LONDRES - A tensão entre a União Europeia e o Reino Unido aumentou na 4ª feira (09) depois que Londres indicou estar considerando uma ação unilateral para manter o fluxo livre de suprimentos do Reino Unido para a Irlanda do Norte. As informações são do The Guardian.
Por causa do Brexit, o Reino Unido não segue mais as regras da UE, mas a Irlanda do Norte sim por fazer fronteira terrestre com a República da Irlanda, membro do bloco.
As regras de segurança alimentar da UE não permitem que produtos de carne refrigerada entrem em seu mercado de não-membros, como o Reino Unido. Mas um período de carência de 6 meses está em vigor desde janeiro, onde as regras não se aplicam. Esse prazo termina em 30 de junho.
O vice-presidente da comissão europeia, Maroš Šefčovič, disse que a paciência “estava muito curta” e descreveu a relação com o Reino Unido como “em uma encruzilhada“.
Em meio a temores de que a escalada da crise na Irlanda do Norte se transformasse em uma guerra comercial, David Frost, o ministro britânico responsável pelo Brexit, disse que não houve “nenhum avanço” nas verificações Brexit, mas nenhuma “ruptura” depois de uma reunião de duas horas com Šefčovič em Londres.
Eles concordaram em continuar tentando encontrar uma solução antes de 30 de junho, quando a proibição de Londres para entrada na Irlanda do Norte de carnes resfriadas, incluindo salsichas e carne picada, deve entrar em vigor.
O premiê Boris Johnson disse que não havia crise. “Estou muito otimista em relação a isto. Acho que isso é fácil de fazer“, afirmou, referindo-se a uma questão que foi ouvida há 2 anos nas negociações de fronteira com a Irlanda: evitar uma fronteira na ilha da Irlanda e ao mesmo tempo proteger o comércio dentro do Reino Unido pós-Brexit.
Mas fontes britânicas eram mais incisivas. “Todas as opções permanecem sobre a mesa“, disse um interlocutor sênior próximo às conversas quando questionado sobre a possibilidade da ação unilateral para estender o período de carência para o controle das carnes refrigeradas.
Sobre a perspectiva de retaliação e de uma guerra comercial, a fonte disse: “Sentimos como se já tivéssemos ouvido isso antes. Ninguém quer entrar em uma guerra comercial ou algo próximo a ela, obviamente“.
Em coletiva de imprensa em Londres, Šefčovič expressou repetidamente frustração com as promessas quebradas do Reino Unido de implementar o protocolo da Irlanda do Norte: “Se o Reino Unido tomar novas medidas unilaterais nas próximas semanas, não seremos tímidos em reagir de forma rápida, firme e resoluta“.
Perguntado sobre quais medidas poderia tomar, citou ação legal, arbitragem ou outras medidas de retaliação, incluindo tarifas direcionadas, mas afirmou que não quer que isso aconteça: “Não é tarde demais. Vamos corrigir o caminho“.
*Por: Poder360
BRASÍLIA/DF – O presidente Jair Bolsonaro defendeu novamente, na quarta-feira, 9, o uso da cloroquina para tratar o coronavírus e alegou que as vacinas ainda estão em “fase experimental”. A informação, porém, contrasta com os dados do próprio governo, uma vez que todas as vacinas aplicadas no Brasil foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Não há imunizante em fase experimental no Brasil.
Ao participar de um culto em Anápolis, Bolsonaro pregou, mais uma vez, o tratamento precoce. O presidente fez as afirmações um dia depois de o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, admitir à CPI da Covid que medicamentos como cloroquina e hidroxicloroquina não têm eficácia comprovada contra coronavírus.
“Ah, não tem comprovação científica. E eu pergunto: a vacina tem comprovação científica ou está em estado experimental ainda?”, questionou Bolsonaro, diante de políticos e fiéis, numa igreja evangélica. Ele mesmo respondeu: “Está experimental”. Depois, continuou a pregação a favor do uso de medicamentos da lista do tratamento precoce, sem respaldo da Organização Mundia da Saúde (OMS).
“Nunca vi ninguém morrer por tomar hidroxicloroquina, em especial na região amazônica, para se curar de malária, ou de lúpus. Por que não investir nisso? Por que é barato?”, perguntou o presidente. Em seguida, citou o uso de chás para tratamento de covid em terras indígenas da Amazônia visitadas por ele, no mês passado.
