que podem ser úteis para o desenvolvimento de tecnologias relacionadas à reciclagem. Finalmente, o AMnrGC deve ajudar a entender como os microrganismos tratam metais pesados, armazenam carbono ou sequestram íons, o que é de interesse da biotecnologia.
A ideia de elaborar o catálogo surgiu como "uma continuidade dos estudos de diversidade microbiana que fizemos no Amazonas e dos sequenciamentos de DNA em larga-escala que lá realizamos", afirma o professor da UFSCar. "Nós obtivemos um grande número de informações que, junto a outras já disponíveis em bancos de dados, poderiam ser reunidas em um grande catálogo contendo um número enorme de genes. Essas sequências de DNA eram apenas disponíveis, mas os genes ainda não eram organizados e catalogados - ou 'anotados', como se diz na linguagem científica. Eles ainda não tinham função atribuída, nem eram relacionados com rotas metabólicas específicas, como foi feito em nosso trabalho", conta Henrique Silva. 
"Esse estudo também é importante para as ações de conservação, pois conhecer a microbiota do Rio é o primeiro passo para entender se ele está ameaçado pelas mudanças climáticas, bem como para traçar estratégias e informar os responsáveis pela formulação de políticas hídricas e de conservação ", sublinha Santos-Júnior. Para ele, "conhecer o microbioma do Rio Amazonas permite compreender processos universais como a degradação da matéria orgânica gerada no solo, explicando outros fenômenos importantes como a desgaseificação que se observa no Rio".
Após o processamento dos dados genéticos, os autores perceberam que micróbios do Rio Amazonas são capazes de degradar a matéria orgânica terrestre em regiões com baixas concentrações de oxigênio, temperatura e carbono inorgânico dissolvido. Outra conclusão do estudo é que a degradação da matéria orgânica derivada das plantas ocorre de forma diferenciada ao longo do Rio, o que permitiu aos cientistas identificar as principais famílias de enzimas envolvidas nesse processo em diferentes trechos. Essas enzimas foram utilizadas para entender as rotas pelas quais a matéria orgânica é degradada e as espécies microbianas que realizam esses processos no Rio Amazonas.

Pesquisas futuras
De acordo com o docente da UFSCar, as pesquisas futuras se concentrarão no estudo dessas enzimas, pois podem ter propriedades úteis para indústrias como as de papel e celulose e etanol de segunda geração. O especialista trabalha com enzimas específicas para a degradação da celulose proveniente dos metagenomas do Rio Amazonas e, em sua opinião, os resultados são promissores, pois apresentam maior resistência à inibição por seus produtos finais, o que é de interesse para as indústrias de biocombustíveis de segunda geração.
"Nosso trabalho é um primeiro passo, e abre caminho para pesquisas futuras mais ambiciosas com o objetivo de compreender a expressão dos genes do microbioma do Rio Amazonas envolvidos na degradação da matéria orgânica terrestre e a estrutura das proteínas correspondentes. Nos permitirá entender melhor como parte do carbono orgânico sintetizado na floresta tropical pelas plantas é transferida por microbiomas aquáticos para finalmente ser liberada na atmosfera na forma de gás carbônico", finaliza o pesquisador do ICM, Ramiro Logares, que foi coorientador de Santos-Junior e, juntamente com Henrique Silva, é autor do trabalho.

Artigo
O trabalho foi financiado pela Petrobrás, em convênio de pesquisa com a UFSCar, no âmbito de projeto de extensão do Laboratório de Biologia Molecular, coordenado pelo professor Flavio Henrique Silva, além de financiamento pelos projetos Interactomics, do Ministerio de Economía y Competitividad (Mineco), da Espanha, do projeto MicroEcoSystems, da Research Council of Norway (RCN), da Noruega, e da Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Além de Santos-Junior, Henrique Silva e Logares, o artigo "Descobrindo o potencial genômico do microbioma do Rio Amazonas para degradar a matéria orgânica da floresta tropical", publicado na Microbiome, tem como autores Hugo Sarmento, professor do Departamento de Hidrobiologia (DHb) da UFSCar, e Fernando Pellon de Miranda, da Petrobras.
O trabalho é de acesso aberto e está disponível na íntegra em https://bit.ly/2Uw2clv. Mais informações também estão disponíveis no site do ICM-CSIC, em https://bit.ly/35A4F4T.

