Parlamentar propõe medidas para tornar serviço mais eficiente
SÃO CARLOS/SP - Após avaliar que a falta de água se deve principalmente, às constantes quedas de energia elétrica que prejudica o bombeamento da água e leva à queima das bombas, o vereador Azuaite Martins de França (Cidadania) sugeriu que o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) implemente a tecnologia de energia solar fotovoltaica para reduzir custos e tornar mais eficiente o abastecimento de água.
O vereador abordou o assunto na tribuna da Câmara Municipal na sessão desta terça-feira (8) quando afirmou que alternativas devem ser propostas para resolver o problema da falta de água que atinge a população em diversas regiões da cidade. “A água cobrada da população em São Carlos representa um terço daquilo que é produzido. A cada três litros produzidos, um é tarifado e dois são perdidos. E por que isso acontece? Porque existe roubo, os famosos gatos, falta de tecnologia e existe um prazo de validade vencido de tubulações e adutoras na cidade”, disse.
Ele afirmou que “é injusto responsabilizar o presidente do SAAE pelo problema dos rompimentos de tubulações e adutora e da queima de bombas que geram transtornos para a população que fica sem água nas torneiras”. Ele defendeu que “o SAAE seja realmente autônomo sendo transformado em empresa de economia mista para se tornar mais eficiente”.
Em seu pronunciamento, Azuaite destacou que o SAAE paga atualmente mais de R$ 24 milhões de energia elétrica por ano, quando poderia ter uma usina fotovoltaica que iria fazer com que após quatro anos a empresa não tivesse que pagar um centavo sequer pela energia elétrica. “Com o desembolso durante quatro anos para a implantação do sistema de captação da energia solar, deixa de pagar a CPFL para custear o sistema”.
O parlamentar, que é diretor regional do Centro do Professorado Paulista (CPP), informou que está implantando o sistema na sede da entidade. “Essa é uma proposta que vem se espalhando por todo o país. É medida de respeito ao meio ambiente, possibilita a redução de gases poluentes e de despesas cm outras fontes. É um passo importante no uso racional de recursos público e na discussão do desenvolvimento sustentável”.