Mesmo vacinas que chegaram a ser aprovadas em caráter emergencial no País, como a Coronavac, passaram pelo crivo da Anvisa, após inúmeros testes clínicos. Mas Bolsonaro fez questão de relacionar o tratamento precoce, e não a vacina, à possibilidade de um menor número de mortes.
Nessa toada, ele repetiu que “acórdãos” do Tribunal de Contas da União (TCU) apontaram um “superdimensionamento” em mortes por covid-19 para que Estados pudessem receber mais recursos públicos. O TCU divulgou nota desmentindo Bolsonaro e um auditor foi afastado do cargo, por 60 dias, após inserir documento com dados não oficiais sobre covid no sistema interno do tribunal.
“Se nós retirarmos as possíveis fraudes, teremos em 2020 o nosso País como aquele que teve o menor número de mortes por milhão de habitantes por causa da covid-19”, disse o presidente. “E aí vem o importante: que milagre é esse? O tratamento precoce. Quem aqui tomou cloroquina levanta o braço, por favor”, pediu ele no culto em Anápolis.
Sem apresentar evidências, Bolsonaro insistiu na tese de que o coronavírus pode ter sido criado em laboratório. O governo da China sempre refutou essa suspeita. “Ainda não tenho provas, mas esse vírus nasceu de animal ou no laboratório? Tenho na minha cabeça de onde veio esse vírus e para quê. Mas ele está aqui, entre nós", afirmou.
*Por: Gustavo Côrtes e Bruno de Castro / ESTADÃO
EUA - O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) dos Estados Unidos (EUA) flexibilizou as recomendações de viagens para 61 países, incluindo o Japão, saindo do nível 4 (não ir), o mais alto - que desencorajava todas as viagens -, passando agora a recomendar viagens a indivíduos totalmente vacinados, confirmou a agência na terça-feira (8).
As novas classificações rebaixam 61 países para o nível 3 (evitar ir, se possível), incluindo França, África do Sul, Canadá, México, Rússia, Espanha e Itália. Segundo o Departamento de Estado norte-americano, a recomendação de viagem está em processo de revisão para refletir as mudanças do CDC. A agência informou que a alteração ocorre após a revisão de seus critérios para avisos de saúde em viagens. O CDC ainda disse que também revisou sua classificação para os Estados Unidos do nível 4 para o nível 3.
Em 24 de maio, o Departamento de Estado foi contrário a viagens ao Japão, citando uma nova onda de casos de covid-19 antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio começarem, em 23 de julho.
Outros países que estão sendo rebaixados para o nível 3 incluem Honduras, Indonésia, Jordânia, Líbia, Panamá, Polônia, Dinamarca e Malásia.
Muitos dos países que agora têm classificações mais baixas permanecem na lista do governo dos EUA, sujeitos a severas restrições de viagens - e a maioria está sujeita a essas restrições desde o início de 2020.
Os Estados Unidos proíbem a entrada de quase todos os cidadãos não norte-americanos que estiveram na China, no Reino Unido, na Irlanda, Índia, África do Sul, no Brasil, Irã e os 26 países de Schengen (convenção entre países sobre política de abertura das fronteiras e livre circulação de pessoas) na Europa sem controles de fronteira nos 14 dias anteriores.
*Por David Shepardson - Repórter da Reuters
SÃO CARLOS/SP - O prefeito Airton Garcia recebeu na tarde de terça-feira (08/06), no Paço Municipal, o responsável pela Coordenadoria Estadual de Cidades Inteligentes, órgão ligado a Secretaria de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, Netto Donato.
A Coordenaria é responsável pelo atendimento dos 645 municípios do Estado, porém a sede foi instalada em São Carlos. O programa Cidades Inteligentes prioriza a governança em função de metas e planos, o trabalho em conjunto entre Estado e municípios e a desburocratização de processos. O Estado selecionou soluções inteligentes em três principais frentes: educação, saúde e segurança, com o uso de inteligência de dados nas tomadas de decisões, com respeito às peculiaridades de cada região.
“Estou aqui me colocando à disposição do prefeito Airton Garcia, estamos propondo uma parceria para que São Carlos seja uma cidade cada vez melhor para se viver, com tecnologia, com inovação e qualidade de vida. A Coordenadoria vai receber os projetos dos municípios, mas também vai estudar soluções para esses problemas. Não vamos somente receber projetos e liberar recursos. A ideia é ajudar na resolução dessas questões”, explicou o coordenador de Cidades Inteligentes do Estado, Netto Donato.