Pesquisa foi publicada na Scientific Reports, da Nature, e ressalta importância de conservação de espécie única

 

SÃO CARLOS/SP - Machos de libélulas mais coloridos atraem mais fêmeas, independentemente do tamanho, mas também atraem machos rivais. Essa foi uma das conclusões de pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) que investigou libélulas da espécie Mnesarete pudica, exclusiva da América do Sul, e única por sua cor e comportamento. O estudo foi publicado pela Scientific Reports, da Nature.  
De acordo com os pesquisadores, as cores das asas têm diversas funções, "como atrair as fêmeas para o território e cortejá-las durante uma dança, lutando contra outros machos; as fêmeas, então, avaliam a cor do oponente para decidir quem vai vencer a luta", explica Rhainer Guillermo Nascimento Ferreira, docente do Departamento de Hidrobiologia (DHb) da UFSCar, um dos autores do artigo, juntamente com Paloma Pena-Firme, aluna de Ciências Biológicas da Universidade.
"A pesquisa foi feita em campo, observando o comportamento dos animais - 120 machos foram observados por 15 minutos cada", explica Ferreira. A partir disso, os pesquisadores observaram que os machos mais coloridos atraíam mais fêmeas, independentemente do tamanho; no entanto, quanto mais fêmeas atraídas para o território, mais machos rivais se aproximavam. "Essa espécie de libélula exibe um comportamento chamado de 'lek', no qual os machos defendem arenas de exibição onde ficam se mostrando para as fêmeas; elas, por sua vez, escolhem o macho de acordo com a coloração das asas", detalha o docente.
Segundo relatado no artigo, o comportamento de "lek", em geral, consiste em ações de cortejo extravagantes por parte do macho tais como exibição do corpo, emissão de feromônios e sinais acústicos para atrair as fêmeas. Os machos da libélula Mnesarete pudica são famosos por sua coloração única de asa e seus rituais de luta e acasalamento. Essas espécies, que vivem próximas a fontes de água, costumam realizar longas exibições aéreas contra machos rivais, voando em círculos ou em disputas face a face. Os machos também fazem complexas exibições de cortejo, mostrando suas asas coloridas às fêmeas.
De acordo com o professor da UFSCar, estudos dessa natureza são importantes para chamar a atenção para a conservação dessas espécies, que possuem comportamentos únicos. "Esse bicho é único no nosso País, com comportamentos muito complexos e belos", salienta. Esses estudos também contribuem para a compreensão de como os animais se reproduzem e como se comunicam, possibilitando entender como esses mecanismos de comunicação dentro de uma espécie evoluíram. "Com isso, podemos  entender, por exemplo, o nosso próprio comportamento e a sua evolução", defende.
O pesquisador destaca, também, a importância da conservação do meio em que vivem essas libélulas. "Alterações no ambiente podem afetar essas espécies, principalmente o desmatamento, que pode, por exemplo, extinguir os poleiros que os machos usam pra se exibir para as fêmeas ou poluir a água onde as larvas vivem", afirma.
O estudo contou com apoio financeiro do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e foi desenvolvido no âmbito do Laboratório de Estudos Ecológicos em Etologia e Evolução (Lestes), vinculado ao DHb da UFSCar.
O artigo "Females of the red damselfly Mnesarete pudica are attracted to more ornamented males and attract rival males" pode ser acessado na íntegra no site https://go.nature.com/35l717s.

Sobre o Lestes
O Laboratório de Estudos Ecológicos em Etologia e Evolução (Lestes) tem como objetivo compreender como os processos evolutivos e ecológicos interagem para criar e manter os padrões de biodiversidade. Para atingir esse objetivo, integra diversas áreas do conhecimento, sempre visando à capacitação e integração dos estudantes em Biologia, Zoologia e Comportamento Animal.
As publicações, projetos em andamento e mais informações sobre o Lestes podem ser acessadas no site www.lestes.ufscar.br.

