MUNDO - O rapper americano, Kanye West disse, mais uma vez, que vai se candidatar a presidência dos Estados Unidos. Em tom ponderoso, o cantor disse que agora é hora de realizar “a promessa da América confiando em Deus, unindo nossa visão e construindo nosso futuro”, e completou cravando: “Vou concorrer a presidência dos Estados Unidos.
We must now realize the promise of America by trusting God, unifying our vision and building our future. I am running for president of the United States ??! #2020VISION
— ye (@kanyewest) July 5, 2020
Apesar de ter colocado em sua publicação que pretende participar da corrida eleitoral ainda em 2020, ele ainda não registrou seu nome na Comissão Federal de Eleições (FEC) para as eleições de novembro. O nome mais próximo dentro do banco de dados é de um candidato supostamente denominado Kanye Deez Nutz West, filiado a um partido de nome Partido Verde em 2015, e que ainda não levantou nenhum dinheiro para a corrida até agora.
Em 2015, de fato, Kanye disse, pela primeira vez, que concorreria a presidência durante o prêmio Video Music Awards, oferecido pela MTV americana. Na ocasião, ele disse que iria se preparar para a corrida deste ano. E esta não foi a única tentativa. Em 2018, durante um encontro, para dizer no mínimo estranho, com o presidente americano Donald Trump, o rapper exibiu um poster em que dizia: “Keep America Great #Kanye2024” (Mantenha a América boa) insinuando uma possível continuação do governo Trump com ele no poder. E no último sábado, 04, dia em que é comemorado a Independência dos EStados Unidos, Kanye adiou novamente a data para este ano. Será que agora vai?
Apoio financeiro, pode-se dizer que ele já tem. Além da mulher, a socialite Kim Kardashian, que recentemente se tornou uma voz pela reforma da justiça criminal nos EUA ajudando a libertar três mulheres da prisão, o bilionário da indústria tecnológica Elon Musk (Sim, o mesmo que levou astronautas à Estação Espacial Internacional) disse que o músico tem o seu “total apoio”.
Caso ele concorra, Kanye terá menos de quatro meses para preparar uma campanha eleitoral, além de precisar reunir muitas assinaturas importantes e se registrar na maioria dos estados do país – valem lembrar que em alguns estados importantes esse prazo já se esgotou. O cantor ainda teria que concorrer contra o “cara que ele ama”, Donald Trump e o ex-vice presidente de Barack Obama, Joe Biden.
*Por: Eduardo F. Filho / VEJA.com