De acordo com o prefeito Airton Garcia é sempre bom ter um são-carlense em cargos importantes do Estado ou do Governo Federal. “É mais uma porta para bater. Essa foi somente a primeira reunião. Juntos podemos avançar, afinal de contas melhorar a qualidade de vida da população é o desejo de todos nós”, avaliou o prefeito.
Para o vereador Marquinho Amaral a implantação da sede da Coordenadoria em São Carlos é muito importante para o município. “Eu e o vereador Rodson Magno estivemos no Palácio dos Bandeirantes e pedimos que a sede dessa nova Coordenadoria ficasse em São Carlos, até pelo perfil do município, e fomos atendidos pelo Governador e pelo secretário Vinholi. Entendemos que quando acaba a eleição, todos devem se unir e trabalhar pela cidade e foi isso que fizemos”, garantiu o vereador.
Já o vereador Rodson Magno garante que essa Coordenadoria vai trazer muitos benefícios para o município. “Sabemos da capacidade do Netto Donato e com certeza, vamos conseguir que novos projetos sejam implantados pelo Estado em São Carlos”.
O secretário de Meio Ambiente, Ciência, Tecnologia e Inovação, José Galizia Tundisi, garante que já tem um projeto para apresentar. “São Carlos está preparada para implantar e desenvolver o projeto de Smart City. O município tem toda uma infraestrutura de pesquisas e projetos, parcerias com universidades, indústrias e empreendedores do Brasil e do exterior que permite a implantação de uma cidade inteligente”, garante o secretário.
Também participaram da reunião os secretários de Planejamento e Gestão, Luís Antonio Panone, de Comunicação, Mateus de Aquino, o chefe de gabinete da Prefeitura, José Pires (Carneirinho) e assessor Antônio Carlos Catharino.
SÃO CARLOS/SP - Os vereadores aprovaram na sessão de terça-feira (8) o projeto de lei que autoriza a Prefeitura de São Carlos a investir R$ 99,2 mil na reforma do campo da Sociedade Esportiva e Recreativa de Santa Eudóxia (Serse).
Os recursos foram suplementados à Secretaria Municipal de Obras Públicas para coordenar a reforma do campo e se somam, de acordo com o presidente da Câmara Municipal, Roselei Françoso (MDB), a outros R$ 250 mil oriundos de contrapartida de empreendimento privado aprovado pelo Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (Comdusc).
O objetivo é levar um campus da Fundação Educacional de São Carlos (FESC) para o desenvolvimento de atividades educacionais, sociais e de formação de mão de obra.
“Agradeço aos secretários Edson Fermiano e João Muller por terem enviado o projeto de lei à Câmara”, registrou Roselei. “É mais uma etapa conquistada em prol do distrito de Santa Eudóxia”, salientou o presidente da Câmara. O parlamentar mencionou ainda a importância da autorização da compensação financeira aprovada pelo Comdusc.
“Faço questão de agradecer o empenho do presidente da Câmara e da Prefeitura na reforma do campo do Serse”, disse o vereador Moisés Lazarine (PSL).
“É uma honra poder colocar este projeto de lei para ser votado enquanto presidente da Câmara”, destacou Roselei. “Agora, junto com outros vereadores que atuam a favor do distrito, vamos trabalhar para implantar atividades no campo do Serse”, destacou o presidente.
BRASÍLIA/DF - Cogita-se na Câmara uma nova versão do distritão que diminua o estrago que essa modalidade de eleição de deputados pode causar às siglas. O formato mina o poder dos partidos porque reduz a dependência entre candidatos e legendas.
A nova ideia é amarrar às siglas até senadores, prefeitos e governadores, que hoje podem mudar livremente de partido. Ocupantes de cargos proporcionais (deputados e vereadores) só podem mudar de legenda em épocas específicas, ou correm risco de perder os respectivos mandatos.
Ficariam presos à respectiva legenda quem usar, na campanha, recursos dos fundos Partidário e Eleitoral ou usar o tempo de rádio e televisão dedicado à sigla. O Poder360 ouviu a ideia de 5 fontes diferentes.