Estudo, em parceria com a Unicamp e UFRN, aponta semelhança com doenças atuais que acometem humanos

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), em parceria com a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), identificou o parasita causador de uma doença óssea crônica - a osteomielite - em ossos de dinossauros saurópodes, do grupo dos Titanossauros, com mais de 80 milhões de anos. A descoberta, inédita no mundo, é importante para o entendimento de doenças similares que acometem a espécie humana ainda hoje e cujos mesmos tipos de parasitas já derrubavam os gigantes do Período Cretáceo.
Os ossos fósseis, que correspondem a restos de dinossauros carnívoros e herbívoros, foram encontrados pela equipe do Laboratório de Paleoecologia e Paleoicnologia, do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva (DEBE) da UFSCar, em diversas incursões a campo, na região de Ibirá (SP). "Desde o ano de 2006, esse material vem sendo incorporado à coleção de Paleontologia do DEBE, para que pudesse ser estudado pelos nossos estudantes e por pesquisadores de diferentes instituições", diz Marcelo Adorna Fernandes, docente do DEBE e coordenador do Laboratório da UFSCar.
A presença do microrganismo que causava a osteomielite nos saurópodes foi identificada e passou por análises sob microscópio, que mostraram a existência de parasitas fossilizados na medula óssea. "Foi algo raro e inusitado, pois nunca antes foram encontrados parasitas em ossos de dinossauros, apenas em insetos preservados no âmbar, resina fóssil, e também em coprólitos, fezes petrificadas", aponta Fernandes sobre o ineditismo do estudo.
A osteomielite identificada no fóssil do saurópode ainda é diagnosticada nos dias de hoje. A doença acomete os seres humanos com infecções provocadas por bactérias ou fungos. "Quando um osso é infectado, esses microrganismos podem chegar até à medula óssea, que inflama e diminui a irrigação sanguínea. Devido a isso, ocorre uma necrose no local afetado", explica o professor. Quando a osteomielite é crônica, a infecção atinge áreas externas ao osso e provoca abscessos, com a formação de feridas e úlceras na pele. De acordo com Adorna, outra doença muito parecida com esta do dinossauro é a Leishmaniose, causada por protozoários flagelados, transmitida pela picada do mosquito palha e que pode se manifestar, no ser humano, de diferentes formas - a cutânea, conhecida como Úlcera de Bauru; e a visceral.
No caso do dinossauro, o docente explica que os parasitas se instalaram na região medular do osso. "No entanto, ainda não conseguimos precisar se a doença crônica se instalou primeiro no dinossauro ou se foi o parasita que abriu caminho para a infecção óssea", completa. Fernandes acrescenta que a doença devia causar muita dor e sofrimento ao dinossauro, que já era velho, provocando úlceras na pele, fístulas e secreção purulenta, "o que lhe dava um aspecto de zumbi, daí o apelido de Dinossauro Zumbi".
Para o pesquisador, a descoberta do parasita em animais do passado é importante para compreender as doenças atuais. "Quando começamos a entender o processo infeccioso no nível microscópico, podemos investigar o desenvolvimento de doenças degenerativas e que acometeram os organismos do passado. Ao se comparar com doenças atuais, até mesmo no nível celular, podemos compreender que o resultado das infecções são os mesmos, pois os processos acontecem da mesma maneira. Então, evolutivamente, a relação entre parasita e hospedeiro parece ser tão antiga quanto os próprios dinossauros", conclui.
A pesquisa foi desenvolvida inicialmente no Laboratório de Paleoecologia e Paleoicnologia do DEBE, por Tito Aureliano, mestrando da Unicamp, pesquisador na UFRN e colaborador do Laboratório da UFSCar, sob coorientação do professor Marcelo Adorna Fernandes, e foi divulgada recentemente em publicação internacional (https://bit.ly/3jHR0we). Os pesquisadores elaboraram um vídeo sobre o estudo, que pode ser acessado no canal do Youtube dos Colecionadores de Ossos (https://bit.ly/3kAbQ1U). Participaram também da pesquisa e do artigo, Carolina Santa Isabel, doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Recursos Naturais (PPGERN) da UFSCar; Fresia Ricardi-Branco, orientadora e docente da Unicamp; e Aline Ghilardi, ex pós-doutoranda do PPGERN e atual professora e paleontóloga da UFRN.

Pesquisa vai verificar qualidade de vida, do sono, fadiga e saúde mental em mulheres sadias e com doenças reumatológicas

 

SÃO CARLOS/SP - Uma pesquisa de mestrado desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia (PPGFt) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) tem por objetivo levantar dados sobre como as mulheres estão enfrentando o período de distanciamento social causado pela pandemia da Covid-19, com avaliação da qualidade de vida e do sono, fadiga e saúde mental, comparando mulheres sadias com aquelas que têm doenças reumatológicas. O estudo é realizado pelo mestrando Gabriel Bernardi, sob orientação de Paula Regina Mendes da Silva Serrão, docente do Departamento de Fisioterapia (DFisio) da UFSCar.
De acordo com o pesquisador, o distanciamento social é uma medida de segurança necessária nesse momento da pandemia do novo Coronavírus, mas a queda no convívio social, a diminuição das atividades de lazer e a interrupção de atendimentos em algumas unidades de saúde são fatores que podem gerar queda na qualidade de vida da população em geral. Além disso, o próprio ineditismo da atual pandemia causa, segundo Bernardi, aumento da ansiedade e até um estado depressivo nas pessoas. "Mulheres com doenças reumatológicas - fibromialgia, artrose, artrite, osteoporose, lombalgia, lúpus etc - têm um perfil psicossocial que as tornam ainda mais suscetíveis a terem alterações na qualidade de vida, diante do cenário atual", acrescenta o mestrando.
A principal hipótese do estudo é que existam mudanças provocadas pelo distanciamento social na qualidade de vida, do sono, fadiga e saúde mental tanto de mulheres saudáveis quanto das acometidas por doenças reumatológicas. Considerando isso, a partir da pesquisa será "possível gerar protocolos de saúde para intervir nesses aspectos. Intervenções que busquem amenizar esses efeitos negativos e, após a pandemia, preparar o sistema de saúde a dar enfoque para questões além das físicas", afirma Bernardi quanto à aplicação dos resultados do levantamento.
Para realizar a pesquisa estão sendo convidadas voluntárias, a partir de 18 anos, que tenham, ou não, doenças reumatológicas, de qualquer região do País. As participantes precisam responder a este questionário online (https://bit.ly/34Ppqcq), que leva cerca de 15 minutos, e ficará disponível até março de 2021. Mais informações sobre a pesquisa podem ser solicitadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou pelo telefone (18) 99797-9515. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFSCar (CAAE: 36469420.1.0000.5504).

 

Podem participar educadores, familiares e responsáveis por crianças de zero a seis anos, até o dia 31 de outubro

 