Um dos motivos de a ideia ter ganhado força foi a mudança de partido do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes. Ele foi eleito no ano passado pelo DEM, usando recursos e tempo de TV do partido, mas assinou a ficha de filiação ao PSD menos de 6 meses depois da posse na prefeitura.
A conversa esquentou também porque os diretórios estaduais dos partidos estão com problemas nas tratativas iniciais para lançar candidatos a deputado no ano que vem. Ter poucos postulantes a deputado, no modelo atual, significa correr o risco de eleger menos filiados.
Isso porque, com mais candidatos, há mais gente fazendo campanha. E os partidos não dependem apenas do desempenho individual de cada postulante para eleger seus quadros, como seria no distritão.
Essa dificuldade não existia em 2018, último ano em que foram permitidas as coligações para eleições proporcionais. Eram essas alianças que tentavam chegar ao número máximo de candidatos, equivalente a 150% das vagas de cada Estado.
O distritão é a forma de eleger deputados em que os mais votados de cada Estado são eleitos, independentemente do desempenho dos partidos.
Se forem mantidas as regras atuais para o ano que vem, as vagas de cada Estado na Câmara serão divididas de acordo com as votações das siglas. Por exemplo: se o PT de São Paulo tiver votos suficientes para 5 vagas, os 5 petistas mais votados da sigla em SP assumem.
Um candidato que individualmente teve mais votos pode ficar fora, dependendo do desempenho de sua legenda.
Deputados têm falado que há apoio suficiente na Câmara para aprovar o distritão. A proposta precisa de ao menos 308 votos dos 513 deputados. Mas há dúvidas se o projeto chegará a ser votado. No Senado, porém, a ideia enfrenta maior rejeição porque a mudança no modelo não agrada aos senadores.
Até o momento não há consenso sobre outros aspectos de uma reforma política, como a possibilidade de volta das coligações ou mecanismo semelhante. A reforma política só valerá em 2022 se for aprovada na Câmara e no Senado até outubro.
A Câmara discute mudanças nas regras eleitorais em 3 frentes. Uma comissão especial discute, em PEC (proposta de emenda à Constituição), o formato das eleições proporcionais. É onde pode ser inserido o distritão.
Outro colegiado debate outra PEC que poderá restituir, ao menos parcialmente, as cédulas impressas nas eleições. Há, ainda, um grupo de trabalho que debate mudanças legais, não constitucionais. Por exemplo, regras de campanha ou regulamentação de pesquisas.
*Por: Caio Spechoto / PODER360
PORTUGAL - O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou ontem (8) um segundo mandato de António Guterres como secretário-geral da organização, entre 2022 e 2026.
No cargo desde janeiro de 2017, o ex-primeiro-ministro português, de 72 anos, era o único candidato, já que, apesar de ter havido dez candidaturas individuais, nenhuma foi aceita, por não contar com o apoio de qualquer dos 193 países-membros da organização.
Numa breve sessão a portas fechadas, o Conselho de Segurança, essencial no processo de nomeação, foi unânime em recomendar à Assembleia-Geral das Nações Unidas a manutenção do líder, anunciou o presidente em exercício daquele órgão, o embaixador estónio Sven Jürgenson.
A confirmação formal da Assembleia Geral é aguardada para breve.
* Com informação da RTP - Rádio e Televisão de Portugal
Por Agência Brasil*
BRASÍLIA/DF - O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou na terça-feira (8) que o auxílio emergencial será prorrogado por pelo menos mais dois meses. Previsto para terminar em julho, o benefício será estendido até setembro, mas esse período ainda poderá ser ampliado, caso a vacinação da população adulta não esteja avançada.
"Todos os governadores estão dizendo que toda a população adulta estará vacinada no final de setembro. Se isso não acontecer, a gente estende o auxílio emergencial. Nós estamos estendendo para agosto e setembro. Se for necessário, estenderemos mais", afirmou Guedes, durante conferência virtual do Bradesco BBI em Londres.
“O presidente Jair Bolsonaro é quem vai decidir o prazo. Primeiro, esses dois ou três meses, e então devemos aterrissar em um novo programa social que vai substituir o Bolsa Família”, acrescentou.
Segundo Guedes, os recursos para a prorrogação do auxílio serão viabilizados por meio de abertura de crédito extraordinário. Atualmente, o custo mensal do programa, que paga um benefício médio de R$ 250 por família, é de R$ 9 bilhões.