SÃO CARLOS/SP - O Grupo de Pesquisas a respeito das crianças, Educação Infantil e estudos da infância (CRIEI) e o Grupo Educação e primeira infância em contexto (EDIPIC), ambos da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), estão realizando a pesquisa intitulada "Condições e perspectivas para Educação Infantil e a infância em tempos de pandemia".
O projeto nasce do interesse em compreender as experiências de vida das crianças e suas famílias no contexto da Covid-19 e no pós-pandemia. O estudo objetiva pensar e mobilizar a Educação Infantil diante das demandas e impactos advindos dos novos tempos, atentando às informações e aos posicionamentos de educadores - sendo considerada toda a comunidade educativa das creches e pré-escolas, ou seja, docentes e não docentes, incluindo equipes de apoio - e familiares ou responsáveis por crianças de zero a seis anos.
A realização da pesquisa terá dois momentos e conta com a participação da comunidade de educadores e de familiares ou responsáveis para compreender as condições das crianças durante a pandemia. Primeiramente, será feito um mapeamento dessas condições de forma ampla, a partir de questionários online, que podem ser respondidos até o dia 31 de outubro - um específico para educadores, acessado aqui (https://bit.ly/3iIfNzU), e outro para familiares ou responsáveis, disponível neste link (https://bit.ly/33H7aBh). Para a segunda etapa, serão aprofundadas as principais demandas apresentadas, via outros instrumentos de pesquisa a serem divulgados oportunamente.
O CRIEI está vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGED-So) do Campus Sorocaba da UFSCar, e é coordenado por Maria Walburga dos Santos, docente do Departamento de Ciências Humanas e Educação (DCHE-So), e Andreia Regina de Oliveira Camargo, professora no Núcleo de Educação Infantil - NEI Paulistinha, na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Já o EDIPIC é vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) e ao Programa de Pós-Graduação Profissional em Educação (PPGPE), do Campus São Carlos da UFSCar, e liderado por Cleonice Maria Tomazzetti e Andréa Braga Moruzzi, docentes do Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTTP) da Instituição.
Dúvidas podem ser esclarecidas pelos e-mails dos grupos de pesquisa - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. e Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

Resultados dos estudos serão divulgados, na íntegra, no Seminário Policiamento Ostensivo e Relações Raciais, nos dias 21 (hoje) e 22/10

 

Uma pesquisa sobre desigualdades raciais produzidas em abordagens policiais, coordenada por Jacqueline Sinhoretto, docente do Departamento de Sociologia (DS) e líder do Grupo de Estudos Sobre Violência e Administração de Conflitos (GEVAC) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), apontou que pessoas negras sofrem de três a sete vezes mais punições do que pessoas brancas. O estudo, realizado durante três anos, analisou dados quantitativos de prisões em flagrante e letalidade policial por cor/raça. Também foram feitas entrevistas em profundidade com policiais militares sobre o tema polícia e racismo, permitindo conhecer o que policiais brancos e negros, oficiais e praças, pensam sobre a temática.
De acordo com Sinhoretto, a proporção de prisões em flagrante de pessoas negras em relação às brancas chega a ser até quatro vezes maior, ponderando o número de brancos e negros na população. "As pessoas negras são alvo mais frequente de uso letal da força. A depender do ano e do distrito, a chance matemática de uma pessoa negra ser morta pela polícia é de três a sete vezes maior do que a chance de um branco receber o mesmo tratamento", explica a pesquisadora. 
Os relatos dos policiais apontam que seu trabalho é baseado na busca ativa de atitudes suspeitas, que a grande maioria descreve como sendo características corporais, de vestimenta, de gestual, de modo de andar e olhar, e até de cortar o cabelo. O estudo mostra que eles associam pessoas negras a essas atitudes suspeitas. "Dessa forma, não são atitudes impessoais que eles procuram, mas tipos físicos estigmatizados, estereótipos sobre o corpo e características culturais forjadas pelo racismo", esclarece Sinhoretto.
Segundo a docente, esse quadro foi obtido por meio de dados oficiais de São Paulo e Minas Gerais, pois a deficiência das estatísticas dificulta fazer o acompanhamento em todos os estados que foram analisados - além desses, Rio Grande do Sul e Distrito Federal. Além disso, as instituições negam a existência de evidências de discriminação racial na atuação policial, o que dificulta a discussão de soluções para reverter o quadro e melhorar as técnicas de trabalho policial. 
A pesquisa foi realizada em rede com a Universidade de Brasília (UnB), a Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e a Fundação João Pinheiro, núcleos ligados ao Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia sobre Estudos Comparados em Administração de Conflitos (INCT-InEAC). O relatório sobre a pesquisa pode ser acessado em https://bit.ly/31bXltm.

Seminário Policiamento Ostensivo e Relações Raciais
Os resultados na íntegra da pesquisa serão divulgados e debatidos no Seminário Policiamento Ostensivo e Relações Raciais, que é gratuito, aberto ao público e acontece nos dias 21 (hoje) e 22 de outubro, sem necessidade de inscrição prévia. O evento terá duas mesas, intituladas "Policiamento ostensivo e filtragem racial" e "Policiais e desigualdades raciais", e contará com a exposição de pesquisadores e comentários de policiais sobre os resultados encontrados. 
Informações detalhadas sobre os participantes estão no site do GEVAC (http://www.gevac.ufscar.br). A iniciativa será transmitida a partir das 16 horas, pelo canal do YouTube do INCT-InEAC (https://bit.ly/3k5lsBB) e pelo Facebook do GEVAC (facebook.com/ufscargevac).

Instituto tem a missão promover a consciência da biodiversidade para estimular a sua conservação e melhorar a qualidade de vida.

 

SÃO CARLOS/SP - O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Hymenoptera Parasitoides (INCT-HYMPAR), na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), tem um novo espaço para pesquisa. O prédio com mais de 300 m² foi projetado pela equipe da Secretaria Geral de Gestão do Espaço Físico (SeGEF) da Universidade, viabilizado pela Pró-Reitoria de Administração (ProAd) e Reitoria da Universidade.

"Nossa equipe esteve engajada, sempre buscou o melhor para a UFSCar e concluímos mais um edifício que vai fortalecer a nossa infraestrutura de pesquisa", afirmou a Reitora da UFSCar, Wanda Hoffmann.

O obra foi viabilizada com recursos da própria Universidade e de órgãos de fomento, como o CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico). "A gestão da UFSCar não mediu esforços para a viabilização dessa construção. Para nós, da engenharia civil e arquitetura, inaugurar uma obra é sempre um momento muito especial. Inaugurar o edifício INCT-HYMPAR é um desses momentos especiais que eu guardarei na minha memória", afirmou o Secretário-Geral de Gestão do Espaço Físico, José da Costa Marques Neto. 

O novo prédio irá abrigar as atividades de pesquisa, ensino e extensão de grupos de vespas que atuam como parasitoides de outras espécies de artrópodes. "Concretizamos um importante objetivo relacionado aos projetos que vêm sendo desenvolvidos há cerca de 40 anos, quando decidimos pelo estudo da biodiversidade brasileira e escolhemos um grupo de vespas cujas larvas se desenvolvem dentro ou sobre o corpo de outros insetos", contou a Coordenadora do INCT-Hympar, Angélica Maria Penteado Martins Dias, docente do Departamento de Ecologia e Biologia Evolutiva (DEBE).

O INCT-HYMPAR é um centro de investigação e gestão da biodiversidade da Região Sudeste. O instituto tem como missão promover uma maior consciência sobre o valor da biodiversidade para estimular a sua conservação e melhorar a qualidade de vida do homem. O trabalho envolve Universidades, empresas, institutos de pesquisa e outras entidades públicas e privadas nacionais e internacionais.

"Esse novo espaço é bastante importante para a continuação das pesquisas que já vêm sendo desenvolvidas nessa área e vêm contribuído enormemente com a ciência brasileira, assim como a UFSCar", destacou o Pró-Reitor de Pesquisa (ProPq), João Batistas Fernandes. 

Para a Coordenadora de Apoio a Parcerias Institucionais, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fernanda Simões da Veiga, uma vitória para os INCTs. "O cientista é um guerreiro. A Professora Angélica e toda a equipe estão de parabéns. O trabalho do INCT junto com outros grupos é bastante importante. Os INCTs são, hoje, uma realidade vitoriosa".

"Nessa linha de pesquisa já foram formados dezenas de estudantes, em diferentes níveis, desde iniciação científica até o doutorado. Muitos daqueles aqui formados constituem, hoje, outros grupos de pesquisas em diferentes regiões do país, dando, assim, continuidade ao nosso trabalho", concluiu Angélica Maria Penteado Martins Dias.