"O auxílio emergencial são R$ 9 bilhões por mês. Então, seriam R$ 18 bilhões por dois meses. Só que R$ 7 bilhões já estão lá de remanescente do auxílio emergencial do ano passado. Precisaríamos de R$ 11 bilhões, que viriam por crédito extraordinário", explicou.
O novo programa social que substituirá o Bolsa Família não foi detalhado pelo ministro durante a palestra. Segundo ele, será um programa que vai incluir mais beneficiários, mas terá "linhas conservadoras" e ficará dentro da regra de teto de gastos.
O ministro também disse que o governo estuda a criação de um fundo de para a erradicação da pobreza, que poderia ser abastecido com recursos de privatizações de empresas estatais. Durante sua fala, Guedes defendeu a venda de ativos públicos e citou sua expectativa quanto à aprovação, pelo Senado Federal, da venda da Eletrobras, maior empresa de energia da América Latina. A privatização já foi aprovada na Câmara dos Deputados.
Sobre o programa de desestatizações, o ministro ainda mencionou o processo de venda dos Correios, de privatização da Cedae, a companhia de saneamento do estado do Rio de Janeiro, além da concessão recente de portos e aeroportos.
*Por Pedro Rafael Vilela - Repórter da Agência Brasil
SÃO CARLOS/SP - O vereador Moisés Lazarine (PSL) esteve em visita às obras de abertura de um retorno na Avenida Dr. Heitor José Reali, no Distrito Industrial Miguel Abdelnur, que visa melhorar a segurança de trânsito naquele local. O trabalho iniciado pela Secretaria de Transporte e Trânsito atende à solicitação do vereador, oficializada por meio de requerimento de sua autoria, apresentado no dia 25 de abril deste ano.
Moisés foi procurado pelos moradores da região que relataram dificuldade em fazer o retorno naquela avenida com seus veículos no acesso aos condomínios residenciais localizados na região. A reivindicação se prolongava por três anos, quando vários acidentes ocorreram no trecho.
No requerimento, Moisés solicitou a abertura de uma alça viária no canteiro central da Avenida Dr.Heitor José Reali, defronte à rua José Casale. O vereador destacou que a realização dessa obra vai resolver o problema das conversões indevidas que provocavam acidentes no trecho, que possui intenso trânsito de carros e motocicletas em vários períodos do dia.
Moisés Lazarine, ao visitar as obras, colocou-se à disposição da população para atender às suas demandas e agradeceu ao prefeito Airton Garcia e ao secretário Coca Ferraz, de Transporte e Trânsito, pela execução da obra, de grande importância para os moradores de condomínios próximos ao Distrito Industrial.
SÃO CARLOS/SP - Sabe, a gestão do país está indo na direção que eu esperava, mas confesso que foi uma surpresa negativa ver a forma como o funcionalismo público vem sendo tratado.
No âmbito de gestão de pessoal o Governo Federal tem me decepcionado muito. Gerir assim é conduzir o funcionalismo ao pedido de exoneração e/ou demissão (no caso dos regidos pela CLT). Tinha que separar o joio do trigo, isso sim.
O sentimento que o funcionalismo tem, em todas as esferas é o mesmo: de estar sendo tratado com sarcasmo e de forma sórdida. Esta política ridícula de home office fajuta só tem feito mal:
Pra quem trabalha de forma presencial há sobrecarga de serviço;
Pra quem paga imposto está sendo roubado (onde já se viu pagar por serviço não entregue?);
Para os munícipes há precariedade no atendimento (se tivéssemos um sistema de controle de qualidade implantado...).
Eu venho de uma família de funcionários públicos federais e o legado que recebi foi o que nós funcionários públicos temos o direito de trabalhar direito (escrita proposital), mas temos o DEVER de trabalhar direito independentemente do valor do salário e se temos ou não benefícios afinal, entramos no emprego pela porta da frente porque quisemos, não fomos obrigados.
Em outras palavras, ninguém tem o direito de me impedir de fazer bem o meu trabalho E ninguém deveria poder me negar condições mínimas de trabalho.
Mas enquanto funcionários e gestores não tiverem essa clareza de valores e princípios, a gente vai continuar a mercê de gestões contra o funcionalismo e a favor de privatizações de estatais.
Escrito por: Elaine La Serra é funcionária pública municipal, técnica em segurança do trabalho, mãe, esposa, sensível à causa animal e adora um dedinho de prosa.
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