Objetivo é conferir visibilidade à produção nacional e, também, promover a aproximação entre Ciência e públicos diversos

 

SÃO CARLOS/SP - O Laboratório Aberto de Interatividade para a Disseminação do Conhecimento Científico e Tecnológico (LAbI) da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) acaba de lançar uma série de vídeos voltada à divulgação de esforços da comunidade científica brasileira em todas as áreas do conhecimento no enfrentamento da pandemia de Covid-19. A série, intitulada "Ciência contra a Covid-19", traz os próprios pesquisadores apresentando o seu trabalho, em episódios de cerca de cinco minutos veiculados semanalmente no site e nas redes sociais do Laboratório (Facebook, Twitter, Instagram e canal no YouTube).

Os três primeiros episódios já estão no ar. Na estreia, Marilaine Colnago, integrante do grupo de pesquisa Viser (Visualization, Image and Smart Energy), vinculado à Universidade Estadual Paulista (Unesp), apresenta a plataforma de visualização de dados sobre a pandemia SP Covid-19 Info Tracker. Aline Sommerhalder, docente no Departamento de Teorias e Práticas Pedagógicas (DTPP) da UFSCar, fala de pesquisa em desenvolvimento sobre o espaço de brincadeiras com crianças de 1 a 10 anos no contexto da pandemia. No episódio mais recente, Luís Felipe Cesar da Rocha Bueno, docente da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), fala da Sala Planejada, ferramenta desenvolvida para estimar a distância segura entre pessoas em salas de aula e outros locais.

"As dificuldades na relação entre Ciência e público têm estado no foco, mas o contexto também oferece oportunidade de conferir mais visibilidade à pesquisa desenvolvida no Brasil. Há grupos brasileiros produzindo na fronteira do saber, com resultados relevantes para o enfrentamento da pandemia em termos globais e, também, pesquisadores em diferentes momentos da carreira colocando seus conhecimentos a serviço de medidas desde as mais simples e localizadas até as mais abrangentes, que possam nos apoiar na superação deste momento. A série surge justamente para mostrar a mais pessoas esses esforços e, assim, concretizar os benefícios que os investimentos em Ciência podem trazer", registra Adilson Jesus Aparecido de Oliveira, Coordenador Geral do LAbI e docente do Departamento de Física da UFSCar.

"No contato com pesquisadores para a elaboração dos outros materiais que vimos produzindo desde o início da pandemia, como, por exemplo, o podcast Quarentena, que é diário e exige a realização de várias entrevistas, fomos percebendo uma grande diversidade de atuações e, em muitos casos, a ausência de experiências anteriores de divulgação desse trabalho. Por isso, a série pode ser também uma oportunidade interessante para mais pesquisadores vislumbrarem caminhos para essa comunicação com o público, hoje mais relevante do que nunca", complementa Tárcio Minto Fabrício, pesquisador de pós-doutorado e Coordenador de Conteúdo no Laboratório.

Os vídeos da série "Ciência contra a Covid-19" são gravados pelos próprios pesquisadores e finalizados pela equipe do LAbI. As pessoas interessadas em participar podem entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo., para orientações. "Ciência contra a Covid-19" e as demais produções do LAbI no contexto da pandemia têm o apoio do Centro de Desenvolvimento de Materiais Funcionais (CDMF), Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (Cepid) fomentado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). O material pode ser conferido no site do LAbI, em www.labi.ufscar.br.

BRASÍLIA/DF - Pesquisa PoderData divulgada nesta última 4ª feira (14) mostra que o governo do presidente Jair Bolsonaro é aprovado por 52% dos brasileiros. Outros 41% desaprovam, e 7% não souberam ou não responderam.

Os percentuais apresentam estabilidade desde a 2ª quinzena de agosto. Eis os números:

A pesquisa foi realizada pelo PoderData, divisão de estudos estatísticos do Poder360. A divulgação do levantamento é feita em parceria editorial com o Grupo Bandeirantes.

Os dados foram coletados de 12 a 14 de outubro, por meio de ligações para celulares e telefones fixos. Foram 2.500 entrevistas em 503 municípios, nas 27 unidades da Federação. A margem de erro é de 2 pontos percentuais. Saiba mais sobre a metodologia lendo este texto.

HIGHLIGHTS DEMOGRÁFICOS

O PoderData destacou, também, os recortes para as respostas à pergunta sobre a percepção dos brasileiros sobre o governo.

Dessa forma, fica clara a discrepância de percepção em relação à administração bolsonarista entre os sexos. Dos homens, 60% aprovam. Mas a proporção cai para 45% quando as respostas vêm das mulheres. Desde 2018 avaliam de modo mais negativo o governo de Bolsonaro.

Quem mais aprova

  • pessoas de 25 a 44 anos (56%);
  • os que estudaram até o ensino médio (58%);
  • moradores da região Norte (64%);
  • quem ganha até 2 salários mínimos (56%).

Quem mais desaprova

  • jovens de 16 a 24 anos (62%);
  • quem tem ensino superior (52%);
  • moradores da região Nordeste (46%);
  • os que recebem de 5 a 10 salários mínimos (60%).

Como indicam os infográficos acima, a popularidade de Bolsonaro e a de seu governo podem ter batido no teto. O efeito do auxílio emergencial parece ter se esgotado. A incógnita agora é como se comportará a opinião pública com o fim do pagamento das parcelas de R$ 300 (antes R$ 600). Quase 68 milhões recebem o benefício.

TRABALHO DE BOLSONARO

O PoderData também perguntou o que os entrevistados acham do trabalho de Bolsonaro como presidente: ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo.

Os percentuais se mantiveram estáveis em 15 dias. A rejeição ao trabalho do presidente (“ruim”“péssimo”) variou 3 p.p. desde o último levantamento, dentro da margem de erro. Passou de 30% para 33%.

Os que ganham de 2 a 5 salários mínimos são aqueles que mais rejeitam o trabalho de Bolsonaro (49% de “ruim” e “péssimo”). Os desempregados ou sem renda fixa estão na outra ponta (42% de “ótimo” ou “bom”). O grupo, que abarca quase metade dos brasileiros, também concentra os beneficiários do auxílio emergencial.

 

 

Highlights demográficos
Os homens (46%) e os moradores do Centro-Oeste e do Norte (49% e 46%, respectivamente) são os que mais consideram o trabalho do presidente “ótimo” ou “bom”.

Já os que têm de 16 a 24 anos (41%) e aqueles que ganham de 2 a 5 salários mínimos e de 5 a 10 salários mínimos (49% e 48%, respectivamente) são os que mais acham Bolsonaro “ruim” ou “péssimo”.

Leia a estratificação completa:

OS 25% QUE ACHAM BOLSONARO “REGULAR”

No Brasil, pergunta-se aos eleitores se acham que o governante faz 1 trabalho ótimo, bom, regular, ruim ou péssimo. A “turma do regular” (25%) é sempre uma incógnita.

O PoderData faz 1 cruzamento das respostas desse grupo com os que aprovam ou desaprovam o governo como 1 todo. Os dados mostram que a proporção daqueles que enxergam o trabalho de Bolsonaro como “regular” e hoje aprovam seu governo é de 50%.

Do grupo dos que acham o presidente “regular”,  44% disseram desaprovar o governo há 15 dias. Agora, 34% fizeram essa afirmação.

O fato mais relevante: metade dos que acham o trabalho de Bolsonaro regular aprovam sua administração.

BOLSONARO NO NORDESTE

Há 15 dias, 55% dos moradores da região disseram aprovar o governo. Agora, são 50% desse grupo. Já a desaprovação cresceu de 33% para 46% desde o último levantamento.

Percebe-se no infográfico abaixo que a percepção positiva sobre o governo federal aumentou entre os nordestinos. Em junho, a aprovação ao governo era só de 27%.

Já quando questionados sobre o trabalho pessoal de Bolsonaro, 39% dos entrevistados da região disseram que a atuação é “ótima” ou “boa“. A curva de rejeição (“ruim” + “péssimo”) apresentou tendência de queda desde junho. Nesta rodada, no entanto, a variação foi positiva dentro da margem de erro, indo de 28% para 31%.

*Por: Rafael Barbosa / PODER360

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